André garante motivação extra no Sport com concorrência de Hernane
Atacantes têm características semelhantes e, com regularização do Brocador, titular sabe que disputará vaga até fim do ano: "Essa disputa é boa para mim", afirma
O atacante André se beneficiou de um problema jurídico do atacante Hernane Brocador para ultrapassá-lo na linha de preferência do técnico Eduardo Baptista e se tornar titular do ataque do Sport. Enquanto o Brocador chegou no Recife no fim de abril, André foi contratado em junho. Logo assumiu uma vaga e se tornou um dos destaques na Série A do Campeonato Brasileiro.
Agora, com Hernane regularizado, ele terá uma disputa forte, mas não se assusta com a concorrência.
- Essa concorrência é boa para mim e para Hernane. Motiva saber que tem que estar sempre bem porque tem um grande jogador esperando uma oportunidade.
Apesar de muitos falarem que os dois brigam por uma posição no ataque do Sport, André prefere não utilizar o termo para definir a disputa.
- Estou de titular e ele está se motivando a treinar mais. E isso me motiva também a continuar bem para como titular. É uma briga boa. Aliás, não é uma briga. É só algo que nos motiva mais.
globo.com
Fla tenta se isolar de clima político para manter embalo no Brasileiro
Em bom momento em campo desde a chegada de Paolo Guerrero, o Flamengo tenta manter o embalo no Campeonato Brasileiro apesar do clima quente na Gávea nos últimos dias, com bastidores agitados com a aproximação da eleição a ser realizada em dezembro. A missão do técnico Cristóvão Borges é mostrar que a equipe segue isolada da política na partida das 16h de domingo, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Durante a semana, três integrantes do conselho diretor rubro-negro foram afastados pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello após lançarem uma chapa independente para o pleito no fim do ano. O principal deles foi o ex-vice de futebol e de patrimônio, Wallim Vasconcellos, provável candidato ao cargo máximo do clube. Também foram afastados Rodolfo Landim e Gustavo Oliveira, antes vices de planejamento e comunicação, respectivamente.
A preocupação com a interferência da política é comum na Gávea. O Flamengo tem histórico de eleições conturbadas que atrapalharam o desempenho da equipe das quatro linhas.
A expectativa é que a equipe mantenha o bom momento apesar do clima de instabilidade na diretoria. O Rubro-negro viu seu aproveitamento subir para 66% nos últimos jogos, com três vitórias, um empate e somente uma derrota, justamente na única partida em que não teve Guerrero em campo. Para Cristóvão, o time está bem próximo do ideal.
"Fisicamente o time está em 100%, estamos próximos de jogar como eu sonho. Qual é meu sonho? É jogar como no primeiro tempo do jogo contra o Santos. No segundo tempo, tomamos gol logo no começo e demos vida para o adversário. Se não tivesse acontecido (o gol), nada disso aconteceria, as críticas não viriam e ficaria tudo bem. Foi um primeiro tempo como pouco vi nessa temporada no Brasil, com intensidade. No segundo tempo, perdemos muito mais chances do que no primeiro. São coisas do jogo", avaliou Cristóvão Borges.
Responsável pelo momento de otimismo do Flamengo em campo, Guerrero ainda não perdeu atuando pelo Rubro-negro. O atacante atuou em cinco partidas: vitórias sobre Internacional, Grêmio, Goiás e Náutico (Copa do Brasil) e empate com o Santos, na última rodada. Ele já marcou três gols pela equipe da Gávea.
Uol
Interino do Inter no Gre-Nal escapou da morte e lapidou promessas
Odair Hellmann terá, domingo na Arena do Grêmio, a grande chance de sua nova vida. É que depois da noite de 15 de janeiro de 2009, o ex-volante nasceu de novo. Ele é um dossobreviventes do trágico acidente com o ônibus da delegação do Brasil de Pelotas – que vitimou três pessoas. De lá para cá, o treinador interino do Internacional seguiu em frente subindo um degrau de cada vez. O penúltimo foi lapidar as promessas lançadas por Diego Aguirre, nesta temporada.
Valdívia é o maior exemplo do trabalho de Odair. Foi dele a missão de executar o que todo o departamento de análise do Colorado detectou entre o final de 2014 e o início deste ano. O camisa 29 corria demais, prendia a bola além da conta e era desligado na marcação. Sessões extra de treinos e muito diálogo com vídeos foram as armas para Hellmann mudar o meia-atacante. Valdívia saiu do conceito de 'peladeiro' para o status de artilheiro do time.
Odair também foi quem ajudou Diego Aguirre a observar e aproveitar outros garotos. Como passou por quase todas as esferas das categorias de base, o auxiliar tinha subsídios para falar com o uruguaio sobre os jovens. William, Geferson e Rodrigo Dourado foram referendados por ele, após indicação de outros funcionários do Colorado.
