SELEÇÕES IMORTAIS – ALEMANHA 1990
Grande feito: Campeã do Mundo em 1990.
Time base: Illgner; Brehme, Kohler, Aughentaler, Buchwald e Berthold (Reuter); Bein (Littbarski), Matthäus e Hässler (Möller); Klinsmann e Völler (Riedle). Técnico: Franz Beckenbauer.
“Enfim, tricampeã mundial”
O torcedor alemão não aguentava mais. A década de 80 havia terminado e a Copa do Mundo, por duas vezes, raspou nas mãos da seleção alemã. Uma geração cheia de talento e com craques como Rummenigge, Magath e Jakobs não conseguiu dar ao país o tricampeonato mundial. Na terceira vez, porém, a espera terminou. Comandados pelo Kaiser do último título mundial (em 1974), Franz Beckenbauer, e por Matthäus em campo, a Alemanha colocou ponto final na síndrome do vice e levantou sua terceira Copa em cima do algoz de quatro anos antes: a Argentina, que ainda tinha Maradona, mas não tão genial como no México. Com vários remanescentes dos vices anteriores, os alemães coroaram um ano histórico para o país (a reunificação da Alemanha) com o maior de todos os troféus. É hora de relembrar.
Chega de vice!
Em 1990, Beckenbauer, treinador da seleção da Alemanha, tinha talvez sua última chance de conseguir o que apenas o brasileiro Zagallo havia conseguido: vencer uma Copa do Mundo como técnico e jogador. A tarefa, a princípio, não seria nada fácil, pois os alemães teriam que enfrentar concorrentes poderosos no mundial da Itália como a então campeã Argentina, a Inglaterra, a campeã europeia Holanda, o sempre perigoso Brasil e a anfitriã Itália. Mas Beckenbauer confiava no seu time. E também pudera, afinal, quase uma década havia passado desde o vice-mundial alemão, em 1982, e a equipe continuava forte. Nomes iam embora, mas outros surgiam. Em 1982, Rummenigge, Breitner, Littbarski e Schumacher eram os craques que conseguiram eliminar a talentosa seleção da França de Platini nos pênaltis na semifinal, mas que sucumbiram diante da Itália de Paolo Rossi na final por 3 a 1. Em 1986, já com Beckenbauer no comando técnico, Rummenigge e Schumacher estavam novamente na equipe, mas amparados por novos nomes como Brehme, Magath, Matthäus, Jakobs e Berthold no time titular. A equipe eliminou mais uma vez a França, mas perdeu para a Argentina de Maradona. Com dois vices seguidos, a torcida parecia não entender o que faltava àquela equipe para conquistar o tricampeonato. Sorte? Força no meio de campo e ataque? Fôlego? Talvez fosse mesmo a falta de sorte por topar com seleções mágicas e superiores no momento errado, como a Itália em 1982 e a Argentina em 1986. Mas todo o grupo estava disposto a pôr fim nos vices, se concentrar e faturar o sonhado tri. Aquela era a chance derradeira.
Invictos nas eliminatórias
No grupo 4 das eliminatórias europeias da Copa, a Alemanha não teve dificuldades para conseguir sua vaga e ficou na segunda colocação, atrás da Holanda, então campeã europeia e uma das favoritas ao título na Itália. A Alemanha venceu três jogos e empatou os outros três, sendo dois contra a Holanda, em 0 a 0 em Munique e 1 a 1 em Roterdã. Rudi Völler foi o artilheiro do grupo com quatro gols, seguido de Matthäus, Möller e Riedle com dois cada. O time marcou 13 gols e sofreu apenas três, mostrando muito entrosamento, qualidade no passe e disciplina tática, sem dúvida o ápice dos trabalhos de Beckenbauer no comando de um time que mesclava experiência e juventude na medida certa. O time jogava num 5-3-2, com uma zaga muito forte comandada por Kohler, Augenthaler e Buchwald, laterais fortes na subida ao ataque (Berthold e Brehme), um meio de campo experiente e criativo com Matthäus, Littbarski (Bein) e Hässler e um ataque letal e rápido com Klinsmann e Völler, além de outras peças fundamentais como Riedle, Reuter e Möller. A torcida poderia esperar bons frutos no mundial.
