quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Lisca precisa variar para salvar ‘casamento’ com o Náutico

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Casamento é assim mesmo e quando cai na monotonia é um perigo.
É por isso que Lisca precisa cuidar do casamento dele com o Náutico. Sem variar taticamente, o Timbu padece da mesmice do esquema de jogo, muito simples, basicão demais, um papai-e-mamãe sem graça e fácil de marcar.
Note que não é o caso de divórcio, afinal os laços afetivos de Lisca com o Náutico são grandes. Há uma história de amor que precisa ser respeitada e preservada, e a melhor saída não é ir cada um para o seu lado, mas sair da rotina, inventar algo de novo.
Quem sabe jogar com dois atacantes?
Douglas sozinho perdeu o viço. Solitário entre os zagueiro, esquivando-se pelos lados do campo para pegar a bola e cruzar para… ninguém. Pois seria justamente ele quem deveria estar lá para concluir.
Lisca deu uma desculpa esfarrapada, de marido pego com mancha de batom na gola, de que Douglas nunca foi artilheiro, mas vice-artilheiro dos times por onde passou. Peraí, há um planejamento para isso? O cara ser contratado para ser o segundo goleador e não o primeiro? E aí, como faz se ele começar a marcar, passa a perder gols para manter o combinado?
Menos, professor. Tem o novato aí, Daniel Morais, que tem jeito para a coisa, está com vontade. Mantém o cara no time, tira Douglas da solidão e aí, quem sabe, ele até não vira o vice-artilheiro como planejado.
O casamento Lisca-Náutico também pode ser salvo com a saída de um dos três volantes. Afinal, isso em nenhum momento vem garantindo a segurança da meta alvirrubra. No máximo, diminui o poder de criação. Uma vez ou outra, vá lá, com um 1×0 na frente, enche o time de cabeça-de-área. Mas fazer da exceção a regra não vale, pega mal.
Se quiser fechar o time e manter o equilíbrio, insiste nos três zagueiros. E não precisa ser só com Eller, Ronaldo e Rafael, não.
Talvez essas não sejam a saída, mas o certo é que do jeito que está, sem discutir a relação e variar um pouquinho o jogo, o Náutico continua um time monótono em campo, fácil de marcar.
E monotonia nunca combinou com “felizes para sempre”.
blog do torcedor

Livre de lesão, Bergson vislumbra
vaga de titular no time do Náutico

Atacante vem sendo acionado por Lisca após ter se recuperado de problema
no dedão do pé direito. Agora, quer dar mais um passo com a titularidade


Homem de confiança de Lisca - os dois trabalharam juntos no Juventude, em 2013 - Bergson vai se reencontrando aos poucos no time do Náutico. Livre da lesão que teve no dedão do pé direito sentida logo na estreia (a derrota de 2 a 0 para o Flamengo, pela Copa do Brasil), ele vem sendo acionado pelo treinador e, por voltar a ter sequência de jogos na temporada, vislumbra uma vaga no time titular no próximo sábado, quando o Timbu enfrenta o Sampaio Corrêa, na Arena Pernambuco.
Bergson é mais um no leque ofensivo do técnico, que conta hoje com Douglas e Daniel Morais entrando de frente. Ambos passaram em branco nas últimas duas partidas.

- Não só eu, como Douglas e todo mundo queremos ajudar. A gente precisa disso, de entrega e ajuda para conquistar os resultados - disse o atacante.

Em toda a temporada, Bergson jogou pouco. Pelo seu ex-clube, o Busan I Park, da Coreia do Sul, fez apenas oito jogos. Ainda não marcou gols no ano de 2015. Mas espera desencantar no próximo sábado.

- É isso que estamos martelando e nos cobrando. Temos de fazer o gol fora para poder triunfar, porque dentro de casa nós sabemos nosso aproveitamento. Então, o que a gente espera é levantar a cabeça no próximo jogo e conseguir marcar os gols que precisamos.

Na partida, Bergson terá de driblar as dores. Apesar da lesão não ser mais suficiente para deixá-lo no estaleiro, o jogador revelou que ainda sente um incômodo.

- Ainda sinto um pouco de dor, mas são dores suportáveis e dá para jogar mesmo assim.
globo.com

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