domingo, 16 de outubro de 2016

Com tempo para reação na Série A se exaurindo, Santa Cruz desafia a Ponte Preta, em Campinas


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Técnico Doriva quer vitória no jogo, que começa às 17h30 deste domingo, para, no mínimo, o time tricolor chegar com vida nas cinco últimas rodadas da Série A


As desculpas pelas derrotas têm sido as mesmas. Soam repetitivas. No entendimento do técnico Doriva, o Santa Cruz tem jogado bem, mas ora falta força defensiva ao time, ora se erra na finalização, ora o adversário é capacitado demais. A “luzinha no fim do túnel” que ainda enxerga o treinador está se acabando. E as desculpas dele também. Às 17h30 deste domingo, no Moisés Lucarelli, o Tricolor enfrenta a Ponte Preta. Ao fim da partida, resta saber se as justificativas do comandante serão as mesmas, se mudarão ou se uma vitória será capaz de tornar o rebaixamento à Série B um pouco menos concreto. De adiar por mais tempo uma queda praticamente consumada.    

O Santa Cruz está no limite da margem de erros. Seguindo as projeções que apontam 46 pontos como margem histórica de permanência na elite, o aproveitamento necessário agora para o Tricolor escapar é de 95,8% nestas oito rodadas. Impossível imaginar reação tamanha de um time vindo de cinco derrotas consecutivas, estacionado na vice-lanterna e com 11 pontos de distância da parte de fora do Z4.

Doriva está ciente desse cenário de iminente queda. Anseia, no mínimo, que o time chegue nas cinco últimas rodadas (ou seja, daqui a mais três) com vida na competição. “Estamos no limite. A gente tem que arriscar, tomar a iniciativa do jogo, correr risco, porque precisamos da vitória para tentar ter sequência e chegar com vida nos últimos cinco jogos”, declarou. Insiste, porém, na ideia que um triunfo pode ainda ser o começo de uma guinada do Santa Cruz na tabela. “Primeiro, temos que conseguir uma vitória. Temos que ir passo a passo. A gente tem jogado bem e as vitórias têm escapado por detalhes.”

Os três pontos no interior paulista não virão com facilidade. A Macaca visa à classificação à Libertadores e detém o status de sétimo melhor mandante da elite - com um aproveitamento de 71,1%. “Você tem que ter inteligência para gerir isso tudo. Mostrar as falhas, mostrar que os jogadores podem melhorar nível de concentração e participação para minimizar os erros. A gente espera que isso possa acontecer nesse próximo jogo”, pontuou o treinador. Caso se olhe para o passado, um bom resultado se torna ainda mais improvável. Santa e Ponte se enfrentaram dez vezes na principal divisão do país e o máximo que os corais conseguiram nestas partidas foram quatro empates, nunca no Moisés Lucarelli.

Time
Há quatro jogos na temporada como reserva, Tiago Cardoso poderá voltar a atuar. Isso porque Edson Kölln machucou as costas e se tornou dúvida. O time ainda deve ter o retorno do lateral esquerdo Allan Vieira à titularidade. Cumprida a sua suspensão, ele tende a retomar o posto que foi ocupado por Roberto contra o Corinthians. Doriva, entretanto, segue ainda sem Derley e Pisano - em fase final de recuperação de tendinite nas pernas e com caxumba, respectivamente. Dessa maneira, Jadson e Arthur permanecem na equipe de cima.

Adversário

Após três derrotas seguidas, a Ponte conseguiu voltar a vencer na rodada passada e já mira o G6. Para ganhar do Santa Cruz e se aproximar da zona de classificação à Libertadores, o técnico Eduardo Baptista não poderá contar com o zagueiro Fábio Ferreira e o atacante Pottker, ambos suspensos. Douglas Grolli e Kadu disputam a vaga do primeiro. Rhayner deve atuar no lugar do segundo. Em compensação, o treinador tem de volta o meia Galhardo, que cumpriu suspensão automática.

