quinta-feira, 24 de setembro de 2015

OPINIÃO DOS BLOGUEIROS

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San-São à vista nas semifinais da Copa; Palmeiras não quebra tabu, mas fica feliz


A menos que os deuses da bola resolvam pregar uma peça, dificilmente as semifinais da Copa do Brasil deixarão de ter três paulistas, com direito a um clássico San-São.
O soberano São Paulo passou por cima do Vasco (3 a 0), o Peixe engoliu o Figueira (1 a 0) e o Palmeiras arrumou um bom empate contra o Saci colorado (1 a 1). No segundo tiroteio do mata-mata das quartas de final, o Tricolor pode perder por até dois gols de diferença, enquanto o Santos necessita de um empate. Já o Palmeiras segue vivo com um 'oxo'.
No Morumbi (23.326 torcedores), com dois gols de Pato e um de Luis Fabiano, o Tricolor atropelou o Vasco, que entrou disposto a garantir o empate. Montou uma muralha à frente do goleiro Martin Silva e até chegou a complicar a vida do São Paulo.
Aos 26 minutos, porém, Pato implodiu a fortaleza com uma bomba de fora da área. Golaço, o de número 3.000 do Morumbi. O time carioca virou uma presa fácil, incapaz de perturbar a vida de Rogério Ceni. E tomou o segundo, aos 36: Ganso passou a Luis Fabiano, que dividiu com Martín Silva. A bola sobrou para Pato conferir seu 23º gol na temporada.
O Tricolor fechou o primeiro tempo com 65% de posse de bola, contra 35% do coadjuvante carioca. Arrematou nove vezes, contra apenas duas do coirmão. O São Paulo poderia ter marcado o terceiro aos 5 do segundo tempo, mas Luis Fabiano perdeu ótima chance depois de tirar Juan para dançar e ficar cara a cara com o goleiro vascaíno. O centroavante chutou para fora.
Mais ousado, o time carioca foi à frente e reclamou muito de um pênalti não marcado em Nenê. Aos 30, já sem Pato (o destaque do jogo), Luis Fabiano fechou o caixão vascaíno. Wilder cruzou e o atacante completou.
Em Floripa (9.580 espectadores), o Peixe nadou melhor e saiu na frente do Figueira, com um gol de Gabriel, cobrando pênalti. A equipe paulista foi superior no primeiro tempo, balançou as redes com Gabriel, aos 20, mas a festa foi abortada por sua senhoria, Anderson Daron. Depois de confirmar o gol, o bandeirinha Alessandro Rocha Matos voltou atrás, chamou o árbitro e apontou, acertadamente, impedimento do santista.
No segundo tempo, com as equipes criando pouco, o Santos chegou à vitória aos 33: Gabriel de pênalti, após ser derrubado por Leandro Silva. Desordenado, o Figueira tentou reagir, mas esteve mais perto de tomar o segundo do que de alcançar o empate. San-São pintando nas semifinais.
Em Porto Alegre, a maldição continuou (18 anos sem vencer no Beira-Rio, com 10 derrotas e quatro empates no currículo), mas o Palmeiras voltou para casa todo pimpão. Empatou com o Saci colorado (1 a 1) e ficou bem mais perto das semifinais. Outro 1 a 1 leva a decisão para a cal. O Inter prossegue no torneio se vencer ou empatar por dois ou mais gols.
Quem sobreviver vai pegar o vencedor de Fluminense x Grêmio. Cariocas e gaúchos ficaram no ‘oxo' no ‘new Maraca' (9.637 torcedores).
Em meio a um festival de inúteis cruzamentos e chutões no primeiro tempo, gaúchos e paulistas proporcionaram raros momentos de emoção no Beira-Rio (34.732 espectadores). Um deles aconteceu aos 16: Alex pegou uma sobra de bola, limpou um adversário, bateu forte e Fernando Prass evitou o gol.
Dez minutos depois, Barrios recebeu livre, arrematou e Alisson defendeu. Na sequência, a grande chance do Palmeiras. Ernando fez pênalti em Dudu, Barrios cobrou e o paredão Alisson espalmou. No contra-ataque, Nilton desceu pela direita, driblou Vitor Hugo e, na saída de Prass, mandou nas nuvens. Daí em diante, os erros voltaram a predominar e o jogo se arrastou até o final.
No início do segundo tempo, depois de um toma lá, dá cá de doer, o meia Alex acertou uma bomba de fora da área e guardou: Inter, 1 a 0. O Palmeiras partiu em busca do empate, explorando principalmente o menino Jesus. Que acertou a trave após boa jogada pela esquerda.
O time gaúcho recuou a fim de tentar garantir a vantagem e explorar o contra-ataque. Quebrou o chimarrão. O Palmeiras, já com Rafael Marques no lugar de Arouca e Cristaldo no de Barrios, chegou ao empate, aos 27, em sua principal jogada nesta temporada: Lucas cruzou e Rafael Marques cabeceou sem chance para Alisson.
O Saci colorado sentiu o golpe e só não se complicou ainda mais porque o Palmeiras não teve tranquilidade para aproveitar a superioridade em campo.
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Sugismundo Freud. A trairagem fica bem mais fácil com dinheiro.
