quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lisca comemora ‘resgates’ e vê elenco perto do ideal

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Nos últimos três jogos o Náutico teve um aproveitamento regular e conquistou quatro dos nove possíveis. Mas, o lado positivo foram os resgates de jogadores que chegaram ao clube sob grande expectativa mas ainda não haviam decolado na temporada. O meia Patrick Vieira e o atacante Stéfano Yuri são os nomes da vez no clube.
O meia foi importante no empate com o Bahia em Salvador marcando o gol alvirrubro; enquanto Yuri fez o terceiro gol na vitória diante do Bragantino na rodada passada, o primeiro dele na competição. “Estou bem satisfeito porque foi um trabalho que a gente se propôs a fazer. Não foi um primeiro semestre bom para o Náutico e eles eram os titulares. A diretoria teve paciência e não fez terra arrasada.”
“Quando os reforços chegaram eles (Patrick e Stéfano) não baixaram a cabeça, aceitaram de maneira profissional e esperaram uma chance. Eles têm muito talento mas precisam ser mais intensos e competitivos”,avaliou Lisca. Além dos reforços dentro do elenco, ele ganhou nos últimos dias os meias Guilherme Biteco e Dakson, além do atacante Daniel Morais. Assim ele afirmou que o elenco está perto do ideal para disputar a reta final da Segundona e conquistar o acesso.
“Era um número que havíamos colocado para qualificar o plantel. Já chegaram alguns e temos ainda algumas situações. Estamos caminhando para um plantel satisfatório. Talvez chegue mais um volante para revezar com o João Ananias, Marino e o Willian Magrão. Vamos chegar com boas condições no segundo turno”, explicou.
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NÁUTICO

Eficiente quando testado, esquema com três zagueiros deve demorar a reaparecer no Náutico

Para Lisca é necessário ter atletas que saiam com a bola para retomar formação

Nos dois últimos jogos o Náutico atuou com três defensores. Contra Bragantino e Bahia um trio de zagueiros esteve à frente do goleiro, mas nos dois jogos foram de formas diferentes. O sistema não é nem de longe o esquema predileto do treinador, mas foi eficiente o bastante para conquistar quatro pontos em dois jogos. Contudo, dificilmente o torcedor alvirrubro verá o sistema ser implantado novamente.

Além de preferir o sistema 4-4-2, Lisca não tem as peças necessárias para armar o esquema como deseja. Com três zagueiros, o técnico afirma que precisa de zagueiros que saiam bem com a bola, características que Fabiano Eller e Rafael Pereira têm. Com a lesão do zagueiro, Lisca não enxerga o time se encaixando com três defensores.

“Sem o Fabiano é complicado. O Fabiano é meio campo de formação e sabe sair com a bola. O Rafael (Pereira) sabe fazer isso e articulou bem. O Flávio ficou torto, já que não é canhoto. Era um sistema para pressionar o adversário e ficou difícil na criação e assumo a falha. Trabalhamos a duas situações e fomos para a que estamos mais acostumados. Contra o Bahia utilizamos um 5-4-1. Na parte ofensiva ficou interessante, mas na recomposição não”, explicou o técnico.

Como o time não foi bem e Flávio falhou em três ocasiões em menos de 30 minutos, Lisca o substituiu por Rogerinho e o zagueiro saiu de campo cabisbaixo. A situação poderia ter abalado a relação entre o técnico e o defensor, mas Lisca minimizou a situação e demonstrou que ainda confia em Flávio. “Não tem nenhum demérito para o Flávio. Se o Ronaldo não jogar ele é o zagueiro contra o Luverdense, mas em uma linha de três não é interessante.”

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