Novas mudanças
Diego Aguirre ainda lida com inúmeros desfalques para a sequência do Brasileirão
A 15 dias da primeira partida contra o Tigres, pela semifinal da Copa Libertadores, a escalação esfacelada do Inter contra o Sport — com tendência para o improviso de Nilton entre os zagueiros — reabre o debate acerca do rodízio de jogadores proposto pelo técnico Diego Aguirre desde sua chegada ao Beira-Rio.
Sport x Inter: tudo o que você precisa saber para acompanhar a partida
Afinal, é válido descansar jogadores e assumir o risco de os atletas perderem o ritmo de jogo? Modificar a escalação, jogo a jogo, influencia no entrosamento da equipe? Escalar um grupo misto no nacional significa que o Inter despreza a competição que não vence há 36 anos?
Luiz Zini Pires: quem é e o que pensa o técnico líder do Brasileirão
Há de se levar em conta que para a partida contra o líder do Brasileirão o Inter conta com alguns desfalques consideráveis. Entre os titulares, o goleiro Alisson, o zagueiro Juan e o atacante Sasha estão aos cuidados do departamento médico. Aránguiz está com a seleção chilena na final da Copa América e retorna, se não receber uma folga pelo acúmulo de jogos, apenas no próximo final de semana, contra o Joinville.
Valdívia ganha música de dupla sertaneja do Mato Grosso
Dourado e William, afirmam os profissionais do departamento de futebol, necessitam de uma parada ou correm o risco de sofrer uma lesão. D'Alessandro, Ernando e Lisandro López treinam em Porto Alegre visando à partida contra o Atlético-MG.
Leonardo Oliveira: golaço de falta não é novidade para Valdívia
— A ideia de poupar jogadores a partir de análise clínicas, com aqueles exames de sangue que dão a situação do jogador, se vai estourar ou não, acho razoável e inteligente. Pelo que vem realizando até agora, como vem dando certo, Aguirre tem crédito — analisa Renato Maurício Prado, comentarista e apresentador da Fox Sports.
Diogo Olivier: o milagre do Sport, adversário do Inter
O comentarista da ESPN Paulo Calçade defende uma mudança cultural para o futebol brasileiro. A resistência do torcedor e dos críticos, segundo o jornalista, está em perceber que o futebol moderno não está voltado apenas para a figura dos 11 jogadores considerados titulares. Acostumado com o drible e a individualidade como virtude do atleta brasileiro, as conversas sobre o futebol tendem a defender um time titular.
Com lesão muscular, Alisson desfalca o Inter de 10 a 15 dias
— A visão brasileira é que time entrosa jogando. Mas você pode entrosar no treino, no conceito, na conversa de vestiário. A visão moderna de treinamento é: você treina como você joga, você joga como você treina — resume Calçade.
A favor de Aguirre estão o título gaúcho, a classificação para a semifinal da Libertadores e o início estável no Brasileirão. São três vitórias, quatro empates e duas derrotas. Em caso de vitória sobre os pernambucanos, o grupo de Diego Aguirre estará, dependendo dos resultados paralelos, a quatro pontos dos líderes da competição.
Jornal inglês coloca Aránguiz entre as "barganhas" para transferências
— No Gauchão, o time alternativo revelou ótimas opções, mas no Brasileirão, com nível muito maior, é um perigo — aponta o colunista de Zero Hora, Diogo Olivier.
BRASILEIRÃO — 10ª RODADA — 1/7/2015
SPORTDanilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha, Régis, Marlone e Maikon Leite; André.
Técnico: Eduardo Baptista
INTERMuriel; Léo, Alan Costa, Nilton e Geferson; Nico Freitas, Wellington, Jorge Henrique e Valdívia; Nilmar e Rafael Moura.
Técnico: Diego Aguirre
Arbitragem: Péricles Cortez, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia e Luiz Cláudio Regazone (trio carioca).
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Horário: 19h30min
O jogo no ar: o SporTV e o Premiere anunciam a transmissão (consulte sua operadora para saber o canal). A Rádio Gaúcha abre a jornada às 18h15min. Acompanhe o jogo ao vivo em www.zerohora.com/esportes
Sport x Inter: tudo o que você precisa saber para acompanhar a partida
Afinal, é válido descansar jogadores e assumir o risco de os atletas perderem o ritmo de jogo? Modificar a escalação, jogo a jogo, influencia no entrosamento da equipe? Escalar um grupo misto no nacional significa que o Inter despreza a competição que não vence há 36 anos?
