sábado, 12 de setembro de 2015

BRASILEIRÃO SÉRIE A ; NOTICIAS

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Corinthians sofre cobrança milionária por Elias. A culpa é de um e-mail


Um e-mail enviado pelo gerente de futebol Edu Gaspar para o empresário Allison Garcia pressiona o Corinthians a pagar comissão de R$ 1,6 milhão pela transferência de Elias em 2014. A situação causa desgaste interno ao dirigente. 
Representante também do volante Ralf, Allison foi autorizado a intermediar as conversas entre Corinthians e Sporting-POR e cobra o pagamento de 10% referentes à negociação.
Como reside em Lisboa, Allison foi a alternativa encontrada pela direção corintiana, e Edu Gaspar, para mediar a liberação do reforço que custou 4 milhões de euros (R$ 16,8 milhões na cotação atual). Na visão de membros da diretoria, a mensagem dá margem para o empresário pressionar o clube pelo valor desejado. 
De acordo com apuração do UOL Esporte, as cobranças feitas por Allison tiveram início durante a temporada passada. A administração do então presidente Mário Gobbi, entretanto, se negou a pagar o valor pedido pelo empresário. Na ocasião, o representante também se negou a ceder em relação à quantia quando consultado para um abatimento. 
Já neste ano, com a troca de presidência, o atual mandatário Roberto de Andrade foi consultado por Edu Gaspar e se negou a conversar a respeito dos valores que envolvem a comissão de Elias. É provável que a questão vá parar na Justiça, como já ocorre com Allison Garcia no caso do volante Ralf. 
Ele é um dos sócios da empresa GP Sports, que processa o Corinthians para receber cerca de R$ 2,8 milhões referente à compra de direitos econômicos feita em 2012 - e até hoje não acertada. 
Caso o Corinthians de fato pague a comissão, o valor final da compra de Elias vai se aproximar de R$ 19 milhões. O ex-presidente Mário Gobbi acordou o pagamento de quatro parcelas anuais de 1 milhão de euros cada. Para cumprir a primeira parte do combinado, Gobbi adiantou contrato até 2017. Em outubro, mais R$ 4,2 milhões devem ser pagos ao Sporting. 
Procurado pela reportagem, Edu Gaspar não respondeu as mensagens enviadas. Já o empresário Allison Garcia se negou a conceder entrevistas e afirmou que a dívida existe e as conversas em torno dela ocorrem desde 2014. 
UOL


Luciano Borges

Artilheiro, Ricardo Oliveira planeja o futuro: “Vou dirigir uma igreja”


