quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Frio na barriga, recorde e Danilo Fernandes: Magrão comenta a volta ao time do Sport


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Diante do Bahia, goleiro se torna o atleta com mais partidas pelo clube


Enfim, o retorno. Depois de três meses se recuperando de uma lesão no ombro, Magrão volta a vestir a camisa número 1 do Sport. O tempo afastado dos gramados serviu para uma série de acontecimentos. O ídolo viu crescer a sombra de Danilo Fernandes. Viu também a equipe amadurecer e ganhar respeito nacional. Também fez com o que atleta tivesse novas sensações. O jogo das 22h desta quarta-feira, diante do Bahia, já provoca aquele frio na barriga de um iniciante. Mas também traz aquela alegria que só sente quem está há dez anos com a camisa leonina e tem a possibilidade de quebrar um novo recorde. Nesse aspecto, ele único. Agora, Magrão é o jogador que mais vezes foi rubro-negro dentro de campo.

Diante do Tricolor de Aço, o arqueiro salta para o número 571 de partidas. Supera o lendário Bria, que defendeu o Sport entre 1949 e 1963. “Para mim, é uma satisfação muito grande estar vestindo a camisa do Sport mais uma vez e sendo o jogador com o maior número de partidas. É uma marca, para mim, excepcional, histórica. Vou ter mais uma história para contar para os meus filhos e meus netos”, afirmou Magrão, que teve a sequência de jogos interrompida pelo clube quando sofreu a lesão no ombro diante do Flamengo, ainda na segunda rodada da Série A, no dia 17 de maio.
Mas, ao mesmo tempo em que quebra uma marca histórica, o atleta de 38 anos volta a sentir a ansiedade. Para um clássico nordestino, em um mata-mata que ele tanto conhece, Magrão quer logo entrar em campo. “Sentimento gostoso de voltar a atuar depois de tanto tempo parado. Um friozinho na barriga. Não vejo a hora de começar a partida e ir bem. Esse tempo que eu fiquei parado treinei muito. Me preparei muito para que hoje eu pudesse estar à disposição do professor.”

A concorrência de Danilo Fernandes
Durante o tempo em que ficou de fora, Magrão passou a viver uma situação incomum desde que assumiu a meta do Sport de maneira quase que incontestável. O então reserva Danilo Fernandes entrou e passou a figurar entre os melhores goleiros da Série A. Experiente, ele reconhece o desempenho do colega. “A gente sabia do potencial dele. Vinha de um grande clube (Corinthians) e bem preparado. Quando teve a oportunidade, agarrou. Ajudou muito o Sport. É um goleiro que já é uma realidade.”
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SPORT

Técnico do Sport revela conversa após tropeço: "Relaxamento que não pode ser natural"

Eduardo Baptista cobrou mais atenção da equipe e ainda exaltou o Bahia


O alerta foi ligado. Não só pela sequência de jogos sem vencer. Já são cinco partidas. Mas, principalmente, pelo desempenho no jogo contra a Ponte Preta, no último domingo. Após sair na frente do placar, o Sport se desligou. Perdeu o foco e sofreu o empate. A lição ficou para a partida contra o Bahia, às 22h desta quarta-feira pela Copa Sul-Americana. Tanto que o técnico Eduardo Baptista revelou uma conversa com o elenco e cobrou: o relaxamento não pode ser natural.

“Tem que concentrar um pouco mais. Nós viemos de dois grandes jogos, duas grandes exibições contra o Atlético (Paranaense) e o Corinthians. Houve um relaxamento que não pode ser natural porque os três pontos do jogo contra a Ponte Preta são os mesmos de contra o Corinthians. O valor é o mesmo. São armadilhas que a gente não pode cair. Conversamos e mostramos alguns erros. Algumas vezes, são erros técnicos, mas por falta de concentração. No Campeonato Brasileiro, onde cada ponto é importante. Você não pode deixar escapar pontos porque lá na frente é prejudicial”, disse.

Para o jogo contra o Bahia, por sinal, o técnico espera atenção reforçada de volta e faz elogios ao time responsável por ter eliminado a equipe na semifinal na Copa do Nordeste. "Evoluiu. O Sérgio Soares conseguiu manter a espinha dorsal. É uma equipe técnica. Muito parecida com o Sport, apesar de usar um esquema tático diferente. É uma equipe que prioriza o jogo, que gosta de rodar a bola muito pelos lados. Tem o Kieza, que dispensa comentários. Dentro e fora da área, dá muito trabalho. A gente vê um jogo grande. Um clássico nordestino. O maior deles.”

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