Apesar da vertiginosa ascensão após Marcelo Martelotte assumir o posto de técnico no lugar de Ricardinho, o Santa Cruz ainda vai ter que correr muito para recuperar os pontos perdidos até iniciar a série de seis vitórias seguidas dentro de casa. E quem mais sabe disso é o jogador mais experiente do time, o atacante Grafite. Para ele os corais vão ter que fazer ainda mais do que fizeram da metade do primeiro turno em diante para atingir o objetivo que é o acesso.
Agrava-se a missão pelo aperto do calendário nos próximos 28 dias, quando o time terá oito compromissos nesse intervalo. Uma média de três dias entre um e outro. “No mês que vem não vemos ter tanto tempo para recuperação. Agosto e setembro vão definir muita coisa e por isso estamos trabalhando forte o aspecto físico esta semana porque nas próximas não vamos ter tento tempo para recuperar”, avaliou.
A receita é a mesma que o técnico criou desde que começou a recuperação: pensar em cada jogo isoladamente e com o espírito de uma final de campeonato. “Temos que ir jogo a jogo como uma final, como o Marcelo colocou para a gente. Vamos ter que fazer mais do que na primeira fase se quisermos almejar o objetivo”, disse.
No plano individual, o camisa 23 já se sente melhor adaptado não só pelos três jogos, mas a sequência treino-jogo-descanso bem mais intensa do que em Dubai. “Aqui um nível é muito mais alto, inclusive a velocidade do jogo, que pesa bastante. Ainda tenho algumas coisas a melhorar”.
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Durante todo o treino do Santa Cruz, um torcedor do Santa Cruz pedia insistentemente nas arquibancadas do Ademir Cunha para Grafite disputar uma partida de embaixadinha com ele. Chamava o atacante a plenos pulmões, mas as palavras pareciam ser soltadas apenas para o vento. Eis que no fim das atividades desta quarta-feira, em Paulista, o atacante coral surpreendeu a todos. Ao invés de descer para os vestiários, dirigiu-se ao fã, chamou-o para o gramado e iniciou o desafio.
O torcedor era Waldomiro Soares de Melo, de 72 anos e morador de Paulista há 34. Segundo o próprio, "mais conhecido como Zé do Carmo no mundo todo" ou o "Rei da Embaixadinha Tricolor". Com a torcida presente no estádio manifestada como se aquele duelo valesse realmente algo e com os jogadores corais também como plateia, ele acabou ganhando o desafio com Grafite. De quebra, ficou com a bola após ter feito uma aposta com o ídolo.
Depois de ter recitado ainda uma poesia para o Santa Cruz e para Grafite, não escondeu a satisfação daquele momento histórico para ele. "Este encontro foi maravilhoso", disse quando todos os jornalistas e repórteres o arrodeavam para entrevistá-lo como uma celebridade.
"Grafite tem um coração de ouro", disse. "O que ele faz ninguém fez. Estava fora e voltou pro Santa Cruz. Isso é bonito, né?". Grafite tratou com bom-humor a situação inusitada no treino. "Se futebol fosse só embaixadinha, eu pegaria umas aulas aí com ele", falou, aos risos.
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SANTA CRUZ
Grafite surpreende a todos, realiza pedido de fã e muda rotina de treino do Santa Cruz
Atacante atendeu chamados de torcedor para disputar uma partida de embaixadinha
Durante todo o treino do Santa Cruz, um torcedor do Santa Cruz pedia insistentemente nas arquibancadas do Ademir Cunha para Grafite disputar uma partida de embaixadinha com ele. Chamava o atacante a plenos pulmões, mas as palavras pareciam ser soltadas apenas para o vento. Eis que no fim das atividades desta quarta-feira, em Paulista, o atacante coral surpreendeu a todos. Ao invés de descer para os vestiários, dirigiu-se ao fã, chamou-o para o gramado e iniciou o desafio.
O torcedor era Waldomiro Soares de Melo, de 72 anos e morador de Paulista há 34. Segundo o próprio, "mais conhecido como Zé do Carmo no mundo todo" ou o "Rei da Embaixadinha Tricolor". Com a torcida presente no estádio manifestada como se aquele duelo valesse realmente algo e com os jogadores corais também como plateia, ele acabou ganhando o desafio com Grafite. De quebra, ficou com a bola após ter feito uma aposta com o ídolo.
Depois de ter recitado ainda uma poesia para o Santa Cruz e para Grafite, não escondeu a satisfação daquele momento histórico para ele. "Este encontro foi maravilhoso", disse quando todos os jornalistas e repórteres o arrodeavam para entrevistá-lo como uma celebridade.
"Grafite tem um coração de ouro", disse. "O que ele faz ninguém fez. Estava fora e voltou pro Santa Cruz. Isso é bonito, né?". Grafite tratou com bom-humor a situação inusitada no treino. "Se futebol fosse só embaixadinha, eu pegaria umas aulas aí com ele", falou, aos risos.
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