Ricardo Oliveira tem um certeza nesta vida. Integrante da Assembleia de Deus, frequentador dos cultos no templo do Brás (bairro da tegão centro-leste de São Paulo) e pregador, o artilheiro do Campeonato Brasileiro possui um projeto de vida que faz jus ao apelido dado pelo jogadores do Santos: Pastor. “Eu vou dirigir uma igreja'', disse ao Blog do Boleiro.
Ainda vai levar tempo. Ricardo tem 35 anos de idade. Quer continuar jogando futebol por mais algumas temporadas. E, a julgar pelo desempenho que vem tendo em campo, ele vai continuar na profissão de atleta. “Aprendi que boa alimentação e sono, descanso apropriado, eu consigo correr com velocidade e jogar em alto nível'', afirmou.
Com os treinos e jogos do Santos, o atacante tem ido pouco aos cultos. Antes de ser contratado, no início do ano, ele vinha de um período de sete meses buscando uma equipe para jogar. Neste tempo, ele treinou sozinho, correu cerca de 40 quilômetros por semana, trabalhou em academias e ia ao Brás três vezes por semana.
Ele também ministra palestras e sermões. Agora, com menos frequência. “Faço, mas sempre agendado. As pessoas gostam bastante. Vocês estão convidados a me ver numa próxima ocasião'', disse.
O envolvimento com a igreja pentecostal vem desde o início da carreira, na Portuguesa de Desportos. De certa forma, a fé ajudou a fazer de Ricardo Oliveira um jogador focado.
Ele é quase um mentor para o grupo jovem do Santos. Sempre que pode, dá conselhos para Gabigol, Geuvânio, Lucas Lima, Zeca e outros garotos. E usa a experiência para avisar que a vida de boleeiro não é mole. “Toda vez que o jovem joga bem, é elogiado, vira centro das atenções, eu peço calma. Porque a empolgação pode fazer perder o foco. Um jogo ruim e os elogios vão virar críticas. Dois jogos ruins, as críticas vão aumentar. É preciso calma para estas horas'', contou.
É de Ricardo Oliveira o conselho: “Se hoje o momento é bom, lá na frente vai piorar. Depois melhora''.
Na roda gigante da bola, o Pastor está no alto. Já marcou 29 gols na temporada. É o principal artilheiro do Campeonato Brasileiro com 16 gols. Essa marca seria maior se não tivesse perdido três cobranças de pênalti.
No Brasileiro, ele cobrou quatro penalidades máximas. Contra o São Paulo, ele bateu, Rogério Ceni espalmou e o próprio Oliveira mandou para as redes. Contra o Vasco da Gama, Atlético Paranaense e Chapecoense, o atacante não enganou os goleiros. Nas quatro ocasiões ele chutou a bola no canto direito do arqueiro.
Preocupado?
“Eu sei levar muito bem esta situação. Sempre bati pênaltis e vou continuar batendo. Sem querer tirar o mérito dos goleiros, eu que bati mal. Mas vou continuar'', afirmou sem querer revelar se pretende mudar a forma da cobrança.
Esta segurança serve também para ouvir com paciência as perguntas sobre seleção brasileira. Afinal, depois de ter sido convocado por Carlos Alberto Parreira, Zagallo e o próprio Dunga, em 2007, a passagem de Ricardo pelo futebol árabe o deixou distante da amarelinha.
Ele quer voltar a jogar no time do Brasil? “Nunca deixei de querer. Quero sim jogar na seleção''. Não fica chateado por ter ficado de fora das últimas convocações do técnico Dunga? “De maneira alguma. A seleção não tira meu foco de fazer o meu melhor. Se vier vai ser muito bom. Mas quero estar preparado, fazendo uma excelente temporada, tentando melhorar em campo''. 
E fora dele, Ricardo vai treinando para se tornar pastor e ter sua igreja. Nos próximos três jogos de domingo, o Santos vai encarar a Ponte Preta (Campinas), Corinthians (Itaquera) e Internacional (Vila Belmiro) às 11h00. Isso vai dar a oportunidade para o centroavante visitar o tempo do Brás. “Vou aproveitar. Tem culto sempre aos domingos no finalzinho da tarde'', falou.


Dia de mistério. Cruzeiro e Atlético fecham treinos na véspera do clássico


Qualquer detalhe pode ser decisivo em um clássico do tamanho que tem o Cruzeiro x Atlético-MG. Não dar pistas de uma possível escalação ou treinar determinas jogadas podem garantir os três pontos sobre o maior rival. Algo que os treinadores levam ao pé da letra, tanto que Mano Menezes e Levir Culpi vão ter bastante privacidade neste sábado.
Os jornalistas não vão poder acompanhar o treino do Cruzeiro. O dia é de treino tático na Toca da Raposa e concentração. Nem entrevistas os cruzeirenses vão conceder na véspera do clássico. Pelo lado alvinegro a situação é um pouco mais maleável. A atividade na Cidade do Galo vai começar às 10h, no entanto a imprensa só vai ter acesso liberado com autorização do técnico.
"Não vamos divulgar. Nosso time já está quase pronto. Não vamos ter modificações significativas. Nada de especial para surpreender", explicou Levir Culpi, que deve fazer apenas uma alteração na equipe que começou a partida diante do Avaí.
A certeza é que o lateral esquerdo Douglas Santos volta ao time, depois de ficar três rodadas fora, acompanhando a seleção brasileira nos Estados Unidos. Se o camisa 6 tem retorno certo, a dúvida fica sobre quem vai sair. Patric que atuou improvisado pelo setor é o mais cotado.
Pelo lado cruzeirense, Mano Menezes ainda tem algumas dúvidas. O zagueiro Bruno Rodrigo e o atacante Leandro Damião dependem do treino deste sábado. "Em relação ao Bruno Rodrigo e ao Damião, vamos tomar uma decisão amanhã (sábado)", disse o comandante do Cruzeiro, que confirmou apenas a escalação do meia Alisson, que retornou da seleção brasileira sub-23.
"O Alisson, desgastado ou não, vai para o clássico. Já descansou bastante, um dia de descanso. É menino, depois ele descansa mais, porque agora nós precisamos muito dele", comentou o sorridente Mano Menezes.
UOL