Fogo amigo 1. O senador pitbull Romário resolveu resgatar parte do brilho da amarelinha desbotada numa entrevista ao ‘Gazzetta dello Sport'. Rasgou os maiores elogios ‘ao amigo' Dunga, companheiro de tetracampeonato mundial: "Não chama os melhores. Há muitos interesses por trás disso. O elenco pertence aos agentes que querem ficar ricos com as convocações. Acho que ele nem faz as convocações que gostaria. Dunga está envolvido na sujeira da CBF. Eu não sei se está sujo, se participa, mas está vendo tudo. Não é cego nem estúpido."
Fogo amigo 2. O chefe dos anões do Circo Brasileiro de Futebol ficou agradeceu as amabilidades e pretende retribui-las com um processo. Argumentou: ‘Repúdio as declarações de quem disse ser meu amigo, mas não é. Amizade pressupõe respeito, lealdade e confiança. Por isso, o senador Romário nunca esteve no meu rol de amigos e fica na obrigação de apresentar os fatos.' Só no sapatinho.
Zé Corneta. Mais um gol da Alemanha: lateral Rafinha pede dispensa dos anões de Dunga para defender a seleção campeã do mundo. Não queria ser tapa buraco.
Bem, amiguinhos. O pão de queijo começou a queimar no forno de Fábio. Parte da torcida da Raposa anda na bronca com o goleiro e até protestou pichando o muro do clube: ‘Fora Fábio!'. O motivo do baticundum: Fábio teria pedido módicos R$ 700 mil mensais para renovar contrato. O Cruzeiro ofereceu menos de R$ 500 mil para a xepa.
Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil'). Atlético/MG vai inaugurar loja Forever 71 em homenagem ao último Brasileirão do clube.
Bem, diabinhos. Há que se enaltecer o hercúleo esforço do comitê da Rio-16, capitaneado pelo irrequieto Carlos 'Rolando Lero' Nuzman, em economizar nas contas da corrida olímpica, já que o país se encontra numa marolinha financeira. A festa de abertura, por exemplo, custará apenas R$ 200 milhões, R$ 25 milhões a mais que o show de Londres, em 2012. O pódio é deles, o suor é nosso.
Twitface. O atacante Delatorre, 23 anos, caiu nas graças da torcida do Furacão depois da derrota para o Coxa. Ele foi colocado à venda na internet por... R$ 1. A galera também aceita troca por uma cesta básica.
Gilete press. De Cosme Rímoli, no ‘R7': "A grande queixa [falta de patrocínio] dos dirigentes dos clubes paulistas e cariocas tem motivo. A tevê aberta privilegia Corinthians e Flamengo. O que era impressão ficou constatado em um levantamento de 2009 até 2014. O número de partidas de cada clube mostrado pela Globo acaba com a questão. A desproporção não deixa dúvida. O Corinthians teve 204 jogos. Depois, vem o Flamengo, com 175. São Paulo, 147; Vasco, 107; Fluminense, 102; Santos, 83; Palmeiras, 79; Botafogo, 67. Por contrato, a Globo deixa claro: paga o que considera justo e mostra a partida que desejar. Não há como reclamar legalmente." Plim-plim.
Dona Fifi. Balanço dos campeões de audiência na plim-plim, Fla e Corinthians: abocanham 18,3% da verba da TV. O restante é dividido por 21 equipes.
Tititi d'Aline. Nova Miss Itália, Alice Sabatini, 18 anos, é fã de carteirinha do superstar Michael Jordan. A musa gosta tanto do americano que até tatuou o ex-astro do Chicago Bulls na coxa esquerda. Sabatini também joga basquete. Na última temporada, defendeu o Valentino Auto Santa Marinella. Segundo o jornal 'Gazzetta dello Sport', além de modelo e jogadora, Alice, 1,78m, faz faculdade de química e farmácia. Chuá!
Você sabia que... as quartas de final da Copa do Brasil têm seis campeões do torneio (Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Sacio colorado, Vasco e Peixe), repetindo o recorde de 1996 (Corinthians, Raposa, Criciúma, Grêmio, Saci colorado e Flamengo)?
Bola de ouro. MLS. Os 20 clubes do novo eldorado das chuteiras investirão US$ 168 milhões em 574 jogadores nesta temporada, entre salários e luvas. O brasileiro Kaká lidera o ranking dos mais bem pagos, com US$ 7,16 milhões.
Bola de latão. Edu Gaspar. O gerente remunerado do Corinthians, com direito a prêmio, pisou feio na maionese ao depreciar Pato no ‘Bolada Vez', da ESPN Brasil. Só faltou dizer que o clube aceita parcelar os direitos do atleta em 120 meses, sem entrada.
Bola de lixo. Fábio Pinto. Ex-jogador de Grêmio, Saci colorado, Coxa e Raposa, entre outros clubes, foi preso pela Polícia Federal em Itajaí. Aos 34 anos, ele é acusado de fraude financeira realizada por doleiros. Fábio Pinto foi o artilheiro da seleção sub-17 no Mundial de 1997.
Bola sete. "Devo pra todo mundo, devo milhões. Só em cinco anos, com muita austeridade, colocaremos a casa em ordem" (do presidente do Peixe, Modesto Roma Júnior, sobre o caixa no aquário da Vila Belmiro - que dureza!).
Dúvida pertinente. Os assopradores de apito estão certos em exigir direitos de arena da plim-plim?
José Roberto Malia, colunista do ESPN