Queda do muro embala seleção
Em novembro de 1989, a Alemanha viveu um dos episódios mais emblemáticos de sua história com o início da queda do Muro de Berlim, que dividia o país em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. Era o fim de um período sombrio e repressivo na história mundial e o início da reunificação alemã, que aconteceria em 1990. O feito serviu como combustível para inflar ainda mais os jogadores alemães, que disputariam a última Copa da história da Alemanha Ocidental. Conquistar o título seria o melhor dos mundos para celebrar a nova era que chegava.
Começa a mais chata das Copas
O mundial da Itália ficou marcado por ter a menor média de gols da história das Copas. Foram apenas 2,2 gols por jogo num torneio onde as retrancas e a falta de ousadia falaram mais alto. O Grupo F foi talvez o maior exemplo da mediocridade daquele mundial: de seis jogos cinco terminaram empatados, exigindo um sorteio para definir o segundo classificado. Holanda, Inglaterra, Egito e Irlanda deram sono aos espectadores naquela primeira fase. A única equipe que tratou bem a bola e mandou ela para as redes foi a Alemanha.
A equipe de Beckenbauer começou o mundial no Grupo D, ao lado de Iugoslávia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos. A estreia foi ótima e mostrou a todos que os alemães eram mais uma vez fortes candidatos ao título: 4 a 1 na Iugoslávia, gols de Matthäus (2 golaços, diga-se de passagem), Klinsmann e Völler. Na partida seguinte, mais uma goleada: 5 a 1 nos EAU, gols de Völler (2), Klinsmann, Matthäus e Bein. Classificados, os alemães tiraram o pé na partida contra a Colômbia e apenas empataram em 1 a 1, com o gol da Alemanha marcado por Littbarski. Era hora das oitavas de final. E do reencontro histórico com a Holanda.
A primeira vingança
O duelo entre Alemanha e Holanda é um clássico, não importa se é amistoso ou torneio de verão. Válido em Copa do Mundo, então, aí o negócio fica ainda mais sério. A Holanda disputava sua primeira partida contra a Alemanha em mundiais desde o 2 a 2 da Copa de 1978, quando os holandeses eliminaram os alemães. Em 1982 e 1986, a Laranja não disputou o Mundial e chegava à Itália como favorita e campeã europeia, tendo eliminado os alemães durante aquele torneio, em 1988. Matthäus e companhia queriam vingar a eliminação na Euro e partiram pra cima daquela Holanda que havia decepcionado na primeira fase ao empatar seus três jogos, mesmo com van Basten, Gullit, Rijkaard, Koeman, Winter e van Breukelen em campo. Depois de um primeiro tempo morno e polêmico, com a cusparada de Rijkaard em Völler e expulsão de ambos de campo, a Alemanha liquidou o jogo na segunda etapa, com gols de Klinsmann, aos 51´, e Brehme, aos 82´. Koeman, de pênalti, ainda descontou aos 89´, mas era tarde: a Alemanha estava classificada. Era o fim da linha para uma Holanda maravilhosa no papel, mas sem comando e inspiração dentro das quatro linhas.
O capitão resolve
Nas quartas de final, a Alemanha enfrentou a boa seleção da Tchecoslováquia. Única seleção que mostrava um futebol convincente e ofensivo, a Alemanha definiu a partida aos 25´do primeiro tempo, com um gol do capitão Matthäus. Os checos tentaram o empate, mas sucumbiram e ainda tiveram Moravcik expulso de campo no segundo tempo. A Alemanha estava em mais uma semifinal. E o adversário seria uma pedreira: a Inglaterra de Lineker e Paul Gascoigne.
