terça-feira, 28 de julho de 2015

Vem o tri? Números de Marcelo Oliveira no Palmeiras superam bicampeonato!

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A boa fase do Palmeiras tem um grande responsável: Marcelo Oliveira. Desde que chegou ao clube, o treinador conseguiu arrancada que teve ponto alto com a entrada no G-4 ao fim da última rodada. E os números empolgam a torcida alviverde. O desempenho do comandante supera as campanhas pelo Cruzeiro nos títulos de 2013 e 2014. 
São oito jogos no Brasileirão até agora. Seis vitórias, um empate e uma derrota. Isso resulta em aproveitamento de pontos em 79%. O Palmeiras marcou, com Marcelo Oliveira no comando, 18 gols e sofreu apenas quatro. Média de 2,25 gols feitos por partida, e 0,5 sofridos. 
No título brasileiro do ano passado, o Cruzeiro somou 80 pontos em 38 jogos, ou seja, 70,2% de aproveitamento. Marcou 67 gols, sofreu 38 e com isso teve média de 1,76 gols feitos e 1 sofrido por partida. 
E no título anterior, em 2013, a mesma equipe comandada por Marcelo teve rendimento um pouco pior, mas marcou mais gols. Foram 76 pontos conquistados, aproveitamento de 67%. Mas o ataque marcou 77 vezes e a defesa sofreu 37 gols. Média de 2,02 gols pró e 0,9 gols contra. 
Com isso, a arrancada do Palmeiras supera em todos os quesitos os números atingidos por Marcelo Oliveira nos dois títulos brasileiros que conquistou pelo Cruzeiro. 
Em uma hipótese de conseguir manter o mesmo rendimento até o fim do Brasileiro, Oliveira levaria o alviverde a encerrar o certame com 90 pontos, algo jamais atingido no torneio com formato atual (20 times). 
O Palmeiras não perde um jogo sequer há mais de um mês. A última derrota aconteceu logo na estreia de Oliveira, diante do Grêmio, no dia 20 de junho. Desde então, chegou enfileirar quatro vitórias seguidas. 
Com o último resultado, vitória diante do Vasco por 4 a 1, o time alviverde entrou no G-4. Ocupa a terceira posição e está quatro pontos atrás do líder Atlético-MG. O próximo compromisso será diante do Atlético-PR, no domingo, às 11h (horário de Brasília). 

Marinho Saldanha
Do UOL, em São Paulo


Atlético convoca torcida, mas público recorde vai continuar com o São Paulo


Durante quatro rodadas, num período de duas semanas, o recorde público do Campeonato Brasileiro 2015 pertenceu ao Atlético-MG, que contou quase 56 mil pagantes no triunfo por 1 a 0 sobre o Joinville. A marca alvinegra de 55.987 torcedores foi batida pelo São Paulo, adversário desta quarta-feira, na 13ª rodada, contra o Coritiba. A equipe paulista venceu por 3 a 1 diante de 58.482 pagantes.
De volta ao Mineirão, os atleticanos tinham a expectativa de retomarem o recorde de público da atual edição do Brasileiro. Depois dos primeiros dias da venda antecipada, destinada exclusivamente aos sócios do Atlético, são mais de 21 mil torcedores com entrada garantida para o duelo desta quarta-feira, às 22h, pela 16ª rodada.
Com a torcida motivada pela liderança isolada da competição, a expectativa é mais uma vez de casa cheia, assim como aconteceu nas vezes que o Atlético deixou o Independência para atuar no Mineirão como mandante. Nas oito partidas no Gigante da Pampulha nessa situação o clube tem média de 49 mil pagantes. O técnico Levir Culpi chegou a convocar os atleticanos para que o recorde tricolor seja superado.
"O jogo foi bonito, foi interessante. E a gente precisa comemorar essa vitória. Agora, na quarta-feira, vamos novamente fazer o recorde de público no Mineirão e ir para cima do São Paulo", comentou o comandante do Atlético depois do triunfo sobre o Figueirense.
No entanto, o desejo de sábado não vai poder ser atingido na quarta-feira. Não por falta de animação do torcedor, mas pela carga de entradas disponibilizadas para o duelo entre o líder e o quinto colocado. Embora o Mineirão tenha capacidade para mais de 60 mil pessoas, cerca de 4 mil cadeiras não serão vendidas, já que vai ser a área de isolamento entre as duas torcidas.
Outro empecilho para que o recorde não seja batido diante do São Paulo são os setores Mineirão Premium. Entre camarote e cadeiras vip são cerca de 2,5 mil lugares negociados pela Minas Arena, consórcio que administra o estádio. Para Atlético versus São Paulo o preço de um camarote com 20 lugares é de R$ 5,4 mil.
Para efeito de comparação, no jogo de maior público do Atlético em 2015, contra o Joinville, apenas 289 entradas para o setor Mineirão Premium foram vendidas, como está no borderô da partida. 
Victor Martins
Do UOL, em Belo Horizonte

Christian assume erro ao deixar o Corinthians para "seguir o coração"