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Na estreia de Falcão, Sport empata com o Huracán e se complica na Sul-Americana


Em Buenos Aires, o Sport começará o jogo em desvantagem. Está obrigado a buscar ao menos um gol. Uma vitória no El Palacio, algo que não aconteceu no Brasileirão após 14 tentativas? Bronca. Outra alternativa, à parte dos pênaltis, é um empate, especialidade rubro-negra, a partir de dois gols. Eis o rescaldo de uma atuação tecnicamente fraca na Ilha do Retiro. Invicto há sete jogos, o Huracán também apresentou um futebol pobre no Recife, mas foi didático na copeira escola argentina, com muita catimba, gastando o tempo em absolutamente todos os lances. Empurra aqui, para ali, discute acolá, faz parte.
Quando o Globo resolveu jogar bola, começou na base do chutão. Parecia um cenário propício para a ofensiva escalação proposta pelo estreante Falcão. Com Diego Souza de segundo volante e Marlone (bem) na criação, o time pernambucano empacou na inércia de Régis e nos sucessivos erros de Maikon Leite. Este saiu de campo com a assistência para o gol, e só (mérito de André, de cabeça). Para ganhar força na marcação, cabia Wendel, na vaga de Régis.
O volante acabou entrando, mas no lugar de Diego, cansado. Infelizmente, entrou mal demais. Tirou qualquer lampejo de ofensividade e ainda deixou o time vulnerável. Mais vulnerável, na verdade, pois os laterais falharam demais, sobretudo Renê. Nas suas costas começou a jogada que resultou no pênalti aos argentinos. Com o empate em 1 x 1, o mandante seguiu desordenado. Tanto que mereceu os aplausos pelo esforço no primeiro tempo e as vaias no apito final, após uma queda de rendimento. Falcão terá uma semana para injetar ânimo nesta equipe – algo que se esperava já na estreia. Até porque na Argentina precisará ter mais garra para sobreviver.

Cassio Zirpoli


Alexandre Pato e Osório continuam envolvidos em suas gangorras particulares. Após cada partida eles são tratados como geniais. Ou dispensáveis. Não há meio termo. Como o São Paulo venceu com toda a facilidade o Vasco, por 3 a 0, no Morumbi, ambos receberam toda a reverência da imprensa, da torcida. E deixaram claro que não querem empenhar suas palavras. Não garantem que seguirão no Morumbi.

