sexta-feira, 14 de outubro de 2016

BRASILEIRÃO -Eles se conhecem, se comunicam e não se entendem

Resultado de imagem para LOGO ARBITRAGEMResultado de imagem para LOGO ARBITRAGEM

Não basta mudar as moscas, se é que mudaram, é preciso mudar a orientação, as atitudes, enfim, o comportamento. O que vimos no  Fla x Flu entre o árbitro Sandro Meira e o assistente Emerson Carvalho, não dá para entender como que eles se conhecem tanto, se comunicam e não se entendem. É mole? O mesmo trio, completado por Marcelo Van Gasse, esteve na Copa do Mundo, Copa América e outros tantos jogos internacionais importantes. E, mesmo assim, protagonizaram uma enorme trapalhada.
Mesmo que a decisão final tenha sido correta, as diferentes interpretações nos leva a acreditar que pode ter havido interferência externa sim. No primeiro momento, corretamente, Emerson Carvalho levanta a bandeira indicando que Henrique, autor do gol de empate do Fluminense, 2 a 2, estava impedido, juntamento com mais três companheiros de equipe.
Ao ser pressionado pelos jogadores Tricolores e depois de conversar, de perto, com Sandro Meira, o assistente muda a decisão inicial e “concorda” que Henrique estaria em condições legais e induz o árbitro a validar um gol irregular provocando a revolta do Rubro-Negro. Depois de muito empurra-empurra, vai pra lá vem pra cá, conversa com um conversa com outro, tira e põe fone no ouvido, falas e escutas ao pé do ouvido e 12 minutos de paralisação, Sandro Meira e Emerson Carvalho acordão que Henrique estava impedido e que o gol deveria ser oficialmente anulado e o jogo reiniciado com 2 a 1 no placar para o Flamengo.
Menos mal, demoraram mas acertaram. A pergunta que fica é se houve ou não participação de um árbitro de vídeo não oficial? Analisando o comportamento da arbitragem, gestos e atitudes,  e de quem estava à cercá-los, tenho o direito de acreditar que foi grande e pesada a participação externa.
Outro detalhe que está passando despercebido é a insegurança de Emerson Carvalho, comprovadamente um assistente experiente e competente. Vejam vocês como a comissão de arbitragem da CBF, independentemente de quem comanda-a oficialmente, Coronel Marinho ou Sérgio Correia, age de maneira irresponsável. Flamengo disputa diretamente, no momento, a liderança do Brasileirão com o Palmeiras. Precisava colocar no jogo dois assistentes paulistas? Vale lembrar que o sorteio é feito, manipulado ou não, só para a função de árbitro.
A insegurança e tanta indecisão seria reflexo da pressão de não poder errar contra o Flamengo para não ficarem sob a suspeita de “armação”? É possível racionar assim ou não, conhecendo o caráter de quem comanda o futebol e a arbitragem no Brasil?
Então, qualquer semelhança é mera coincidência! Fui.

autor ; Oscar Roberto Godoi

Flu chia e as emoções se redobram


Duvide -o-dó que o pleito do Fluminense para que o jogo contra o Flamengo tenha curso favorável no STJD, apesar da fama tricolor de ser o Rei do Tapetão e das recorrentes absurdidades cometidas pelo tal tribunal esportivo de tantas instâncias e cabides de emprego, verdadeira capitania hereditária da família Zveitel.
Mesmo porque a reclamação do Flu – a postura do juiz no gol anulado depois de ter sido validado – não se configura erro de direito, nem de fato. Tampouco se aguenta a teoria de que o juiz teria sido advertido por informações externas, coisa vista pela tv lá fora e transmitida ao árbitro.
É preciso saber que o juiz é senhor absoluto do campo. Como tal, ele pode se socorrer de qualquer informação, vinda de onde for – do bandeirinha, do quarto árbitro, de um jogador, até mesmo de um torcedor – se acaso assim julgar melhor para sua interpretação do que ocorreu em campo. Seu dever, em último caso, é dar o veredito correto. E, no caso, a decisão certa foi tomada, pois havia impedimento não apenas do jogador que cabeceou para as redes como de mais dois de seus companheiros de ataque.
Claro que o mais ajuizado é se restringir a consulta a seus auxiliares de campo. Mas, ele tem todo direito, respaldado nas leis do jogo, de ampliar esse leque a seu critério.
De qualquer forma, ninguém tira esses três pontos do Flamengo, conquistados no campo de jogo, o que o aproxima a um ponto do líder Palmeiras, conferindo ainda mais emoção à disputa do Brasileirão.
Quanto ao Verdão, o empate sem gols com o Cruzeiro, em Araraquara, embora inconveniente, não chega a ser uma tragédia. Apesar de a Raposa estar em rota de fuga do descenso, é um dos grandões do nosso futebol, que, sob o comando de Mano Menezes, passou a ganhar o mínimo de organização para fugir do pior, pelo menos.
A propósito, não consigo conceber essa falta de entendimento entre o Palmeiras e os promotores dos tais eventos que obrigam o time a jogar fora de casa, ainda mais num momento crucial como este do Brasileirão. Será que não é possível marcar tais eventos em datas diferentes daquelas determinadas para o Palmeiras jogar no Parque?
Trágico mesmo é o momento vivido por outro grande paulista – o São Paulo, que já está a três pontos do primeiro dentre os últimos, o Inter, que, pra sorte do Tricolor, perdeu mais uma e não consegue sair do sufoco da zona do rebaixamento.
E até que o São Paulo fez um bom primeiro tempo contra o Santos, no Pacaembu, perdeu uma série de claras chances para marcar e acabou tomando 1 a 0 de Copete. E, novamente, a oportunidade mais clara do jogo foi desperdiçada por Chavez, que, cá entre nós, é um daqueles raros canhotos que têm imensa dificuldade em se entender com a bola.
Resultado: o técnico Ricardo Gomes, que chegou outro dia e está obtendo mais fracassos do que Bauza, acredite!, já dá sintomas de desânimo. Justamente o que a diretoria tricolor está esperando pra oferecer-lhe a porta de saída de forma digna e em comum acordo, como dizem por aí os cartolas de plantão.
De qualquer forma, a presença de São Paulo e Inter nas cercanias do rebaixamento acirra as redobradas emoções deste campeonato  na parte de cima com a inclusão de mais dois brasileiros na Libertadores. Não que isso, porém, represente um aumento na qualidade do jogo praticado em geral por aqui. Nada disso: apenas se trata de emoção pela disputa em si.

Nenhum comentário:

Postar um comentário