segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Cuca traçou meta há um mês. Faltam 3 vitórias para Palmeiras alcançá-la

Resultado de imagem para FLAG BRASILResultado de imagem para logo brasileirao 2016
A vantagem na liderança e a proximidade para o final do Campeonato Brasileiro consolidam ainda mais as chances de título para o Palmeiras. Seguindo uma meta traçada pelo técnico Cuca há cerca de um mês, faltam apenas três vitórias para o Alviverde praticamente garantir mais um título nacional.
Os cálculos do treinador foram feitos em público no dia 16 de setembro, quando o time se preparava para visitar o rival Corinthians em Itaquera. "Faltam 13 rodadas e nós lutamos por oito vitórias", disse Cuca na ocasião. Desde então foram cinco triunfos, e a soma tem ficado cada vez mais simples.
Desde que o Brasileirão é disputado em 38 rodadas, nunca um vice-campeão fez mais do que 72 pontos – pontuação do Grêmio em 2008, e do Atlético-MG em 2012. Com 64 pontos, o Palmeiras chegaria ao título com 73, projeta Cuca. A equipe precisa alcançar a marca em sete jogos, dos quais quatro são em casa (Sport, Internacional, Botafogo e Chapecoense) e três são fora (Santos, Atlético-MG e Vitória).
Em 15 confrontos como mandante, o Palmeiras sustenta bom aproveitamento de 73,3%: são dez vitórias, quatro empates e uma derrota. Se mantiver a média, em tese teria uma mão na taça. Não é absurdo pensar que, daqui para frente, o Alviverde pode resolver o Campeonato Brasileiro só com os resultados em seus domínios.
O contraponto vem do retrospecto contra os adversários que visitarão o Allianz Parque até o fim do campeonato. Atuando como visitantes contra o Palmeiras, o Sport vem de duas vitórias seguidas; o Inter só perdeu um dos últimos cinco jogos; e o Botafogo fez o Alviverde tropeçar três vezes nos últimos cinco duelos.
De qualquer forma, a rodada do último final de semana inflou as possibilidades de título. O time do Palestra Itália foi o único dos três primeiros a vencer, e assim aumentou a vantagem na liderança para quatro pontos. O próximo compromisso pelo Brasileirão é no domingo (23), quando recebe o 13º colocado Sport.
UOL

Presidente do Figueirense detona árbitro e reclama de pressão do Palmeiras


O presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, concedeu uma entrevista ao programa Bate Bola da ESPN Brasil na qual detonou a arbitragem da derrota por 2 a 1 para o Palmeiras. Em sua avaliação, houve pressão da diretoria palmeirense durante a semana, o que teria influenciado nas decisões de Igor Junio Benevenuto.
"O que se viu aqui foi uma vergonha, um dia negro para o futebol. Você não pode admitir que um árbitro faça o que fez. Uma atuação desastrosa completamente parcial, em função da pressão por parte do Palmeiras. Não tinha menor condição desta arbitragem", disse.
"Foram 17 mil palhaços que vieram aqui por causa dessa arbitragem desastrosa", completou
UOL