Luiz Zini Pires: quem é e o que pensa o técnico líder do Brasileirão
Há de se levar em conta que para a partida contra o líder do Brasileirão o Inter conta com alguns desfalques consideráveis. Entre os titulares, o goleiro Alisson, o zagueiro Juan e o atacante Sasha estão aos cuidados do departamento médico. Aránguiz está com a seleção chilena na final da Copa América e retorna, se não receber uma folga pelo acúmulo de jogos, apenas no próximo final de semana, contra o Joinville.
Valdívia ganha música de dupla sertaneja do Mato Grosso
Dourado e William, afirmam os profissionais do departamento de futebol, necessitam de uma parada ou correm o risco de sofrer uma lesão. D'Alessandro, Ernando e Lisandro López treinam em Porto Alegre visando à partida contra o Atlético-MG.
Leonardo Oliveira: golaço de falta não é novidade para Valdívia
— A ideia de poupar jogadores a partir de análise clínicas, com aqueles exames de sangue que dão a situação do jogador, se vai estourar ou não, acho razoável e inteligente. Pelo que vem realizando até agora, como vem dando certo, Aguirre tem crédito — analisa Renato Maurício Prado, comentarista e apresentador da Fox Sports.
Diogo Olivier: o milagre do Sport, adversário do Inter
O comentarista da ESPN Paulo Calçade defende uma mudança cultural para o futebol brasileiro. A resistência do torcedor e dos críticos, segundo o jornalista, está em perceber que o futebol moderno não está voltado apenas para a figura dos 11 jogadores considerados titulares. Acostumado com o drible e a individualidade como virtude do atleta brasileiro, as conversas sobre o futebol tendem a defender um time titular.
Com lesão muscular, Alisson desfalca o Inter de 10 a 15 dias
— A visão brasileira é que time entrosa jogando. Mas você pode entrosar no treino, no conceito, na conversa de vestiário. A visão moderna de treinamento é: você treina como você joga, você joga como você treina — resume Calçade.
A favor de Aguirre estão o título gaúcho, a classificação para a semifinal da Libertadores e o início estável no Brasileirão. São três vitórias, quatro empates e duas derrotas. Em caso de vitória sobre os pernambucanos, o grupo de Diego Aguirre estará, dependendo dos resultados paralelos, a quatro pontos dos líderes da competição.
Jornal inglês coloca Aránguiz entre as "barganhas" para transferências
— No Gauchão, o time alternativo revelou ótimas opções, mas no Brasileirão, com nível muito maior, é um perigo — aponta o colunista de Zero Hora, Diogo Olivier.
BRASILEIRÃO — 10ª RODADA — 1/7/2015
SPORTDanilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha, Régis, Marlone e Maikon Leite; André.
Técnico: Eduardo Baptista
INTERMuriel; Léo, Alan Costa, Nilton e Geferson; Nico Freitas, Wellington, Jorge Henrique e Valdívia; Nilmar e Rafael Moura.
Técnico: Diego Aguirre
Arbitragem: Péricles Cortez, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia e Luiz Cláudio Regazone (trio carioca).
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Horário: 19h30min
O jogo no ar: o SporTV e o Premiere anunciam a transmissão (consulte sua operadora para saber o canal). A Rádio Gaúcha abre a jornada às 18h15min. Acompanhe o jogo ao vivo em www.zerohora.com/esportes
Diogo Olivier: o milagre do Sport, adversário do Inter
Se não perder para o Inter nesta quarta-feira, em Recife, o líder Sport chegará a 10 jogos de invencibilidade no Campeonato Brasileiro. Baterá um recorde intocado desde 1992, há 23 anos, na Ilha do Retiro.
O segredo da campanha do Leão está na casamata. É a sequência de trabalho, um milagre nesta terra de imediatismos e pátria dos resultados chamada Brasil. Eduardo Baptista , 45 anos, assumiu no dia 30 de janeiro de 2014. Hoje ele completa um ano e cinco meses no cargo. O filho de Nelsinho perdeu o meia Diego Souza e o volante Wendell para encarar o Inter, ambos com três cartões amarelos.
zerohora
Luiz Zini Pires: quem é e o que pensa o técnico líder do Brasileirão
O paulista Eduardo Baptista, 45 anos, tem 20 de futebol, 18 como preparador físico e apenas 17 meses como treinador. Líder do Brasileirão, 100% de aproveitamento em Recife, comanda o surpreendente Sport desde janeiro de 2014.
