39 anos depois, Portugal foi melhor e venceu com o primeiro golo de Éder pela seleção
Portugal venceu a Itália. Sim. Se nasceu depois de dezembro de 1976 nunca viu nada assim. Mas aconteceu hoje. Com duas seleções um pouco alternativas, é verdade, mas os portugueses levaram a melhor sobre os italianos, 39 anos depois.
Portugal e Itália apresentaram-se com seis alterações, em relação aos seus últimos jogos. Frente à Arménia e à Croácia, respetivamente.
Portugal entrou com Beto, Vieirinha, Bruno Alves, José Fonte, Fábio Coentrão, João Moutinho, Danilo, Tiago, Quaresma, Éder e Varela; Itália fez alinhar de início Sirigu, De Sciglio, Bonucci, Ranocchia, Darmian, Soriano, Pirlo, Bertolacci, Candreva, Immobile e El Shaarawy.
A falta de alguns nomes, como Cristiano Ronaldo, que nem estava nas opções devido a ter sido dispensado após o encontro frente à Arménia, ou Buffon, que ficou na bancada, retirou um pouco de entusiasmo à volta deste jogo. Mas quem jogou, jogou bem.
A Itália entrou melhor, tanto na primeira parte como na segunda, mas Portugal soube crescer ao longo das duas metades e superiorizar-se. Pelo meio teve o azar da saída, por lesão, de Fábio Coentrão logo aos 25 minutos, mas entrou Eliseu e não se sentiu a falta do lateral do Real Madrid.
Éder e Danilo, a par do jogador encarnado, foram os melhores portugueses em campo. João Moutinho, como é habitual, também se destacou.
Éder dispôs de várias ocasiões de golo (valeu Sirigu) e mostrou serviço mais do que suficiente para dar dores de cabeça a Fernando Santos. O avançado do Sp. Braga marcou o golo de Portugal, aos 51 minutos, após boa arrancada de Eliseu, a tirar vários adversários do caminho, e do cruzamento de Varela.
O mesmo Éder, na primeira parte, já tinha tido a oportunidade de fazer o primeiro. E de dar o golo a marcar. O jogador do Sp. Braga recuperou a bola e entregou-a para Varela que, de baliza aberta, falhou o 0-1 por oposição imediata de Ranocchia. Quase ao cair do pano, ainda fez uma bicicleta, mas a bola saiu ao lado.
Também Danilo mostrou que, apesar de ainda não estar num grande - mas estará a caminho do Sporting - podem contar com ele. Esteve bem na generalidade do jogo e ainda melhor quando, aos 50 minutos, antes do golo de Portugal, se opôs a Bonucci num lance que acabou com a bola no poste da baliza de Beto.
Com muitas substituições, de parte a parte, que quebraram o ritmo na segunda metade, com Cédric, Adrien, Nani e Pizzi a entrarem na seleção nacional, o destaque foi para a estreia absoluta de Daniel Carriço com a camisola das Quinas.
De resto, foi um jogo com um resultado justo e motivador. Para o «ano» há mais, já que a época 2014/215 fechou esta terça-feira para a seleção.
Portugal e Itália apresentaram-se com seis alterações, em relação aos seus últimos jogos. Frente à Arménia e à Croácia, respetivamente.
Portugal entrou com Beto, Vieirinha, Bruno Alves, José Fonte, Fábio Coentrão, João Moutinho, Danilo, Tiago, Quaresma, Éder e Varela; Itália fez alinhar de início Sirigu, De Sciglio, Bonucci, Ranocchia, Darmian, Soriano, Pirlo, Bertolacci, Candreva, Immobile e El Shaarawy.
A falta de alguns nomes, como Cristiano Ronaldo, que nem estava nas opções devido a ter sido dispensado após o encontro frente à Arménia, ou Buffon, que ficou na bancada, retirou um pouco de entusiasmo à volta deste jogo. Mas quem jogou, jogou bem.
A Itália entrou melhor, tanto na primeira parte como na segunda, mas Portugal soube crescer ao longo das duas metades e superiorizar-se. Pelo meio teve o azar da saída, por lesão, de Fábio Coentrão logo aos 25 minutos, mas entrou Eliseu e não se sentiu a falta do lateral do Real Madrid.
Éder e Danilo, a par do jogador encarnado, foram os melhores portugueses em campo. João Moutinho, como é habitual, também se destacou.
Éder dispôs de várias ocasiões de golo (valeu Sirigu) e mostrou serviço mais do que suficiente para dar dores de cabeça a Fernando Santos. O avançado do Sp. Braga marcou o golo de Portugal, aos 51 minutos, após boa arrancada de Eliseu, a tirar vários adversários do caminho, e do cruzamento de Varela.
