domingo, 20 de setembro de 2015

Escutas mostram relação próxima entre Edilson e chefe de quadrilha

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Ex-jogador é investigado por suspeitas de ligação com fraudes em loterias. MPF afirma que ele atuava na parte do 'escalão menor' do grupo. Ele prestou depoimento nesta segunda

O ex-jogador Edilson e o chefe da quadrilha que fraudava pagamento de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF) eram muito próximos. Quem afirma isso é o Ministério Público de Goiás. A conclusão aconteceu após escutas telefônicas flagrarem o ex-atacante conversando com integrantes do grupo.
- As conversas mostram que ele tinha um relacionamento próximo com um dos líderes, inclusive, de negócios. Nessas conversas ele recebe instruções de como deveria proceder para aliciar os gerentes. Mas a função do ex-jogador era apenas a de usar da fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes. Por isso, consideramos que ele atuava no escalão inferior da organização - afirmou o procurador Hélio Telho, ao G1.
Este é apenas mais um capítulo que Edilson se vê envolvido desde que seu nome apareceu na Operação Desventura, que começou na sexta-feira passada. Ele está na lista de suspeitos e na semana passada a Polícia Federal esteve no apartamento do ex-jogador, onde apreendeu computadores. A prisão do ex-atacante, inclusive, chegou a ser solicitada pelo MPF, mas negada pela Justiça Federal.

- Ainda não tive acesso ao teor do documento para saber o motivo da negativa. Mas foram realizadas buscas na casa de Edílson e ele deverá ser ouvido para prestar esclarecimentos. Se os elementos comprovarem a participação dele nas fraudes, ele poderá responder por organização criminosa e estelionato - destacou Hélio Telho. 
Nesta segunda-feira, Edilson esteve na sede da Polícia Federal em Goiânia, onde prestou depoimento por mais de três horas. Na saída do local, o ex-jogador voltou a negar qualquer tipo de envolvimento com a quadrilha.
- Fiz o meu papel de cidadão. Fiz questão de vir a Goiânia para ajudar na investigação. Não ia deixar meu nome ser jogado no lixo. Não tenho participação nenhuma nesse esquema. Às vezes, a gente sofre por ser uma pessoa famosa. Muita gente liga oferecendo coisas. Isso tudo é prejudicial a mim e à minha carreira. Tenho serviços prestados ao Brasil. Estou com a consciência tranquila - declarou.


 FONTE ; LANCENET

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