sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Santa Cruz encara "tabu" de nunca ter vencido a Ponte Preta pela principal divisão do país


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Desde 1970, times se enfrentaram dez vezes na elite nacional; máximo que a equipe tricolor conseguiu nestas partidas diante da Macaca foram quatro empates


Não bastasse ter que iniciar uma improvável reação para reverter um encaminhado rebaixamento à Série B, o Santa Cruz vai se deparar no próximo domingo com um “tabu” diante da Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. Em jogos válidos pela divisão principal do Brasileiro, o Tricolor nunca conseguiu derrotar a Macaca - seja no Recife ou em Campinas. Em dez partidas disputadas contra o adversário na elite o máximo que os corais conseguiram foram quatro empates. 

Santa e Ponte se enfrentaram pela primeira vez na divisão mais alta do país em 1970, ainda no Brasileiro Unificado. Largada iniciada com um empate em 1 a 1, cujo mando coral foi na Ilha do Retiro. Depois dos mais outros nove duelos na elite, o Tricolor, de quebra, só acabou conseguindo vazar o time campineiro nove vezes. Em compensação, a Macaca fez 21 gols no Mais Querido. 

O último confronto foi pelo primeiro turno desta edição da Série A. Pela 12ª rodada do campeonato, em 30 de junho, derrota coral por 3 a 0, em pleno estádio do Arruda. William Pottker, duas vezes, e Felipe Azevedo foram os autores dos gols do time do interior de São Paulo. 

Apenas uma vitória coral na história

Na história, contabilizando também os jogos Série B, os clubes se enfrentaram 14 vezes no total, com ampla vantagem da Ponte Preta: são sete vitórias alvinegras, seis empates e apenas uma vitória do Santa Cruz. O único triunfo tricolor sobre o adversário foi só na décima rodada da Segundona de 2014, ao aplicar 2 a 1, no Arruda.

Os confrontos pela elite

Santa Cruz 1 x 1 Ponte Preta (Ilha do Retiro)

4 de outubro de 1970

Ponte Preta 2 x 0 Santa Cruz (Moisés Lucarelli)
14 de novembro de 1976

Santa Cruz 2 x 2 Ponte Preta (Arruda)
16 de julho de 1978

Santa Cruz 1 x 1 Ponte Preta (Arruda)

7 de março de 1981

Ponte Preta 3 x 1 Santa Cruz (Moisés Lucarelli)
21 de março de 1981

Santa cruz 0 x 3 Ponte Preta (Arruda)
5 de novembro de 2000

Santa Cruz 1 x 3 Ponte Preta (Arruda)
28 de outubro de 2001

Santa Cruz 1 x 1 Ponte Preta (Arruda)
6 de maio de 2006

Ponte Preta 2 x 0 Santa Cruz (Moisés Lucarelli)
9 de setembro de 2006

Santa Cruz 0 x 3 Ponte Preta (Arruda)
30 de junho de 2016

superesportes

Tiago Cardoso vai retomar titularidade do Santa Cruz após lesão de Edson Kölln durante treino

Kölln sentiu recorrente dor nas costas e técnico Doriva confirmou veto do goleiro


O ídolo Tiago Cardoso vai retornar ao gol coral após quatro jogos da temporada na reserva. Isso porque Edson Kölln machucou as costas no treino do Santa Cruz desta tarde, em Itu. Um problema rotineiro do atleta. Irá, portanto, desfalcar a equipe para a partida contra a Ponte Preta no domingo, em Campinas. Após Kölln ter deixado o campo auxiliar do estádio Novelli Júnior com uma bolsa de gelo no local dolorido, o técnico Doriva chegou a ter uma conversa com Cardoso no gramado. 

“O Edson, infelizmente, teve uma lesão nas costas. Tecorrente. Quando ele trava as costas, geralmente fica alguns dias sem treinar. Então, acredito que vai ser muito difícil ele participar deste próximo jogo”, confirmou Doriva. O treinador, inclusive, solicitou a vinda de outro goleiro do elenco para se integrar ao grupo que está em São Paulo. “A gente está até viabilizando a vinda de outro goleiro para não ficar sem ninguém (no banco de reservas).” Sendo assim, contando com o retorno de Allan Vieira, que estava suspenso, o time base do Tricolor é: Edson Kolln; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Allan Vieira; Uillian Correia, Jadson e João Paulo, Keno e Arthur; Grafite.

Kölln sofreu 11 gols neste período que assumiu a camisa 1 do Tricolor, numa alta média de 2,75 por partida. O agravante de suas atuações não são nem os números em si, já que ele é protegido pela pior defesa da Série A. Mas a forma como estava sendo vazado. Vinha pecando constantemente nas saídas da barra desde o seu primeiro jogo como dono da posição - diante do Independiente Medellín, pela Copa Sul-Americana. Este gol dos colombianos na vitória coral por 3 a 1, aliás, levou à desclassificação do Santa Cruz do torneio continental. 

O mesmo tipo de erro, coincidentemente, foi o que levou Tiago Cardoso à reserva. A cada repetição da falha do substituto, o técnico Doriva, entretanto, reiterava confiança em Edson Kölln e não cogitava a possibilidade de tirá-lo do time. Com cinco anos no Arruda, acumulando conquistas de três acessos, um Brasileiro da Série C, quatro estaduais e uma Copa do Nordeste, Tiago Cardoso foi um dos responsáveis diretos pelo ressurgimento do Tricolor no cenário nacional, mas não estava vivendo uma boa fase no Brasileiro até ter trocado por Kölln.


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