"Todos aqui sabem da realidade do futebol brasileiro: três ou quatro maus resultados, e eu seguramente não estava aqui. Eu vou jogo a jogo. Há situações e coisas que não gosto, sou muito preciso quando falo. Trato de falar em português, mas perguntas delicadas eu falo em espanhol claro e concreto.
"Em nível de clube, estou no melhor clube, nem em Brasil, nem no México, nem em um nenhum lado. Uma seleção... estamos falando de outra coisa. Uma possibilidade de Copa do Mundo é algo diferente. Tenho objetivos como qualquer um. Meu coração e minha mente estão aqui, mas não posso falar o que vai acontecer amanhã."
Osório estava muito magoado com as críticas que recebeu na derrota diante do Avaí. E se o São Paulo se complicasse contra o fraco Vasco, sua situação poderia se complicar. Tratou de dar o troco. E mostras que como o clube pode dispensá-lo a qualquer momento, ele também pode dispensar o São Paulo, esquecer do contrato assinado até dezembro de 2016. E, por exemplo, assinar com o México, e sonhar com a Copa da Rússia.
3ae5 O êxtase de Osório e Alexandre Pato depois dos 3 a 0 contra o Vasco. Embora garantam estar empolgados com o São Paulo. Os dois sonham. Com o México e com a Europa...
Quanto a Alexandre Pato, se mostrava em estado de êxtase. Marcou dois gols. O primeiro, belíssimo. Um chute impressionante. As câmeras registraram que seu violento chute, 30 metros do gol de Martim Silva, atingiu velocidade de 99,7 quilômetros por hora. E no segundo, mostrou oportunismo.
O jogador sabe que, mesmo endividado e dividido pela briga entre Juvenal e Aidar, o São Paulo quer comprá-lo. Vai formalizar uma proposta ao Corinthians após o final do seu empréstimo, em dezembro. O jogador, no entanto, acalenta a possibilidade de um retorno à Europa. Vive talvez seu melhor momento desde que voltou em 2013.
Marcou ontem o simbólico gol número 3000 do São Paulo.
Se o clube quiser comprá-lo do Corinthians terá de pagar dez milhões de euros. Graças à desvalorização do real, a quantia chegou a R$ 46 milhões. Se o negócio não for fechado, ele terá de voltar ao Corinthians em janeiro. É tudo o que ele não deseja.
Seu empresário Gilmar Veloz se mostra otimista. Se Pato seguir jogando como ontem, não ficará no Brasil em 2016. Em Porto Alegre, onde mora, já diz a amigos que na janela do final de ano, o atacante tem tudo para voltar à Europa. E em um time importante.
Mas até o final do ano muita coisa vai acontecer.
O jogo contra o Vasco foi apenas mais um movimento nesta gangorra que não para.
E que leva Osório e Pato para baixo e para cima.
Incessantemente.
O gênio de hoje vira o dispensável de amanhã.
Ainda mais sob o instável comando de Carlos Miguel Aidar.
Por isso se dão ao direito de sonhar.

Com o México e com a Europa...
Cosme Rimoli
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Juca Kfouri

Pinta um San-São, mas não um Gre-Nal nas semifinais da Copa do Brasil


Os resultados dos jogos de ida das quartas de final  da Copa do Brasil sugerem uma semifinal de clássico paulista e deixaram a outra, no mínimo, entreaberta.
 
Porque o Santos passou pelo Figueirense em Floripa por 1 a 0 e o São Paulo despachou o Vasco por 3 a 0 em São Paulo.
A menos que o Figueira apronte uma grande surpresa no jogo de volta e o Vasco consiga um milagre, Santos e São Paulo farão uma das semifinais, o chamado clássico San-São.
A outra semifinal está mais aberta.
 
O Grêmio ficou no 0 a 0 com o Fluminense, no Maracanã e, melhor que o time carioca, tem tudo para se aproveitar do fator casa na volta.
Mas o Inter tomou um gol do Palmeiras, no Beira-Rio, foi inferior ao time paulista no 1 a 1, e terá de suar sangue para, quem sabe, disputar um Gre-Nal na semifinal, oportunidade de revanche do 5 a 0 que levou no Brasileirão.
Mas a chance maior é mesmo de um Palmeiras x Grêmio, com o que teríamos três paulistas nas semifinais.
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SPFC gasta mais com jovem Iago do que com todos atletas que formou em 2014


O gasto com a polêmica compra de 60% dos direitos econômicos do zagueiro Iago Maidana (ex-Criciúma), de 19 anos, seria suficiente para cobrir todas as despesas que o São Paulo teve com atletas formados no ano passado. E ainda sobraria dinheiro.
A fatia de Iago custou R$ 2 milhões. O valor pode subir em R$ 400 mil dependendo de metas alcançadas pelo jogador, como mostrou o UOL Esporte. De acordo com o balanço são-paulino, em 2014, o clube profissionalizou três atletas que representaram juntos custo de R$ 929 mil. Em 2013, o São Paulo transformou bem mais jogadores de sua base em profissionais, mas a despesa não foi muito superior à realizada para a compra da porcentagem de Iago. No ano retrasado 14 jogadores tricolores foram profissionalizados ao custo de R$ 3,03 milhões.
A despesa com a contratação de um atleta com idade para atuar nas categorias de base aconteceu pouco antes de o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, reforçar nesta semana para um grupo de conselheiros que o futuro do clube é apostar na formação de jogadores.
A chegada de Iago pode gerar punição ao São Paulo já que a empresa Itaquerão Soccer afirma ter investido no jogador. A Fifa agora proíbe empresas de terem participação em atletas. Além disso, o preço do zagueiro disparou nos dois dias que se passaram entre a saída dele do Criciúma para o Monte Cristo (GO), parceiro da Itaquerão, e a chegada ao São Paulo.
Perrone
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Negociação do São Paulo por zagueiro deve gerar caso inédito no STJD


