quinta-feira, 20 de outubro de 2016

LE: Konyaspor-Sp. Braga, 1-1 (crónica)

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LE: Konyaspor-Sp. Braga, 1-1 (crónica)


Ficaram dois pontos na Turquia. Não há outra forma de analisar o empate do Sp. Braga no reduto do Konyaspor, onde, mesmo após uma primeira parte intragável, ficou a sensação evidente de que os portugueses são muito, muito superiores a este representante turco. Terá de ser em Braga que seja emitida a confirmação, pois em Konya o resultado foi 1-1. O apuramento só não ficou ainda mais complicado porque o Shakhtar bateu o Gent e confirmou-se uma equipa à parte neste grupo. 
Mas essas são contas para o rescaldo. Agora o jogo. 
Foram praticamente 45 minutos de avanço que o Sp. Braga deu ao rival. O primeiro tempo da equipa de José Peseiro foi francamente mau. Sem ideias, sem rasgo, sem oportunidades, sem presença na área. Quase, até, sem incomodar. O Konyaspor ganhava por 1-0 ao intervalo e até poderia estar a vencer por mais. Não seria escândalo nenhum. E dizer isto não significa que os turcos tenham estado muito bem no jogo. Limitaram-se a aproveitar o desnorte bracarense.
Marcou Milosevic num lance, contudo, ferido de legalidade: estava em fora de jogo o avançado do Konyaspor. Foi um pouco como marcar no momento errado já que Bajic, antes, vira Goiano evitar o golo e Sahiner, depois, também ficou perto, mas Matheus foi mais forte.

Enquanto isso, o Sp. Braga procurava o jogo que só teve após o descanso. A palestra de José Peseiro fez bem à equipa que nem parecia a mesma do primeiro tempo. Mauro e Vukcevic afinaram a parceria e a bola começou a chegar mais vezes à frente. Alan, a novidade de Peseiro no onze, no papel de estratega principal da equipa, não foi sempre o jogador que o Sp. Braga precisava mas dos seus pés saíram os principais lances ofensivos da equipa.
O do golo do empate, por exemplo. É verdade que Skubic facilitou ao deixar passar a bola que Alan queria fazer chegar a Goiano, mas a visão foi do capitão bracarense. Depois o lateral devolveu de primeira e Hassan encostou.
Desfecho lógico para aquele que já era um interessante caudal ofensivo do Sp. Braga. Mas que ficava curto face ao que era preciso e, até, para a crença da segunda metade. Acreditou mais o Sp. Braga. Cresceu, chegou mais perto da baliza. Faltou fazer o segundo.
Mesmo não sendo escandalosas,houve oportunidades suficientes para isso e a ideia que ficava era que o golo seria uma questão de tempo. Peseiro mandava a equipa para a frente, trocando Alan e Hassan por Rui Fonte e Stojilijkovic, uma nova dupla. Que veio mexida, mas pouco mais.
Faltou, outra vez, poder de fogo e até poderia ter sido do Konyaspor o segundo golo, quando Meha (a quem o árbitro poupou o segundo amarelo ao minuto 79) disparou de longe obrigando Matheus a voar.
Um final estranho e de pouca lógica para um jogo de tendências bem definidas: OoSp. Braga foi de menos a mais, mas depois tudo ficou igual. Um ponto para cada equipa.

  SOUBE A POUCO, BRAGA


Soube a pouco o empate do SC Braga (1x1) na Turquia, esta quinta-feira, frente aoKonyaspor, em jogo da 3.ª jornada do Grupo H da Liga Europa. A equipa portuguesa esteve a perder, mas foi claramente superior na segunda parte. Ainda assim, a goleada do Shakhtar Donetsk sobre o Gent (5x0) deixa os arsenalistas a dois pontos do 2.º lugar.

Entrada adormecida castigada com golo

Os 10 minutos iniciais não foram bons do SC Braga. A equipa portuguesa entrou mole e permitiu que o Konyaspor explorasse mais vezes do que devia as costas de Baiano e Goianao. Ainda antes do primeiro minuto valeu um corte de cabeça de Goiano a evitar o golo de Bajic, por exemplo. Mas à segunda pagou mesmo a fatura.
Alan histórico
Alan passou a ser o jogador mais velho dos arsenalistas a disputar um encontro europeu, aos 37 anos, um mês e dois dias
Aos nove minutos, Deni Milosevic surgiu isolado perante Matheus e depois de contornar o guarda-redes brasileiro do SC Braga colocou os turcos em vantagem. Um golo que no fundo não sabia a nada; nem a justiça nem a injustiça, antes a um castigo impiedoso a uma entrada menos dominadora dos arsenalistas.
Seguiu-se a tentativa da equipa de José Peseiro de assumir o comando do jogo. A bola passou a estar mais tempo nos pés do SC Braga, mas Serkan Kirintili, guardião dos turcos, passou uma primeira parte relativamente descansada.

Lá apareceu o melhor SC Braga

Sem que tenha mexido nas peças, José Peseiro viu a sua equipa bem diferente depois do intervalo. Mais agressiva sobre a bola e sobretudo mais intensa na procura da baliza, a formação portuguesa confirmou a superioridade qualitativa sobre oKonyaspor e reduziu os turcos ao seu último terço de campo.
Grande ambiente
Na Turquia pouco importa se o clube é grande ou pequeno, o ambiente é sempre soberbo. A Torku Arena, em Konya, foi um autêntico vulcão, com cerca de 30 mil pessoas nas bancadas
O primeiro prémio apareceu aos 55 minutos, com o empate. Bem Pedro Santos numa primeira fase, bem também Alan a virar o flanco, onde Goiano apareceu a aproveitar um erro de cálculo de Skubic para fazer o cruzamento que Hassan aproveitou para fazer o 1x1.
O Konyaspor acusou muito a saída ao intervalo do médio Omer Sahiner, responsável por quase toda a construção da equipa. Os turcos sentiram bem mais dificuldades para chegar à baliza de Matheus e viveram os segundos 45 minutos muito mais preocupados em travar os homens do SC Braga, mas conseguiu segurar o ponto, o primeiro na Europa.

O Melhor
Pedro Santos
Embora Mauro tenha estado bem no miolo, o extremo português acaba sempre por ser o protagonista maior na equipa de José Peseiro. Criativo e «vivo» no jogo, foi nos pés de Pedro Santos que nasceu o golo que deu o empate ao SC Braga, aos 55 minutos.





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