sexta-feira, 11 de setembro de 2015

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Dólar em alta afeta contas e faz Inter rever orçamento para 2015


A disparada do dólar afetou as contas do Internacional, que luta desde janeiro para equilibrar a sua balança financeira. O clube criou uma comissão para negociação e renegociação de dívidas e também prepara um pedido de suplementação orçamentária. A solicitação deverá ser encaminhada ao conselho deliberativo até o final do mês.
O dólar fechou a quinta-feira em alta de 1,34%, sendo vendido a R$ 3,8504. No ano o aumento acumulado da moeda é de incríveis 44,82% - em doze meses a valorização é de 68%. O euro também fechou em alta, sendo comercializado a R$ 4,34, e igualmente pesa no bolso do Inter.
A ligação com os cofres do Colorado é simples: boa parte das dívidas do clube são em moeda estrangeira. O passivo gera preocupação há tempos, mas a desvalorização do real piorou o quadro. Para tentar resolver a situação, o Internacional criou um grupo de trabalho que visa renegociar valores em aberto com jogadores, clubes e empresários.
Outra medida na área das finanças é a revisão do orçamento. O plano de 2015 previa R$ 69 milhões com negociação de atletas, mas a quantia arrecadada até agora é bem menor (R$ 62 milhões no valor bruto, com descontos para quitação de dívidas). Além disto, outras variações em despesas e receitas indicam o pedido de suplementação orçamentária.
"Estamos trabalhando os números, elaborando um estudo e devemos apresentar um pedido de suplementação orçamentária no conselho. O valor ainda não está fechado", disse Pedro Affatato, vice de finanças do Inter.
O clube ainda aguarda o trâmite burocrático para oficializar o empréstimo de cerca de R$ 45 milhões. A suplementação orçamentária, se aprovada pelos conselheiros, será empregada pela segunda temporada consecutiva. Em 2014, a diretoria comandada por Giovanni Luigi solicitou reajuste na planta de orçamento e recebeu autorização para investir mais R$ 50 milhões das receitas do clube no departamento de futebol.
uol

Fla freia empolgação por G-4 e vê sequência 'amedrontadora' fora do RJ


A torcida do Flamengo deixou o Maracanã eufórica na última quinta-feira (10). A vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro colocou o time no G-4 do Campeonato Brasileiro depois de 45 meses e 137 rodadas. A confiança em conquistar uma vaga na Copa Libertadores de 2016 deu o tom da comemoração, mas não encontrou eco no departamento de futebol.
O técnico Oswaldo de Oliveira vibrou e também freou a empolgação. Os rubro-negros estão confiantes em terminar o Brasileiro entre os quatro primeiros, porém, os jogos fora de casa prometem testar o coração da torcida.
O time da Gávea enfrenta os rivais que estão no topo da tabela longe do Rio de Janeiro - Corinthians, Atlético-MG e Grêmio. Além disso, os comandados de Oswaldo ainda pegam dois concorrentes diretos fora de casa - Atlético-PR e Santos. Chapecoense e Figueirense encerram a lista das partidas como visitante.
"É amedrontador olhar para o todo, mas não vamos pensar nisso de uma vez só. Temos a Chapecoense pela frente [domingo, às 16h, na Arena Condá]. Até o fim do campeonato as coisas podem mudar. Tudo indica que Corinthians, Grêmio e Atlético-MG estarão lá por conta do desempenho. A solução é focar em cada jogo para tentar ultrapassar os obstáculos", afirmou Oswaldo.
Apesar do "pé no chão", o técnico deixou claro que Flamengo e torcida devem acreditar na chance que se apresentou após a vitória sobre o Cruzeiro. Mas o lema "deixou chegar", conhecido entre os torcedores, ficou de lado.
"Nem só de máxima vivem o Flamengo e o futebol. Não podemos nos deixar levar pela magia do horizonte. Conseguimos o que queremos devagar. Também não podemos ver no G-4 um bicho de sete cabeças. É o nosso objetivo final, não algo transitório. Temos adversários dificílimos pela frente e o conhecimento que possuem do nosso time é mais um obstáculo. Vamos com calma. Uma coisa de cada vez", encerrou.
uol