A polêmica contratação do zagueiro Igor Maidana pelo São Paulo deve gerar um caso inédito no STJD por irregularidade em transferência de jogador. O caso já é investigado no Departamento de Registro da CBF e será repassado ao tribunal se for constatado problemas, o que é bem provável segundo apurou o blog. Nunca até agora o tribunal julgou esse tipo de caso.
Maidana era do Criciúma e foi negociado com o Monte Cristo, da terceira divisão de Goiás, por R$ 800 mil. Quem pagou pelo negócio foi a empresa Itaquerão Soccer com sede na capital paulista. Em seguida, dois dias depois, o São Paulo pagou R$ 2 milhões por 60% dos jogador.
Pelo regulamento de transferências de jogadores da CBF, é proibida a participação de terceiros em direitos de jogadores, seguindo regra imposta pela Fifa no final de 2014. É vetada ainda a atuação de intermediários sem registro na entidade, como a Itaquerão Soccer.
Por isso, a confederação iniciou investigação e intimou os clubes a darem esclarecimentos. Eles já começaram a dar explicações nesta quarta-feira. A partir daí, constatadas irregularidades, a confederação enviará o caso para o STJD como previsto em seu regulamento.
A procuradoria do tribunal informou que só vai se manifestar quando a CBF a notificar. A cúpula da corte informou que nunca julgou caso igual a esse. A Fifa não interfere porque as transferências são nacionais: só vai atuar se a confederação nada fizer e descumprir o regulamento.
O blog apurou com quem teve acesso a parte dos documentos que é provável que sejam encontrados problemas. Há um contrato civil assinado entre o Criciúma e a Itaquerão Soccer pelos direitos dos atletas, o que já carateriza uma irregularidade. O fato de o Monte Cristo ter ficado com um jogador só por três dias é um indício de simulação pois indica que não houve fim esportivo na negociação.
A questão é o tamanho do problema para cada clube. Se ficar constatado que terceiros participaram da negociação, aqueles times envolvidos devem ficar sem direito de registrar atletas por um período. Já negociar com agentes não credenciados, como a Itaquerão, costuma gerar pena mais branda: só multa ou advertência.
Questionado, o São Paulo informou que, “quando notificado pela entidade, vai responder com os esclarecimentos''. E ressaltou ter negociado com o Monte Cristo, ou seja, seria inocente pela sua versão. Resta saber como a Itaquerão Soccer foi remunerada pelo clube se foi ela que investiu no atleta.
Rodrigo Mattos
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Santos e São Paulo vencem, Palmeiras arranca ótimo empate e o Corinthians… assiste tudo pela tevê


Quando coloca o que tem de melhor em campo e não inventa nada, Osorio é um ótimo técnico.
O time titular do São Paulo é bom e mostrou resultado contra a fraca equipe do Vasco.
Dunga, você tem certeza que Firmino é melhor o que o Pato?
Coma uma “patada”, o atacante abriu o placar e o caminho dos gols.
O segundo tento aconteceu em um lance de oportunismo do atacante.
E ainda teve tempo de o Luis Fabiano deixar o dele, mas logo depois o camisa 9 se machucou e foi direto para o hospital.
Com este resultado, o São Paulo praticamente garante a classificação para a próxima fase.
Internacional 1 x 1 Palmeiras
Melhor em campo durante todo o jogo, o Palmeiras perdeu pênalti, mandou bola na trave, mas quem abriu o placar foi o Inter, com um golaço de Alex.
Como é bom esse Marcelo Oliveira, hein?
O técnico colocou Rafael Marques no segundo tempo e em seu primeiro toque na bola, o atacante empatou a partida.
Recheado de volantes, o Inter procurou “apenas” não perder o jogo.
Com este empate, o Palmeiras joga por um simples 0 x 0, para avança na competição.
Figueirense 0 x 1 Santos
Gabigol veste a camisa mais pesada de todos os tempos na história do futebol: a 10 do Santos, a 10 de Pelé!
O garoto só não fez chover em Santa Catarina.
Apesar do placar magro, Gabigol marcou três gols, mas dois foram anulados.
Os gols foram bem anulados, mas o primeiro deles foi invalidado “30 minutos” depois.
Que lambança, hein arbitragem?
Enfim, o camisa 10 sofreu o pênalti e marcou o gol.
Agora, o Santos está com um pé na próxima fase e segue firme rumo ao título.
E o Corinthians?
Assistiu todos os jogos pela Tevê Bandeirantes!
Fluminense 0 x 0 Grêmio
Não existe jogo ruim no formato mata-mata, nem o 0 x 0.
Mas o resultado é perigoso para o Grêmio, que não pode levar gol no Sul.
Sul-Americana:
Sport 1 x 1 Huracán: resultado ruim para o Leão. Agora, o time argentino consegue se classificar com um simples empate de 0 x 0.
Atlético-PR 1 x 0 Brasília: Bom resultado para o Furacão, que jogou com o time misto. Daniel Hernández marcou o único gol da partida.