Mestres dos pênaltis
Inglaterra e Alemanha protagonizaram mais um duelo emocionante em Copas naquele dia 4 de julho de 1990, em Turim. Com vários craques em campo, o duelo teve muito equilíbrio, com a Inglaterra ligeiramente melhor em suas investidas ao ataque e com o perigoso Gary Lineker ameaçando a meta de Illgner. Mas, no segundo tempo, Brehme marcou o primeiro gol do jogo para os alemães, aos 15´, após cobrança de falta ensaiada e um petardo característico do lateral alemão. Faltando 10 minutos para o fim do jogo, Parker cruzou, a zaga alemã se atrapalhou, e Lineker empatou: 1 a 1. O placar prevaleceu e o jogo foi para a prorrogação. Nela, o meio campista inglês Paul Gascoigne levou um cartão amarelo que o tiraria de uma eventual final. O craque, tão famoso pela fama de bad boy, começou a chorar compulsivamente, num dos momentos mais marcantes daquele mundial. Ao apito do árbitro brasileiro José Roberto Wright, o jogo foi para os pênaltis. Na decisão, os jogadores alemães comprovaram mais uma vez serem os reis do sangue frio em disputas na marca da cal. Brehme, Matthäus, Riedle e Thon marcaram os 4 gols da Alemanha. Pearce e Waddle desperdiçaram seus chutes e a Alemanha venceu por 4 a 3, se garantindo pela terceira vez seguida na final de uma Copa do Mundo, um feito inédito. Será que a equipe conseguiria, enfim, acabar com a síndrome de vices?
Outra vez os argentinos
O estádio Olímpico de Roma recebeu Argentina e Alemanha na final da Copa do Mundo de 1990. Era a segunda vez consecutiva (algo inédito) que as seleções faziam a decisão. A Argentina se apoiava em Maradona para tentar o tricampeonato e levar sua terceira Copa em quatro disputadas desde 1978. Os alemães queriam a vingança de 1986 e se unir à Itália e Brasil como tricampeões. A tarefa seria mais difícil para os sul-americanos, que não faziam um bom mundial e chegaram até a final muito mais na base da sorte e do goleiro Goycochea do que no talento de Maradona, que começava a entrar em declínio. Sóbria, completa e embalada, a Alemanha era favorita. E não deixaria a terceira chance de levantar o caneco passar.
Domínio, gol solitário e tricampeonato
O primeiro tempo da final foi entediante para os mais de 70 mil torcedores. Nenhum gol, poucas chances e somente trocas de passes. O público arriscou até vaiar os jogadores ao final da primeira etapa. No segundo tempo, a Alemanha voltou melhor, mais incisiva e disposta a vencer. Littbarski e Brehme assustavam o goleiro argentino com chutes de fora da área e a Argentina apelava para as faltas, a ponto de ter dois jogadores expulsos. Maradona nada fazia devido à marcação perfeita de Buchwald. Aos 40´, pênalti para a Alemanha. Os Hermanos reclamaram demais, mas o juiz não deu bola. Na cobrança, o especialista Brehme. No gol, outro especialista, Goycochea, carrasco da Itália na semifinal e iluminado naquele mundial com quatro pênaltis defendidos. O alemão bateu forte, o argentino acertou o canto, mas a bola entrou no gol: 1 a 0. Festa germânica! A Argentina não teve forças para buscar o empate e o jogo ficou nisso: Alemanha 1×0 Argentina.
Os alemães, depois de duas finais perdidas, eram tricampeões mundiais com o melhor ataque do torneio com 15 gols marcados. O título coroava de uma vez por todas uma geração de ouro do futebol do país e colocava Beckenbauer no mais alto patamar de imortalidade, ao vencer como técnico o mesmo troféu que ele mesmo erguera em 1974 como capitão da Alemanha. Naquela noite de 8 de julho, a Itália era amarela, negra e vermelha. Era totalmente alemã.
