Leão tem atuação desinteressada, perde a cabeça e volta humilhado da Argentina
Foi frustrante. A participação do Sport na Copa Sul-Americana se encerrou da pior maneira possível. Não somente pelo placar elástico em favor do adversário, mas muito mais pela postura da equipe. Na primeira atuação da história do Sport em uma partida na Argentina, a equipe pernambucana deixou uma péssima imagem. Foi goleada por 3 a 0 e eliminada pelo Huracán do torneio internacional, na noite desta quarta-feira. Ábila, duas vezes, e Bogado marcaram os gols, no estádio Tomás Adolfo Ducó, em Buenos Aires. Todos no segundo tempo - sendo dois deles nos sete minutos iniciais. Para completar o vexame rubro-negro, o time ainda teve o técnico Paulo Roberto Falcão e dois atletas expulsos por jogada violenta: Ferrugem e Wendel.
A derrota impediu o Leão de avançar de maneira inédita às quartas de final da competição continental e encerrou a última oportunidade de se buscar um título na temporada 2015. O Leão agora foca suas forças na Série A. Sábado enfrenta o Internacional, em Porto Alegre. O Huracán, por sua vez, agora espera o vencedor de Lanús (da Argentina) e Defensor (do Uruguai), que se enfrentam nesta quinta-feira, em Montevidéu. O jogo de ida terminou em 0 a 0.
O jogo
Ainda buscando a escalação ideal, o técnico Paulo Roberto Falcão voltou a testar uma nova formação no Sport. Optou pelo tradicional 4-4-2, com Régis e Wendel ganhando as vagas de Maikon Leite e Danilo, respectivamente. Até iniciou bem. O primeiro tempo rubro-negro foi dividido basicamente em duas partes. O Leão começou bem. Marcação forte, imposição na técnica. Após falha de Vismara, Marlone perdeu grande chance, de frente com o goleiro, aos 11 minutos. Ferrugem e Durval perderam boas oportunidades nas jogadas seguintes. Até meados dos 20 minutos, o Leão dominou. E parou de jogar.
A derrota impediu o Leão de avançar de maneira inédita às quartas de final da competição continental e encerrou a última oportunidade de se buscar um título na temporada 2015. O Leão agora foca suas forças na Série A. Sábado enfrenta o Internacional, em Porto Alegre. O Huracán, por sua vez, agora espera o vencedor de Lanús (da Argentina) e Defensor (do Uruguai), que se enfrentam nesta quinta-feira, em Montevidéu. O jogo de ida terminou em 0 a 0.
O jogo
Ainda buscando a escalação ideal, o técnico Paulo Roberto Falcão voltou a testar uma nova formação no Sport. Optou pelo tradicional 4-4-2, com Régis e Wendel ganhando as vagas de Maikon Leite e Danilo, respectivamente. Até iniciou bem. O primeiro tempo rubro-negro foi dividido basicamente em duas partes. O Leão começou bem. Marcação forte, imposição na técnica. Após falha de Vismara, Marlone perdeu grande chance, de frente com o goleiro, aos 11 minutos. Ferrugem e Durval perderam boas oportunidades nas jogadas seguintes. Até meados dos 20 minutos, o Leão dominou. E parou de jogar.
Foi justamente quando o Huracán cresceu. Aos 24, Régis falhou feio na saída de bola na defesa e por muito pouco Montenegro não abre o placar. Mesmo inferior tecnicamente, o El Globo iniciou uma forte pressão. Espinoza, Montenegro e Ábila perderam chances claras de balançar as redes. Chateado com a arbitragem, Falcão reclamou e acabou expulso. No fim da etapa, o Leão reequilibrou mais as ações. André, mal na etapa, ainda perdeu boa chance aos 40. O empate em 0 a 0 acabou sendo o resultado mais justo.
Devastador
A volta para o segundo tempo do Huracán foi devastadora. O time voltou a mil por hora. E o Sport só assistiu o furacão passar. Logo aos 2 minutos, Espinoza encontrou Ábila na área. Renê falhou na marcação e o atacante mandou para as redes. Aos 7, a defesa rubro-negra parou e Bogado acertou de fora da área para ampliar. Aos 12, Ábila ainda perdeu outra chance incrível. No prejuízo no placar, o Sport se lançou ao ataque. Élber e Maikon Leite entraram nas vagas de Rithely e Régis.
André e Renê perderam ótimas chances, aos 20 e 22 minutos. O Huracán, porém, seguiu superior. E ampliou aos 27. A defesa rubro-negra parou e viu Ábila testar, Danilo Fernandes defender e o mesmo atacante pegar o rebote e fazer 3 a 0. No minuto seguinte, Ferrugem fez falta dura em Bogado e foi expulso. Wendel, por cotovoleda, também levou vermelho. Estava sacramentada a eliminação pernambucana.