"Como eu sou auxiliar técnico, a gente busca trabalho de observação. Às vezes ele individualiza porque o jogador responde, mas tem toda uma comissão por traz que observa e ajuda. Claro que eu, como auxiliar técnico, trabalho mais na área individual", disse o interino, minimizando sua importância no processo de promoção e lapidação dos jovens.
A postura de fugir dos holofotes não é isolada. Odair Hellmann de fato gosta de ficar ao lado do caminho. Quatro meses após o acidente com a delegação da equipe de Pelotas, ele pediu emprego no Inter e iniciou debaixo. Precisou superar traumas, refazer a vida com a família em outra condição financeira e se forjar para outra carreira. Para a nova vida.
"Claro que eu assisto e estudo futebol. Claro que busquei qualificação, ser jogador é uma coisa e ser treinador é outra. Fui para base, passei pela avaliação técnica, juvenil e juniores. Claro que tenho uma ideia, mas isto talvez venha a se manifestar quando eu for treinador. Hoje sou interino", comentou.
Odair Hellmann é uma das figuras mais queridas do grupo do Inter. Foi escolhido justamente por ter boa relação com o elenco e por estar na função de auxiliar há três anos. Existe a chance dele seguir como interino também diante do Fluminense, na próxima quarta-feira. Um sobrevivente que subiu degrau a degrau tem a chave do vestiário do Beira-Rio. E será vital para o recomeço do Colorado em 2015.
Uol
Vasco abriu mão de guerra com o Maracanã. E pode se beneficiar disso
Até uma semana atrás, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, bradava aos quatro ventos que o clube não mandaria, em hipótese alguma, uma partida no Maracanã. O discurso, porém, caiu por terra com o Cruzmaltino abrindo mão da guerra particular para sediar seu duelo deste domingo com o Joinville no estádio, algo que tem tudo para trazer benefícios ao time.
Em 2015, foram sete jogos no "Maior do Mundo", com cinco vitórias, um empate e apenas uma derrota. No local, o clube também conquistou o título carioca após 12 anos de jejum.
Em 2015, foram sete jogos no "Maior do Mundo", com cinco vitórias, um empate e apenas uma derrota. No local, o clube também conquistou o título carioca após 12 anos de jejum.
Sem perder a pose, Eurico segue mantendo a posição crítica em relação ao consórcio, e argumenta que os motivos que o levaram a tirar o jogo de São Januário foram as condições ruins do gramado, a possibilidade de uma renda maior e a pressão que o setor da social estava exercendo sobre os jogadores.
Com a partida diante do Coritiba, dia 15 de agosto, também remarcada para o Maracanã, ele admite que dificilmente o Vasco mandará seus duelos em seu estádio no segundo turno do Campeonato Brasileiro.
"Provavelmente vou tirar a maioria dos jogos do segundo turno de São Januário. Pode ser Maracanã ou outro estádio. Eu disse provavelmente, não venham me cobrar depois. Defendi e defendo com unhas e dentes São Januário. É um estádio histórico. Mas tenho obrigação como presidente de preservar e dar condições aos jogadores do meu time para que possam realmente produzir", declarou.
Depositando todas as fichas no compromisso deste domingo, o clube tem aproveitado a semana livre para realizar ações de marketing nas redes sociais convocando os torcedores. O Cruzmaltino leva fé em atrativos como o horário das 11h - que tem sido um sucesso de público - na data comemorativa do Dia dos Pais e no lançamento dos novos uniformes. Até sexta-feira, 21 mil ingressos haviam sido vendidos.
"A gente tem trabalhado fortemente nas redes sociais. Começamos uma campanha para engajar o torcedor. Sabemos que a importância do torcedor é fundamental", destacou à Rádio Bradesco Esportes o gerente de marketing Bernardo Pontes.
Apesar da trégua momentânea com o Maracanã, Eurico Miranda avisa que manterá seu pensamento em relação aos clássicos com o Fluminense:
Apesar da trégua momentânea com o Maracanã, Eurico Miranda avisa que manterá seu pensamento em relação aos clássicos com o Fluminense:
"Não mudei nada a minha posição em relação ao Maracanã. Especificamente em relação ao Fluminense, ao lado da torcida do Vasco. Tenho obrigação de se fazer respeitar a tradição. Se eu tiver que voltar a jogar no Maracanã com o Fluminense e o Vasco não tiver no seu lado, vou fazer a mesma coisa (pedir para a torcida não ir)".
Clube não tentará levar clássico da Copa do Brasil para São Januário
Inicialmente, Eurico Miranda não criará polêmica em relação ao clássico com o Flamengo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em nota divulgada no site oficial do clube, o Vasco confirma que as duas partidas acontecerão no Maracanã dias 19 e 26 de agosto. De acordo com o sorteio da CBF, o mando cruzmaltino se dará no segundo jogo.
Como os dois embates ocorrerão no mesmo local, não haverá o critério de gol fora de casa no clássico carioca.
