No início da temporada, a Sul-Americana era cortejada e celebrada publicamente pelo Sport, já satisfeito com sua exposição nacional, em busca de ampliação da “marca” além das fronteiras brasileiras. Oito meses depois, a competição internacional viu seu prestígio despencar entre os rubro-negros. Até a Copa do Brasil era mais tentadora.
Uma queda vertiginosa de moral ao ponto do Sport estrear na Sul-Americana com uma espécie de time misto, poupando titulares.
Culpa da Sul-Americana?
Não, se alguém mudou durante esse tempo foi o Sport, e para melhor. A campanha consistente no Campeonato Brasileiro aparentemente não estava na conta dos dirigentes e da comissão técnica rubro-negra no início do ano e com ela houve a necessidade de se alterar o rumo com a nau já em curso.
O que é natural.
Na cabeça dos dirigentes rubro-negros, há a possibilidade palpável de o Sport beliscar a Libertadores, classificando-se entre os quatro primeiros ou até um pouco mais abaixo, se quem estiver na frente, por exemplo, conquistar a Copa do Brasil. E a Libertadores propõe uma visibilidade bem mais amplificada que a Sul-Americana.
É claro que a decisão tem seu risco, mesmo que calculado. Ao preterir a Sul-Americana, embora os adversários sejam de um quilate menor, há sempre a possibilidade de desclassificação. E se o time não corresponder no returno e se afastar do G4, nem uma coisa, nem outra.
Outra estratégia seria aproveitar o bom momento do time, investir na Sul-Americana e garantir um inédito titulo internacional em Pernambuco. E pelo que o Sport vem jogando no Brasileiro até agora, seria uma meta bem provável.
AA escolha foi feita e se foi acertada ou não, só o tempo vai dizer. O que fica muito claro é que os dirigentes e a comissão técnica do Sport confiam, e muito, na estrutura do clube e no material humano que têm em mãos. E isso não deixa de ser um bom sinal.
blog do torcedor
SPORT
O que mudou: o Bahia que enfrentou o Sport no Nordestão e o que disputa a Sul-Americana
Formação tática, jogadores que deixaram o clube e aproveitamento na Série B
Depois de ter feito um primeiro semestre positivo, com a conquista do Campeonato Baiano e boa campanha na Copa do Nordeste (2 º lugar), o Bahia que enfrentará o Sport nesta quarta-feira, na estreia das duas equipes na Copa Sul-Americana de 2015, não vem correspondendo ao que parte da torcida tricolor, empolgada com o ínicio do ano, esperava do time na competição nacional. O time do técnico Sérgio Soares terminou o primeiro turno com 57.9 % de aproveitamento e 33 pontos conquistados em 19 rodadas e, mesmo na disputa do torneio intercontinental, deve priorizar a disputa pelo acesso à primeira divisão.
Enquanto o Sport ainda segue em busca da sua primeira vitória fora de casa, no Brasileirão, o Bahia, jogando a Série B, também não tem tido um bom desempenho como visitante. O tricolor baiano, diferentemente do Leão, venceu dois jogos de dez e acumulou quatro derrotas e quatro empates longe dos seus domínios. Jogando em casa, o time é o terceiro melhor mandante da competição, com sete vitórias e dois empates.
A instabilidade do time na disputa pelo título da segunda divisão deve-se também a queda no rendimento de alguns atletas, como Souza e Tiago Real, que no início da temporada ajudaram bastante o Bahia nas competições. O técnico Sérgio Soares também perdeu peças como Titi e Bruno Paulista para clubes de fora do Brasil. As mudanças na equipe fizeram, inclusive, com que o treinador mudasse a forma de jogar do elenco, passando a utilizar quatro jogadores no meio de campo e abrindo mão do sistema com três atacantes.
Para o jogo desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, Sérgio Soares contará com o retorno de Kieza, artilheiro do Bahia nesta temporada, que se recuperou recentemente de uma entorse no tornozelo, e de Ávine e Adriano, que vêm treinando normalmente esta semana, após um período no departamento médico. Além de Kieza, Souza, Alexandro e Tiago Real, são jogadores do Bahia que já passaram por Pernambuco, atuando pelo Náutico. O atacante Léo Gamalho, ex- Santa Cruz, atualmente é banco no time baiano, assim como o lateral Tony.
Enquanto o Sport ainda segue em busca da sua primeira vitória fora de casa, no Brasileirão, o Bahia, jogando a Série B, também não tem tido um bom desempenho como visitante. O tricolor baiano, diferentemente do Leão, venceu dois jogos de dez e acumulou quatro derrotas e quatro empates longe dos seus domínios. Jogando em casa, o time é o terceiro melhor mandante da competição, com sete vitórias e dois empates.
A instabilidade do time na disputa pelo título da segunda divisão deve-se também a queda no rendimento de alguns atletas, como Souza e Tiago Real, que no início da temporada ajudaram bastante o Bahia nas competições. O técnico Sérgio Soares também perdeu peças como Titi e Bruno Paulista para clubes de fora do Brasil. As mudanças na equipe fizeram, inclusive, com que o treinador mudasse a forma de jogar do elenco, passando a utilizar quatro jogadores no meio de campo e abrindo mão do sistema com três atacantes.
Para o jogo desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, Sérgio Soares contará com o retorno de Kieza, artilheiro do Bahia nesta temporada, que se recuperou recentemente de uma entorse no tornozelo, e de Ávine e Adriano, que vêm treinando normalmente esta semana, após um período no departamento médico. Além de Kieza, Souza, Alexandro e Tiago Real, são jogadores do Bahia que já passaram por Pernambuco, atuando pelo Náutico. O atacante Léo Gamalho, ex- Santa Cruz, atualmente é banco no time baiano, assim como o lateral Tony.
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