São Januário de molho! Vasco seguirá no Maracanã por medo de violência


O Vasco dificilmente voltará a jogar em São Januário nesta temporada. Em péssimo momento no Campeonato Brasileiro, a diretoria é aconselhada pelo GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádio) a não utilizar sua casa e permanecer mandando seus duelos no Maracanã, como ocorreu recentemente.
Foi justamente o conselho do GEPE que fez o Vasco a transferir a partida conta o Atlético-PR, neste domingo, de São Januário para o Maracanã. Ao contrário do que se especulava, a rivalidade entre as torcidas, que se envolveram na "barbárie de Joinville" não teve qualquer ligação, já que o problema é muito menos específico do que esse.
"Não tem nada a ver com o jogo contra o Atlético-PR. Os torcedores do Vasco estão muito exaltados, tentaram invadir estádio e até agrediram um jogador. Por conta desses problemas, consideramos Maracanã um estádio mais apropriado para receber esses jogos", disse o Major Sílvio ao UOL Esporte.
Além dos jogadores, a polícia quer, com essa medida, evitar maiores problemas também com funcionários do clube, que tem sua sede administrativa dentro de São Januário. Assim, o número de pessoas envolvidas em possíveis confusões podem sem bem maiores do que se o jogo for realizado no Maracanã.
"É mais da questão que o Vasco se encontra. O jogo Vasco x Sport também deve mudar. Já existe essa previsão. São Januário tem a sede administrativa com vários funcionários. Havia temor de problemas com agressão a funcionários. A chegada das delegações lá é complicada, pois são ruas estreias e com vários bares no percurso. O maraca é mais reservado nesse sentido", completouo comandante do GEPE.
Com a vitória, o Vasco chega aos 16 pontos, mas segue na lanterna do Campeonato Brasileiro. O Coritiba, com 26, é o primeiro time fora da zona de rebaixamento. O Cruzmaltino volta a campo neste domingo, quando receberá o Atlético-PR, no Maracanã.
uol

Defesa do Corinthians está mais vulnerável, mas ataque compensa

O Corinthians de Tite é conhecido pela solidez defensiva e pela escassez de gols no ataque. Os últimos jogos do Brasileirão, entretanto, a tendência é outra: a equipe alvinegra está mais vulnerável na zaga e mais goleadora. 
Nos últimos sete jogos, justamente depois que o Corinthians tornou-se líder do Campeonato Brasileiro, a média de gols marcados dobrou em relação à registrada nos primeiros 17 confrontos da competição.
O mesmo ocorreu em relação à média de gols sofridos. A defesa corintiana foi vazada dez vezes em 17 rodadas, com média de apenas 0,59 gol por jogo. A partir da partida contra o Sport, na vitória por 4 a 3 em Itaquera, o Corinthians sofreu nove gols em sete partidas, com média de 1,29.
No mesmo período, o ataque foi às redes em 18 oportunidades -- a média registrada é de 2,57 gols por partida. Antes, o time marcou somente 21 gols em 17 jogos (1,24 por confronto disputado). 
Com 39 gols marcados, o time paulista tem o segundo melhor ataque do campeonato, ao lado do Palmeiras, atrás do Atlético-MG, que soma 41 gols. Mesmo com tantos gols sofridos nas últimas rodadas, o Corinthians ainda conta com a defesa menos vazada da competição, com 19 gols, mesmo número do Grêmio. Na Copa do Brasil, o time foi eliminado após duas derrotas para o Santos (por 2 a 0, na Vila Belmiro, e 2 a 1, na Arena Corinthians).
Mudanças 
Um dos motivos para o cenário é o papel mais efetivo do centroavante. Luciano, por exemplo, marcou cinco gols em três jogos, contra São Paulo (1 a 1), Sport (4 a 3) e Avaí (2 a 1). Com a contusão do jogador, Vagner Love assumiu a posição e manteve a boa fase do setor, com quatro gols em cinco partidas.
Já na defesa, o Corinthians tem sofrido com os desfalques, principalmente nas laterais. Nos últimos três jogos, Uendel, machucado, deu lugar a Guilherme Arana. No empate por 1 a 1 diante do Grêmio, nesta quarta-feira, Fagner e Gil, suspensos com o terceiro cartão amarelo, foram substituídos por Edilson e Edu Dracena, respectivamente.
O zagueiro reserva também entrou no lugar de Felipe nas partidas contra o Sport e o Fluminense. Na cabeça de área, Tite não pôde contar com Bruno Henrique nos últimos quatro jogos. Além disso, Elias também ficou fora diante de Fluminense, Palmeiras e Grêmio, pois estava na seleção brasileira.
Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o Joinville em Itaquera e deve ter a zaga titular em campo. Uendel, recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda, treinou com bola nesta quarta e deve entrar em campo. Bruno Henrique, por sua vez, ainda continuará no departamento médico. 
 Últimos 7 jogos do Corinthians
Gols sofridos: 9 (Média de 1,29)
Gols marcados: 18 (Média de 2,57)
1 x 1 Grêmio
3 x 3 Palmeiras
2 x 0 Fluminense
3 x 1 Chapecoense
3 x 0 Cruzeiro
2 x 1 Avaí
4 x 3 Sport
Primeiros 17 jogos do Corinthians
Gols sofridos: 10 (Média de 0,59)
Gols marcados: 21 (Média de 1,24)
1 x 1 São Paulo
3 x 0 Vasco
1 x 1 Coritiba
1 x 0 Atlético-MG
3 x 0 Flamengo
2 x 0 Atlético-PR
0 x 0 Goiás
2 x 0 Ponte Preta
2 x 1 Figueirense
0 x 1 Santos
2 x 1 Internacional
1 x 0 Joinville
1 x 3 Grêmio
0 x 2 Palmeiras
0 x 0 Fluminense
1 x 0 Chapecoense
1 x 0 Cruzeiro