Ele trabalhava com o pai, Nelsinho Baptista, no Kashiwa Reysol, do Japão. O tsunami de 2011 o fez voltar ao Brasil com a família e mudar de rumo. O alcancei ontem por telefone.
Como você se define como treinador?
Sou uma pessoa simples, sempre procurando aprender. Me acho perfeccionista. Cobro muito, mas busco ter critérios e planejamento. Todos no grupo precisam saber como trabalho e que minhas ações procuram ter uma lógica e uma ética. Não importa se o treinador é um jovem ou um experiente, o que importa é a continuidade.
Você é filho de um treinador. Qual a relação com Nelsinho?É ótima. Mas ele mora no Japão e eu no Brasil. Conversamos muito. Falamos pouco sobre nossos times. Trocamos ideias mais sobre gestão de pessoas, a vida do jogador no vestiário e a relação deles com os treinadores.
Sabe que a torcida colorada ainda tem uma bronca com Nelsinho, que trocou o Inter pelo Corinthians nos distantes anos 1990?Meu pai é um profissional. Ele não guarda mágoa com ninguém, eu sei. Voltaria ao Inter, se fosse o caso, sem problemas. Aliás, o uruguaio Diego Aguirre faz um grande trabalho no Inter. O acompanho de longe e o admiro.
Quem são os técnicos que fizeram a sua cabeça?
Meu pai, lógico, vem em primeiro lugar. Destaco o Vanderlei Luxemburgo. Ele é um dos poucos treinadores que consegue mudar uma partida durante os 90 minutos, a bola andando, ou mesmo no intervalo. Eu comecei como interino. Acho que evolui.
Qual a chave do sucesso do Sport no Brasileirão?
Posso dizer que é trabalho e entendimento. Todos se conhecem, o projeto começou no ano passado e os jogadores assimilaram as minhas ideias de futebol. Claro que o Brasil está surpreso com o desempenho da equipe. Nós, não. Eu tinha a certeza que estaríamos entre os cinco melhores neste começo de Brasileirão. Meu projeto é de três anos e envolve a base. Estou na segunda temporada (102 jogos, são 52 vitórias, 23 empates e 27 derrotas). Tenho nove meninos no grupo principal. Uma das missões é formar uma nova geração de bons jogadores.
Como seu time joga?Gosto muito do sistema 4-2-3-1. Treino e repito. Repito. Durante a partida, posso mudar para um 4-3-3 ou um 3-4-3. Tudo depende do comportamento e movimentação do adversário Quando o outro time pressiona, ataca muito, me fecho mais, adoto o clássico 4-4-2.
Quais os jogadores que se destacam no Sport?
Vou citar dois, mas tem mais. O volante Rithely, que quase acertou com o Inter, é um destaques. Cito o lateral esquerdo Renê, que tem uma força defensiva muito grande e vai fazer sucesso. O vejo na Seleção Brasileira logo, logo.
O que você espera do Inter?Nem sei qual será time do Inter. O Aguirre promove um rodízio. Há uma atenção especial com a Copa Libertadores, o que não poderia ser diferente. Não tenho olheiros em Porto Alegre. Acompanho pela imprensa.
Quem o preocupa mais?
O D’Alessandro, mas nem sei se ele viaja (não viajou). Não vou mudar meu time em função do adversário. Perdemos o volante Wendel e o meia Diego Souza, mas o grupo é bom. Vou achar soluções qualificadas até a hora da partida. Aliás, espero um grande jogo.
Você foi procurado pelo Grêmio depois da saída do Felipão?
Não, ninguém fez contato. Desconheço qualquer movimento.
Sou uma pessoa simples, sempre procurando aprender. Me acho perfeccionista. Cobro muito, mas busco ter critérios e planejamento. Todos no grupo precisam saber como trabalho e que minhas ações procuram ter uma lógica e uma ética. Não importa se o treinador é um jovem ou um experiente, o que importa é a continuidade.
Você é filho de um treinador. Qual a relação com Nelsinho?É ótima. Mas ele mora no Japão e eu no Brasil. Conversamos muito. Falamos pouco sobre nossos times. Trocamos ideias mais sobre gestão de pessoas, a vida do jogador no vestiário e a relação deles com os treinadores.
Sabe que a torcida colorada ainda tem uma bronca com Nelsinho, que trocou o Inter pelo Corinthians nos distantes anos 1990?Meu pai é um profissional. Ele não guarda mágoa com ninguém, eu sei. Voltaria ao Inter, se fosse o caso, sem problemas. Aliás, o uruguaio Diego Aguirre faz um grande trabalho no Inter. O acompanho de longe e o admiro.