“Nunca pensamos em ficar no G4″, diz Martorelli


A queda de rendimento do Sport no Brasileirão pode estar frustrando o torcedor mais animado que sonhou com a briga pelo G4 da Série A, principalmente porque o Leão figurou no grupo de quatro melhores durante um bom tempo. Só que o presidente João Humberto Martorelli tem outra visão em relação a isso já que afirma nunca ter imaginado que o time poderia chegar ao G4 da competição.
“Nós nunca imaginamos que o Sport, com essa diferença de recursos financeiros que tem em relação aos times do Sul, pudesse chegar em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro ou até mesmo no G4″, disse o presidente ao repórter João Victor, da Rádio Jornal.
Neste Brasileirão, o Sport ficou 14 das 24 rodadas no G4 do campeonato, sendo cinco na liderança da competição. No entanto, desde a 16ª rodada que não figura mais no grupo de quatro melhores. Atualmente o Leão é 11º com 33 pontos.
Ainda durante a entrevista, Martorelli negou que tenha algum tipo de pendência financeira com o elenco rubro-negro.
BLOG DO TORCEDOR

Flu cria plano para carreira de jovens e mira mercados 'alternativos'

Não é novidade que o Fluminense quer tirar o máximo proveito dos jogadores que forma nas categorias de base, mas o Tricolor encontrou uma nova forma de otimizar seus esforços: todos os atletas com passagem por Xerém agora contam com um plano de carreira individualizado. A intenção é fazer com que o clube tenha 100% de aproveitamento dos jovens, seja no próprio time das Laranjeiras ou com transferências para outras equipes.
O Fluminense reproduz em escala menor o que foi feito com Neymar no Santos, quando o atleta já havia se firmado nos profissionais e era uma estrela do futebol nacional. O Tricolor planeja cada passo dos jovens, inclusive com parcerias com clubes de mercados alternativos que absorvem os talentos excedentes. Os principais destinos são times do Leste Europeu e dos Estados Unidos.
"O que levou a isso [criação dos planos de carreira] foi a parceria com a Unimed. O Peter Siemsen [presidente do Fluminense], quando assumiu, queria investir na base, botou dinheiro, mas começamos a produzir bons jogadores e não tínhamos onde botar no profissional. Tínhamos muitos grandes atletas no profissional. Então pensamos um projeto para mostrar para esses jovens que eles podiam ganhar experiência em outros times e tomar a decisão: voltar para o Fluminense mais experiente e tentar uma vaga, ou seguir a carreira em outro clube", explicou o gerente geral da base do Fluminense, Marcelo Teixeira.
"O que é o normal? E é o que acontece no Fluminense também em casos isolados em que tivemos dificuldades, mas, em geral, não acontece. Você faz contratos longos e eles não conseguem jogar no primeiro time, ou vão mal e ou ficam afastado, treinando em separado. Hoje, conseguimos evitar isso encaminhando atletas para essas parcerias", completou Teixeira.
Hoje, além de nomes como Gustavo Scarpa e Marcos Junior, que passaram pelo projeto e brilham atualmente entre os profissionais do Fluminense, o Tricolor tem jogadores nos Estados Unidos, Eslováquia, Índia, Finlândia, Eslovênia, China e Espanha, entre outros.  A lista, no total, é formada por 26 jovens pelo mundo.
"É um trabalho nosso, de aproximação [com mercados alternativos]. Foi um trabalho nosso de viajar para o exterior e criar rede de relacionamento. Outra coisa que temos é vídeo de todos os nossos jogadores. O tempo todo estamos alimentando essa rede com esses jogadores, porque temos a ideia desses jogadores saírem, ganharem experiência, evoluírem como ser humano e retornarem depois", explicou Teixeira.
"Apresentamos através de vídeos e torneios. Neste ano, jogamos um torneio da República Tcheca. Isso faz parte de um projeto escrito há três anos, na época do Rodrigo Caetano [diretor de futebol entre 2011 e 2013]. Hoje estamos colhendo frutos no time de juniores, com quatro jogadores que já atuaram no exterior. E outros com partidas internacionais importantes na bagagem", lembrou o dirigente.
Mesmo com tantos jogadores fora das Laranjeiras, o Fluminense tem finalmente se aproximado da meta de ter entre 40% e 50% de jogadores formados na base entre os profissionais. Do time que empatou com o Coritiba por 1 a 1 na última quarta, cinco dos titulares tiveram passagem por Xerém.
UOL

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