Clube não tentará levar clássico da Copa do Brasil para São Januário
Inicialmente, Eurico Miranda não criará polêmica em relação ao clássico com o Flamengo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em nota divulgada no site oficial do clube, o Vasco confirma que as duas partidas acontecerão no Maracanã dias 19 e 26 de agosto. De acordo com o sorteio da CBF, o mando cruzmaltino se dará no segundo jogo.
Como os dois embates ocorrerão no mesmo local, não haverá o critério de gol fora de casa no clássico carioca.
uol
Poucos técnicos e comissão fixa. Como o Atlético-MG reagiu em quatro anos
delegação do Atlético-MG já está em Goiânia para o duelo com o Goiás, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Líder da competição, o time mineiro só perde o posto com uma combinação de resultados. Só uma derrota no Centro-Oeste e o triunfo do Corinthians no clássico com o São Paulo, no Morumbi, fazem o Atlético sair da primeira colocação.
Situação invejável e que começou a ser construída quatro anos atrás. Se em 2015 o Atlético curte a liderança do Brasileirão, em 8 de agosto de 2011 a situação era inversa. Com apenas quatro vitórias em 15 rodadas e sete gols negativos no saldo, o técnico Cuca era apresentado na Cidade do Galo, para substituir Dorival Júnior e com a missão de evitar o rebaixamento. Embora tenha assumido uma equipe na 15ª colocação, o Atlético de Cuca figurou entre os últimos logo após o primeiro jogo com o treinador no Brasileiro, na derrota para o Coritiba.
Cuca chegou confiante. Mal sabia que seria campeão da Libertadores com o próprio Atlético, em 2013, mas já na primeira entrevista como técnico alvinegro ele falou em se classificar para a competição sul-americana. É verdade que a classificação veio no ano seguinte, mas tudo só foi possível por causa da manutenção do trabalho.
Técnico do Cruzeiro até algumas semanas antes de assumir o posto no Atlético, Cuca chegou com rejeição por parte da torcida. "Eu não tenho dúvidas que o torcedor do Atlético vai acreditar e gostar do meu trabalho", profetizou em agosto de 2011. Mas o trabalho foi árduo e a diretoria teve paciência e acertou.
Cuca perdeu as seis primeiras partidas, quatro pelo Brasileiro e duas pela Sul-Americana. Chegou a ficar na penúltima colocação, cinco pontos atrás da primeira equipe fora da zona de rebaixamento. Mas a manutenção do trabalho e uma linha traçada mudou a história do Atlético. Cuca não foi demitido, evitou o rebaixamento e, em 2012, deu sequência ao trabalho de culminaria com vários títulos: Estaduais, uma Libertadores, uma Recopa e uma Copa do Brasil.
Aliás, foram poucas trocas no comando técnico do Atlético desde então. Cuca chegou em agosto de 2011 e ficou até dezembro de 2013, por opção própria. Mesmo de contrato renovado ele aceitou uma proposta do Shandong Luneng, da China. Foi então que chegou o único treinador demitido nos últimos quatro anos. Paulo Autuori durou somente quatro meses e deu lugar para Levir Culpi, atualmente o segundo técnico da Série A há mais tempo no cargo.
Poucas mudanças no comando técnico e comissão fixa. Algo pensado e implantado a partir de agosto de 2011. "O Cuca veio com dois auxiliares. O Atlético quer ter uma comissão fixa e estamos procurando os nomes", contou o ex-presidente Alexandre Kalil, durante a apresentação de Cuca.
Menos de dez dias depois de apresentar o treinador, o clube anunciou a chegada do preparador físico Carlinhos Neves, que fez sucesso no São Paulo e estava na seleção brasileira. Neves ficou na Cidade do Galo até dezembro de 2014, quando também acabou seduzido por uma ótima proposta do futebol chinês. Rodolfo Mehl foi contratado para assumir o cargo e por ter uma linha de trabalho parecida com a do antecessor.
Em abril de 2012 foi a vez de o Atlético contratar o preparador de goleiro Francisco Cesórsimo, que estava no Grêmio. Conhecido como Chiquinho, ele está no clube até hoje. São dois exemplos de uma comissão permanente que trabalha na Cidade do Galo, composta por diversos profissionais, como médicos, fisiologistas, nutricionistas e preparadores físicos.
Porém, a reestruturação da equipe teve um preço. Se as dívidas trabalhistas não existem mais, a conta na União está muito alta. De acordo com levantamento Procuradoria Geral da Fazenda, divulgado em março, o Atlético é o clube que mais deve impostos, aproximadamente R$ 280 milhões. Valores questionados pela diretoria alvinegra. Com o abatimento de juros, multas e dinheiro retido, o total a ser pago é inferior a R$ 150 milhões, informam os dirigentes atleticanos.
Missão para o presidente Daniel Nepomuceno resolver. Enquanto isso, Levir Culpi cuida do time e a torcida segue na expectativa de uma nova grande conquista. Cenário que não lembra em nada o que se passava na Cidade do Galo há quatro anos, com uma equipe sem confiança e uma torcida que tinha mais medo do que esperança.
uol
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