Em quase 20 anos de carreira, o ex-atacante Christian, 40, passou por clubes de seis países: Brasil, Portugal, França, Turquia, Japão e México. Pendurou as chuteiras em 2010, no São Caetano, aos 35 anos, quando já sofria com dores persistentes nos joelhos. Hoje, presta consultoria para alguns clubes europeus, interessados em jogadores brasileiros, e possui uma construtora em Porto Alegre. Começou no Internacional, passou pelo Grêmio, mas tem um arrependimento na carreira. Ter deixado o Corinthians em 2007 para retornar ao Inter. Lá, se desentendeu com o técnico Alexandre Gallo, abreviando sua terceira passagem pelo clube que o formou.
"Não chegou a ser uma briga. O Gallo tinha as convicções dele. Naquele momento faltavam certas coisas a serem feitas. O grupo não andava, estava em uma situação complicada. E eu externei algumas coisas que eu pensava. Talvez o Gallo não tenha gostado e eu fui afastado por alguns dias. Depois ele saiu, o Abelão voltou e me trouxe de volta para o grupo. Tinha mais um ano de contrato, mas disse que não queria ficar e fui para a Lusa", diz ele.
Christian afirma que talvez, mais à frente, os dois possam ter uma conversa franca. "Torço por ele, respeito o trabalho do Gallo. Até acho que ele é um bom treinador. Quando assumiu a base da seleção, vi que fazia um bom trabalho. O que é certo é certo, o que é errado é errado. Ninguém aqui está para gostar de ninguém, ser pai de ninguém", afirma.
Sobre a sua saída do Corinthians, em 2007, ele diz que foi um erro de avaliação ter deixado o clube paulista. "Foi um erro de percurso, um grande erro de avaliação. Ainda tive a chance de voltar ao Corinthians em 2008, mas infelizmente a Portuguesa não liberou", lembra. No início do Campeonato Paulista, ele estava em boa fase: marcou cinco gols em cinco jogos.
Christian conta que tinha um contrato de risco com o Corinthians, com prazo inferior a um ano. Ele ia ser avaliado no Campeonato Paulista, para ver se seguiria no time durante o Campeonato Brasileiro. "Era o acordo que eu tinha feito com o (Émerson) Leão. O Corinthians começou a ter um desmanche. Saíram o Gustavo Nery, o Amoroso, o Roger. Aí apareceu uma proposta de dois anos de contrato, sem prejudicar o Corinthians. Eu coloquei isso para o Leão e ele me disse: 'faz o que está no seu coração. A gente te quer aqui, mas se é melhor para você, é você que tem de decidir'. Aí eu optei pela segurança".
Ao se recordar da carreira, ele lembra que depois de fazer a base no Inter, passou quatro anos em Portugal (Marítimo, Estoril e Farense) até retornar ao Colorado. "Saí com 17 e voltei com 21 anos. Quando eu voltei em 1996, as coisas não estavam correndo como eu queria. Joguei uma partida no Campeonato Brasileiro e fui mal. Depois fiquei encostado no Centro de Treinamento. Só em 1997 as coisas começaram a melhorar. Aí comecei a ter certeza de que realmente eu poderia ser um bom jogador. Que eu poderia dar voos mais altos. Foi um grande ano".
Ele lembra que pensou em desistir da carreira. "Em Portugal eu já tinha tomado essa decisão. Quando voltei, já tinha juntado uma grana, comprado uma casa. Já tinha cumprido o maior objetivo que era ter um lugar para morar. Se as coisas não seguissem do jeito que eu queria, ia tocar a vida para a frente. Foi uma das decisões que me fizeram voltar de Portugal", afirma.
Da passagem pela seleção, guarda na recordação a experiência de atuar com jogadores como Romário, Edmundo, Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos. "Eu peguei uma das melhores seleções do Brasil de todos os tempos. E eu estava junto com esses caras. Tinha Amoroso, Elber. Para mim foi um privilégio ter feito parte da seleção e ter conquistado a Copa América de 1999. Depois tive o prazer de jogar no PSG e fui um dos protagonistas em quase dois anos no clube. Aprendi muito".
Sobre o trabalho atual, diz que comentou alguns jogos na Rádio Gaúcha, mas que tem prestado assessoria para clubes europeus. "Eu tenho alguns diretores de futebol que são meus amigos e me pedem algumas informações sobre jogadores daqui do Brasil para a França, a Espanha, Portugal. Eu tenho feito alguns trabalhos com o Sporting. Tenho amizade no Benfica e estou tocando a minha empresa, que constrói casas e sobrados. Venho fazendo esses trabalhos de consultoria. Meu foco não é ter jogador, ser empresário. Os clubes me pedem indicações e o clube me autoriza a falar aqui em nome deles", diz ele, que recentemente indicou dois jogadores para o Sochaux, da França.
"Passados 10 dias, o clube me documentou como representante oficial deles nesse negócio. Esse é o meu tipo de trabalho", diz o jogador, que descarta ser empresário ou técnico de futebol. "Nem quero. Já tenho muita coisa para fazer", brinca.

Vagner Magalhães e Vanderlei Lima
Do UOL, em São Paulo

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