terça-feira, 23 de junho de 2015

Ronaldinho Gaúcho, retrato do futebol brasileiro!


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Juca Kfouri

Depois de uma fracassada passagem pelo Querétaro, no México, o Vasco e o Fluminense disputam Ronaldinho Gaúcho, um ex-craque em atividade, com 35 anos de idade.
A idade, aliás, é o menor dos problemas, porque embora já maduro o negócio de Ronaldinho é balada.
No Fluminense, que vive dias tranquilos, talvez ele caiba como jogada de marketing, ao participar de um jogo aqui, outro ali.
Já no Vasco, que luta para não cair, Ronaldinho é só mais uma bobagem do superado Eurico Miranda, que jamais primou pela sensatez e agora passa a ideia de estar completamente  detraquê.
Apostar em Ronaldinho dá a medida do quanto o futebol brasileiro está perdidinho da silva.

Não vai haver recurso e Neymar vai embora segunda-feira. Por quê?


A CBF anunciou no final da noite de domingo que não vai recorrer da sentença que tira Neymar da Copa América. Do ponto de vista jurídico, isso não faz sentido. Os auditores e advogados próximos ao comitê disciplinar da Conmebol garantem que não havia chance de a pena de Neymar ser ampliada. No máximo, seria mantida. Na melhor das hipóteses, diminuída em uma partida e ele poderia participar da final.
Seria muita sorte, é verdade.
Mas havia uma possibilidade, mesmo que remota.
A reunião entre a comissão técnica e Neymar aconteceu na noite de domingo, depois da partida contra a Venezuela, segundo as informações extra-oficiais. E foi consensual o acordo para que ele fosse embora.
“Depende do líder'', foi a frase de Dunga à pergunta sobre ficar ou ir embora. Dunga deixou claro que há líderes que jogam e outros são líderes mesmo quando não jogam. Assumem seu papel, percebem o que se passa no grupo, interferem da maneira como podem. Em 1994, Dunga era um líder e jogava. Gilmar Rinaldi era um líder apesar de ser terceiro goleiro. E havia outros. Ricardo Rocha era um dos líderes quando jogava. Machucou-se, decidiu ficar e ajudou a liderar o grupo na conquista do quarto título mundial do Brasil.
Neymar vai embora. Talvez a tristeza explique. Dunga deixou esta porta aberta, ao afirmar que quer homens na seleção e que cada um deve tomar suas decisões e ser responsável por elas. Neymar poderia ir, por exemplo, se julgasse que sua tristeza seria maior do que a ajuda que poderia oferecer.
Respeite-se.
Mas que o capitão do time, em condições normais, poderia ajudar, liderar, contribuir… Sem dúvida. Nesta Copa América, se o Brasil vencer, Neymar terá contribuído em um jogo, com um gol e uma assistência. Nada mais.
pvc

‘Popstar’, Mattos incomoda principal aliado de presidente do Palmeiras


O apoio de Mustafá Contursi tem sido fundamental para Paulo Nobre administrar o Palmeiras sem graves conflitos políticos. Mas o ex-presidente agora está incomodado com a atuação de Alexandre Mattos e quer debater no COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) o desempenho do funcionário.
Nos bastidores do clube, Mustafá tem contestado o número de reforços trazidos pelo dirigente (25 desde que chegou no começo do ano) e principalmente a contratação de veteranos, como Zé Roberto e Alecsandro.
“Acabamos com o Palmeiras B, que revelava alguns jogadores, e estamos montamos um time máster”, diz Mustafá a aliados políticos numa crítica à gestão de Mattos. Vale lembrar que quando o executivo chegou ao clube a equipe b já tinha sido extinta.
Outro ponto que desagrada a Mustafá e seu grupo político é o fato de Mattos ser o protagonista de uma propaganda de TV para divulgar o programa de sócio-torcedor alviverde. Por conta da atuação, Mattos ganhou o apelido de “popstar”.
Mustafá costuma pregar no clube que executivos não marcam gols, por isso não podem ser contratados a peso de ouro. Ele também diz a seus seguidores no clube que dirigentes remunerados menos badalados foram mais eficientes, na opinião dele, como Américo Faria e Sebastião Lapola.
Apesar do descontentamento, Mustafá não tem falado em romper com Nobre. Mas a cobrança por menos gastos e a pressão sobre Mattos vão aumentar.
A assessoria de imprensa do Palmeiras afirmou que o diretor remunerado não iria se manifestar sobre o assunto.
perrone

