O escolhido para comandar a equipe foi o técnico Gilson Kleina, que tirou o Avaí da zona de rebaixamento
O Campeonato Brasileiro está em sua fase decisiva, mas pouca coisa mudou após a 21ª rodada. O dia acabou com o Corinthians disparado na liderança, com quatro pontos de vantagem do Atlético-MG. A maior novidade fica por conta do Palmeiras. O Verdão voltou ao G4, graças ao brilho de Jesus, e o Avaí deixou a zona de rebaixamento, empurrando o Goiás para o seu lugar.
Futebol Interior teve muito trabalho, mas definiu aSeleção FI da 21ª rodada. A equipe vem muito ofensiva, sem nenhum volante de contenção. A ideia foi recuar o polivalente Marcelinho Paraíba e dar mais liberdade para Paulo Henrique Ganso e Jadson armarem a jogadas. No setor ofensivo, só feras. Gabriel Jesus, grande joia palmeirense, Léo Gamalho e Walter marcaram dois gols cada e não poderiam ficar de fora.
Para comandar a Seleção, o escolhido foi o técnico Gilson Kleina. O treinador soube armar o Avaí de uma forma que parasse o embalado Inter de Argel Fucks, além de extrair todo o potencial de Léo Gamalha. A goleada levou o time para fora do Z4.
Confira a Seleção FI da 21ª rodada:
Alex Muralha (Figueirense);
Patric (Atlético-MG), Leandro Silva (Coritiba), Gustavo Henrique (Santos) e Renê (Sport);
Marcelinho Paraíba (Joinville), Paulo Henrique Ganso (São Paulo) e Jadson (Corinthians);
Léo Gamalho (Avaí), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Walter (Atlético-PR);
Técnico: Gilson Kleina (Avaí)
Patric (Atlético-MG), Leandro Silva (Coritiba), Gustavo Henrique (Santos) e Renê (Sport);
Marcelinho Paraíba (Joinville), Paulo Henrique Ganso (São Paulo) e Jadson (Corinthians);
Léo Gamalho (Avaí), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Walter (Atlético-PR);
Técnico: Gilson Kleina (Avaí)
Goleiro: Alex Muralha (Figueirense)
O Vasco está mesmo em queda livre no Brasileirão. Quando não encontra o Flamengo, o resultado é o mesmo: a derrota. Contra o Figueirense, até fez uma boa partida, mas viu um Alex Muralha inspirado. O goleiro cansou de fazer defesas difíceis, foram quatro. Saiu de campo ovacionado, junto com o atacante Marcão, responsável pelo gol da vitória do Figueira, em pleno Maracanã.
Lateral-direito: Patric (Atlético-MG)
Atlético-MG segue na cola do Corinthians na briga pelo título brasileiro. Essa diferença de quatro pontos só não aumentou por conta de Patric, que marcou o gol da vitória do Galo diante do Fluminense, por 2 a 1. O jogador, que esteve perto de deixar o clube, entrou no segundo tempo para virar o herói da partida. Fez um gol e ainda perdeu outro. No final rasgou elogios a Levir Culpi, que o perdoou de alguns erros disciplinares.
Zagueiro: Leandro Silva (Coritiba)
O Coritiba segurou o Grêmio em Porto Alegre, mas isso só foi possível pela bela atuação do seu sistema defensivo, em especial Leandro Silva. O defensor foi preciso na marcação, ganhou todas dos atacantes adversários e impediu que Luan marcasse, no segundo tempo, ao travar o jogador na hora do arremate. Foi o grande nome da partida.
O Coritiba segurou o Grêmio em Porto Alegre, mas isso só foi possível pela bela atuação do seu sistema defensivo, em especial Leandro Silva. O defensor foi preciso na marcação, ganhou todas dos atacantes adversários e impediu que Luan marcasse, no segundo tempo, ao travar o jogador na hora do arremate. Foi o grande nome da partida.
Zagueiro: Gustavo Henrique (Santos)
No futebol moderno, entre tantas qualidades, é preciso ter altura, força e bom posicionamento. Para um zagueiro é necessário que um se encaixe bem no outro. Foi o que aconteceu com Gustavo Henrique, um jovem, que formou a dupla perfeita com David Braz, até então afoito, e agora, um ao lado do outro, "jogando junto" e segurando tudo que vier pela frente. É incrível como o Santos produz jogadores, Mas há lógica. Primeiro porque investe bastante em sua base; segundo porque na falta de receita para pagar craques, tira os craques de suas escolinhas. E isso dá certo.
No futebol moderno, entre tantas qualidades, é preciso ter altura, força e bom posicionamento. Para um zagueiro é necessário que um se encaixe bem no outro. Foi o que aconteceu com Gustavo Henrique, um jovem, que formou a dupla perfeita com David Braz, até então afoito, e agora, um ao lado do outro, "jogando junto" e segurando tudo que vier pela frente. É incrível como o Santos produz jogadores, Mas há lógica. Primeiro porque investe bastante em sua base; segundo porque na falta de receita para pagar craques, tira os craques de suas escolinhas. E isso dá certo.