Milton Neves

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São Paulo conseguiu o resultado que precisava contra o esforçado Vasco


De Vitor Birner
São Paulo 3×0 Vasco
O time de Juan Carlos Osorio deu enorme passo para chegar à semifinal.
Alexandre Pato de novo foi fundamental para o resultado positivo.
Além dele, Michel Bastos, Thiago Mendes e Breno aturam de maneira elogiável.
O Vasco saiu de trás apenas depois de tomar o gol.
Jorginho foi tentando, com alterações táticas e de atletas, otimizar o sistema ofensivo, principalmente após o intervalo.
Não tem no elenco atletas tecnicamente capazes de melhorarem muito aquilo o desempenho coletivo.
Isso, mais a margem de gols na derrota e o fato de a prioridade ser a fuga do rebaixamento, tornam muito complicada a missão vascaína. ,
A agremiação do Morumbi terá o contra-ataque e o colombiano com jogadores rápidos para tais lances.
Terá que tomar 5 gols caso consiga a obviedade de fazer o seu ao menos mais uma vez.
Será um feito vascaíno, e uma afinada ainda maior são-paulina se o favoritismo não for confirmado.
Propostas
Juan Carlos Osorio posicionou o 4-2-3-1. Queria o apoio de ambos os laterais, por isso optou por Carlinhos ao invés de Mateus Reis.
Michel Bastos e Alexandre Pato, pelos lados, e Ganso, entre eles, formaram o trio de criação. O planejamento respeitou as características dos atletas na parte ofensiva.
Michel Bastos e Alexandre Pato carregam a bola na diagonal e abrem o corredor para os laterais. Ganso, o meia, tinha que tabelar com eles ou entrar na área para finalizar porque a dupla de zaga vascaína ficou atenta ao Luis Fabiano.
Como quase sempre, pediu marcação na saída de bola.
Jorginho adotou esquema tático igual, mas com características muito distintas.
O sistema de criação do Vasco teve Andrezinho e Bruno Gallo pelos lados, e Nenê, entre eles, no trio, mas a ideia não era trocar passes na meia.
Os jogadores tinham que ficar da linha do meio de campo para trás, congestionar o campo de defesa e fazer o lançamento longo para Herrera, o centroavante,e, em tese, ao Nenê.
Sabia que o São Paulo teria a iniciativa, marcaria, se possível, com os 10 atletas adiantados, abriria lacunas entre seus zagueiros e Rogério Ceni, e elas ofereciam a possibilidade de o cruz-maltino contra-atacar.
Andamento
O 4-2-3-1 do Vasco, na prática, foi o 4-5-1.
Andrezinho e Bruno Gallo ficaram em frente aos laterais. Nenê 'quase' se transformou em volante.
O time de Juan Carlos Osorio teve dificuldade para superar o bloqueio.
Bruno e Carlinhos, no apoio, foram menos contundentes e eficazes que o treinador queria.
Os jogadores do trio de criação não inverteram as funções.
De qualquer maneira, a equipe do Morumbi mandou no jogo e precisou, como era previsto, ficar atentas aos raros lançamentos longos para Herrera, .
Pato alterou tudo
Aos 25, Alexandre Pato, pela primeira vez, se mexeu para receber a bola no centro.
Os vascaínos aparentemente não entenderam e ele, de longe, acertou o chute forte.
O gol transformou o jogo.
O time de Jorginho optou por sair de trás.
Poderia ter sido mais
O São Paulo passou a ter brechas para o contra-ataque.
Michel Bastos, apesar da atuação convincente, perdeu a oportunidade de ampliar.
O pior, na frente, foi Luis Fabiano, constantemente impedido e afobado na hora de chutar.
No rebote de uma das finalizações dele, Alexandre Pato, 10 minutos após fazer o gol, comemorou de novo.
Mexeram
Reinaldo no lugar de Carlinhos para reforçar a marcação na lateral e permitir que Alexandre Pato não precisasse recuar tanto, pois era óbvio que o Vasco iria para cima e as lacunas para o contra-ataque são-paulino ficariam maiores.
Julio dos Santos na vaga de Rafael Vaz, pois era fundamental otimizar a capacidade de criação para os vascaínos fazerem o gol.
Os treinadores mexeram nos times e a partida, após o intervalo, foi outra.
Principalmente porque Jorginho adiantou todo sistema defensivo para tentar retomar a bola na frente.
A mexida tática dele, ao posicionar o 4-1-4-1 ofensivo em vez do 4-2-3-1 defensivo, aumentou o pobre repertório criativo e abriu enormes brechas para lidar com os contra-ataques.
Pouco depois, Wesley entrou no lugar de Bruno, que não deu conta dos desarmes na lateral, Thiago Mendes – um dos melhores em campo – foi deslocado para ao lado direito da defesa e o reserva fez a função que cabia ao volante titular.
Jorginho, em seguida, mandou Thalles ao gramado e tirou Bruno Gallo.
Alguém faria o gol
A posse de bola ofensiva do Vasco cresceu.
Mas Serginho, Rodrigo e Luan encararam Alexandre Pato, Luis Fabiano e mais alguém (dependendo do lance), em diversos momentos.
O jogo ficou aberto e propício para uma das agremiações conseguir o gol.
Luis Fabiano, após driblar Serginho e ficar em frente ao goleiro uruguaio, tocou no canto direito, mas não na direção certa.
O time de Jorginho insistiu nos cruzamentos por baixo e por cima.
Chutou sempre que houve a menor lacuna para tal.
Fez o possível para cavar o pênalti em qualquer contato na área.
Faltou qualidade na execução dos lances.
Riascos no lugar do Herrera foi a última tentativa do técnico.
Alexandre Pato pediu para sair e Wilder entrou na direita, por isso Michel Bastos foi para o outro lado.
O colombiano, aos 30, driblou o marcador e cruzou para Luis Fabiano, de 'peixinho', fazer o dele.
Impacto quase nulo 
O centroavante, no choque normal logo depois, saiu do gramado machucado, e obrigou seu time a atuar com um a menos, pois Juan Carlos Osorio não podia mais mexer.
Nem assim o Vasco melhorou no jogo.

