Ex-companheiro de Ronaldinho Gaúcho na seleção de base é preso em SC

Fábio Pinto, ex-jogador da dupla Gre-Nal e que foi goleador da seleção brasileira no do Mundial Sub-17 de 1997, foi preso nesta terça-fera (22) em operação da Polícia Federal em Itajaí, no Estado de Santa Catarina. Hoje com 34 anos, ele é acusado de fraude financeira. 

A Operação Ex-Câmbio realizou prisões em cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul nesta terça. Ela desarticulou uma organização de crimes financeiros realizadas por doleiros. A participação de Pinto no esquema não foi revelada. 

Atacante de velocidade, ele surgiu como grande promessa no Internacional e na seleção de base do Brasil. Foi goleador do time nacional, deixando Ronaldinho Gaúcho no banco no Mundial sub-17 de 1997. Participou do Mundial sub-20 de 1998 e foi vendido com apenas 18 anos para o Real Oviedo, da Espanha, já com status de craque. 

Mas não conseguiu se firmar na Europa e passou a sofrer com depressão. Voltou para o Internacional em 2000, depois passou pelo Galatassaray, da Turquia, Grêmio, São Caetano, Coritiba, Cruzeiro, Cabofriense, Guarani e encerrou sua carreira no futebol do Cazaquistão em 2010.

Promessa da base do Inter, Fábio Pinto chegou a ofuscar Ronaldinho Gaúcho em 1997, durante o Mundial Sub-17 vencido pelo Brasil, no qual foi escolhido o craque da competição. A estreia do atacante nos profissionais do Colorado foi aos 16 anos e 284 dias. Pelo clube, foi campeão gaúcho em 2002.

Em janeiro de 2004, Fábio Pinto foi contratado pelo Grêmio, quando tinha 23 anos. Na época, foi chamado para editar dupla com o centroavante Christian, outro ex-colorado. Permaneceu apenas uma temporada no Tricolor gaúcho. 

Além do Inter e Grêmio, o jogador passou por clubes como Real Oviedo, São Caetano, Galatasaray e Cruzeiro. Encerrou a carreira aos 30 anos.

Teve trajetória no futebol marcada pelo rótulo de 'eterna promessa'. Era considerado um dos atletas mais promissores nos times inferiores do Brasil, mas jamais conseguiu comprovar o status. 

Segundo a Polícia Federal, as quadrilhas desarticuladas movimentaram mais de 600 milhões de dólares. 

UOL