Rodrigo Mattos
Em meio à crise de arbitragem, com seguidos erros em jogos decisivos, a CBF estuda acabar com o sorteio para escolha dos juízes do Brasileiro e Copa do Brasil. Utiliza-se de uma brecha da Lei do Profut. A medida seria implantada nesta semana, mas a confederação a adiou para ouvir o governo federal. A ideia é substituir as bolinhas por uma audiência em que os clubes opinariam na definição.
O texto da Lei do Profut estabeleceu alteração no artigo 32 do Estatuto do Torcedor, que trata do sorteio. Pela nova legislação, os árbitros devem ser escolhidos “mediante sorteio, dentre aqueles previamente selecionados, ou audiência pública transmitida ao vivo pela rede mundial (…).''
A CBF entende que, com isso, pode acabar com o sorteio. Durante o sorteio da semana passada, a comissão de arbitragem comunicou os clubes que já não haveria a determinação dos nomes pelas bolinhas para a próxima rodada. “Entenderam que teriam esse poder e avisaram o nosso funcionário. A CBF não tem poder para fazer isso'', afirmou o diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, que não gostou da ideia.
O departamento de comunicação da CBF confirmou que havia a intenção de acabar com o sorteio e realizar a escolha de juízes por meio de uma audiência pública. A comissão da confederação definiria um nome, e dois representantes dos clubes diriam se aprovavam o juiz ou não. Só que decidiu adiar o projeto para 2016.
“A intenção era modificar, imediatamente, o sistema. Porém, a CBF avaliou como prudente a manutenção do sorteio até o fim deste ano. Enquanto isso, a entidade vai esclarecer junto à União como funcionaria o modelo de escala por audiência pública'', explicou a CBF.
O sorteio tem como objetivo justamente reduzir o poder da confederação na escala. Sem ele, ficará nas mãos do presidente da comissão, Sério Corrêa, a escolha de todos os juízes. Apesar dos seguidos erros em jogos decisivos no Brasileiro, a diretoria da entidade apoia o responsável pelos juízes.
“A avaliação é de que o trabalho dele é muito bom. Tem imposto disciplina, houve uma melhora da qualidade dos jogos. O balanço é positivo. Esse final de campeonato que é mais tenso'', analisou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. “Os erros de árbitros têm sido punidos. Temos o máximo de transparência.''
Oposição faz 2º evento em 5 dias, reúne 300 pessoas e ataca gestão do Fla
A chapa União Rubro-Negra realizou o segundo evento em cinco dias para o lançamento da candidatura de Cacau Cotta à presidência do Flamengo. Nesta terça-feira (18), o grupo reuniu cerca de 300 sócios e simpatizantes em um clube no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. O postulante ao cargo na eleição de dezembro apresentou as propostas de campanha e criticou a gestão do mandatário Eduardo Bandeira de Mello.
Cacau Cotta e o vice da chapa Paulo Cézar Ribeiro atacaram o comando atual na última sexta-feira (14), principalmente a administração do futebol, já que o Conselho Gestor ficou conhecido por utilizar o aplicativo de mensagens WhatsApp para tomar decisões estratégicas.
Uma das propostas da chapa é acabar com o conselho em questão. Cotta defende o regime presidencialista e deseja que o carro-chefe do clube seja comandado apenas pelo vice-presidente de futebol e pelo diretor executivo. Ambos supervisionados e com responsabilidade absoluta do presidente.
"A gestão atual entende bem de poder, mas não conhece nada de Flamengo. São executivos que sofrem no domingo com uma derrota e na segunda já pensam no mercado financeiro. Não existe comandar um clube assim. Conselho Gestor é algo que não funciona dentro da nossa própria casa. Empregada, mulher, filho, todo mundo mandando... A casa precisa ter dono. A torcida vai cobrar do presidente. Eu vou ganhar essa eleição e vamos chegar juntos ao objetivo. Temos cinco ou seis pessoas que não entendem nada de futebol e dirigem um clube da dimensão do Flamengo", afirmou Cacau.
"São pessoas sem qualquer sensibilidade para conduzir o futebol. Não existe essa história de Conselho Gestor. Eles estão preocupados com outras coisas, menos com o Flamengo. Isso não pode continuar e os resultados a cada ano comprovam. Não sabemos o que é G4 do Campeonato Brasileiro desde 2011. O modelo é errado. Falam muito, mas precisam comprovar bastante coisa", completou Paulo Cézar Ribeiro.
A renegociação com o Consórcio Maracanã, a conclusão do CT Ninho do Urubu e a construção do estádio próprio também estão em pauta. Além disso, Cacau pretende ampliar a sede da Gávea na tentativa de receber jogos de pequeno porte.
A chapa União Rubro-Negra bateu mais uma vez na tecla da expansão do programa de sócio-torcedor e defendeu a opção de pagamento por boleto bancário nas agências da Caixa Econômica Federal e casas lotéricas.
Entre as cerca de 300 pessoas no evento, ex-presidentes e ex-dirigentes do Flamengo marcaram presença. Entre eles: George Helal, Hélio Ferraz, Marcos Braz, Siro Darlan, Walter Oaquim e outros.
Além de Cacau Cotta, Lysias Itapicurú, Wallim Vasconcellos e o presidente Eduardo Bandeira de Mello já anunciaram candidaturas ao pleito que definirá o comandante do Flamengo para o triênio 2016-17-18.
UOL
Na mira dos EUA, Rivaldo diz que médico do Corinthians definirá seu futuro
A aposentadoria de Rivaldo tem mais um capítulo. Após se despedir do Mogi Mirim no empate por 1 a 1 contra o Luverdense no último sábado (15), o pentacampeão anunciou que vai fazer exames no seu joelho para saber se tem condições de continuar atuando.
Em um texto de despedida em seu site, o time do interior de São Paulo revelou que o meio-campista tem convites dos Estados Unidos. O responsável pela análise de seu futuro será Joaquim Grava, que é consultor médico do Corinthians.
"Antes, tenho que cuidar do meu joelho. Agora é pensar no tratamento e ver o que vai acontecer com o meu joelho", afirmou o atleta, que também não nega a possibilidade de atuar pelo Santa Cruz.
Rivaldo voltou à ativa em junho deste ano para evitar o rebaixamento do Mogi para a Série C do Brasileirão. Ao lado do filho, que atua no ataque do time, Rivaldo foi a campo pela 2ª divisão. Para suportar dores no joelho, Rivaldo foi submetido a infiltrações antes das partidas.
Ele já revelou que, caso opte por sair do futebol, tentará atuar como empresário. Aos 43 anos, Rivaldo já jogou em times como Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Barcelona e Milan, além de ter sido campeão do mundo com a seleção na Copa de 2002 e foi eleito
Rivaldo voltou à ativa em junho deste ano para evitar o rebaixamento do Mogi para a Série C do Brasileirão. Ao lado do filho, que atua no ataque do time, Rivaldo foi a campo pela 2ª divisão. Para suportar dores no joelho, Rivaldo foi submetido a infiltrações antes das partidas.
Ele já revelou que, caso opte por sair do futebol, tentará atuar como empresário. Aos 43 anos, Rivaldo já jogou em times como Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Barcelona e Milan, além de ter sido campeão do mundo com a seleção na Copa de 2002 e foi eleito
o melhor jogador do mundo em 1999 pela FIFA.
uol
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