quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Presidente do Santa Cruz reforça que não tem ligação com organizadas e prega solução social

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Alírio se posiciona sobre facções e critica Náutico por abrigar organizada do Paysandu


Após as cenas de violência protagonizadas pelas facções organizadas Fanáutico, Terror Bicolor e Inferno Coral, o posicionamento dos clubes de futebol sobre essas organizações volta a ser discutido. Na gestão de Antônio Luiz Neto, o Santa Cruz sempre esteve muito próximo à principal facção que se vincula ao Tricolor. Presidente coral desde o início do ano, Alírio Moraes prometeu um afastamento das organizadas, mas nunca comentou a fundo (nem foi questionado) sobre o assunto.

Nesta quarta-feira, ao Superesportes, Alírio Moraes esclareceu qual a posição oficial do clube em relação às torcidas organizadas e à principal facção que se vincula ao time, a Inferno Coral. Ele negou apoio e qualquer ligação do Santa Cruz com essas organizações. “A posição do Santa Cruz é clara. A gente trabalha na legalidade e não temos envolvimento nenhum com torcida organizada. Não há espaço físico para ela, nem ligação institucional”, explicou o presidente. “Eles vêm aos jogos e compram os ingressos como consumidores. Não fornecemos nada”, completou.

A tentativa de desvinculação das organizadas, e o combate à violência praticada por seus integrantes, para Alírio Moraes, porém, deve ser feito de um modo diferente, olhando para o lado social. O presidente coral revelou que está articulando ações junto ao Governo do Estado e à Unicef, entidade internacional, para buscar uma solução para o problema. Nos três tópicos abaixo estão as palavras do dirigente sobre possíveis soluções, revelações sobre o que levou ao episódio de violência da última terça-feira e uma crítica ao Náutico, por ter aberto o clube para a organizada do Paysandu, mesmo sabendo do seu histórico violento.

Soluções
“Constituímos um grupo de trabalho e junto com governo e Unicef vamos apresentar, acredito que até a próxima semana, uma série de propostas que, no nosso entendimento, vão minimizar o problema. O simples fato de barrar torcida organizada A ou B não resolve o problema da violência no estádio. Tem que usar o serviço de inteligência para prender os criminosos que utilizam as torcidas para cometer pequenos e graves delitos. É preciso fazer um trabalho de inclusão das social e recuperação das pessoas. Por isso que é a Unicef quem está pilotando esse projeto”

Aviso
“Por meio das redes sociais, na véspera do jogo, percebemos uma convocação da torcida do Náutico, que se diz coligada com a do Paysandu, incitando a violência. Esse quadro se agrava mais quando ligamos que no jogo de ida houve um acontecimento entre as torcidas. A atuação da polícia local foi desastrosa, porque em vez de proteger os poucos torcedores do Santa Cruz presentes, expôs eles à violência da torcida do Paysandu. O pessoal levou pedrada, tapa. Inclusive, uma bomba foi jogada em direção à torcida visitante e pegou numa caixa de força, o que cortou a luz do jogo. Agora, imagine isso no jogo de volta de volta. Fizemos um ofício, despachamos com a polícia e denunciamos esse fato, pedindo a proibição da entrada dessa torcida no estádio. Cumprimos o nosso papel e tentamos ser preventivos”

Crítica
“Condenamos um ato como esse do Náutico. O clube deveria ter a obrigação de saber o histórico dessa torcida (do Paysandu). E se você recebe uma torcida com histórico de violência, de certa forma está aceitando esse tipo de coisa. Não posso falar que foi uma decisão do clube ou do seu presidente, porque às vezes acontecem coisas que você não tem conhecimento. Mas é uma questão que exige uma apuração. Isso é o mínimo que se pode esperar”

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SANTA CRUZ

Lelê deixa o departamento médico do Santa Cruz, mas ainda é dúvida para partida

Atacante iniciou os trabalhos de transição e será reavaliado para encarar Luverdense


Desfalque do Santa Cruz nas duas últimas rodadas da Série B do Brasileiro por causa de uma lesão na coxa direita, o meia-atacante Lelê ainda é dúvida para a partida do próximo sábado, quando o Tricolor recebe o Luverdense, no Arruda. O atleta iniciou nesta quarta-feira o processo de transição do departamento médico para o físico, mas o clube não crava que ele estará à disposição do técnico Marcelo Martelotte para o jogo.

"O jogador começou a transição hoje (quarta) pela manhã e está trabalhando em dois períodos. Ele não está descartado para a partida, mas tudo depende da evolução", disse o fisiologista Clóvis Calado. Antes de ser vetado, o meia-atacante, diga-se, vinha numa boa sequência pelo Tricolor.

Lelê pode ser considerado titular absoluto no time coral. Só não participou de um dos 15 jogos do Santa Cruz sob o comando de Marcelo Martelotte. Ficou de fora da estreia do treinador, contra o Ceará, em 20 de junho, em Fortaleza, mas depois não saiu mais da equipe.

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SANTA CRUZ

Martelotte nega que Grafite seja agora o novo batedor oficial de pênaltis do Santa Cruz

Técnico sinalizou que outros atletas podem também cobrar as penalidades


Grafite não se furtou em pegar a bola para bater o pênalti do jogo contra o Paysandu. Mesmo com a presença de Anderson Aquino - cobrador de todos os pênaltis até então do time na Série B e em busca da artilharia - o centroavante atendeu os pedidos da torcida e converteu a infração em gol. O técnico Marcelo Martelotte, porém, nega que o ídolo coral seja o novo batedor oficial de penalidades do Santa Cruz. Disse que esse posto não existe na equipe, reafirmando que o escolhido para a cobrança é decidido apenas na hora, após consenso dos próprios atletas que treinam o fundamento.

Um dia antes do jogo diante do Papão, Grafite, Luisinho e João Paulo haviam se revezado nos trabalhos de penalidades. Aquino, por sua vez, sequer treinou com eles depois de ter perdido um pênalti na rodada anterior, frente ao ABC, em Natal. Desperdício que deixou o Santa Cruz num amargo empate em 1 a 1 com o adversário potiguar.

Martelotte diz que a decisão do cobrador é feita apenas no momento do pênalti e o responsável por convertê-lo pode variar dependendo da situação da partida. "A gente não pode deteminar um só batedor por que ele pode não estar em campo por algum motivo. O Grafite poderia ter saído e outro jogador teria que bater o pênalti", afirmou o técnico.

Por isso, preza pelos treinos do fundamento. "Sempre temos batedores pré-determinados. Normalmente, na véspera do jogos, três jogadores treinam e são os que podem bater. Hoje (terça), por exemplo, o Aquino não tinha treinado e não bateria. Aí Grafite pegou a bola e bateu, até por que ele tem esta responsabilidade, esta experiência."

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