O retorno de Alan Patrick é a grande novidade do Flamengo para a partida desta quinta-feira, diante do Coritiba, em Brasília, no Estádio Mané Garrincha. O meia, que ficou de fora do último jogo devido a uma suspensão, tem sido um dos destaques da reação do rubro-negro no Campeonato Brasileiro. Por isso, os torcedores comemoram o "reforço" que a equipe terá no duelo com os paranaenses. Mas, para o técnico Oswaldo de Oliveira, os seus comandados têm dado mostras suficientes de que o rendimento segue em alto nível, mesmo com eventuais desfalques.
- Acho legal a volta dele (Alan Patrick), Mas gostei muito do time contra a Chapecoense, sem ele. Estou muito feliz com o time - revelou o treinador.
Na atividade desta quarta, Oswaldo enfatizou as jogadas de ataque específicas de bola parada. Antes, porém comandou um longo trabalho fechado à imprensa. De acordo com ele, os lances treinados são repetições de situações vividas recentemente.
- No domingo, em Chapecó (contra a Chapecoense), muitas coisas que nós estamos preparando aqui já aconteceram - lembrou.
Sobre o momento da equipe na competição, o treinador frisou a necessidade de os atletas seguirem atentos nas partidas e recordou o contexto do clube em sua chegada.
- Alguns desses jogadores tinham a cabeça a prêmio há pouco tempo. Então, a gente tem que realmente aproveitar o momento da melhor maneira possível - ressaltou o técnico, que comentou a atual fase do próximo adversário.
- Essa coisa dos jogos anteriores temos que esquecer. O Coritiba está bem melhor, uma equipe mais organizada. Isso aumenta muito nosso interesse na partida, pois precisamos vencer. Temos que estar conscientes.
Quarto colocado no Campeonato Brasileiro, o Flamengo (41 pontos) mede forças com o Coritiba, nesta quinta-feira, às 21h, no Mané Garrincha, em Brasília, tentando seguir no G4. O adversário, por sua vez, aparece dentro da zona de rebaixamento (17º - 27 pontos). A viagem para o local da partida acontece na tarde desta quinta.
O Fla vai a campo contra o Coxa com: Paulo Victor, Pará, César Martins, Samir e Jorge; Márcio Araújo, Canteros e Alan Patrick; Everton, Paulinho e Kayke.
UOL
Camisa 6 do São Paulo diz que elenco está desde o início do ano tentando blindar o CT da Barra Funda contra as turbulências da diretoria e quer arrancada por mais paz no clube
A crise política já dura um ano no São Paulo, desde que o presidente Carlos Miguel Aidar rompeu com o antecessor Juvenal Juvêncio. Desde então, o noticiário dos resultados do time em campo sempre acaba atrapalhado pela turbulência na diretoria. Enquanto isso, no CT da Barra Funda, os jogadores tentam ao máximo blindar o elenco do Tricolor contra as brigas políticas.
- Já passei por vários clubes e todos têm problemas de política, demissões. Acho que o jogador não pode deixar isso passar para dentro de campo. E nós sabemos como lidar com isso porque o ano inteiro está assim. Estamos procurando não deixar isso chegar, porque já temos nossos problemas para resolver. Não precisamos de algo extra-campo para atrapalhar - reclamou o lateral-esquerdo Carlinhos, que vem atuando no meio de campo.
Os problemas internos estouraram, por exemplo, um dia após o São Paulo vencer o Cruzeiro por 2 a 0 no Campeonato Brasileiro do ano passado com grande atuação e passar a sonhar pelo título, que acabou ficando mesmo com os mineiros. Depois, a crise nos bastidores teve reflexos na saída de Muricy Ramalho em abril e do gerente-executivo Gustavo Oliveira dois meses depois. Por fim, o CEO Alexandre Bourgeois caiu na semana passada e fez graves acusações à diretoria.
Com esse cenário, os comandados de Juan Carlos Osorio têm dificuldade para encontrar a paz, até porque o desempenho em campo também não tem contribuído. A irregularidade da equipe persiste desde o início do ano e faz com que a torcida fique desconfiada. Segundo Carlinhos, os atletas buscam explicações diariamente para a oscilação do time, mas seguem sem respostas. O camisa 6, porém, agora acredita ter uma solução por mais tranquilidade em 2015.
