quarta-feira, 1 de julho de 2015

Na melhor fase pelo Santa Cruz, Aquino abre mão de ser centroavante para atuar com Grafite

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Atacante exalta acerto do clube com atleta: "É mais uma motivação nossa"


Anderson Aquino está prestes a ter um novo companheiro de ataque no Santa Cruz. O artilheiro do Tricolor na temporada já não esconde a satisfação de poder formar dupla com Grafite no setor. Celebra o acerto do clube com o ex-seleção brasileira. E vai mais além. Pelo novato, o atacante coral se mostra disposto a deixar o posto de centroavante do time e coloca-se à disposição para voltar a atuar pelos lados do campo.

Foi como homem de referência do ataque do Santa, porém, que Aquino deslanchou no time. Já balançou as redes cinco vezes na Série B e vive atualmente o seu melhor momento no Arruda. Está pronto, porém, para deixar de ser o dito "camisa 9" e dar o incumbência a Grafite.

"Estou fazendo bem este papel (de centroavante), hoje, mas já joguei de segundo atacante aqui com Bruno Mineiro, Waldison e Betinho. Esta função que o Marcelo (Martelotte) acabou me colocando vem dando certo, mas não tenho problema nenhum em voltar a atuar mais pelos lados, buscar a bola e encostar mais no meio."

Motivação
Para Aquino, inclusive, a chegada de um jogador do nível de Grafite é fundamental ainda para motivar o plantel coral na sequência da Série B. "O grupo todo está feliz. A gente estava esperando muito, ansioso pela confirmação da contratação. É um grande jogador. Dispensa comentários. Tenho certeza que vai nos ajudar muito e vem para agregar", declarou. "É mais uma motivação nossa, além da que a gente tem dia a dia. Quando vem um jogador do nível dele, a gente tem que trabalhar ainda mais para estar sempre melhorando e brigando por posição", emendou.

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SANTA CRUZ

Relação com o Santa Cruz, maturidade e metas no retorno: Grafite fala como reforço coral

Atacante de 36 anos concedeu entrevista ao site oficial do clube


Antes da apresentação oficial à imprensa e aos torcedores, marcada para esta quarta-feira, Grafite concedeu entrevista exclusiva ao site do Santa Cruz. O novo atacante coral comentou o seu retorno ao Tricolor. Falou da sua relação com o clube e com o Recife, relembrou o passado e planejou conquistas futuras no Arruda. Diferente daquele jogador que defendeu o Tricolor há 14 anos, celebra o reencontro com a torcida e o fato de voltar a ter que encarar pressão - algo que não fazia parte da sua rotina no Oriente Médio, onde estava desde 2011.

O porquê da volta ao Arruda
Saudade. Saudade do futebol brasileiro. Saudade de atuar em Recife. O Santa foi o começo da minha carreira. Foi o clube que me revelou, mesmo eu tendo atuado pouco, em duas passagens curtas. Não nasci aqui, mas é como eu tivesse nascido. Minha esposa é daqui. Algumas das minhas filhas nasceram aqui. Depois de dez anos fora do país, estava na hora de uma volta e Santa Cruz me apresentou um projeto muito bom, que vai dar resultado para o clube e para mim também. Foi uma grande escolha. Escolhi certo. Espero poder repetir sucesso que tive em outros clubes aqui também.

Gratidão ao Santa Cruz

Depois que eu saí do Santa Cruz, a minha carreira sempre foi à frente. Tudo o que ganhei eu devo ao Santa Cruz, que me deu oportunidade de jogar um campeonato brasileiro (da Série A), de ter me destacado. 

As limitações na primeira passagem
Eu vivia com muita cobrança, com muita dificuldade, o time não engrenava. Eu estava sempre dando o meu máximo, lutando. Era mais conhecido não pelo fato de marcar gols, mas pela entrega dentro de campo, da vontade de vencer. Tinha as minhas limitações. Nunca tive divisões de base, comecei no futebol de várzea. O Santa Cruz foi o grande teste na minha vida. A primeira vez que entrei no Arruda foi num jogo contra o Internacional de Porto Alegre. O professor Ferdinando Teixeira. Na preleção, avisou que eu ia sair jogando. Minhas pernas balançavam mais que vara verde de tanto que eu tremia.

Decepção por não ter subido na segunda passagem

Na minha segunda passagem, já na Série B. Voltou no segundo turno e ajudei equipe às semifinais. Infelizmente, nao conseguimos subir. Tiveram vários fatos marcantes que me deixaram saudades nestas duas passagens.

O que esperar de Gratife aos 36 anos?
A torcida pode esperar determinação, vontade, luta. Vou estar sempre dando o meu máximo dentro e fora de campo para ajudar o clube e levar o Santa Cruz aonde ele merece. Vou jogar futebol, orientar, com minha experiência vivida. Sou jogador de 36 anos agora. Não sou o mesmo Grafite de 14 anos atrás. Sem aquela volúpia, sem aquela correria. Sou mais cadenciado, com certa idade, mas com mesma garra e determinação que sempre tive. 

Objetivos no Santa Cruz
Primeiro objetivo mesmo é o acesso. Ficar entre os quatro primeiros. É o objetivo do clube também, pelo que foi passado pelo presidente Alírio Moraes e diretoria. Depois, vamos ver o que vai acontecer. Depois vem Pernambucano. Nunca joguei um Campeonato Pernambucano, nunca joguei Copa do Nordeste, nunca joguei Copa do Brasil. Muita coisa vai ser novidade para mim aqui no Santa Cruz. Vamos buscando esses objetivos, um passo de cada vez. Estamos na parte de baixo da tabela da Série B, mas com um passo de cada vez vamos conseguir chegar lá em cima.

Pressão novamente
Faz tempo que não sinto essa pressão. Desde quando saí da Alemanha. No Oriente Médio, não tem isso de a torcida cobrar. Sei que cobrança em clube de massa sempre vai existir. Tive felicidade em jogar em outros times de massa como Grêmio e São Paulo e sempre temos que procurar fazer o melhor, ser profissional. Espero que pressão se torne benéfica para mim e para o clube. 

Expectativa sobre a estreia

Acho que Arruda vai estar da mesma maneira que deixei. Contra o Criciúma, semifinal da Série B. Espero que torcedor possa vir, nos apoiar. Ele é o nosso décimo segundo jogador. Não só contra o Botafogo (provável partida de estreia), mas em todas as partidas a partir de agora.

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