Julio dos Santos, de cabeça, perdeu a principal oportunidade de conseguir o importante gol, que diminuiria a complicada missão de chegar à semifinal do torneio.
Ficha do jogo
São Paulo – Rogério Ceni; Bruno (Wesley), Rodrigo Caio, Lucão e Carlinhos (Reinaldo); Breno e Thiago Mendes; Michel Bastos, Ganso e Alexandre Pato (Wilder); Luis Fabiano
Técnico: Juan Carlos Osorio
Vasco – Martín Silva; Mádson, Rodrigo, Luan e Júlio César; Serginho e Rafael Vaz (Julio dos Santos) ; Andrezinho, Nenê e Bruno Gallo (Thalles); Herrera (Riascos)
Técnico Jorginho
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio – Assistentes: Bruno Pires e Cristhian Passos Sorence
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Paulistas estão próximos da semifinal. Flu e Grêmio na briga


Na semana que vem, os três times paulistas entrarão em campo classificados para as semifinais da Copa do Brasil. Se os jogos terminarem 0 a 0, garantirão a vaga.
A maior vitória foi a do São Paulo, que dominou o Vasco o tempo todos. Pato fez dois gols muito bonitos. Uma bomba de fora da área e uma finalização com grande técnica, embora o goleiro estivesse caído. Luís Fabiano manteve sua toada de matador em marcha batida para a aposentadoria. Um gol de peixinho e saída com contusão na costela.
Depois de sua saída, o Vasco pressionou, em busca de um gol que lhe desse um mínimo de esperança de vida na Copa do Brasil. Foi impedido por uma bela defesa de Ceni no final e pela constante boa atuação de Breno.
O Santos venceu o Figueirense no Sul. Resultado até normal, mas não esqueçamos que o Galo foi eliminado pelos catarinenses. O árbitro anulou corretamente dois gols de Gabriel, impedido em ambos os lances, e apitou um pênalti em um lance em que não vi falta.
O Palmeiras empatou e poderia ter vencido. Não foi marcado um pênalti em Gabriel Jesus. Rafael Marques foi o destaque verde.
O Maracanã viu um jogo esquecível entre Fluminense e Grêmio. O lance lembrado será o agarrão de Fred em Erazo, rasgando a camisa do equatoriano.
MENON
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Luciano Borges