O mesmo Éder, na primeira parte, já tinha tido a oportunidade de fazer o primeiro. E de dar o golo a marcar. O jogador do Sp. Braga recuperou a bola e entregou-a para Varela que, de baliza aberta, falhou o 0-1 por oposição imediata de Ranocchia. Quase ao cair do pano, ainda fez uma bicicleta, mas a bola saiu ao lado.
Também Danilo mostrou que, apesar de ainda não estar num grande - mas estará a caminho do Sporting - podem contar com ele. Esteve bem na generalidade do jogo e ainda melhor quando, aos 50 minutos, antes do golo de Portugal, se opôs a Bonucci num lance que acabou com a bola no poste da baliza de Beto.
Com muitas substituições, de parte a parte, que quebraram o ritmo na segunda metade, com Cédric, Adrien, Nani e Pizzi a entrarem na seleção nacional, o destaque foi para a estreia absoluta de Daniel Carriço com a camisola das Quinas.
De resto, foi um jogo com um resultado justo e motivador. Para o «ano» há mais, já que a época 2014/215 fechou esta terça-feira para a seleção.
Daniel Carriço: «Foi uma vitória muito saborosa»
Jogador do Sevilha estreou-se com a camisola da seleção nacional A
Daniel Carriço, defesa do Sevilha, estreou-se pela seleção nacional A no Itália-Portugal desta terça-feira. Uma estreia com vitória histórica e com sabor especial, como disse após o encontro à RTP:
«É sempre um orgulho representar Portugal. Foi uma estreia com vitória.»
«Sinto-me muito feliz.»
«Há muito tempo que Portugal não vencia a Itália e foi importante, ainda para mais na minha estreia. Foi uma vitória muito saborosa»
«É sempre um orgulho representar Portugal. Foi uma estreia com vitória.»
«Sinto-me muito feliz.»
«Há muito tempo que Portugal não vencia a Itália e foi importante, ainda para mais na minha estreia. Foi uma vitória muito saborosa»
Fernando Santos: «Sabíamos que o jogo de Itália passava muito por Pirlo»
Selecionador nacional explica estratégia
«Sabíamos que o jogo da Itália passava muito pelo Pirlo. É um jogo muito em profundidade, de passe curto»
«A Itália foi bravíssima, é uma grande seleção, bateu-se bem até ao final, mas Portugal defende muito bem e conseguimos manter a vantagem»
Portugal - Itália (declarações)
Declarações após o encontro particular entre Portugal e Itália (1-0), disputado em Genebra, na Suíça.
"Custa sempre perder, não jogámos mal, falhámos foi na concretização. Fizemos alguns erros, mas não tivemos problemas de empenho nem de luta. Estamos num processo de formação, de experiências e de encontrar soluções alternativas. É fundamental vencer a partir de setembro para estarmos no Europeu".
Portugal vence a Itália, quase 40 anos depois e 11 jogos depois
A seleção portuguesa de futebol acabou hoje com uma ‘seca’ de quase 40 anos e 11 jogos sem vencer a Itália, ao bater a formação transalpina por 1-0, num particular realizado em Genebra.
«A Itália foi bravíssima, é uma grande seleção, bateu-se bem até ao final, mas Portugal defende muito bem e conseguimos manter a vantagem»
Portugal - Itália (declarações)
Declarações após o encontro particular entre Portugal e Itália (1-0), disputado em Genebra, na Suíça.
Fernando Santos (selecionador de Portugal): "A equipa teve períodos muito bons. Na Arménia, eu não disse que não tinha gostado da exibição, disse que a equipa em momentos do jogo não tinha estado bem. Hoje, a equipa esteve muito bem, foi uma excelente vitória.
Foi um jogo intenso, quase de princípio de época com duas equipas que tentaram tudo. Foi equilibrado, se calhar tivemos alguma felicidade, mas merecemos.
O espírito desta seleção é fantástico. É uma equipa que quer muito ganhar, que sente que pode e é capaz de ganhar.
Os jogadores têm a minha confiança. Não é por marcar um golo que o Éder vai ter mais confiança. Se eu o convoco, se ele está na equipa é porque acredito nele".
Um golo de Éder, o seu primeiro à 18.ª internacionalização ‘AA’, aos 52 minutos, depois de uma assistência de Ricardo Quaresma, selou o triunfo do conjunto de Fernando Santos, que soma a sexta vitória, todas pela margem mínima, em oito jogos.
A formação das ‘quinas’ somou apenas o quinto triunfo em 25 encontros com a ‘squadra azzura’ e o primeiro desde 22 de dezembro de 1976, quando venceu em Lisboa por 2-1, também num particular, graças a um ‘bis’ de Tamagnini Nené.
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