Os clubes precisam planejar rigorosamente hoje não só esse final de ano, mas também o princípio do próximo. Porque, para disputar o Brasileiro e os estaduais, precisarão estar com suas contas em dia, tanto as fiscais como as trabalhistas.
“O momento exige cada vez mais de seus dirigentes esportivos: experiência, articulação empresarial e capacidade de execução comprovadas.”
A frase acima está em oportuno texto publicado pela Folha de S.Paulo hoje, assinado pelos ex-vice-presidentes de Finanças e Planejamento e Orçamento do Flamengo, Rodrigo Tostes e Rodolfo Landim. Ambos fizeram parte de uma equipe que, de forma trabalhosa e brilhante, vem conseguindo acertar a vida econômico-financeira do Clube de Regatas do Flamengo, portanto falam com absoluta propriedade. Afastaram-se, agora, para integrarem uma chapa de oposição à atual direção, mas é uma chapa formada com membros do mesmo grupo original e, portanto, com os mesmos direcionamentos.
Cada clube é um mundo à parte e nem tudo que dá certo em um vai dar certo em outro, necessariamente. As práticas têm que ser individualizadas, caso a caso, mas os princípios não, os princípios valem para todos, sem a menor diferença.
Transparência na gestão e nas contas, cultura de orçamento (gastar de acordo com o previsto, sem estouros), seriedade administrativa, pagar as dívidas... Esses, e outros, são princípios dos quais nenhum clube pode mais fugir. Foi-se o tempo.
Foi-se o tempo, também, e é o que espera a sociedade, dos dirigentes populistas, megalômanos, o tempo dos que prometem mundos & fundos e só conseguem afundar seus clubes mais e mais, cada vez mais.
Essa visão precisa ser incorporada pelos sócios dos clubes, pelos conselheiros, pelos sócios-torcedores – que nos clubes mais avançados na democracia têm direito a voto – e por toda aquela turma que gravita em torno dos dirigentes, muitos deles desesperados apenas por uma “carteirinha” com um título de “diretor de qualquer coisa”. A continuar assim, serão apenas “diretores de coisa alguma”, “presidentes do nada”.
Transcrevo um trecho do artigo dos ex-dirigentes rubro-negros:
“A aprovação do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) no Congresso, apesar de positiva para auxiliar na equação dos problemas com o pagamento de impostos atrasados, fará com que os times tenham que adotar uma rigorosa disciplina no uso de seus recursos para a realização de custos operacionais e investimentos.”
Isso vem sendo dito por este OCE há bom tempo, antes ainda da criação da MP 671. Na verdade, desde o início deste espaço. Comentando a respeito de polêmica sobre a dívida do São Paulo, apontei uma diferença do São Paulo, Atlético Paranaense e mais alguns poucos clubes brasileiros, que é a cultura interna voltada ao pagamento de impostos e tributos. Parece incrível dizer algo assim, mas é verdadeiro: são poucos, historicamente.
Os clubes brasileiros, em sua maioria, adotaram no decorrer de muitos anos uma verdadeira cultura interna de ignorar esses pagamentos. E depois ignoraram o pagamento de tudo que já deviam, atrasado, em três diferentes oportunidades: REFIS, REFIS II e Timemania.
É a cultura do não pagamento, a cultura do calote, simplesmente.
Esses dirigentes todos nunca pensaram, realmente, a sério, nas consequências desses atos porque, na prática, na vida real, nunca sofreram consequências de fato sérias. E nunca acreditaram que tal dia chegaria.
Agora chegou.
Planejar, mais do que nunca, é preciso
Como sempre, repetindo o que dizia antigo ministro de memória nada saudosa, “o futuro a Deus pertence”. Mas o presente é bem claro: não pagou, rebaixou. O sentimento hoje, entre os clubes, é que dessa vez a coisa é séria.
Estamos em 15 de setembro e no meio da segunda onda de pagamentos dos tributos correntes. A primeira, só para lembrar, foi agosto, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal no Esporte foi publicada e entrou em vigor no dia 4 desse mês passado.
