sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Seleção FI do Brasileirão no 5-3-2 e provando que o melhor ataque é a defesa

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Seleção FI do Brasileirão ;

David Braz e Leonardo Silva marcaram para Santos e Atlético-MG, respectivamente, enquanto Paulão segurou os avanços do Palmeiras


Campeonato Brasileiro embolou ainda mais no final da 24ª rodada. O Flamengo é o novo integrante do G4. Para chegar na parte de cima teve que colocou o fim em um tabu que durava 137 rodadas. A última vez que o Mengão ficou entre os quatro foi em 2011. A liderança, por sua vez, continua a mesma. O Corinthians está na ponta, com 51 pontos, mas viu a diferença para o Atlético-MG cair para três. Completando o grupo está o Grêmio, em terceiro, com 45. O clube carioca tem 38.

Portal Futebol Interior, logo após o término do dia, definiu aSeleção FI da 24ª rodada. A equipe vem de uma maneira mais defensiva, no esquema 5-3-2. Não é para menos, os destaques foram justamente os marcadores. O trio escolhido foi Paulão, David Braz e Leonardo Silva, os dois últimos ainda balançam as redes.

Para comandar a Seleção, o escolhido foi o técnico Oswaldo de Oliveira. O treinador levou o Flamengo ao G4 e ainda fez com que Mano Menezes perdesse a primeira no comando do Cruzeiro. O trabalho que não conseguiu fazer com perfeição no Palmeiras tem sido realizado, até o momento, no Mengão.
Confira a Seleção do Brasileirão da 24ª rodada:
Renan (Goiás);
Victor Ferraz (Santos), Paulão (Internacional), David Braz (Santos), Leonardo Silva (Atlético-MG) e Marcelo Oliveira (Grêmio);
Rodrigo (Goiás), Alan Patrick (Flamengo) e Renato Augusto (Corinthians);
Luan (Atlético-MG) e Leandrão (Vasco)
Técnico - Oswaldo de Oliveira (Flamengo)
Goleiro: Renan (Goiás)
O Goiás só conseguiu bater o Sport no Serra Dourada porque o goleiro Renan vive grande fase. Mais uma vez o camisa 1 praticou defesas importantes evitando que o adversário conseguisse abrir o placar. No final do jogo, o time esmeraldino ainda conseguiu fazer o gol da vitória com o atacante Carlos.
Lateral-direito: Victor Ferraz (Santos)A arrancada do Santos no Brasileirão muito se passa pelo lado direito do time. Victor Ferraz vem fazendo um campeonato impecável. É forte na marcação e melhor ainda quando se aventura do ataque. Rápido, vem participando de muitos gols do Peixe. Na goleada, por 3 a 0, diante do São Paulo, cruzou a bola que Ricardo Oliveira mandou para o fundo das redes. A lateral-esquerda tão estudada por Osorio foi engolida pelo jogador.
Zagueiro: Paulão (Internacional)
O jogador vem se firmando como uma peça importante no esquema do técnico Argel Fucks. Seguro na defesa, Paulão se sobressaiu nas bolas aéreas e impediu que o Palmeiras marcasse dessa maneira. No final do jogo, o Verdão armou uma blitz para cima do Colorado, mas o zagueiro conseguiu evitar o empate.
Zagueiro: David Braz (Santos)
Ganhou maturidade em pouco tempo, com apenas algumas orientações do técnico Dorival Júnior, Não é mais aquele becão apavorado, que ia ao ataque como uma vaca brava. Nem por isso deixou de atacar e marcar gols, como o primeiro no clássico SanSão, na Vila Belmiro, que terminou 3 a 0. Além disso, mostra mais consciência e seriedade na marcação.
Zagueiro: Leonardo Silva (Atlético-MG) Além de não comprometer na zaga, Leonardo Silva fez valer os treinamentos exaustivos de bola aérea ao marcar de cabeça o gol que selou a vitória do Galo sobre o Avaí. Com 23 gols, o defensor ultrapassou Réver e tornou-se o zagueiro que mais balançou as redes na história do Atlético-MG.
Lateral-esquerda: Marcelo Oliveira (Grêmio)Muito Criticado no Corinthians e após uma passagem sem brilho pelo Palmeiras, Marcelo Oliveira tem sido um dos pilares do Grêmio no Brasileirão. Jogou muito diante do Timão. Além de marcar, foi a válvula de escapa pelo lado esquerdo. Fez a jogada do gol marcado pelo atacante Bobão.
Volante: Rodrigo (Goiás)
Em um jogo equilibrado contra o Sport, Rodrigo foi um dos principais responsáveis pela vitória apertada do Goiás. Com boa saída de bola e uma marcação firme, mas sem abusar das faltas, o volante comandou o meio de campo esmeraldino no Serra Dourada e deu início às principais jogadas de perigo finalizadas por Zé Love, Erick ou Carlos.
Meia: Alan Patrick (Flamengo)Chegou ao Flamengo sem muito entusiasmo, após ficar abaixo das expectativas no Palmeiras, mas reencontro seu futebol da época do Santos e tem dado conta do recado. Vem sendo importante na arrancada do time rumo ao G4. Provou isso contra o Cruzeiro, ao ser o principal homem de crianção e ainda ter marcado o gol que abriu o marcador.
Meia: Renato Augusto (Corinthians)
O meia marcou apenas seu segundo gol no Campeonato Brasileiro, mas foi de muita importância. Principal jogador do desfalcado Corinthians na rodada, ao lado de Jadson, o camisa 8 parecia estar em todos os cantos do campo. Ajudava na marcação e criava chances de perigo com passes, dribles e chutes de longa distância.
Atacante: Luan (Atlético-MG)
De volta ao time, o "Menino Maluquinho" mostrou que faz muita falta quando fica de fora. O atacante abriu o caminho da tranquila vitória sobre o Avaí em grande estilo, com um golaço de letra. Com Pratto apagado, foi a principal arma do time e toda partida.
Atacante: Leandrão (Vasco)O Vasco enfim conquistou uma vitória no Campeonato Brasileiro e isso só foi possível com o gol marcado pelo atacante Leandrão. O jogador chegou do Brasil de Pelotas e logo ganhou a camisa de titular no clube carioca. Na vitória, por 1 a 0, contra a Ponte, lutou até o fim e balançou as redes com extrema categoria.
Técnico: Oswaldo de Oliveira (Flamengo)
Tem um enorme prestígio no mundo da bola, como ótimo treinador e boa praça. Foi sacaneado no Palmeiras ao ser demitido, quando ainda buscava as melhores condições de seus jogadores. Mas nada acontece por acaso. De repente, ele reapareceu no Flamengo, no Rio de Janeiro, em casa, ao lado dos amigos e da cervejinha após os jogos e o trabalho.
Melhor do que viver bem, ele conseguiu recuperar o Mengo mesmo com muitos problemas políticos, elenco reduzido, mal preparado fisicamente e com alguns garotos ainda em formação. Está seis jogos invicto e derrubou seus últimos cinco adversários. A última vítima foi o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Maracanã, empurrado por mais de 43 mil torcedores. E recolocou o Urubu da Gávea no G4, zona da Copa Libertadores, depois de quatro anos. Desde a última rodada do Brasileirão de 2011 que isso não acontecia. São exatas 137 rodadas.


