Juca Kfouri
Na vida, na política ou no esporte, os fins não justificam os meios
Em 2010 o campeoníssimo time de vôlei masculino do Brasil entregou um jogo contra a Bulgária para pegar adversários mais fáceis em seguida no Campeonato Mundial disputado na Itália.
Todo mundo viu, os brasileiros negaram e a imprensa italiana ficou estarrecida.
Agora, cinco anos depois, Giba, um dos maiores jogadores da história do vôlei, confirmou a entregada em entrevista à “Folha de S.Paulo” e, verdadeiro, desabafou:
“Vamos parar de demagogia se entregou ou não. Todo mundo viu. Mas briguem com o regulamento, não briguem com a gente”.
Bernardinho, o vitorioso comandante da seleção, reagiu e reafirmou que não mandou entregar o jogo.
Mas a marmelada lhe fez tanto mal que até a sua saúde acusou.
Do episódio fica a lição que fora do esporte, na política, o PT também está aprendendo sem admitir: os fins não justificam os meios e meios ruins levam, necessariamente, a fins ruins.
Naquele Mundial o vôlei brasileiro conseguiu superar o vexame e foi campeão.
Só que a mancha ficou.
Errar todos erram, insistir no erro é o maior erro.
Fará bem a Bernardinho admitir o pecado, por mais que o pragmatismo adotado então, doa, como dói em todo o Brasil a mentira para vencer.
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Marin não se opõe à quebra de sigilo fiscal e bancário
Na pauta da reunião desta quarta-feira à tarde na CPI do Futebol está a votação da quebra do sigilo bancário e fiscal de José Maria Marin. Porém, antes mesmo de saber o resultado, o ex-presidente da CBF decidiu que não vai tentar impedir na Justiça que seus dados sejam entregues aos senadores, se o requerimento for aprovado.
Na semana passada, o cartola discutiu o assunto com seus advogados, que o visitaram na prisão na Suíça. Ele ouviu que poderia ser estratégico tentar impedir a quebra, mas que Marco Polo Del Nero, seu sucessor, sofreu derrota com manobra semelhante.
Marin, então, respondeu que não tem nada a esconder e dispensou seus defensores de tentarem recorrer contra a medidaa em caso de aprovação.
Del Nero teve um pedido para impedir a quebra de seu sigilo negado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Para os advogados de Marin, com a decisão de não se opor à quebra, o dirigente reforça sua tese de inocência nas acusações de conspiração para lavagem de dinheiro e envolvimento em esquema de propina na venda de direitos de transmissão de jogos feitas pela Justiça americana. No entanto, eles não fazem comparações com a decisão de Del Nero por considerarem diferentes as situações de quem está na presidência da CBF e de quem já saiu dela.
Na reunião desta quarta, se houver quórum, além da quebra do sigilo fiscal e financeiro de Marin, serão votados requerimentos para serem convocados Del Nero e Ricardo Teixeira, entre de outras solicitações.
PERRONE
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Informações e palpites das quartas de final da Copa do Brasil
FIGUEIRENSE x SANTOS
Quarta-feira, Orlando Scarpelli, 19h30
FIGUEIRENSE – Problemas – Marquinhos (machucado) – Time provável (4-3-1-2) – Alex Muralha, Leandro Silva, Bruno Alves, Thiago Heleno e Pedroso; Paulo Roberto, Fabinho, João Vítor e Rafael Bastos; Clayton e Marcão. Técnico: Hudson Coutinho
Últimos cinco jogos – edded
SANTOS – Problemas – Geuvânio (machucado), Alisson (machucado), Valencia (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Vanderlei, Victor Ferraz, Gustavo Henrique, David Braz e Zeca; Renato e Thiago Maia; Gabriel, Lucas Lima e Marquinhos Gabriel; Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior
Últimos cinco jogos – dvdvv
CURIOSIDADE – No atual Brasileirão, o Santos venceu o Figueirense na Vila Belmiro por 3 x 0
PALPITE – Santos
ARBITRAGEM – Ânderson Daronco (RS); Alessandro Rocha de Mattos, Jean Pierre Gonçalves Lima
INTERNACIONAL x PALMEIRAS
Quarta-feira, Beira Rio, 19h30
INTERNACIONAL – Problemas – D’Alessandro (machucado), Sasha (machucado), Géferson (machucado), Zé Mário (machucado), Juan (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Alisson, William, Paulão, Réver e Ernando; Nilton e Rodrigo Dourado; Vitinho, Alex e Valdivia; Lisandro López. Técnico: Argel Fucks
Últimos cinco jogos – evvvd
PALMEIRAS – Problemas – Thiago Santos (jogou Copa do Brasil pelo América-MG), Alecsandro (jogou pelo Flamengo), Zé Roberto (poupado), Gabriel (machucado), Cleiton Xavier (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Fernando Prass, Lucas, Jackson, Vítor Hugo e Egídio; Amaral e Arouca; Robinho, Dudu e Gabriel Jesus; Barrios. Técnico: Marcelo Oliveira
Últimos cinco jogos – vvvde
CURIOSIDADE – O Internacional não perde para o Palmeiras no Beira Rio desde 1997.