O final do ano se aproxima e com ele a necessidade de comprovar a quitação dos compromissos fiscais e trabalhistas para a disputa dos estaduais. E depois, lá por fevereiro ou março, será a vez da comprovação de todos esses pagamentos antes do início do Campeonato Brasileiro.
Sem comprovação do pagamento das obrigações trabalhistas e sem as CNDs referentes à situação fiscal, não será possível disputar o Brasileiro da Série A. Ou da Série B, C ou D.
O planejamento é mais do que nunca fundamental, porque o primeiro trimestre de cada ano, como já exposto muitas vezes nessas páginas eletrônicas, é o pior e mais desesperador período do ano para os responsáveis pelos departamentos de Contas a Pagar dos clubes.
Porque nesse período elas, as contas, são altas como sempre e as receitas são nulas ou baixíssimas.
A única forma de atravessar esse período é planejando.
Navegar não é preciso, planejar é preciso.
por Emerson Gonçalves-Globo.com
Desde o início do ano na Chapecoense, Eutrópio é mais um técnico a cair
A Chapecoense demitiu o técnico Vinícius Eutrópio nesta segunda-feira e engrossou a lista de trocas neste Campeonato Brasileiro: são 19 mudanças. Eutrópio era um dos únicos que estava no cargo pelo menos desde o início da temporada. Agora restam três: Eduardo Baptista (no Sport desde janeiro de 2014), Levir Culpi (no Atlético-MG desde abril de 2014) e Tite (no Corinthians desde o começo do ano).
Depois da segunda rodada:
1 – Grêmio: saiu Felipão / entrou James Freitas (interino) e na quarta rodada Roger assumiu.
2 – Fluminense: saiu Ricardo Drubscky / entrou Enderson Moreira
1 – Grêmio: saiu Felipão / entrou James Freitas (interino) e na quarta rodada Roger assumiu.
2 – Fluminense: saiu Ricardo Drubscky / entrou Enderson Moreira
Depois da terceira rodada:
3 – Flamengo: saiu Luxemburgo / entrou: Jayme de Almeida (interino) e Cristovão Borges assumiu na quarta rodada.
3 – Flamengo: saiu Luxemburgo / entrou: Jayme de Almeida (interino) e Cristovão Borges assumiu na quarta rodada.
Depois da quarta rodada:
4 – Cruzeiro: saiu Marcelo Oliveira / entrou: Vanderlei Luxemburgo
4 – Cruzeiro: saiu Marcelo Oliveira / entrou: Vanderlei Luxemburgo
Depois da quinta rodada:
5 – Joinville: saiu Hemerson Maria / entrou Adilson Baptista
6 – São Paulo: saiu Milton Cruz / entrou: Juan Carlos Osorio
7 – Coritiba: saiu Marquinhos Santos / entrou Ney Franco
5 – Joinville: saiu Hemerson Maria / entrou Adilson Baptista
6 – São Paulo: saiu Milton Cruz / entrou: Juan Carlos Osorio
7 – Coritiba: saiu Marquinhos Santos / entrou Ney Franco
Depois da sexta rodada:
8 – Palmeiras: saiu Oswaldo de Oliveira / entrou Alberto Valentim na sétima rodada e Marcelo Oliveira assumiu na oitava.
8 – Palmeiras: saiu Oswaldo de Oliveira / entrou Alberto Valentim na sétima rodada e Marcelo Oliveira assumiu na oitava.
Depois da oitava rodada:
9 – Vasco: saiu Doriva / entrou Celso Roth
10 – Goiás: saiu Hélio dos Anjos / entrou Augusto César e Julinho Camargo assumiu na décima terceira rodada.
9 – Vasco: saiu Doriva / entrou Celso Roth
10 – Goiás: saiu Hélio dos Anjos / entrou Augusto César e Julinho Camargo assumiu na décima terceira rodada.
Depois da décima segunda rodada:
11 – Santos: saiu Marcelo Fernandes / entrou Dorival Júnior
11 – Santos: saiu Marcelo Fernandes / entrou Dorival Júnior
Depois da décima quinta rodada:
12 – Joinville: saiu Adilson Batista / entrou PC Gusmão
12 – Joinville: saiu Adilson Batista / entrou PC Gusmão
Depois da décima sexta rodada:
13 – Ponte Preta: saiu Guto Ferreira / entrou Doriva
14 – Internacional: saiu: Diego Aguirre / Odair Hellman assumiu interinamente e Argel foi contratado após a décima nona rodada.