uol

Dorival e Roger empolgam blogueiros; Osorio e Luxemburgo decepcionam


O Campeonato Brasileiro está em sua 24ª rodada, mas 18 treinadores já foram demitidos. Por causa disso, perguntamos aos blogueiros do UOL quais comandantes estão fazendo um bom trabalho e quais decepcionaram na competição. Confira: 
1 - Qual treinador está, neste momento, fazendo um trabalho exemplar no Brasileiro?
Juca Kfouri: Acho que não tem só um, tem no mínimo quatro, o que é auspicioso. O Tite que reorganizou o Corinthians a ponto de levá-lo à liderança; O Levir Culpi que mantém o padrão do Galo; O Roger Machado e o Dorival Júnior que ressuscitaram Grêmio e Santos.
PVC: Roger Machado. Seu time é moderno, disputa o título. Apesar da dificuldade, saiu do bloco do meio e está quase garantido na Libertadores. Dorival Júnior é outro destaque. Saiu de 18º para 6º lugar.
Menon: Oswaldo Oliveira e Dorival Jr. Com eles, Flamengo e Santos ganharam força e passaram a subir rapidamente na classificação. São times em ascensão e que parecem atropelar os que estão na frente. Candidatos à Libertadores.
Perrone: Dorival Júnior. Pegou um time que temia ser rebaixado e que agora está perto do G-4. Fez o Santos ser ofensivo, sem virar uma peneira na defesa. Foram 13 gols marcados e quatro sofridos nos últimos cinco jogos.
Rodrigo Mattos: Melhor técnico do Brasileiro é Roger Machado. Sem reforços, e com elenco com opções limitadas, armou um time que toca no chão, sabe marcar, se posicionar. Enfim, joga bola. Quem atravessa o melhor momento é Dorival Jr que rearmou o Santos, devolvendo ao time suas caraterísticas originais, velocidade, juventude, dinâmica de jogo.
 Luciano Borges: No ano passado, Dorival Junior topou dirigir o Palmeiras no meio de um turbilhão, com jogos seguidos, sem tempo de treinar o time que já vinha em más condições, ameaçado de rebaixamento. Somente antes da penúltima rodada, ele conseguiu cinco dias de treino. O Palmeiras não caiu graças ao Santos. E é no Santos que o treinador teve três semanas com jogos apenas aos sábados e domingos. Ajeitou o time e vem ganhando desde lá. Seguindo este ritmo, Dorival tem tudo para ser o destaque do torneio. O outro concorrente é Tite que, com paciência da diretoria e dele, aguentou a perda de titulares e foi remontando o time num sistema competitivo.
2 - Qual treinador decepciona? Por quê?
Juca Kfouri: A decepção é Juan Carlos Osorio, brilhante nas ideias, mas incapaz de botá-las em prática na bagunça chamada São Paulo FC.
PVC: Vanderlei Luxemburgo foi quem desapontou. Principalmente no Flamengo, onde teve tempo para trabalhar. Os outros não desapontam, porque têm pouco tempo de trabalho. Esse é o pecado do futebol brasileiro, que provoca baixo nível coletivo. 
Menon: Marcelo Oliveira. Sua queda no Cruzeiro foi chorada em prosa e verso como um atentado ao futebol. No Palmeiras, não consegue resolver os problemas da defesa que passou a errar muito após a saída de Gabriel. E foi ele quem pediu Leandro Almeida.
Perrone: Juan Carlos Osorio. Tudo bem que por ser estrangeiro o técnico do São Paulo precisa de mais tempo para se adaptar ao clube e ao futebol brasileiro. Mas passou da hora de fazer o time oscilar menos. Seu maior pecado é não conseguir arrumar a defesa.
Rodrigo Mattos: Pior técnico do Brasileiro é Vanderlei Luxemburgo que deixou tanto Flamengo quanto Cruzeiro destroçados. Entre os grandes, Enderson Moreira atravessa um momento ruim. Troca o time toda hora, e o titular de hoje não é nem relacionado no jogo seguinte por barração. Parece perdido.
Luciano Borges: Vanderlei Luxemburgo anda em busca do ouro perdido. Ainda é um dos melhores técnicos do Brasil, mas a necessidade de provar que não parou no tempo nem está ultrapassado fez com que aceitasse o desafio de dirigir o Cruzeiro, depois de ter saído do Flamengo. Deu em nada. E não se esqueçam de Diego Aguirre que poderia ter feito muito mais com o elenco do Internacional do primeiro semestre.
uol


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