PALPITE – Empate
ARBITRAGEM –
SÃO PAULO x VASCO
Quarta-feira, Morumbi, 22h
SÃO PAULO – Problemas – Denis (machucado), Alan Kardec (machucado), Luiz Eduardo (machuado) – Time provável (4-2-3-1) – Rogério, Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Matheus Reis; Thiago Mendes e Michel Bastos; Carlinhos, Ganso e Pato; Luís Fabiano. Técnico: Juan Carlos Osório
Últimos cinco jogos – devdv
VASCO – Problemas – Leandrão (já jogou Copa do Brasil pelo Brasil-RS) – Time provável (4-2-3-1) – Martin Silva, Mádson, Luan, Rodrigo e Júlio César; Serginho e Bruno Gallo; Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Rafael Silva. Técnico: Jorginho
Últimos cinco jogos – vevvd
CURIOSIDADE – Na última visita do Vasco ao Morumbi para enfrentar o São Paulo, derrota por 5 x 1.
PALPITE – São Paulo
ARBITRAGEM – Wilton Pereira Sampaio (GO); Bruno Raphael Pires, Cristian Passos Sorence
FLUMINENSE x GRÊMIO
Quarta-feira, Morumbi, 22h
FLUMINENSE – Problemas – Wellington Silva (machucado, dúvida), Jean (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Diego Cavalieri, Renato, Gum, Marlon e Léo Pelé; Perre e Cícero; Gérson, Marcos Júnior e Scarpa; Fred. Técnico: Eduardo Baptista
Últimos cinco jogos – ddded
GRÊMIO – Problemas – Geromel (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Marcelo Grohe, Galhardo, Bressan, Erazo e Marcelo Oliveira; Wallace e Maicon; Giuliano, Douglas e Fernandinho; Luan. Técnico: Roger Machado
Últimos cinco jogos – dvdev
CURIOSIDADE – Roger Machado foi zagueiro do Fluminense e autor do gol da vitória sobre o Figueirense, em 2007, que valou o único título de Copa do Brasil do Flu.
PALPITE – Grêmio
ARBITRAGEM – Luiz Flávio de Oliveira (SP); Émerson Augusto de Carvalho, Marcelo Carvalho Van Gasse
PVC
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Ronaldo Fenômeno completa hoje 39 anos! Mas, afinal, qual foi o melhor Ronaldo que você viu em campo: o Fenômeno, o Gaúcho, o Cristiano ou o Giovanelli?
Hoje é uma data muito importante para o futebol brasileiro.
Afinal, Ronaldo Luís Nazário de Lima, um dos maiores ícones do nosso esporte, completa 39 anos de idade.
E que falta o Fenômeno faz, não é mesmo?
Principalmente quando vemos as recentes convocações da Seleção Brasileira, com nomes quase que desconhecidos.
E o nome Ronaldo é místico para o futebol.
Afinal, quantos verdadeiros craques foram batizados assim!
Por isso, pergunto a vocês: qual foi o melhor Ronaldo que vocês viram em campo:
O Fenômeno?
O Gaúcho?
O português Cristiano?
Ou o Giovanelli?
Milton Neves
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Trânsito, calor, barulho. Time de RC conhece a Índia; treinador sente dores
Roberto Carlos anda sentindo dores musculares. Tudo em nome da ISL, a Liga de Futebol da Índia, que contratou o pentacampeão mundial para ser técnico de um dos dez times do torneio, o Dehli Dynamos. No acordo com o dono da franquia, Sameer Manchanda, um empresário dono da uma rede de televisão, foi o de entrar em campo por um curto tempo e em alguns jogos, especialmente os disputados em casa. RC tem nome entre os indianos. É provavelmente o mais famoso integrante do grupo montado para esta temporada.
O time tem caras famosos como o francês Malouda e o norueguês John Riize (que jogou pelo Liverpool contra o São Paulo, no Mundial Interclubes de 2005). Possui também os brasileiros Chicão (ex-Corinthians), Gustavo dos Santos (ex-Alético Paranaense) e Vinicius (ex-Ponte Preta), além de quatro atletas da seleção da Índia. O selecionado indiano está disputando as eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo da Rússia. O time é o lanterna do Grupo D, depois de perder para Omã, Guam e Irã.
A tarefa de RC e sua comissão técnica não é das mais fáceis. Ele descobriu que os atletas locais correm atrás da bola, sem muita noção de posicionamento no campo. Nos treinos realizados na Suécia, Dinamarca e agora na Universidade de Nova Dehli, Roberto tem tentado inclusive descobrir novas posições para alguns jogadores que mostram melhor desempenho na nova função.
