Tricolor venceu o Botafogo por 1 a 0, sobe para a oitava posição, a cinco pontos do G4
A festa estava preparada. Um momento bastante planejado e muito ansiado pelo tricolor. A volta de Grafite ao Arruda mexeu com o ânimo coral. E o Arruda foi tomado, pela primeira vez nesta Série B, para celebrar o retorno do ídolo. O primeiro tempo, é verdade, deixou a desejar. Nem o centroavante, nem o Santa Cruz fizeram suas partes. Na etapa complementar, contudo, o cenário mudou. E com direito ao melhor dos scripts. Daqueles épicos inesquecíveis. Grafite voltou. E foi dele, de cabeça, o gol do triunfo de 1 a 0 do tricolor sobre o Botafogo. Vitória que leva o Santa Cruz para a oitava posição da segundona, a somente cinco pontos do tão almejado G4 de acesso à Série A.
O clima nas arquibancadas era de final. Estádio lotado, como não se via desde a decisão do Campeonato Pernambucano contra o Salgueiro. Ambiente que parece ter passado para os jogadores corais. O Santa Cruz entrou em campo elétrico, acelerado, demonstrando uma ânsia de resolver tudo muito cedo. Um nervosismo típico de final, porém em um jogo apenas da 17ª rodada da Série B. Afobamento prejudicial ao tricolor, que não conseguia criar perigo e ainda se arriscava em saídas de bolas equivocadas, causando calafrios ao torcedor.
As principais oportunidades do Santa Cruz no primeiro tempo foram explorando a velocidade de Lelê pelo lado direito do ataque. O meia-atacante, porém, desperdiçou as chances que teve, ora chutando sem força, ora cruzando muito mal, com a bola sempre passando longe de Grafite, que esperava pelo passe no centro da área. A única vez que o tricolor esteve próximo de abrir o placar foi aos 36 minutos, quando Lelê finalmente acertou um passe e Bileu bateu de primeira, para grande defesa do goleiro Jefferson.
Tecnicamente, a etapa inicial deixou muito a desejar. Não foi só o Santa Cruz que demonstrou dificuldade para criar perigo. E nem Grafite o único jogador apagado em campo. O Botafogo também deixou evidente suas limitações e praticamente não assustou Tiago Cardoso. A exceção foi um lance aos 23 minutos, mas surgido após bate-rebate em lance de bola parada. E só. O zero a zero ao intervalo era fiel espelho do que foi a partida. Para desilusão do torcedor que lotava o Arruda.
“O Grafite chegou”
O descanso fez bem ao Santa Cruz. A equipe de Marcelo Martelotte voltou para o jogo mais calma, colocando a bola no chão, procurando trocar mais passes e, assim, ia envolvendo o Botafogo em seu campo defensivo. O alvinegro carioca tentava sair em contra-ataques, mas sem êxito. E aos cinco minutos, o Arruda explodia de alegria. João Paulo fez cruzamento perfeito. Grafite se antecipou à marcação e cabeceou com força. Sem chances para Jefferson. O gol do ídolo. O artilheiro voltou.
À frente do placar, o Santa Cruz passou a jogar com inteligência. A equipe coral dava a bola ao Botafogo e se armava para sair em transição rápida, explorando os espaços deixados entre as linhas de meio-campo e defesa. O resultado, entretanto, manteve-se inalterado até o apito final. Santa Cruz 1 a 0 Botafogo.
Ficha do jogo
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Vitor (Moradei), Danny Morais, Neris e Marlon (Lúcio); Wellington Cézar, Bileu, Lelê, João Paulo e Anderson Aquino; Grafite (Luisinho). Técnico: Marcelo Martelotte.
Botafogo 0
Jefferson; Luís Ricardo, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Serginho (Daniel Carvalho), Willian Arão, Diego Jardel e Octávio (Lulinha); Neílton (Sassá) e Navarro. Técnico: Ricardo Gomes.
Estádio: Arruda (Recife-PE).
O clima nas arquibancadas era de final. Estádio lotado, como não se via desde a decisão do Campeonato Pernambucano contra o Salgueiro. Ambiente que parece ter passado para os jogadores corais. O Santa Cruz entrou em campo elétrico, acelerado, demonstrando uma ânsia de resolver tudo muito cedo. Um nervosismo típico de final, porém em um jogo apenas da 17ª rodada da Série B. Afobamento prejudicial ao tricolor, que não conseguia criar perigo e ainda se arriscava em saídas de bolas equivocadas, causando calafrios ao torcedor.
As principais oportunidades do Santa Cruz no primeiro tempo foram explorando a velocidade de Lelê pelo lado direito do ataque. O meia-atacante, porém, desperdiçou as chances que teve, ora chutando sem força, ora cruzando muito mal, com a bola sempre passando longe de Grafite, que esperava pelo passe no centro da área. A única vez que o tricolor esteve próximo de abrir o placar foi aos 36 minutos, quando Lelê finalmente acertou um passe e Bileu bateu de primeira, para grande defesa do goleiro Jefferson.