Vasco faz 5ª pior campanha da história do Brasileiro, mas há salvação

Lembra do América-RN de 2007? Aquela equipe, rebaixada antecipadamente só com quatro vitórias, já tinha ganho e ostentava mais pontos do que o Vasco atual na oitava rodada. Sem triunfos, o time vascaíno tem a 5a pior campanha da história dos pontos corridos do Brasileiro até este estágio do campeonato. Mas há salvação: outras equipes se livraram de situações similares.
Com a derrota para o Sport, o Vasco assumiu a lanterna com saldo de menos 11 gols, pois fez apenas três na competição. Isso levou o presidente Eurico Miranda a fazer verdadeira revolução: demitiu o técnico Doriva para trocá-lo por Celso Roth. De reforços, chegaram Andrezinho e Herrera, e há a possibilidade de Ronaldinho Gaúcho.
Mudou a atitude em relação à última segunda: “Não estou preocupado. Se estivesse preocupado, não estava aqui'', dizia na CBF.
É preciso se preocupar. Até agora apenas 10 equipes em 13 anos de pontos corridos chegaram à oitava rodada sem nenhuma vitória. Dessas, só quatro tiveram desempenhos piores do que o Vasco: Atlético-GO (2012 – 2 pontos), Atlético-PR (2011- 1 ponto), Avaí (2011 – 3 pontos e saldo -14) e Atlético-PR (2005 – 2 pontos). Desses, apenas o Furacão há 10 anos escapou do rebaixamento.
Se considerarmos todos os time que chegaram sem vitórias à oitava rodada, no entanto, é possível ver que há chance de reação. Seis deles escaparam do rebaixamento, sendo que três em 2004 quando o número de times que caíam era menor. Mas isso se explica, óbvio, pelo fato de ainda restarem 30 jogos pela frente. Talvez confiando no tempo, Eurico tenha dito há uma semana: “Não cai. Te garanto que não cai.''
Rodrigo Matos

Jogos das 11h têm maior média de público do Brasileirão

Uma das poucas decisões sensatas do presidente da CBF, Marco Polo del Nero, os jogos às 11h da manhã têm sido um sucesso de público no Brasileirão. Até agora, em sete partidas nesse horário, a média foi de 21.926 pagantes. Até agora, o Brasileirão tem média de 14.683 pagantes por jogo.
As partidas que começaram mais cedo (sábado às 16h30 ou domingo às 16h), também têm boas médias nesse Brasileiro. Já os jogos noturnos são piores em público.
Dia da semana (horário) – média de público (jogos)Domingo (11h) – 21.926 (7 jogos)
Sábado (16h30) – 19.005 (6 jogos)
Quinta-feira (21h) – 17.715 (3 jogos)
Sábado (22h) – 15.420 (3 jogos)
Domingo (16h) – 15.400 (21 jogos)
Sábado (18h30) – 13.073 (10 jogos)
Quarta-feira (22h) – 12.381 (3 jogos)
Sábado (21h) – 11.776 (7 jogos)
Domingo (18h30) – 11.510 (7 jogos)
Quarta-feira (19h30) – 8.213 (4 jogos)
Domingo (19h30) – 7.800 (3 jogos)
Dois jogos foram disputados apenas um vez em cada horário: quinta-feira, às 21h (23.004), no feriado de Corpus Christi e outro numa quarta-feira, 21h (13.847).
Para as próximas rodadas, a CBF manteve esse horário inovador das 11h para o Brasileirão. Porém, como nas primeiras rodadas, não escolheu partidas muito atraentes, que poderiam elevar ainda mais essa média de quase 22 mil pagantes por jogo no horário. Na 10ª rodada, tem Atlético-MG x Joinville, no Independência. Depois, Avaí x Sport (11ª rodada); São Paulo x Coritiba (13ª); Atlético-PR x Chapecoense (14ª); Chapecoense x Fluminense (15ª)
Essa última rodada do Brasileirão, a 8ª, está com a melhor média desse Brasileirão. Ainda falta um jogo para completar a rodada (Fluminense x Ponte Preta na quarta-feira) e a média em 9 jogos foi de 20.160, puxada pelos bons público de Flamengo 0 x 2 Atlético-MG (36.774), Cruzeiro 0 x 1 Chapecoense (33.643) e Atlético-PR 2 x 2 Coritiba (26.737).
Média de público por rodada1ª rodada – 12.138
2ª rodada – 13.470
3ª rodada – 13.293
4ª rodada – 15.802
5ª rodada – 14.321
6ª rodada – 14.799
7ª rodada – 13.777
8ª rodada – 20.160
Média de público: 14.683
Rodolfo Rodrigues




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