No imaginário do tetra
Depois do título mundial, vários jogadores se aposentaram da seleção e Beckenbauer deixou o comando da equipe. Em 1996 veio a última grande conquista da equipe, a Eurocopa, já com vários novos nomes como Köpke, Sammer, Babbel e Bierhoff. A Alemanha só voltaria a ir bem numa Copa em 2002, quando alcançou a final (com Rudi Völler no comando) e perdeu para o Brasil de Ronaldo e Rivaldo por 2 a 0. Em 2006 e 2010 a equipe chegou às semifinais, mas perdeu para as futuras campeãs Itália e Espanha, respectivamente. O sonhado tetracampeonato só veio em 2014, como você pode ler clicando aqui. Assim como em 1990, o time germânico foi campeão com o melhor ataque e levantou uma taça muito merecida. Mas só houve tetra graças ao tri do timaço de Matthäus, Klinsmann e cia. Uma Alemanha imortal.
Os personagens:
Illgner: um dos maiores goleiros de seu tempo, Bodo Illgner marcou época no Köln-ALE e no Real Madrid-ESP. Tinha uma grande presença na área e era quase imbatível nos duelos 1×1 com os atacantes. Seguro, rápido e com ótima colocação, garantiu tranquilidade ao time alemão naquela Copa. Defendeu um pênalti na semifinal contra a Inglaterra.
Brehme: era o dono da lateral esquerda alemã e esteve na final de 1986, por isso a vitória sobre a Argentina em 1990, com gol dele, tenha sido tão representativa e importante para o craque. Foi um dos maiores batedores de falta da história e um dos maiores especialistas em cruzamentos para a área. Tinha um petardo na perna direita e foi absoluto na equipe alemã por uma década, de 1984 até 1994. Foi, sem dúvida, um herói alemão naquela Copa.
Kohler: foi um dos maiores zagueiros de seu tempo, e um dos grandes na história do futebol alemão. Tinha uma percepção defensiva formidável, além de ir bem no jogo aéreo. Brilhou na Juventus do início da década de 90 e viveu momentos mágicos no Borussia Dortmund, conquistando uma Liga dos Campeões da UEFA em 1997.
Aughentaler: outro craque na defesa da Alemanha, Aughentaler jogava bem como zagueiro ou líbero, com destaque paras suas subidas ao ataque e seus gols. Brilhou no Bayern München, seu único time na carreira de 1976 até 1991.
Buchwald: completava a ótima zaga alemã com uma qualidade estupenda para marcar os adversários. Na final da Copa, teve a ingrata missão de parar Maradona, algo que Buchwald fez com uma precisão maravilhosa. Muitos dizem que aquela foi a melhor partida da carreira do jogador, que não deixou Dieguito produzir absolutamente nada naquele jogo. Construiu carreira no Stuttgart e no futebol japonês.
Berthold: era um dos muitos jogadores alemães que fizeram carreira no endinheirado futebol italiano do final dos anos 80 e início dos anos 90. Lateral-direito muito forte na marcação, Berthold disputou mais de 60 jogos pela Alemanha e foi uma das peças fundamentais para o título de 1990.
Bein: foi um dos grandes meio-campistas da Alemanha nas décadas de 80 e 90, mas nunca lhe deram o valor adequado pelo fato de o jogador ser introvertido e avesso a entrevistas ou a aparecer. Jogou quatro partidas da Copa até sofrer uma contusão no jogo contra a Tchecoslováquia que o tirou das semifinais e da final.
Reuter: era um foguete pela lateral-direita, capaz de correr 100 metros em apenas 11 segundos, o que lhe rendeu o apelido de “Turbo”. Reuter foi soberano na equipe do Borussia de 1992 até 2004, disputando mais de 300 jogos de Bundesliga pelo clube. Venceu quase tudo com o time e só não era titular na equipe da Alemanha da Copa de 1990 porque Berthold era o preferido de Beckenbauer. Fez parte da Alemanha campeã da Eurocopa de 1996.