Lateral-esquerdo: Renê (Sport)Foi o fiel da balança pelo lado do Sport na derrota para o Flamengo por 1 a 0. Se teve um jogador que se salvou, esse foi Renê. O lateral se desdobrou para ajudar o sistema defensivo com a expulsão de Samuel Xavier, foi ao ataque e ainda salvou dois gols feitos do Mengão, nas conclusões de Kayke e Alan Patrick. Vem sendo o jogador mais regular do Leão no Brasileirão.
Meia: Marcelinho Paraíba (Joinville)No auge dos seus 40 anos, Marcelinho Paraíba segue jogando o fino da bola. O meia mostrou toda sua categoria na derrota para o Palmeiras por 3 a 2. Quando o Verdão vencia por 2 a 0, resolveu aparecer, chamou a responsabilidade e mandou a bola para as redes em duas oportunidades. Tudo bem que contou com um pouco de sorte, no segundo gol, mas mostrou que pode ser de suma importância para o JEC na luta contra o rebaixamento.
Meia: Paulo Henrique Ganso (São Paulo)A camisa 10 da Seleção Brasileira ainda aguarda Paulo Henrique Ganso. O meia seria convocado se jogasse tudo que sabe. Um terço desse futebol apareceu na vitória do São Paulo, por 3 a 0, diante da Ponte Preta e todos viram o que aconteceu. O craque abusou dos lançamentos precisos, deu uma assistência para o gol de Michel Bastos e ainda fez o seu. Mostrou um pouco daquela habilidade que está escondida.
Meia: Jadson (Corinthians)
De volta ao time titular do Corinthians, Jadson mais uma vez deixou a sua marca, cobrando um pênalti com muita eficiência. O gol, porém, ficou pequeno diante de sua atuação. Ele teve participação direta, iniciando a jogada ofensiva do segundo gol e ainda foi eficiente na marcação, impedindo as subidas do lateral-esquerdo da Chapecoense
De volta ao time titular do Corinthians, Jadson mais uma vez deixou a sua marca, cobrando um pênalti com muita eficiência. O gol, porém, ficou pequeno diante de sua atuação. Ele teve participação direta, iniciando a jogada ofensiva do segundo gol e ainda foi eficiente na marcação, impedindo as subidas do lateral-esquerdo da Chapecoense
Atacante: Léo Gamalho (Avaí)Deixou o Bahia para se tornar o grande herói do Avaí.Desde que chegou no Leão, virou a referência e não parou mais de balanças as redes. Na vitória, por 3 a 0, diante do Internacional foi o grande destaque. É uma verdadeira referência na grande área e deixou sua marca duas vezes na partida. Os baianos lamentam: que saudade do trio KGB, formado por Gamalho, Kieza e Maxi nos tempos de Tricolor.
Atacante: Gabriel Jesus (Palmeiras)A joia palmeirense enfim vem mostrando a sua cara. Pela Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, só não fez chover. Diante do Joinville, salvou o Verdão de outro tropeço dentro da Arena. Logo nos minutos inicias, abriu o marcador. E quando o empate era dado como certo, apareceu de surpresa dentro da área para fazer o seu segundo na partida e dar mais três pontos ao Alviverde na competição. Foi o milagreiro.
Atacante: Walter (Atlético-PR)
Na Arena da Baixada, o Goiás começou melhor, mas não chegou com muito perigo. O Atlético-PR, por sua vez, acordou aos 20 minutos graças às boas jogadas de Walter. Primeiro o atacante deu um passe açucarado para Marcos Guilherme finalizar, depois abriu o placar após receber bom lançamento de Nikão. No segundo tempo, o jogador converteu um pênalti e praticamente lacrou a vitória do Furacão.
Na Arena da Baixada, o Goiás começou melhor, mas não chegou com muito perigo. O Atlético-PR, por sua vez, acordou aos 20 minutos graças às boas jogadas de Walter. Primeiro o atacante deu um passe açucarado para Marcos Guilherme finalizar, depois abriu o placar após receber bom lançamento de Nikão. No segundo tempo, o jogador converteu um pênalti e praticamente lacrou a vitória do Furacão.
Técnico: Gilson Kleina (Avaí)A missão ainda é complicada, mas Gilson Kleina vem fazendo o que pode parar salvar o Avaí do rebaixamento. Mais um passo foi dado na vitória diante do Internacional por 3 a 0. O treinador mostrou como parar o Colorado, soube mexer na equipe durante a partida, a colocou no ataque quando precisou e foi inteligente ao dar mais liberdade para Gamalho, que vem comendo a bola. Assim que abriu o placar, o Leão não parou até definir a partida.
Outro treinador que merece destaque na rodada é Osorio. O comandante continuou fazendo o seu habitual rodízio, mas enfim acertou no modo de jogar do São Paulo, que não deu espaços para a Ponte Preta, tudo bem que contou com o talento de Paulo Henrique Ganso para vencer por 3 a 0.
Futebol interior
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