Fisicamente, o grupo chegou heterogêneo. O preparo dos indianos estava abaixo dos europeus e brasileiros. A exceção é o próprio Roberto Carlos que estava parado, dirigindo times na Turquia.
E estas são apenas as dificuldades do campo para dentro. Fora dos gramados, os desafios de adaptação são evidentes.
Barulho, trânsito caótico, pobreza nas ruas, calor e umidade no inverno. Para quem topou participar da ISL (Ligua de futebol da Índia) o choque de realidade no novo local de trabalho é grande. Os brasileiros que estão no Dehli Dynamos, de Nova Dehli convivem com as novidades de atuar num torneio que dura dois meses e meio, numa modalidade esportiva que sequer é a mais popular do país.
Para começar, o time foi reunido num mesmo hotel cinco estrelas. Qualquer deslocamento pela cidade que tem 250 mil habitantes que faz parte de uma área metropolitana de mais de 21 milhões, é uma tarefa árdua. Por isso, deixar todo o time num mesmo local, ajuda. Mesmo assim, o ônibus da delegação leva cerca de 40 minutos para deixar a concentração e chegar no campo de treinamento. O barulho nas ruas, com buzinas de carros, é ensurdecedor. “É impressionante'', disse o preparador físico Walmir Cruz que, ao lado do treinador de goleiros Leandro Franco, forma a trinca da direção do time.
Os treinamentos são feitos de manhã, às 8h30, para que os atletas escapem do calor. A temperatura anda em torno dos 36 graus, podendo chegar a 38 graus. Na parte da tarde, a turma trabalha na academia do hotel. Treino à noite, nem pensar. O custo da energia elétrica é caro e o Dynamos pediu para evitar o consumo de luz nos treinamentos. “Aqui a umidade é muito grande. O jogador mal corre e já fica todo molhado'', contou Cruz.
A alimentação também é diferente. O café da manhã segue o estilo continental dos hotéis. No almoço e jantar, o cardápio é dividido entre carboidratos (macarrão e purê de batata) e saladas. Para os indianos, pratos da culinária local, mais apimentados. Mas se um brasileiro sonhava em comer filés de carne bovina, ele descobriu que na Índia, ela terá de se contentar com peixes, frango ou porco.
No entanto, o elenco do Dehli Dynamos teve momentos de lazer. Nesta semana, o time lançou o uniforme em frente ao Taj Mahal, palácio que fica em Agra, a cerca de 200 quilômetros de Nova Dehli, considerado patrimônio da humanidade. A turma não entrou no mausoléu construído pelo príncipe Sha Jahan para a mulher Aryumand Begam. Depois, os atletas conheceram outro monumento indiano, em Nova Dehli, chamado Red Fort.
No dia 02 de outubro, Roberto Carlos e companhia estreiam na ISL jogando em Goa contra o time dirigido por Zico. RC ainda não decidiu se vai jogar ou não. Deve deixar sua estreia como técnico/jogador na primeira partida em casa. O estádio de Nova Dehli tem capacidade para 70 mil pessoas.
Luciano Borges
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cassio zirpoli
cassio zirpoli
O departamento de competições da CBF vem executando, desde 2013, uma gradativa repaginação dos troféus oficiais dos campeonatos nacionais organizados pela entidade. Começou com a Copa do Brasil, substituindo um modelo adotado durante cinco anos. Em 2014 foi a vez de mudar os objetos de desejo das Séries A e B. No Brasileirão, a antiga taça vigorou de 1993 a 2013, enquanto na Segundona o troféu era o mesmo desde 2002. Agora, as peças têm até o nome da patrocinadora, a Chevrolet, gravado nas bases.
A medida extrema de marketing no Campeonato Brasileiro se deve ao acordo denaming rights com a montadora, com vínculo até 2017. Ou seja, caso não seja renovado, certamente um novo troféu será elaborado. Já as duas divisões mais baixas, C e D, ainda não foram contempladas com acordos mais robustos, mantendo as peças em vigor, com ajustes mínimos, na cor. Em 2011, os dois troféus ganharam um tom prateado. À parte dos torneios profissionais, a disputa mais importante na base é a do Brasileiro Sub 20, chancelado pela confederação em 2015, com um troféu inspirado na categoria principal. Antes, o torneio era disputado no Rio Grande do Sul, organizado pela federação gaúcha.
Você concorda com as mudanças nos troféus? Qual é o mais bonito?
Acima, os novos troféus. Abaixo, os antigos. Pela ordem, da esquerda para direita: no alto, Série A, Copa do Brasil e Série B; embaixo, Série C, Série D e Brasileiro Sub 20.
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