Quem são os técnicos que fizeram a sua cabeça?
Meu pai, lógico, vem em primeiro lugar. Destaco o Vanderlei Luxemburgo. Ele é um dos poucos treinadores que consegue mudar uma partida durante os 90 minutos, a bola andando, ou mesmo no intervalo. Eu comecei como interino. Acho que evolui.
Qual a chave do sucesso do Sport no Brasileirão?
Posso dizer que é trabalho e entendimento. Todos se conhecem, o projeto começou no ano passado e os jogadores assimilaram as minhas ideias de futebol. Claro que o Brasil está surpreso com o desempenho da equipe. Nós, não. Eu tinha a certeza que estaríamos entre os cinco melhores neste começo de Brasileirão. Meu projeto é de três anos e envolve a base. Estou na segunda temporada (102 jogos, são 52 vitórias, 23 empates e 27 derrotas). Tenho nove meninos no grupo principal. Uma das missões é formar uma nova geração de bons jogadores.
Como seu time joga?Gosto muito do sistema 4-2-3-1. Treino e repito. Repito. Durante a partida, posso mudar para um 4-3-3 ou um 3-4-3. Tudo depende do comportamento e movimentação do adversário Quando o outro time pressiona, ataca muito, me fecho mais, adoto o clássico 4-4-2.
Quais os jogadores que se destacam no Sport?
Vou citar dois, mas tem mais. O volante Rithely, que quase acertou com o Inter, é um destaques. Cito o lateral esquerdo Renê, que tem uma força defensiva muito grande e vai fazer sucesso. O vejo na Seleção Brasileira logo, logo.
O que você espera do Inter?Nem sei qual será time do Inter. O Aguirre promove um rodízio. Há uma atenção especial com a Copa Libertadores, o que não poderia ser diferente. Não tenho olheiros em Porto Alegre. Acompanho pela imprensa.
Quem o preocupa mais?
O D’Alessandro, mas nem sei se ele viaja (não viajou). Não vou mudar meu time em função do adversário. Perdemos o volante Wendel e o meia Diego Souza, mas o grupo é bom. Vou achar soluções qualificadas até a hora da partida. Aliás, espero um grande jogo.
Você foi procurado pelo Grêmio depois da saída do Felipão?
Não, ninguém fez contato. Desconheço qualquer movimento.
zerohora
Ernando usa Grêmio como exemplo para Inter vencer primeira fora
Zagueiro afirma que marcar gol cedo pode ser a arma para jogar com tranquilidade
Após bater o Santos por 1 a 0 no Beira-Rio, o Inter vai a Recife enfrentar o Sport nesta quarta-feira, às 19h30min. Ainda sem vitória fora de casa no Brasileirão, o zagueiro Ernando usou o Grêmio como exemplo para o Colorado voltar com os três pontos de Pernambuco. O defensor disse nesta segunda que o time deve fazer gol cedo para ficar tranquilo na partida, a exemplo do rival contra o Avaí.
"Fora de casa é normal você ter menos chances que em casa. Essas situações tem que aproveitar e fazer os gols. O adversário vai se arriscar, o Sport é o líder e não vai ficar atrás. Temos que explorar bem os contra-ataques. Exemplo é o próprio Grêmio, que fez dois gols rápidos e definiu o jogo”, salientou Ernando
Ele demonstrou confiança na primeira vitória fora de casa. “Acho que está próximo. A nossa equipe vem em ascensão. Começamos mal, mas agora estamos perto do grupo de cima. Queremos conquistar os três pontos para encostar ainda mais neles”, enfatizou.
"Fora de casa é normal você ter menos chances que em casa. Essas situações tem que aproveitar e fazer os gols. O adversário vai se arriscar, o Sport é o líder e não vai ficar atrás. Temos que explorar bem os contra-ataques. Exemplo é o próprio Grêmio, que fez dois gols rápidos e definiu o jogo”, salientou Ernando
Ele demonstrou confiança na primeira vitória fora de casa. “Acho que está próximo. A nossa equipe vem em ascensão. Começamos mal, mas agora estamos perto do grupo de cima. Queremos conquistar os três pontos para encostar ainda mais neles”, enfatizou.
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ESTATÍSTICAS BRASILEIRÃO 2015 SÉRIE A - INTERNACIONAL
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