Homenageado pelo São Paulo, Aloísio Chulapa critica Osorio: “Inventa muito”


O atacante Aloisio Chulapa, 40, foi homenageado pelo São Paulo na noite desta quarta-feira no Morumbi, onde o time vai enfrentar o Vasco da Gama pelas quartas de final da Copa do Brasil. O jogador alagoano, tricampeão brasileiro e campeão Mundial pelo clube paulista, adorou. “Não sei o que vão fazer na homenagem, mas acho bacana. Todo mundo que ganhou aquele Mundial e os Brasileiros merece mesmo o reconhecimento'', disse ao  Blog do Boleiro.
Mesmo sendo alvo do carinho do São Paulo, Chulapa não deixa de criticar o comando atual do time: “O Osorio é bom treinador, mas inventa muito, demais. Ele acha que o São Paulo tem o elenco do Barcelona ou Real Madrid''.Ele cita como exemplo o último clássico contra o Santos. “Ele deixou o Michel Bastos de fora. Vai entender''.
Chulapa está em São Paulo desde segunda-feira. Foi homenageado pelo Tricolor na noite daquele dia em uma casa noturna, junto do técnico Muricy Ramalho e Amoroso. “Foi uma festona. Tinha uma banda de rock muito boa, a gente recebeu uma placa de agradecimento e eu pude tomar muitos “danoninhos'' com o Muricy'', contou.
A referência à marca de iogurte é antiga. Vem dos tempos em que Aloisio e Adriano “Imperador'' estavam juntos no São Paulo. Eles se conheceram na base do Flamengo. “O Adriano me abraçou e disse: vamos matar a saudade depois do treino e tomar um 'danone'. Eu perguntei: 'Oche você bebe iogurte agora?'. Ele respondeu: 'Não. Danone é cerveja'. Até hoje eu falo assim. Lá em Atalaia os amigos só dizem que vão beber 'danoninhos'. Virou moda'', contou.
Aloísio está jogando no Maringá, que disputa a terceira divisão do Paraná. Foi contratado para jogar meio período. “O presidente me ligou. Eu tinha parado há oito meses. Ele disse que eu poderia jogar só 45 minutos e depois poderia tomar meu 'danonezinho'. Eu topei'', afirmou. Na estreia diante do Cascavel, o Maringá venceu por um a zero. Chulapa não fez gol. O próximo adversário será o Cambé. “Se o time subir, eu fico no ano que vem. Está no contrato'', contou o atleta que não gosta mais de treinar.
Enquanto joga no Paraná, o centroavante deixa a casa em Atalaia (AL) fechada. Aloísio nasceu na cidade que fica cerca de meia hora da capital Maceió. Foi lá que ele nasceu. Depois do final do último casamento, ele decidiu construir a nova morada, que é motivo de brincadeira dos amigos. “Eu não quero casar mais. Por isso construí uma casa com só um quarto. Fiz do jeito que eu queria. Tem bar no quarto, na sala, na garagem e na piscina'', falou rindo.
CHULAPA 2
A foto dele voando em busca de uma lata de cerveja sobre a piscina é um hit do perfil de Chulapa nas mídias sociais. Em casa, ele faz o que gosta: “Jogo futebol no time Amigos do Daniel (o fundador do grupo). Em outubro vamos inaugurar os novos uniformes, todos feitos por uma marca de cerveja'', disse. Além disso, ele fica de olho na escolinha “Meninos de Ouro'', fundada por ele, que cuida de 120 meninos que querem ser jogadores. Ele também é dono da Associação Aloisio Chulapa cuja sede pertencia à AABB (funcionários do Banco do Brasil). “Quando eu era criança, não podia entrar lá para nadar. Depois, com o dinheiro que ganhei, comprei o lugar e todo mundo pode frequentar'', garante.
Aloísio Chulapa espera ser recebido na homenagem por Rogério Ceni. No ano passado, o goleiro visitou Atalia e arrancou lágrimas do atacante quando apareceu na inauguração da “Meninos de Ouro''. “O Patrão é completo. É um p… líder. Eu lembro quando fomos eliminados da Libertadores em 2008, ele chamou o elenco e disse que o time tinha que ser campeão brasileiro. E fomos. Ele nos liderou'', contou.
Ontem, Aloisio foi homenageado junto com o zagueiro Ronaldo, também campeão mundial.

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