HORÁRIO DAS 11H LEVA MULHERES,JOVENS E BAIXA RENDA PARA ESTÁDIOS

Estudo do Ibope encomendado pela CBF, no entanto, definiu que 16h é o horário favorito da maioria aos fins de semana



O jogo de futebol às 11h surgiu por acaso – a Polícia Militar pediu, e oPalmeiras teve de jogar mais cedo num domingo de Campeonato Paulista por causa de manifestações contra Dilma Rousseff. Agradou a torcida e, sobretudo, Marco Polo Del Nero. O cartola da federação paulista, que assumiria a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) logo depois, gostou porque supôs que tratava-se de um horário "familiar". Agora o dirigente sabe a quem ele agrada e desagrada.
Mulheres (59%), jovens de 16 a 24 anos (57%) e pessoas com renda de até um salário mínimo (63%) são os que aprovam o horário. Homens (58%) e pessoas com mais de 55 anos (52%) são os que reprovam. No todo, 50% da população brasileira são favoráveis ao futebol às 11h, 47% são contrários, e 4% não sabem. Esses números foram apurados pelo Ibope Inteligência em pesquisa encomendada pela CBF – 1.200 entrevistados de 17 a 22 de junho proporcionais à população brasileira com margem de erro de três pontos percentuais.
A pesquisa estabelece que o horário preferido do torcedor brasileiro é às 16h, com 33% aos domingos e 25% aos sábados, contra apenas 6% das 11h aos domingos. Talvez porque, à altura da pesquisa, em 22 de junho, apenas sete dos 24 jogos às 11h até o momento desteCampeonato Brasileiro tinham sido disputados. A maioria dos torcedores ainda não tinha experimentado o novo hábito.
As médias de público mostram outro resultado. A média das 24 partidas disputadas às 11h é de 25.425 torcedores, contra 18.863 das 67 jogadas às 16h e 14.876 das 51 realizadas às 18h30. No fim de semana, os números mostram que, quanto mais tarde, menos público. A diferença poderia ser ainda maior porque o Corinthians, dono de uma das maiores médias de público, ainda não jogou nenhuma vez no novo horário. O Palmeiras, que sem querer motivou o trunfo deDel Nero para ocupar os estádios, já teve três oportunidades.

RODRIGO CAPELO-REVISTA ÉPOCA

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