Ficha do jogo
Huracán 3
Marcos Diaz, José San Roman, Federico Mancinelli, Martin Nervo e Luciano Balbi; Federico Vismara, Mauro Bogado (Torassa), Daniel Montenegro (Distéfano) e Patrício Toranzo (Villarruel); Cristian Espinoza e Ramon Ábila. Técnico:Eduardo Dominguez.
Sport 0
Danilo Fernandes; Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely (Élber), Wendel, Marlone, Régis (Maikon Leite) e Diego Souza (Ewerton Páscoa); André. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Estádio: Tomás Adolfo Ducó, em Buenos Aires. Árbitro: Julio Quintana (Paraguai). Assistentes: Rodney Aquino e Carlos Caceres (ambos do Paraguai). Gols: Ramon Ábila (2’ e 27’ do 2ºT) e Mauro Bogado (7’ do 2ºT) (HUR). Cartões vermelhos: Ferrugem (28’ do 2ºT) e Wendel (42' do 2ºT). Cartões amarelos: Toranzo, Bogado (HUR); Rithely, Régis e André (SPT)
Devastador
A volta para o segundo tempo do Huracán foi devastadora. O time voltou a mil por hora. E o Sport só assistiu o furacão passar. Logo aos 2 minutos, Espinoza encontrou Ábila na área. Renê falhou na marcação e o atacante mandou para as redes. Aos 7, a defesa rubro-negra parou e Bogado acertou de fora da área para ampliar. Aos 12, Ábila ainda perdeu outra chance incrível. No prejuízo no placar, o Sport se lançou ao ataque. Élber e Maikon Leite entraram nas vagas de Rithely e Régis.
André e Renê perderam ótimas chances, aos 20 e 22 minutos. O Huracán, porém, seguiu superior. E ampliou aos 27. A defesa rubro-negra parou e viu Ábila testar, Danilo Fernandes defender e o mesmo atacante pegar o rebote e fazer 3 a 0. No minuto seguinte, Ferrugem fez falta dura em Bogado e foi expulso. Wendel, por cotovoleda, também levou vermelho. Estava sacramentada a eliminação pernambucana.
Ficha do jogo
Huracán 3
Marcos Diaz, José San Roman, Federico Mancinelli, Martin Nervo e Luciano Balbi; Federico Vismara, Mauro Bogado (Torassa), Daniel Montenegro (Distéfano) e Patrício Toranzo (Villarruel); Cristian Espinoza e Ramon Ábila. Técnico:Eduardo Dominguez.
Sport 0
Danilo Fernandes; Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely (Élber), Wendel, Marlone, Régis (Maikon Leite) e Diego Souza (Ewerton Páscoa); André. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Estádio: Tomás Adolfo Ducó, em Buenos Aires. Árbitro: Julio Quintana (Paraguai). Assistentes: Rodney Aquino e Carlos Caceres (ambos do Paraguai). Gols: Ramon Ábila (2’ e 27’ do 2ºT) e Mauro Bogado (7’ do 2ºT) (HUR). Cartões vermelhos: Ferrugem (28’ do 2ºT) e Wendel (42' do 2ºT). Cartões amarelos: Toranzo, Bogado (HUR); Rithely, Régis e André (SPT)
SUPERESPORTES
Sport faz péssimo segundo tempo e cai na Copa Sul-Americana por 3×0
Com muitas falhas no sistema defensivo o Sport não foi páreo para o Huracán e deu adeus à Copa Sul-Americana de forma melancólica. Os rubro-negros perderam por 3×0 na noite desta quarta-feira (30), no El Palácio, em Buenos Aires e agora voltam as atenções exclusivamente para o Campeonato Brasileiro. O time até esboçou um jogo de igual para igual nos primeiros 20 minutos do primeiro tempo. Mas os erros afloraram no segundo. Se o Huracán tivesse forçado demais conseguiria uma goleada histórica.
A apresentação rendeu a pior derrota dos rubro-negros na temporada 2015. Até então, os maiores revezes haviam sido com dois gols de diferença: 2×0 para a Chapecoense e 3×1 para o Santos, ambos pela Copa do Brasil.
Ainda em busca de uma formação ideal, o técnico Falcão desta vez resolveu ganhar o meio de campo sacando Maikon Leite para acionar Wendel. Marlone continuou no meio com Diego Souza e Régis. Quem pareceu ter sentido mais, e negativamente, foi o centroavante André. Mesmo com um monte de gente no meio, o camisa 28 não encontrou o posicionamento ideal e deixou de dar sequência em várias jogadas.