13 – Ponte Preta: saiu Guto Ferreira / entrou Doriva
14 – Internacional: saiu: Diego Aguirre / Odair Hellman assumiu interinamente e Argel foi contratado após a décima nona rodada.
Depois da décima oitava roda:
15 – Figueirense: saiu: Argel / Hudson Coutinho assumiu interinamente e René Simões entrou na vigésima rodada.
15 – Figueirense: saiu: Argel / Hudson Coutinho assumiu interinamente e René Simões entrou na vigésima rodada.
Depois da décima nona rodada:
16 – Vasco: saiu: Celso Roth / entrou: Jorginho
17 – Flamengo: saiu: Cristovão Borges / entrou: Oswaldo de Oliveira
16 – Vasco: saiu: Celso Roth / entrou: Jorginho
17 – Flamengo: saiu: Cristovão Borges / entrou: Oswaldo de Oliveira
Depois da vigésima primeira rodada:
18 – Cruzeiro: saiu: Vanderlei Luxemburgo / Deivid assumiu e Mano Menezes assumiu na vigésima terceira rodada.
18 – Cruzeiro: saiu: Vanderlei Luxemburgo / Deivid assumiu e Mano Menezes assumiu na vigésima terceira rodada.
Depois da vigésima quinta rodada:
19 – Chapecoense: saiu: Vinícius Eutrópio
19 – Chapecoense: saiu: Vinícius Eutrópio
por Rafael Bullara
Atlético-MG projeta economia de R$ 19 milhões com Profut
Pronto para aderir ao refinanciamento de sua dívida fiscal proposto no Profut, o Atlético-MG projeta uma economia de até R$ 19 milhões com o programa. O cálculo é do diretor jurídico do clube mineiro, Lásaro Cunha. A redução na dívida ocorre em relação ao que o clube já pagaria através do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), ao qual aderiu no ano passado. No final de 2014, a dívida fiscal do Atlético-MG estava em torno de R$ 190 milhões.
A economia estimada pelo Atlético-MG com o Profut deve-se aos maiores benefícios propostos pela norma recém-sancionada. Enquanto o Refis prevê uma redução da multa de 60% e queda de 25% dos juros, os benefícios do Profut são, respectivamente, de 70% e 40%. Além disso, a nova norma permite um parcelamento de até 240 meses contra 180 meses do Refis.
Relator da CPI do Futebol não acerta vinda de convidados, e reunião é cancelada
Relator da CPI do Futebol, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) havia proposto em seu plano de trabalho a realização de uma audiência pública nesta terça com as presenças de Pelé, Zico e um representante do Bom Senso. O parlamentar, entretanto, não se responsabilizou pelo translado dos convidados, como é praxe, fato que fez a audiência ser adiada.
O Bom Senso, ao ver as informações na imprensa sobre a participação, ficou de stand by aguardando algum contato de Brasília, mas isso não aconteceu, deixando ressabiados os parlamentares que apoiam a CPI.
Preocupada com a imagem, CBF fará eventos para expor mudanças na entidade
Na tentativa de mudar a imagem mais que desgastada no futebol brasileiro, a CBF pretende realizar uma série de eventos para mostrar as mudanças que estão sendo realizadas pela atual gestão da entidade. A principal iniciativa a ser divulgada refere-se ao trabalho que está sendo realizado pela auditoria E&Y visando maior transparência e melhorias nos processos internos da CBF. “Estou preparando o material e a expectativa é de realizar já neste ano”, diz o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
Um dos pontos a ser abordado nos eventos está a divulgação de um balanço financeiro expondo mais detalhes da administração da CBF, iniciativa indicada pela auditoria da E&Y. Por trás dos eventos, a CBF pretende reduzir o pré-julgamento que os brasileiros fazem sobre as ações da entidade, fato que é sempre criticado por Feldman nas entrevistas
CBF usa pênalti contra o Brasil e mão de Henry para justificar árbitro de vídeo à Fifa
A CBF já redigiu o documento que será encaminhado à Fifa para que seja permitido o uso do árbitro de vídeo no Brasileirão-2016.
