sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Após conseguir entrar no G4, Náutico inicia "outro campeonato" diante do Ceará na Arena


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Timbu tem oito rodadas para se manter entre os quatro primeiros que obterão acesso


Foram necessárias 19 rodadas para que o Náutico voltasse ao G4 da Série B. Quando a rodada ajudava, o Timbu decepcionava. Quando o Alvirrubro vencia, os rivais da frente não tropeçavam. Foi assim até a chegada de Givanildo Oliveira. Agora, ocupando a terceira posição no início desta 31ª rodada, diante do Ceará, às 18h30 deste sábado, na Arena de Pernambuco, o Alvirrubro começa a segunda parte da missão: se manter dentro do grupo que conseguirá o acesso à Série A de 2017. 

Experiente na competição e conhecido como o "Rei do Acesso", o técnico Givanildo Oliveira sempre analisa a disputa baseado no que já vivenciou. Uma da suas constatações é que nesta temporada entrar no G4 foi algo bem complicado e que não há espaço para tropeços se desejar se manter neste grupo.

“Este ano foi mais difícil entrar. Claro que depois que que entra no G4 a luta é para não sair mais. Para ir até o final dentro do G4. Mas continua embolado. Todo jogo que a gente faz e ganha, você aproxima mais ainda do acesso”, comentou.

Além de brigar para não sair da quatro primeiras posições, ainda há outros fatores que o técnico não mencionou. O Náutico agora é observado pelos adversários de modo diferente. Passa a ser alvo de todos que ainda querem brigar por uma das vagas no grupo de elite da Série B. Por outro lado, o time não precisa mais fazer contas para chegar até onde queria. Tem que trabalhar para somar os pontos necessários para se manter. “A equipe que está no G4 passa a ser alvo. A equipes devem pensar em passar ou encostar. Temos como meta nos manter. Não procuro buscar ninguém, queremos fazer pontos porque lá no final isso fará diferença”, lembrou Bergson. 

Todas as vagas em aberto
Com Vasco e Atlético-GO a seis e sete pontos de distância, respectivamente, poderia se analisar que apenas duas vagas estão em aberto no G4. Givanildo Oliveira discorda. O técnico acredita que nada está definido e que ainda é impossível afirmar que alguma equipe já garantiu o acesso. “Acho que (Vasco e Atlético-GO) ainda não encaminharam a vaga ainda. O quinto, sexto, sétimo estão próximos. Acho que daqui a duas ou três rodadas podemos falar que (alguém) subiu. Aí podemos falar que podemos brigar por terceiro e quarto lugar. Por enquanto, não. Esperamos vencer para poder ir administrando essa posição.”

Adversário
Com uma vitória nos últimos 13 jogos, o Ceará se mantém na briga pelo acesso por conta dos tropeços dos adversários e pela gordura acumulada no início da competição. Com 44 pontos, o Vovô tem várias caras conhecidas do torcedor pernambucano e isso pode ser uma arma para o duelo desta noite. Wescley, Lelê, Felipe Menezes e Ewerton Páscoa atuaram no futebol no Santa Cruz e no Sport e podem ajudar o técnico Sérgio Soares a destrinchar o Timbu. 

FICHA DO JOGO

Náutico

Júlio César (Rodolpho); Joazi, Rafael Pereira, Igor Rabello e Gaston; João Ananias, Rodrigo Souza, Marco Antônio e Vinícius; Bergson e Rony. Técnico: Givanildo Oliveira.

Ceará
Éverson; Tiago Cametá, Ewerton Páscoa, Douglas Marques e Eduardo; Diego Felipe, Raul (Felipe Menezes) e Wescley; Lelê, Ciel e Bill. Técnico: Sérgio Soares. 

Data: 15/10/16
Horário: 18h30
Estádio: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Michael Correia e João Luiz Coelho de Albuquerque (ambos do RJ)

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Givanildo confirma preocupação com desgaste do Náutico e pede equilíbiro contra o Ceará

Intensidade dos treinos no clube foi alteada para não perder atletas por lesão


A semana do Náutico não foi intensa. Isso ficou claro nos treinamentos e nos vários atletas poupados em alguns momentos. A ordem no clube não era correr para se preparar para o Ceará. A ideia era se poupar e treinar até quando desse. O temor de perder algum atleta importante estava claro e os que tinham situação mais crítica, eram assistidos o tempo todo.

Isso ficou claro no último coletivo da equipe, na quinta-feira. Assim que acabou o treinamento, o técnico Givanildo Oliveira foi conversar com Marco Antônio e Gaston. Queria saber da situação física de ambos. Logo depois, o meia foi para o banco colocar uma bolsa de gelo na coxa. Cuidados óbvios e que foram confirmados por Givanildo na véspera da partida quando foi questionado se pegou mais leve nesta semana. 

“A parte física só os jogadores vão dizer. Por essa parte do cansaço estamos com muito cuidado. Alguns jogadores sentem mais do que outros. Foram três jogos seguidos com viagem no meio. Diminuímos mais o treino e sempre conversando para saber como eles estão. Hoje tem o CK e controla isso para a gente. Temos que ir com calma para não ir forçando. Trabalhamos essa semana em cima disso”, revelou. 

Quando colocou um pouco mais de intensidade, durante o coletivo, o técnico colocou o time reserva marcando a saída de bola dos titulares. Algo que foi visto contra o Brasil de Pelotas e que complicou a vida do Timbu. Algo que Givanildo não sabe se o Ceará vai utilizar. Porém, ele sabe o que esperar dos seus atletas. Equilíbrio. 

“Contra o Brasil foi diferente e sempre foi assim. Eles sempre utilizam essa marcação. Naquele jogo nosso time foi equilibrado. Pedi ao Rony até para não falar com o juiz. O capitão deles não largava o juiz. Não tem nenhum time que não marque. Neste ponto da competição os times vão fazendo isso. Por isso todo jogo é uma decisão", pontuou.

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