- Muda técnico, muda jogador e ninguém sabe explicar a razão. Estamos tentando manter o nível em casa e fora, mas infelizmente não tem acontecido. Espero que essa vitórias sobre o Grêmio seja uma motivação para passarmos a conseguir os resultados fora. Não chegamos a conclusão nenhuma. Como joga tão mal na Vila Belmiro e tão bem contra o Grêmio, que ainda não havia perdido no Sul. Estamos cientes disso e queremos fazer uma sequência que ainda não aconteceu - disse.
- Quando você perde é uma situação. Quando ganha é outra. Tem que pensar jogo a jogo e ver o que pode acontecer. Vamos ter quatro jogos: Chapecoense, Avaí, Palmeiras e Atlético-PR, sendo três desses jogos no Morumbi... Será agora que vamos mostrar o que podemos fazer ainda no campeonato. Sempre jogamos para vencer, mas por tudo o que fizemos no fim de semana, não podemos perder pontos em casa para a Chapecoense - completou, sobre o jogo desta quinta-feira, 19h30.
UOL
Atlético-MG anuncia patrocínio de rede de supermercados no uniforme
O torcedor do Atlético-MG que for ao Independência, neste domingo, para acompanhar o confronto com o Flamengo, às 16h, pela 27ª rodada do Brasileirão, verá uma novidade no uniforme da equipe. O Galo anunciou na manhã desta quarta-feira que firmou um contrato com a rede Supermercados BH até o final de 2015.
A marca da rede de supermercados ficará estampada na barra da camisa da equipe. Além do Supermercados BH, o Atlético-MG já tem os patrocínios de MRV, Cemil, Vilma Alimentos, Tenco e Tim.
Os Supermercados BH já estampam sua marca na camisa do Cruzeiro.
UOL
Quatro anos depois, Palmeiras e Flu ainda brigam por atacante de um só gol
Palmeiras e Fluminense vão se enfrentar na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pelo Brasileirão – fora de campo, entretanto, os dois clubes ainda travam uma batalha legal que já dura quatro anos, e pode custar a um deles R$ 50 milhões. O motivo é o atacante Martinuccio, contratado em 2011 e que marcou apenas um gol com a camisa do tricolor carioca.
Argentino, o jogador despontou no uruguaio Peñarol e chegou a ser chamado de "Messinuccio". Em maio de 2011, alvo do mercado brasileiro e internacional, assinou um pré-contrato com o Palmeiras – seu acordo com os uruguaios terminava em agosto daquele ano. O Fluminense, entretanto, atravessou o negócio e ficou com o jogador.
O pré-contrato com o alviverde estabelecia uma multa de R$ 50 milhões; para se livrar dele, Martinuccio entrou com uma ação trabalhista; o Palmeiras, por sua vez, foi à Fifa cobrar uma indenização do Fluminense e do próprio atleta. A entidade máxima do futebol rejeitou a ação, justamente porque a questão já estava sendo discutida na Justiça Brasileira.
Sem poder recorrer à Fifa, o Palmeiras acionou então a Justiça Comum – em 2014 entrou com uma ação cobrando indenização tanto pela quebra do contrato como por danos morais – alegando que a imagem de um clube desse porte é atingida quando ele praticamente anuncia uma contratação e ela não acontece por quebra de contrato. O valor conjunto, a ser apurado em uma perícia, envolve um cálculo a partir dos salários do jogador, e poderia ultrapassar a casa dos R$ 60 milhões.
O assunto se arrastou, e, em 2015, o Fluminense utilizou vários casos de contratações do Palmeiras – algumas atuais, feitas pelo diretor de futebol Alexandre Mattos – de jogadores que estavam perto de acordos com outros clubes. O caso mais emblemático é o de Dudu, que negociava com São Paulo e Corinthians antes de acertar com o rival alviverde.
Nos "chapéus" aplicados pelo Palmeiras, entretanto, os atletas não tinham acordos assinados com outras equipes.
Dentro de campo, Martinuccio não fez nenhuma falta ao clube paulista – tampouco deu alegria aos cariocas. Em 15 partidas pelo Flu, marcou apenas um gol e rodou por Villarreal, Cruzeiro e Coritiba. Atualmente, está sem clube.
A briga ainda deve levar anos para ter um fim definitivo, mas está perto de uma decisão. Atualmente, os autos estão conclusos para sentença – isso significa que os dois lados já apresentaram seus principais argumentos e o processo está pronto para uma decisão em primeira instância.
Uma condenação engordaria em milhões os cofres do Palmeiras, que provavelmente nunca sentirá falta do futebol de Martinuccio. Se isso acontecer, para o Fluminense, será certamente um dos piores negócios de sua história.
UOL
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