Ficha técnica


Ponte Preta
Aranha; Nino Paraíba, Douglas Grolli (Kadu), Antônio Carlos e Reinaldo; João Vitor, Wendel e Maycon (Galhardo); Rhayner, Clayson e Roger. Eduardo Baptista.

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Allan Vieira; Uillian Correia, Jadson e João Paulo, Keno e Arthur; Grafite. Técnico: Doriva.

16 de outubro de 2016
Estádio: Moisés Lucarelli (Campinas-SP). Horário: 17h30 (horário do Recife). Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Assistentes: Bruno Boschiilia (Fifa-PR) e Pablo Almeida da Costa (MG)

superesportes



De olho na meta inicial, Ponte tenta manter reação contra o Santa Cruz


Após bater o Vitória por 2 a 0, Macaca mira os 45 pontos para praticamente garantir permanência na elite nacional e depois ficar livre para buscar algo maior na reta final


Desde o início do Campeonato Brasileiro, o discurso na Ponte Preta era de garantir a permanência na elite antes de sonhar com algo maior. Durante a campanha, a meta inicial chegou até a ficar esquecida, devido aos bons números, mas uma queda de desempenho recolocou os pés alvinegros no chão. Por isso, o duelo contra o Santa Cruz, neste domingo, às 18h30, no Majestoso, é visto como a chance de a Ponte atingir o primeiro objetivo. 

Se fizer o dever de casa, a Macaca chega aos 45 pontos – ficaria a apenas um da "nota de corte" para eliminar qualquer risco de degola – e tem mais sete jogos para tentar uma vaga para a Libertadores. A mudança de G-4 para G-6 alimentou a esperança de classificação. A Ponte abriu a rodada a quatro pontos do Fluminense, o sexto colocado. 
– Primeiro objetivo é sempre fazer os 45 pontos para não ter o risco de rebaixamento. Depois, faltando sete rodadas, tem tudo para buscar o objetivo que é o sexto lugar, que leva para a Libertadores. A gente vai bater nessa tecla, ponto a ponto, jogo a jogo. Somando os três pontos contra o Santa Cruz, credencia muito a Ponte a brigar por um lugar entre os seis colocados – afirmou o volante Wendel.

Após três derrotas consecutivas, a Ponte quebrou o jejum de quatro jogos sem vencer no Brasileirão ao fazer 2 a 0 no Vitória, na última quinta, e aliviar a pressão que começava a rondar o Majestoso. Com mais um jogo em casa pela frente, a Ponte tenta dar sequência à reação. 
Enquanto a briga da Ponte, ao que tudo indica, será na parte de cima, a luta do Santa Cruz é contra o rebaixamento. Com cinco derrotas consecutivas, os pernambucanos têm 23 pontos, cada vez mais sem perspectiva de evitar a degola. 
Veja informações do próximo jogo da Ponte
Adversário: Santa Cruz
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data e horário: domingo, às 18h30 (de Brasília)
Provável escalação: Aranha, Nino Paraíba, Douglas Grolli (Kadu), Antônio Carlos e Reinaldo; João Vitor, Wendel e Maycon (Galhardo); Rhayner, Clayson e Roger
Desfalque: Fábio Ferreira (suspenso)
Pendurados: Antonio Carlos, Jeferson, João Carlos, Kadu, Matheus Jesus, Ravanelli e Roger
Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa) apita, auxiliado por Bruno Boschilia (PR-Fifa) e Pablo Almeida da Costa (MG)
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De rescisões contratuais ao destaque: a valorização de Keno, do Santa Cruz

Nas duas passagens pelo Arruda, o atacante chegou após uma temporada em que havia se desvalorizado; mais uma vez, o Tricolor o coloca em evidência no mercado