Littbarski: presença constante na seleção alemã entre 1981 e 1990, Littbarski foi um dos grandes meias e atacantes do futebol mundial naquele período. Driblava como poucos e era muito perigoso em contra-ataques. Fez parte do time alemão vice-campeão nas Copas de 1982 e 1986. Jogou a final contra a Argentina em 1990 e teve seu papel na conquista do tão sonhado título.
Matthäus: o meio campista cheio de técnica, vigor, força de marcação, precisão no desarme, chute poderoso e muita liderança, foi o grande nome da Alemanha naquela Copa. Matthäus foi um dos maiores craques do futebol mundial na década de 80 e na primeira metade da década de 90, conquistando quase todos os títulos possíveis para um futebolista profissional e a glória máxima em 1990, ao ser o capitão da Alemanha tricampeã do mundo. Foi o craque da Copa e referência do time em campo. Imortal.
Hässler: pequenino na altura e um gigante em campo, Hässler compunha um meio de campo cheio de talento naquela Alemanha campeã do mundo. Era forte no desarme e no apoio ao ataque, com dribles, velocidade e bons chutes. Se teve sorte e sucesso na seleção (onde conquistou, além da Copa de 1990 a Euro de 1996), Hässler foi azarado em sua carreira de clubes, sendo vice-campeão da Copa da UEFA, da Bundesliga, da Copa da Itália e da Copa da Alemanha. O jogador nunca venceu um título sequer por um clube.
Möller: com uma habilidade formidável e impecável nos passes e lançamentos, Andreas Möller foi um dos grandes maestros do futebol alemão nos anos 90. Não teve muitas chances na Copa de 1990, mas conseguiu o título tão almejado por um jogador de futebol. Disputou e venceu a Euro de 1996 e viveu sua melhor fase no Borussia Dortmund, conquistando um bicampeonato alemão, uma Liga dos Campeões da UEFA e um Mundial Interclubes.
Klinsmann: carismático, brincalhão, goleador, craque. Klinsmann foi sem dúvida alguma um dos grandes atacantes da década de 90 na Alemanha e no mundo, perigosíssimo nas investidas ao ataque e um terror para qualquer zagueiro. Foi a referência no ataque alemão na Copa de 1990 e um dos grandes na conquista da Euro de 1996. Disputou também as Copas de 1994 e 1998 e compôs a legião alemã da Internazionale-ITA campeã da Copa da UEFA de 1991, ao lado dos compatriotas Matthäus e Brehme.
Völler: outro grande atacante de seu tempo, Rudi Völler fez uma inesquecível dupla de ataque com Klinsmann, marcando gols e conduzindo o ataque alemão ao título da Copa de 1990. Brilhou no futebol italiano e francês, conquistando inclusive uma Liga dos Campeões da UEFA pelo Olympique de Marselha, em 1993.
Riedle: era simplesmente fantástico em jogadas aéreas, ganhando o codinome “air” Riedle. Por conta da concorrência com Völler e Klinsmann, ficou boa parte da Copa na reserva, mas quando entrou foi muito bem. Brilhou no decorrer da década de 90 no Borussia Dortmund, onde marcou os dois primeiros gols do histórico 3 a 1 do time alemão pra cima da Juventus na final da Liga dos Campeões da UEFA de 1997.
Franz Beckenbauer (Técnico): o maior jogador de futebol da história da Alemanha não precisava provar nada a ninguém quando começou a carreira de técnico. Mas, como todo mito, ele queria continuar a brilhar também fora das quatro linhas. E conseguiu. Depois de um vice-campeonato em 1986, Beckenbauer comandou com maestria a Alemanha rumo ao título mundial de 1990, feito que o igualou a Zagallo como único campeão do mundo como jogador e técnico. O Kaiser montou uma equipe fortíssima, com equilíbrio em todos os setores do campo e peças de reposição à altura dos titulares. Se Völler não podia jogar, Riedle entrava e decidia. Se Berthold não estava bem, Reuter garantia. Se Bein saia, Littbarski mantinha o ritmo. Beckenbauer foi genial, enterrou de uma vez a síndrome dos vices e o fantasma argentino e faturou o tri mundial. Histórico.
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