Para justificar a necessidade da tecnologia, a entidade – na pessoa do ex-árbitro Manoel Serapião, representante na International Boad – cita, por exemplo, que o pênalti a favor da Holanda contra o Brasil, na decisão do terceiro lugar da Copa-2014, e o gol do francês Henry contra a Irlanda, que classificou os Bleus para o Mundial de 2010, não seriam assinalados, caso o recurso estivesse em uso.
A CBF ainda detalha como será o procedimento nos lances de jogo, caso a solicitação seja atendida:
1- Dúvida sobre se a bola entrou ou não na meta
O “AV” só atuará para marcar gol ou para desmarcar gol sem que a bola haja entrado.
O “AV” só atuará para marcar gol ou para desmarcar gol sem que a bola haja entrado.
2 – Saídas da bola pela linha de meta
O “AV” só atuará para indicar as saídas da bola quando na mesma jogada ou em seu contexto for marcado gol ou pênalti.
O “AV” só atuará para indicar as saídas da bola quando na mesma jogada ou em seu contexto for marcado gol ou pênalti.
3 – Definição do local de tiros livres diretos a favor do ataque, ocorridos nos limites da área de pênalti
O “AV” só atuará para corrigir erro quanto ao local da falta, ou seja, se dentro da área for marcada fora e vice-versa.
O “AV” só atuará para corrigir erro quanto ao local da falta, ou seja, se dentro da área for marcada fora e vice-versa.
4 – Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis (não vistas ou marcadas de modo claramente equivocado)
O “Arbitro de vídeo” só atuará em lances que não exijam qualquer interpretação, ou seja, em situações e faltas tão claras, tão indiscutíveis que revelem evidente erro do árbitro ou que deem certeza de que só não foram marcadas porque não foram vistas.
O “Arbitro de vídeo” só atuará em lances que não exijam qualquer interpretação, ou seja, em situações e faltas tão claras, tão indiscutíveis que revelem evidente erro do árbitro ou que deem certeza de que só não foram marcadas porque não foram vistas.
5 – Impedimentos por interferência.
Os árbitros assistentes só devem marcar impedimentos claros, que não suscitem dúvida. Caso haja impedimento em lances ajustados e se na mesma jogada ou em seu contexto for marcado gol ou pênalti, o “AV” atuará e marcará o impedimento. Havendo qualquer outro lance (tiro de meta, tiro de canto, continuidade do jogo), o “AV” não atuará. O que não pode persistir são as marcações de impedimentos inexistentes, que anulam gols ou cortam clara oportunidade de gols, tampouco validação de gols ou marcação de pênaltis decorrentes de impedimentos não marcados. Vantagem: menos paralisações do jogo, mais gols e todos legítimos.
Os árbitros assistentes só devem marcar impedimentos claros, que não suscitem dúvida. Caso haja impedimento em lances ajustados e se na mesma jogada ou em seu contexto for marcado gol ou pênalti, o “AV” atuará e marcará o impedimento. Havendo qualquer outro lance (tiro de meta, tiro de canto, continuidade do jogo), o “AV” não atuará. O que não pode persistir são as marcações de impedimentos inexistentes, que anulam gols ou cortam clara oportunidade de gols, tampouco validação de gols ou marcação de pênaltis decorrentes de impedimentos não marcados. Vantagem: menos paralisações do jogo, mais gols e todos legítimos.
6 – Jogo brusco grave e agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pela arbitragem
Nesses casos o “AV” atuará imediatamente, salvo se houver vantagem de gol ou de clara oportunidade de gol.
Nesses casos o “AV” atuará imediatamente, salvo se houver vantagem de gol ou de clara oportunidade de gol.
Avanti fecha mais sete parcerias com benefícios a sócios-torcedores
Segundo programa do país em número de associados, o Avanti fechou mais sete parcerias para incrementar os benefícios oferecidos aos sócios-torcedores do Palmeiras.
Entre as novidades está a rede americana de restaurantes Hooters e o resort Costão do Santinho. No total, o Avanti passa a ter 25 parceiros.
por Fábio Suzuki e Igor Siqueira
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