sexta-feira, 14 de outubro de 2016

OPINIÃO COSME RÍMOLI ( 1 )

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O Cruzeiro surpreendeu. Foi muito melhor que o Palmeiras. Deveria ter vencido o jogo. O 0 a 0 foi um presente de Zé Roberto para o time de Cuca…


116 1024x681 O Cruzeiro surpreendeu. Foi muito melhor que o Palmeiras. Deveria ter vencido o jogo. O 0 a 0 foi um presente de Zé Roberto para o time de Cuca...
O ponto que o Palmeiras conseguiu contra o Cruzeiro se deve a Zé Roberto. O veterano jogador salvou de peito, deitado em cima da linha do gol, o toque de Robinho em cima da risca, quando o goleiro Jaílton já estava vencido. O lance aos 17 minutos foi representativo. Em um jogo muito movimentado, o Cruzeiro marcou muito bem no primeiro tempo. E no segundo, foi muito melhor que o líder do Brasileiro. Mas não teve competência para transformar essa superioridade em gols. Com Willian, que acertou a trave ao 44 minutos.


O 0 a 0, em Araraquara, acabou sendo um resultado muito bom para o time de Cuca.
A liderança palmeirense isolada foi mantida, com muito sufoco.
A arena fez muita falta.
Mas o show de Andrea Bocelli impediu o uso do caldeirão verde.
"Foi uma jogada de leitura. Consegui ler a jogada do Robinho. Tive a felicidade de tirar o gol ali. Acho que acabamos pecando um pouco na finalização. Tivemos uma boa posse de bola, criamos algumas oportunidades e não fizemos. Em jogos como esse, de igual para igual, vamos ter que nos expor.
"Deixamos a desejar um pouco na parte defensiva até por isso, mas acho que esse empate, dependendo dos outros resultados, está de bom tamanho. É lógico que queríamos a vitória, mas ela não aconteceu. Agora é pensar no Figueirense", tentava se animar o interminável Zé Roberto. Vivido, aos 42 anos, ele sabia o quanto o Palmeiras foi dominado e que esteve para perder o jogo. Se não fosse a sua 'defesa' com o peito em cima da risca.
Cuca sabia da importância da vitória. E tratou de seguir a mesma fórmula que carregou o Palmeiras até a liderança. Alterando o 4-2-3-1 com o 4-3-3. Até por não ter meias talentosos, o time apela para velocidade, nos contragolpes em bloco, às jogadas individuais e bolas aéreas.
Mano Menezes estudou com todo o cuidado as principais armas do seu rival. O treinador tem um talento especial em defender. E tratou de montar o Cruzeiro no 4-4-2 e muitas vezes, no 4-1-4-1. A sua preocupação era superpovoar as intermediárias e impedir que os palmeirenses pudessem ter espaço para correr.
Assim como Mano, eu, você, o sorveteiro da Fonte Luminosa teríamos a mesma preocupação, se tivéssemos o Palmeiras pela frente. Marcar Gabriel Jesus. O treinador cruzeirense, especialista em retrancas, tratou de encaixotar a maior estrela adversária. Quando a bola chegava aos seus pés, estava cercado por cruzeirenses por todos os lados. Não bastasse isso, o jogador de 19 anos mostrou que é humano. E sentiu o desgaste físico de ter atuado nas vitórias da Seleção em Natal e Mérida, contra bolivianos e venezuelanos. Estava cansado, sem o arranque, sem a velocidade e a força física. Suas marcas registradas.
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A intenção cruzeirense era empatar a partida.
Mas algo mudou com o decorrer do primeiro tempo.
O Palmeiras sem espaço, passou a forçar o jogo. Adiantar sua marcação. A ansiedade vindo das arquibancadas lotadas acabou por contaminar o time. Muito bem marcado e, com seu grande jogador sem força física, tudo ficou previsível. Os nervos acabaram aos poucos traindo os palmeirenses. E eles passaram a deixar muita brecha para os contragolpes mineiros.
Mano percebeu que poderia desejar mais. E no intervalo decidiu: o Cruzeiro voltaria para ganhar o jogo. O Palmeiras retornou da mesma maneira. Acreditando que teria como adversário apenas a marcação mineira. Cuca se enganou. Seu rival voltou empolgado com o espaço que tinha para tocar a bola. E jogadores técnicos como Rafael Sóbis, Robinho, Rafinha, o líder do Brasileiro começou a ser envolvido.
O time de Minas Gerais se impôs em grande parte da segunda etapa. Só foi incompetente na hora de colocar a bola dentro do gol. Na maior chance do jogo e que será repetida infinitas vezes nos programas de televisão aconteceu aos 17 minutos.
Rafael Sóbis deixou Robinho livre, cara a cara com Jaílson. O jogador que deixou magoado o Palmeiras teve a chance de vingança. Do clube paulista e de Cuca. Nem nos seus melhores sonhos, ele se viu sozinho diante do goleiro palmeirense.
O jogador tentou tocar rápido, mas o goleiro conseguiu uma grande defesa graças ao ótimo reflexo. A bola, caprichosa, voltou a Robinho. Tudo havia ficado melhor ainda. Com Jaílson caído. O meia resolveu tocar fraco, só encobrindo o arqueiro. Tinha certeza que faria o gol.
Foi quando, de repente, surgiu Zé Roberto. Ele deu um pulo espetacular e com o peito no chão evitou o gol cruzeirense. A bola bateu no seu peito e Thiago Santos deu um chutão para longe, no rebote. A percepção do veterano de 42 anos foi sensacional.
O Palmeiras seguiu lutando, mas desorganizado. O Cruzeiro foi melhor durante todo o segundo tempo. Até o último lance agudo de gol. Willian ganhou na correria da zaga palmeirense. Invadiu a área do líder do Brasileiro. E chutou forte. A bola bateu na trave. Eram 44 minutos da etapa final.
Por tudo o que aconteceu durante a partida, o time de Cuca não perdeu dois pontos. Nada disso. Tomou uma lição importante. O time, apesar de estar 13 jogos sem perder, precisa reciclar sua maneira de atuar. Os adversários já decoraram. Ainda restam oito rodadas.
Passou da hora do treinador buscar nova fórmula para vencer.
E garantir o título brasileiro.
Se repetir o que fez hoje, o Palmeiras corre risco.
O time está previsível, fácil de anular.
Óbvio.
O que aconteceu em Araraquara foi um aviso.
A perseguição do Flamengo continua...
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