Enquanto João Ananias exaltou meia, Marino brincou com condição física do atleta
O Náutico pode participar de um momento histórico e ao mesmo tempo inusitado nesta terça-feira. Aos 43 anos, o meia Rivaldo pode voltar a atuar profissionalmente após ter se aposentado há mais de um ano. O motivo para o retorno é a má fase do Mogi Mirim, clube onde ele é muito mais do que um jogador.
Apesar de ter sido revelado pelo Santa Cruz, Rivaldo tem uma ligação muito forte com o clube do interior de São Paulo, já que despontou para o futebol atuando com a camisa do Sapão. A forte relação fez com que o meia comprasse o clube em 2009. A história entre Rivaldo e o clube parecia estar resumida à presidência do clube, mas aele voltou a treinar com o elenco e, desde então, existe grande expectativa pela sua reestreia.
No Náutico, o assunto não é levado tão a sério, mas na visão do volante Marino, se Rivaldo entrar em campo será bom para o Timbu. “Quem? Rivaldo? Ele foi um grande jogador. Se ele entrar será bom para nós. Ele não vai conseguir nos acompanhar. Mas o jogo é jogado. Ninguém sabe, mas se ele tiver que jogar posso fazer nada”, falou Marino, que acredita que o meia está sem ritmo de jogo.
Caso Rivaldo realmente entre em campo, seu parceiro na marcação do meia será João Ananias, que mostrou muito respeito pelo atleta e lembrou das suas atuações com nostalgia. “Lembro dele jogando na Copa do Mundo de 2002. É um ótimo jogador e não podemos desmerecer por conta da idade. Se ele jogar, terei que ter atenção nele”, relembrou João.
superesportes
Contra o Mogi, Náutico tem que se impor pela classificação
Por mais que jogadores e comissão técnica não admitam, o Náutico é sim favorito contra o Mogi Mirim, nesta terça-feira, às 19h30, fora de casa, pela 11ª rodada da Série B. O argumento é simples: a classificação do campeonato. O Timbu é o terceiro colocado com 21 pontos, enquanto os paulistas estão na lanterna com apenas três e sem vitórias. Então, dentro desse contexto, os alvirrubros precisam se impor no gramado. É disso que se trata o futebol em muitos casos: imposição.
Isso não significa desrespeitar o adversário, lógico. Mas o Náutico tem que entrar no campo já ciente que é a equipe a ser batida. Por isso, precisa ousar e se arriscar mais. É pressionar o Mogi Mirim desde o início, usando o desespero deles inclusive. Essa é uma boa fórmula para o Timbu.
Claro que isso é muito bonito na teoria. Se fosse fácil bastava falar que os atletas iriam cumprir. No caso do Náutico o desafio é mais profundo já que o Timbu normalmente é uma equipe que marca primeiro o adversário para depois propor o jogo. Nesta terça, porém, os alvirrubros vão ter que usar a pegada para atacar os paulistas. É marcar mais na frente e sufocar o adversário.
Isso vai dar certo e trazer a vitória? Na teoria sim, mas sabemos que futebol não é tão simples, ainda mais se o Mogi estiver em uma noite mais inspirada do que o normal, principalmente para se defender. No entanto, se souber se impor, o Náutico tem grandes chances de sair com os três pontos de São Paulo.
blog do torcedor
Nenhum comentário:
Postar um comentário