domingo, 16 de outubro de 2016

Segundona à vista: Santa Cruz perde da Ponte por 3 a 0 e queda se torna ainda mais concreta

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Tricolor não chega mais a 46 pontos, margem histórica para não ser rebaixado B, e nem "perfeição" daqui para frente pode ser capaz de evitar retorno à Série B


O Santa Cruz perdeu de novo e não chega mais a 46 pontos, margem histórica para permanência na Série A do Brasileiro. Matematicamente, o Tricolor ainda não foi rebaixado. Moralmente, a queda vem se consolidando a cada vacilo da sua defesa, a cada má atuação de Allan Vieira, a cada lance improdutivo do ataque, a cada mexida vã do técnico Doriva. Tudo isso voltou a acontecer neste domingo. Resultado: derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta, em Campinas. A quinta consecutiva na competição. A 20ª em 31 rodadas. A despedida da elite só precisa ser oficializada.  

Às vistas de pontepretanos que encheram o Moisés Lucarelli, a partida começou enfadonha, num contraste ao ambiente do estádio. Ambas as equipes realizavam uma marcação bastante avançada e o jogo se tornava por muitas vezes amarrado no meio-campo. O gramado pesado também pouco favorecia à dinamicidade do confronto. Mas Tiago Cardoso, em retorno à titularidade após quatro partidas devido à lesão nas costas de Edson Kölln, ainda assim viu a Macaca (que cresceu de produção no fim da etapa inicial) bem mais próxima de abrir o placar. Roger perdeu três chances; Wendel e Douglas Grolli, uma cada.

A defesa do Santa Cruz, a pior do campeonato em números absolutos, acabou não sendo vazada por mera sorte no primeiro tempo. Ofensivamente, o Tricolor não se sobressaiu nem na base da individualidade. Algo que, apesar das últimas derrotas recentemente amargadas, vinha acontecendo. Diante de uma Macaca com uma retaguarda sólida, uma das características das equipe de Eduardo Baptista, Keno foi apagado. De quebra, o setor de criação não conseguia fazer a bola chegar em Grafite como deveria.

O segundo tempo parecia que ia ter a mesma toada do primeiro. Com cinco minutos cronometrados, entretanto, o sistema defensivo coral praticamente entregou o gol para a Ponte. Rhayner se chocou com a zaga do Santa na grande área e nenhum tricolor cortou a bola, que sobrou nos pés de Roger: 1 a 0. Imediatamente, uma das soluções encontradas pelo técnico Doriva para reverter a vantagem campineira foi a mesma das duas rodadas anteriores no Brasileirão: a entrada do ineficiente Marion. Wágner também foi acionado na sequência. A reação do time pernambucano, contudo, esteve longe de acontecer.

A Macaca foi que aumentou a vantagem. Como um pivô e mais uma vez com muito espaço para exercer tal função, Roger recebeu bola na entrada da área e arrumou de peito para Maycon: golaço, aos 24. Bateu o desespero nos corais. O Tricolor partiu para cima do adversário de maneira desorganizada. Pagou um alto preço pela estratégia quase suicida. Um escanteio do Santa Cruz resultou em contra-ataque para a Ponte Preta. Pottker pegou uma defesa desarrumada, partiu do meio-campo até driblar Tiago Cardoso e marcar o terceiro, aos 28.

Ponte Preta
Aranha; Nino Paraíba (Jeferson), Douglas Grolli, Antônio Carlos e Reinaldo; João Vitor, Wendel (Thiago Galhardo) e Maycon; Rhayner e Clayson (William Pottker); Roger. Eduardo Baptista.

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Léo Moura, Luan Peres, Danny Morais e Allan Vieira; Uillian Correia, Jadson (Marcílio) e João Paulo (Wágner), Keno e Arthur (Marion); Grafite. Técnico: Doriva.

16 de outubro de 2016
Estádio: Moisés Lucarelli (Campinas-SP). Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Assistentes: Bruno Boschiilia (Fifa-PR) e Pablo Almeida da Costa (MG). Gols: Roger (5’ do 2T, Ponte), Maycon (24’ do 2T, Ponte) e Pottker (28’ do 2T, Ponte). Cartões amarelos: Allan Vieira, Arthur (Santa Cruz). Público: 10.912.

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