O lado bom do novo sistema de jogo foi a marcação no meio. Wendel e Rithely não permitiram as investidas de Montenegro e Toranzo. Aos 11 minutos, Marlone aproveitou corte errado de Toranzo e chutou em cima de Diáz, que, digas-se de passagem, saiu muito bem do gol. O problema ficou para as duas laterais, principalmente a esquerda. Mesmo com Régis tentando ajudar, Renê levou a pior com as descidas de Espinoza pelo setor. E foi ele que tocou para Montenegro chutar em cima de Matheus Ferraz e, ainda assim, a bola passar raspando a trave.
Bem pelo lado do campo e com a marcação mais encurtada nos volantes leoninos, o Huracán só não levou mais perigo porque optava pelo jogo por cima, obviamente na tentativa de aproveitar a estatura de Abila. Havia espaço para contra-atacar mas os erros de passe na transição e posicionamento recuado demais de André atrapalharam.
Na volta para o segundo tempo duas falhas de cobertura acabaram com as pretensões do time pernambucano. Aos dois minutos, depois de uma cobrança de falta no setor ofensivo, Espinoza puxou o contra-ataque e cruzou por cima de Renê. A bola encontrou Abila com tempo de dominar e chutar rasteiro, na saída de Danilo Fernandes. Apenas seis minutos depois, Durval cortou um cruzamento e a segunda bola ficou com Bogado. Ele emendou uma bomba no canto direito.
O desespero do prejuízo levou o técnico rubro-negro ir para o tudo ou nada, com Maikon Leite no lugar de Régis e Élber no posto de Rithely. Marlone recuou para não deixar o meio muito exposto. Ofensivamente o Sport até teve duas boas chances de marcar. Na primeira Nervo falhou e André, sozinho, chutou o vento. O mesmo vento levou outro chute de Renê, após Élber deixá-lo de frente para o goleiro.
O buraco deixado no meio de campo pernambucano fez falta aos 27 quando Espinoza cruzou da linha de fundo e Ábila cabecear para baixo. Danilo deu rebote e Ábila aproveitou para completar e fazer 3×0. Com mais 20 minutos pela frente o objetivo passou a evitar sair da Argentina com uma goleada histórica, agravado pela expulsão de Ferrugem, um minuto depois. Por isso, Ewerton Páscoa entrou no lugar de Diego Souza.
O Huracán manteve a marcação adiantada e só não conseguiu mais gols porque pecou em vários momentos no passe final, já que seu adversário estava completamente em parafuso. Aos 42 foi a vez de Wendel levar o vermelho por uma cotovelada em Ábila.
SEM ENSAIO
Aos 43 minutos, o árbitro paraguaio Julio Quintana dirigiu-se ao banco pernambucano e expulsou o técnico Falcão. Ao lado dele, o auxiliar Thiago Gomes e o preparador-físico Paulo Paixão batiam no próprio peito, assumindo o ‘crime’. Paixão chegou a cutucar Gomes para ele parar de se acusar para haver coerência e o treinador ser perdoado. Mas o quarto árbitro corroborou a decisão e o comandante leonino teve que ir para o vestiário mais cedo.
Aos 43 minutos, o árbitro paraguaio Julio Quintana dirigiu-se ao banco pernambucano e expulsou o técnico Falcão. Ao lado dele, o auxiliar Thiago Gomes e o preparador-físico Paulo Paixão batiam no próprio peito, assumindo o ‘crime’. Paixão chegou a cutucar Gomes para ele parar de se acusar para haver coerência e o treinador ser perdoado. Mas o quarto árbitro corroborou a decisão e o comandante leonino teve que ir para o vestiário mais cedo.
Ficha do jogo:
Huracán: Díaz; San Román, Nervo, Mancinelli e Balbi; Bogado, Vismara, Espinoza, Toranzo (Villaruel) e Montenegro (Distéfano); Abila. Técnico: Eduardo Domínguez.
Sport: Danilo Fernandes; Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e René; Rithely (Élber), Wendel, Diego Souza, Régis (Maikon Leite) e Marlone; André. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Local: El Palácio (Buenos Aires). Árbitro: Julio Quintana. Assistentes: Rodney Aquino e Carlos Caceres, todos do Paraguai. Gols: Abila, aos dois; Bogado, aos oito; Abila, aos 27 do segundo tempo. Cartões amarelos: Bogado, Villaruel, Toranzo, André, Régis e Rithely. Expulsões: Wendel e Ferrugem.
BLOG DO TORCEDOR
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