Tecnicamente, a etapa inicial deixou muito a desejar. Não foi só o Santa Cruz que demonstrou dificuldade para criar perigo. E nem Grafite o único jogador apagado em campo. O Botafogo também deixou evidente suas limitações e praticamente não assustou Tiago Cardoso. A exceção foi um lance aos 23 minutos, mas surgido após bate-rebate em lance de bola parada. E só. O zero a zero ao intervalo era fiel espelho do que foi a partida. Para desilusão do torcedor que lotava o Arruda.
“O Grafite chegou”
O descanso fez bem ao Santa Cruz. A equipe de Marcelo Martelotte voltou para o jogo mais calma, colocando a bola no chão, procurando trocar mais passes e, assim, ia envolvendo o Botafogo em seu campo defensivo. O alvinegro carioca tentava sair em contra-ataques, mas sem êxito. E aos cinco minutos, o Arruda explodia de alegria. João Paulo fez cruzamento perfeito. Grafite se antecipou à marcação e cabeceou com força. Sem chances para Jefferson. O gol do ídolo. O artilheiro voltou.
À frente do placar, o Santa Cruz passou a jogar com inteligência. A equipe coral dava a bola ao Botafogo e se armava para sair em transição rápida, explorando os espaços deixados entre as linhas de meio-campo e defesa. O resultado, entretanto, manteve-se inalterado até o apito final. Santa Cruz 1 a 0 Botafogo.
Ficha do jogo
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Vitor (Moradei), Danny Morais, Neris e Marlon (Lúcio); Wellington Cézar, Bileu, Lelê, João Paulo e Anderson Aquino; Grafite (Luisinho). Técnico: Marcelo Martelotte.
Botafogo 0
Jefferson; Luís Ricardo, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Serginho (Daniel Carvalho), Willian Arão, Diego Jardel e Octávio (Lulinha); Neílton (Sassá) e Navarro. Técnico: Ricardo Gomes.
Estádio: Arruda (Recife-PE).
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP).
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP). Gols: Grafite (Santa Cruz).
Cartões amarelos: Anderson Aquino, Danny Morais, Luisinho (Santa Cruz); Serginho, Lulinha, Carleto (Botafogo).
Público: 44.485
Renda: R$ 1.008.815,00
superesportes
SANTA CRUZ
Após vitória sobre o Botafogo, Martelotte diz que Santa Cruz entra na briga pelo acesso à Série A
Treinador considera que triunfo foi fundamental para que o tricolor se aproximasse do G4
Ao longo da semana, Marcelo Martelotte procurou tirar o clima de euforia que tomava conta da torcida pela estreia do ídolo Grafite. Para o treinador, o confronto com o Botafogo era essencial para as aspirações do Santa Cruz na Série B. Era preciso manter o foco no jogo. E, mais do que isso, conquistar os três pontos, para que a equipe entrasse na briga pelo acesso. Após o triunfo por 1 a 0, o técnico tricolor afirmou: “hoje podemos considerar que vencemos um adversário direto.
“A gente viu que não teve nada de festivo. Houve uma dificuldade imposta pelo adversário. Mas, mais uma vez, tivemos uma boa atuação. Com uma marcação forte como tinha que ser. E tivemos qualidade ofensiva, também”, procurou frisar logo de antemão, Martelotte, ao analisar a vitória sobre o alvinegro carioca. Em seguida, o técnico cravou. “Saímos com a vitória diante de um adversário que hoje podemos considerar direto na busca do mesmo objetivo no campeonato”, ou seja, o retorno à elite do futebol nacional.
O técnico, contudo, não quis fazer projeções acerca de quando o Santa Cruz vai entrar no G4. Para Martelotte, trata-se de algo que foge ao controle do time, que precisa pensar em vencer seus jogos, sem se preocupar com os concorrentes. “A gente não tem o controle sobre a posição que vai estar na próxima rodada, nem dos resultados dos adversários. A gente tem que fazer jogo a jogo, sem olhar muito para a classificação. Pensando, sim, em somar os pontos.”
“A gente viu que não teve nada de festivo. Houve uma dificuldade imposta pelo adversário. Mas, mais uma vez, tivemos uma boa atuação. Com uma marcação forte como tinha que ser. E tivemos qualidade ofensiva, também”, procurou frisar logo de antemão, Martelotte, ao analisar a vitória sobre o alvinegro carioca. Em seguida, o técnico cravou. “Saímos com a vitória diante de um adversário que hoje podemos considerar direto na busca do mesmo objetivo no campeonato”, ou seja, o retorno à elite do futebol nacional.
O técnico, contudo, não quis fazer projeções acerca de quando o Santa Cruz vai entrar no G4. Para Martelotte, trata-se de algo que foge ao controle do time, que precisa pensar em vencer seus jogos, sem se preocupar com os concorrentes. “A gente não tem o controle sobre a posição que vai estar na próxima rodada, nem dos resultados dos adversários. A gente tem que fazer jogo a jogo, sem olhar muito para a classificação. Pensando, sim, em somar os pontos.”
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