quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mesmo derrotado, técnico do Sport não poupa elogios a atletas: "Time guerreiro; caiu de pé"


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Eduardo fez análise positiva da partida do time no 2 a 1 para o Galo


Obviamente, o técnico Eduardo Baptista gostaria de ter saído do Mineirão com a vitória. Pelo menos, com a invencibilidade. Não deu. A derrota para o Atlético-MG, porém, não trouxe lamentos ao treinador rubro-negro. Ressaltando a boa partida que o Leão fez diante de um estádio lotado e da equipe líder da Série A, Eduardo fez elogios a seus atletas e, desde já, passou a mirar a recuperação contra o Palmeiras, domingo, na Arena Pernambuco.

"O time foi guerreiro. Não se intimidou com a presão da torcida, de 50 mil pessoas fazendo um barulho ensurdecedor. Isso foi um ponto positivo a ser destacado. Foi um dos melhores jogos do campeonato. Participamos de um segundo tempo eletrizante e foi bom ver os meninos fazerem uma partida como essa. Agora é descansar e trabalhar porque domingo tem mais", disse Eduardo, em entrevista à Rádio Jornal.
Mesmo com a perda da invencibilidade na Série A após 12 rodadas, o técnico rubro-negro esteve tranquilo após o fim do jogo. Satisfeito com o desempenho da equipe, apontou os pontos fortes e as falhas da equipe ao longo da partida contra o Galo – mas sempre sem deixar de elogiar seus jogadores.

"Foi um primeiro tempo defensivamente muito bom, de muita qualidade. Só faltou segurar a bola em alguns momentos pra sair mais para o jogo. No segundo, perdemos o gol e tomamos o contra-ataque logo em seguida. Enfrentamos um time rápido e sabíamos que era fatal. Tivemos forças para empatar, mas logo depois tomamos o segundo gol com todo mérito de Giovanni", disse Eduardo.

Após a entrada de Neto Moura na vaga de Maikon Leite, machucado, o treinador afirmou que viu o time evoluir mais na partida. E lamentou o empate que não veio no fim. "A equipe não baixou a guarda. Sofremos pressão, mas normal. Neto ainda entrou bem, deu qualidade e mudou a partida. Criamos chances, mas infelizmente veio a derrota. Mas fico feliz pela maturidade, personalidade do time. Isso me deixa satisfeito", concluiu.

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Sport chega a seu limite, mas não segura o Atlético-MG e perde invencibilidade na Série A

Leão foi derrotado por 2 a 1 diante de um Mineirão com mais de 50 mil torcedores

O Sport chegou ao seu limite. Jogou o seu máximo possível contra o Atlético-MG. Lutou, sofreu e até reagiu. Insuficiente. A invencibilidade rubro-negra foi finalizada na atual longeva 12ª rodada. Contra um adversário mais qualificado, apontado por muitos como o mais forte da Série A, o Leão sucumbiu diante de um Mineirão com mais de 50 mil torcedores. Derrotado por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, o Sport caiu para o líder. Pela postura em campo, pode se dizer: caiu. Mas caiu de pé.

Com o decorrer da rodada, nesta quinta-feira, o Sport pode sair pela primeira vez do G4. A derrota pôs fim a uma sequência de 18 jogos invictos do Leão na Série A. O time não perdia no Brasileiro desde 25 de outubro de 2014, quando foi derrotado justamente para o Atlético-MG. A equipe do técnico Eduardo Baptista volta a campo agora no próximo domingo, quando receberá o Palmeiras, na Arena Pernambuco. Rithely e Maikon Leite serão desfalques.

O jogo

O Sport fez o primeiro tempo o que se esperava dele. Partida segura na marcação, equipe bem postada em campo, sem dar espaços ao adversário. Sem se inibir com o estádio lotado e toda a pressão que girava em torno da partida, os rubro-negros demonstraram personalidade. Mantiveram o jogo sob controle, sem sofrer grandes sustos durante toda a etapa inicial. Se não chegaram perto de abrir o placar, tampouco estiveram perto de sofrer o gol.
Fazendo um jogo de paciência, o Sport jogou fechado. Foi impecável na defesa, mas sentiu muita dificuldade na transição ao ataque, onde pouco chegou. E, quando chegou, não conseguiu finalizar. Os lances de maior destaque da etapa ficaram, na verdade, por conta da arbitragem. Aos 30, Samuel roubou a bola, seguiu para o gol quando foi derrubado. O árbirto Elmo Rezende nada marcou. Aos 46, a vez do Galo reclamar: Thiago Ribeiro mandou para as redes, mas o gol foi anulado. Os mineiros reclaram o lance. De fato, duvidoso.

Segundo tempo

Não deu nem para respirar. Se no primeiro tempo faltaram lances de emoção, o segundo começou com tudo. Em oito minutos, três gols. Com 90 segundos, Lucas Pratto aproveitou contra-ataque em velocidade e abriu o placar. Não tardou para a resposta rubro-negra. Aos 4, Matheus Ferraz testou para as redes após falta de Diego Souza. Aos 8, mais um do Galo. Giovanni Augusto, com categoria, mandou de longe, no ângulo. Golaço: 2 a 1.

Nos minutos seguintes, o Sport sofreu. Não fosse noite brilhante de Danilo Fernandes, o Galo teria feito aos 13 e 15, novamente com Pratto. O atacante parou em grandes defesas do goleiro. O sufoco passou. O Leão foi saindo mais. E quase empata aos 25, com Maikon Leite. O Sport lutou até o fim, mas o Atlético se fechou bem e garantiu a vitória.

Ficha do jogo

Atlético-MG 2

Victor; Carlos César, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Giovanni Augusto (Guilherme) e Maicosuel (Cárdenas); Thiago Ribeiro (Carlos) e Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Sport 1

Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Marlone, Diego Souza e Maikon Leite (Neto Moura); Samuel (Wallace).
Técnico: Eduardo Baptista.

Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO-FIFA) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO).
Gols: Lucas Pratto (1' do 2ºT) e Giovanni Augusto (8' do 2ºT) (ATL); Matheus Ferraz (4' do 2ºT) (SPT).
Cartões amarelos: Jemerson e Carlos César (ATL); Rithely e Neto Moura (SPT).
Público: 50.684
Renda: R$ 1.671.325

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