Palmeiras joga melhor e ganha; Figueirense reclama o pênalti inquestionável


De Vitor Birner
Figueirense 1×2 Palmeiras
Zé Roberto foi poupado e Jean, por isso, deslocado para o meio de campo, onde jogaram Tchê Tchê e Moisés.
Fabiano e Egídio atuaram nas laterais. O trio de volantes com qualidade no apoio tinha que criar as oportunidades facilitando as triangulações com quem jogou pelos lados, e fazer a cobertura de ambos, em especial o canhoto, que é mais forte no apoio que nos desarmes.
Roger Guedes na direita, Dudu do outro lado, e o centroavante Gabriel Jesus jogaram adiantados, e quando necessário os primeiros recompuseram alternadamente o sistema de marcação.
O Alviverde mandou no jogo e parou no 4-1-4-1 padrão ferrolho do oponente.
Marquinhos Santos foi inteligente na estratégia. Com atletas menos técnicos, fez igual ao Flamengo e Cruzeiro, que fecharam as lacunas e investiram em lances de velocidade pelos lados para tentar o resultado positivo.
O quarteto no meio teve Éverton Santos na direita e Dodò no canto oposto, ambos com características para esses lances que exigem rapidez. obrigados a fazerem a parede em frente aos laterais Ayrton e Marcos Pedroso.
Jackson Caucaia e Ferrugem aturaram por dentro nessa linha, e Josa, atrás, todos volantes, completaram o setor.
O placar zerado
O jogo aconteceu no campo de frente do Alviverde enquanto ninguém mexeu no resultado. A agremiação candidata a conquistar o torneio teve dificuldades para ultrapassar o bloqueio do oponente.
Conseguiu uma grande oportunidade e quase no final do 1°t. O sistema de marcação se equivocou, e permitiu ao Fabiano chegar à linha de fundo com muita facilidade. O lateral cruzou para Gabriel Jesus tentar o carrinho.
O centroavante, segundos atrasado, conseguiu desviar a bola, e Ayrton quase embaixo da trave impediu o gol.
O líder insistiu nos lances com a bola no gramado.
Os cruzamentos, nos quais é muito forte, foram quase esquecidos.  Leandro Pereira, Alecsandro e Lucas Barrios que poderiam otimizar as jogadas por cima ficaram como opções para o treinador.
O Palmeiras anulou o sistema de criação do Figueirense.  O único momento em que a zebra empolgou o torcedor foi com Ayrton, na cobrança de falta que desviou em Mina posicionado na barreira, e Jaíson, quase pego no contrapé, conseguiu intervir.
Rotina que oferece tédio ao futebol 
O tema cumprimento das regras sobrepõe, rodada após rodada,  as avaliações dos desempenhos individuais e coletivos dos jogadores. Na Bundesliga e Premier League há equívocos em menor quantidade e as reclamações são por isso mais brandas.
Poderia citar outras na comparação. Bastam essas para os torcedores saberem que é quase impossível o árbitro acertar sempre, mas é possível elevar o padrão nos gramados.
A tendência é o aumento de reclamações. Nada funcional será feito pelos cartolas para minimizarem os equívocos, o impacto dos resultados aumentará nas últimas rodadas do torneio, tal qual o inconformismo de quem avaliar que foi prejudicado nos jogos.
Inversões do que houve em campo
Dudu pediu o pênalti de Jackson Caucaia quando o placar continuava zerado. O lance foi interpretativo.
O jogador que pretendia fazer o gol tomou à frente, o volante tentou impedir, ambos seguraram nos braço um do outro e caíram no gramado.
Se houvesse homogeneidade nos critérios teríamos a referência que facilita discernir, mas houve alguns similares marcados, outros avaliados como normais e ninguém sabe qual deve ser priorizado. A única convicção é que seria equivocado interpretar como falta do jogador do Alviverde.
O Palmeiras iniciou na frente com o pênalti que Jean chutou no meio do gol.
Lance normal, apesar de Bruno Alves, com o braço, acertar o Gabriel Jesus.
O Figueirense teve que alterar a proposta e sair de trás após o gol.  Marquinhos Santos trocou o volante Jackson Caucaia pelo atacante Lins para otimizar os lances pelos lados e os cruzamentos. Sabia que ofereceria as brechas para o contra-ataque no qual o Palmeiras é especialista.
Cuca reforçou a marcação no meio de campo e tentou aumentar a capacidade de o time manter a bola na frente, ao mandar o Allione para o gramado na vaga de Roger Guedes. Imediatamente depois,  o 'hermano' e Lins tiveram a disputa em frente ao Fabiano, o que mostrou a leitura acertada dos treinadores.
Em seguida, a brecha gerada pelo avanço do Figueirense redundou em gol do Alviverde.
Lance iniciado em cobrança de lateral para Gabriel Jesus, o centroavante carregou a bola, tentou a assistência e Jean, no rebote, finalizou com precisão e comemorou.
O tal do balde de água fria poderia garantir o encerramento, mas houve os equívocos da arbitragem e do goleiro do Palestra.
Egídio fez o pênalti tolo, o único inquestionável no jogo, em Rafael Silva que entrou na vaga de Éverton Santos e, apesar do ângulo favorável para o auxiliar,  nada foi marcado.
O Figueirense diminuiu porque Jaílson perdeu o tempo de bola, após o cruzamento em cobrança de escanteio.
Rafael Silva na pequena área cabeceou e foi pegar a bola para reiniciar a partida e tentar igualar.
Cuca quis fortalecer o sistema de marcação com o volante Thiago Santos na vaga de Dudu. Jogo ficou muito ríspido porque o Figueirense foi para o 'abafa' e o Alviverde disputou todos lances com muita raça para manter o resultado.
O concorrente tropeçou
Palmeiras encerrou a rodada com a garantia que, após a seguinte, manterá a liderança. O tropeço do Flamengo aumentou ainda mais a possibilidade da agremiação do Allianz Parque comemorar a conquista do torneio de pontos corridos.
Ficha do jogo
Figueirense – Fernández; Ayrton, Werley, Bruno Alves e Marquinhos Pedroso; Josa; Everton Santos (Rafael Silva), Ferrugem, Jackson Caucaia (Lins) e Dodô (Bady); Rafael Moura
Técnico: Marquinhos Santos
Palmeiras – Jailson; Fabiano, Mina, Vitor Hugo e Egídio; Jean, Tchê Tchê (Fabrício) e Moisés; Dudu (Thiago Santos), Róger Guedes (Allione) e Gabriel Jesus
Técnico: Cuca
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG) – Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva
AUTOR ; VITOR BIRNE

Nenhum comentário:

Postar um comentário