Desde que a Libertadores passou a oferecer mais de duas vagas para cada país na fase de grupos, em 2000, é a sexta vez que o Brasil classifica 100% de seus representantes para as oitavas-de-final. Antes, aconteceu a classificação de todos os brasileiros em 2001, 2003, 2004, 2009 e 2013, esta última a única temporada em que seis clubes de um mesmo país avançaram para a etapa seguintes.
A Argentina, país com o mesmo número de representantes do Brasil na maior parte destes quinze anos, teve sempre pelo menos um clube eliminado na fase de grupos desde 2000.
A classificação de São Paulo e Atlético Mineiro veio na última rodada, com muita dificuldade, mas também bom futebol. O Galo contou com o auxílio dos desfalques do Colo Colo, mas foi ao ataque do primeiro ao 84o. minuto. Guilherme perdeu pênalti, Rafael Carioca fez um golaço e Lucas Pratto comportou-se outra vez como jogador de decisão.
No Morumbi, o árbitro Sandro Meira Ricci foi rigoroso ao expulsar Émerson e isso ajudou o São Paulo. Mas o time de Mílton Cruz já era melhor na partida. Rogério Ceni terminou o jogo dizendo ter sentido a vibração da equipe desde o final da preleção, no CT da Barra Funda. Estava se referindo a ele próprio, autor da palestra que ligou os jogadores na saída para o Morumbi.
Milton Cruz preferiu falar da parte tática. Tinha razão para isso, porque não se venceu apenas com a palestra motivacional. A decisão foi escalar Hudson aberto pela direita, para esperar o lateral Uendel. Do outro lado, Michel Bastos impedia Fágner de chegar ao ataque. Se no primeiro turno, o São Paulo não chutou nenhuma bola no alvo do Corinthians, desta vez foi o Corinthians quem não conseguiu chutar. Apenas dois chutes a gol, nenhum deles no alvo.
E Cássio aceitou o chute de meia distância de Michel Bastos.
São Paulo e Atlético ganham sobrevida, mas terão de jogar muito mais nas oitavas-de-final, o Galo contra o Internacional, o São paulo contra o Cruzeiro.
São Paulo e Atlético ganham sobrevida, mas terão de jogar muito mais nas oitavas-de-final, o Galo contra o Internacional, o São paulo contra o Cruzeiro.
22/abril/2015
SÃO PAULO 2 x 0 CORINTHIANS
Local: Morumbi (São Paulo); Juiz: Sandro Meira Ricci (Brasil); Fabrício Vilarinho, Fábio Pereira; Cartão amarelo: Dória (9’), Hudson (22’), Reinaldo (19’), Denílson (27’), Danilo (31’), Elias (42’); Expulsão: Émerson 18 do 1º; Luís Fabiano e Mendoza 9 do 2o
SÃO PAULO: 1. Rogério (6), 22. Bruno (5,5), 2. Rafael Tolói (6), 26. Dória (6) e 16. Reinaldo (6,5); 15. Denílson (7) (20. Centurión 33 do 2º) e 5. Souza (6); 25. Hudson (7,5) (3. Rodrigo Caio 39 do 2º (sem nota)), 10. Ganso (6,5) e 7. Michel Bastos (7,5) (23. Thiago Mendes 35 do 2º (sem nota)); 9. Luís Fabiano (6). Técnico: Milton Cruz
CORINTHIANS: 12. Cássio (5), 23. Fagner (5,5), 22. Felipe (4,5), 4. Gil (6) e 13. Uendel (5,5); 5. Ralf (6); 10. Jádson (5) (Bruno Henrique 15 do 2º (5,5)), 7. Elias (5), 8. Renato Augusto (5,5) (20. Danilo 24 do 2º (6)) e 11. Émerson (4); 29. Vagner Love (4) (15. Mendoza, intervalo (3)). Técnico: Tite
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