Não existem dúvidas quanto a valorização de Keno. Se o Santa Cruz vai de mal a pior e faz uma campanha muito ruim, o camisa 11 anda na contramão e vai se destacando com boas atuações, enchendo os olhos de vários times que desejam contratá-lo. A permanência dele é cada vez mais difícil e, enquanto o Santa perde, ele se valoriza. A narrativa acima é atual, mas em 2014 também foi assim. Pela segunda vez consecutiva Keno consegue crescer no mercado com as cores do Tricolor.
Keno é atualmente alvo de clubes como o Flamengo e o Santos, que disputam ferrenhamente sua contratação. O clube paulista, inclusive, desejaria assinar um contrato de cinco anos com o jogador. Antes de chegar ao Santa Cruz, o contrato de Keno com a Ponte Preta havia sido rescindido.
A carreira de Keno esteve sempre longe dessa badalação toda. Ele começou a se destacar no Botafogo-BA, que se classificou para o Quadrangular Semifinal do Campeonato Baiano 2013. O atacante marcou quatro gols. Após a eliminação no estadual, Keno foi contratado pelo Águia de Marabá-PA e, na Série C, balançou as redes oito vezes e deu nove assistências (era, então a temporada que ele mais tinha feito gols na carreira).
Descontentamento e contrato rescindido
Atacante Keno Paraná Clube (Foto: Site oficial do Paraná Clube/Divulgação)Keno conviveu com salários atrasados no Paraná (Foto: Site oficial do Paraná Clube/Divulgação)
Keno foi contratado pelo Paraná. E aí passou a receber um salário bem maior do que ganhava no Águia. Em 2014, estreou pelo clube, mas nada saiu como planejado. Até começou a campanha da Série B como titular, mas conviveu com salários atrasados. Chateado com a situação, o jogador abandonou o clube, pediu rescisão contratual e não jogou mais. Foram apenas dez partidas disputadas. Desvalorizado, procurava um novo rumo. E aí apareceu o Santa Cruz pela primeira vez.
No Recife, a primeira valorização
Keno acertou com o Santa Cruz para disputar a Série B de 2014. Os números ali foram módicos: apenas três gols em 25 jogos disputados. Porém, suficientes para fazer com que o Atlas-MEX o quisesse. O atacante teve uma valorização impressionante porque foi adquirido pelo clube mexicano pelo valor de 440 mil libras (em valores atuais, o equivalente a aproximado de R$ 1,32 milhão) e o Santa, reembolsado por ter colocado o atacante em evidência. Ao ver o jogador disputando a Libertadores da América, a intenção do São José-RS - clube que detém os direitos econômicos do atacante - era que algum time comprasse parte do atleta.
Mais um contrato rescindido
Depois de atuar pelo Atlas-MEX, Keno foi anunciado pela Ponte Preta em junho de 2015. Assinou um vínculo que duraria até o fim do Campeonato Paulista de 2016, com opção de compra de 50% dos direitos econômicos por mais três anos. Porém, só jogou 15 vezes pela Macaca e rescindiu o contrato que iria até o mês de maio deste ano. Onde foi buscar valorização no mercado? Mais uma vez no Santa Cruz.
Agora, a maior valorização da carreira
A vitrine da Série A fez Keno "explodir". Mesmo acumulando desempenhos decisivos na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano, bastou começar o Campeonato Brasileiro para os primeiros times o contatarem. Antes de fazer o sétimo jogo - depois desta marca, não poderia se transferir para nenhum outro clube que disputasse a competição - já era assediado. O Santa Cruz, por sua vez, chegou a anunciar a compra de 60% dos direitos federativos do jogador e a renovação contratual até 2018. Mas não conseguiu juntar cerca de R$ 1,3 milhão e ficou a ver navios, perdendo o prazo da compra.
Agora o valor de Keno no mercado é completamente diferente, o maior da sua carreira. O Santos fez uma proposta de R$ 2,5 milhões por 60% dos direitos econômicos do jogador ao São José-RS. Também se discute no Peixe a compra de 80% por R$ 3,5 milhões. O Santa Cruz, novamente por tê-lo colocado na vitrine, será reembolsado com 30% do valor de compra dado por uma taxa de vitrine acordada em contrato. É o que resta ao clube coral.
globo.com

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