Técnico disse que atuação na etapa final compensou erros de antes do intervalo
A avaliação do técnico Marcelo Martelotte sobre o jogo contra o Boa Esporte não se restringiu somente a elogios à equipe coral. Apesar de o Santa Cruz ter ido ao intervalo ganhando de 1 a 0, o treinador condenou a atuação do time no primeiro tempo da partida em Varginha. Satisfeito com a melhora apresentada na etapa final do jogo, embora tenha visto oscilação, o comandante não deixou de destacar a importância do resultado de 3 a 1.
“Foram dois tempos bem distintos. O primeiro, apesar da vitória parcial e da possibilidade de ampliar no pênalti, talvez tenha sido um dos piores desde quando cheguei. Não conseguimos criar, não conseguimos ter a bola, entramos desatentos e tivemos problema de encaixe de marcação. Tivemos sorte e contamos com a qualidade de Tiago Cardoso”, disse Martelotte.
Em seguida, no entanto, o treinador tricolor afirmou que a atuação dos seus comandados nos últimos 45 minutos do confronto contra os mineiros terminou compensando tantas falhas antes do intervalo. ”Pelo segundo tempo, valeu o jogo.”
Despreocupado com fim do jejum
Martelotte nunca se mostrou preocupado com o jejum do Santa Cruz fora do casa - que durava seis jogos antes da partida desta terça. Manteve o discurso após a quebra do tabu. “Sempre falei que não tinha preocupação em relação à escrita. Quero os três pontos, independente de onde seja o jogo. Essa vitória era muito importante não para quebrar tempo sem ganhar longe de casa, mas por que estamos entrando numa altura do campeonato que cada vitória é importante.”
Em seguida, no entanto, o treinador tricolor afirmou que a atuação dos seus comandados nos últimos 45 minutos do confronto contra os mineiros terminou compensando tantas falhas antes do intervalo. ”Pelo segundo tempo, valeu o jogo.”
Despreocupado com fim do jejum
Martelotte nunca se mostrou preocupado com o jejum do Santa Cruz fora do casa - que durava seis jogos antes da partida desta terça. Manteve o discurso após a quebra do tabu. “Sempre falei que não tinha preocupação em relação à escrita. Quero os três pontos, independente de onde seja o jogo. Essa vitória era muito importante não para quebrar tempo sem ganhar longe de casa, mas por que estamos entrando numa altura do campeonato que cada vitória é importante.”
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SANTA CRUZ
Com Luisinho e Bruno Moraes inspirados, Santa Cruz faz 3 a 1 no Boa e volta a vencer fora
Com novo meio-campo, Santa Cruz se aproveitou da fragilidadade do adversário
Eram 73 dias sem ganhar fora de casa. Apenas dois pontos somados nos seis últimos que permanecia em jejum como visitante. Nesta terça-feira, diante de um adversário em crise, o Tricolor pôs fim ao péssimo retrospecto longe do Recife na Série B. Com um meio-campo repaginado, Luisinho em noite inspirada e Bruno Moraes se mostrando um substituto à altura do ídolo Grafite, que cumpria suspensão automática, os comandados do técnico Marcelo Martelotte aplicaram 3 a 1 no modesto Boa Esporte, que acumulou a sua sexta derrota seguida na competição.
Martelotte montou a equipe com três jogadores que a torcida queria ver jogando juntos no meio-campo. À disposição após ter cumprido pena no STJD por uso de cocaína e sem jogar uma partida oficial há 32 semanas, Raniel iniciou entre os titulares e deu mais velocidade ao sistema ofensivo. O treinador ainda resolveu abdicar da ideia que Daniel Costa e João Paulo não poderiam atuar simultaneamente no time e escalou os dois. As mudanças, diga-se, deram certo.
Embora João Paulo estivesse com a missão de ajudar também na marcação, podia se reversar com Daniel Costa e com os pontas Raniel e Luisinho na criação. Aos 13, veio o resultado prático da nova disposição tática da Santa Cruz. Daniel Costa encontrou Luisinho na direita, que tocou na área para Bruno Moraes abrir o placar.
Apenas com Wellington como volante de ofício, o Tricolor, porém, penava para marcar e dava espaços ao adversário. Um minuto antes do gol, o Boa já havia acertado a trave e depois chegou a ter mais três chances para empatar. Os corais poderiam ter ido ao intervalo com mais tranquilidade. Não foi por que Luisinho perdeu um pênalti que ele mesmo sofreu, aos 44 do primeiro tempo.
Noite de Luisinho e Bruno Moraes
Luisinho, contudo, se redimiu. Acabou sendoi um dos destaques ao dar mais duas assistências para gol na etapa final. A segunda foi novamente para o igualmente inspirado Bruno Moraes: 2 a 0, já aos sete. Cinco minutos depois, o meia-atacante ainda serviu Daniel Costa, que ampliou a vantagem. Felipe Alves chegou a diminuir para os mandantes, mas de nada adiantou. O amargor do gol de honra dos mineiros foi por que impediu o Santa de subir uma posição na tabela.
Ficha do jogo
Boa Esporte 1
Douglas; Wendel, Gabriel Dias, Raphael Silva e Pirão (Erick Luís); Alê (Jonatas Paulista), Leonardo, Clebson e Chapinha; Wilson Júnior (Bruno Felipe) e Felipe Alves, Técnico: Nedo Xavier.
Santa Cruz 3
Tiago Cardoso; Vitor, Danny Morais, Neris (Diego Sacomam) e Allan Vieira; Wellington, João Paulo, Daniel Costa (Bruninho), Raniel (Diogo Campos) e Luisinho; Bruno Moraes. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Estádio do Melão (Varginha-MG). Árbitro: José Cláudio Rocha Filho (SP). Assistentes: Edson Glicério dos Santis (ES) e Ciro Chaban Junqueira (DF). Gols: Bruno Moraes (13’ do 1T e 7’ do 2T, Santa) e Daniel Costa (12’ do 2T); Felipe Alves (24’ do 2T, Boa). Cartões amarelos: Luisinho (Santa Cruz); Alê e Douglas (Boa Esporte)
Martelotte montou a equipe com três jogadores que a torcida queria ver jogando juntos no meio-campo. À disposição após ter cumprido pena no STJD por uso de cocaína e sem jogar uma partida oficial há 32 semanas, Raniel iniciou entre os titulares e deu mais velocidade ao sistema ofensivo. O treinador ainda resolveu abdicar da ideia que Daniel Costa e João Paulo não poderiam atuar simultaneamente no time e escalou os dois. As mudanças, diga-se, deram certo.
Embora João Paulo estivesse com a missão de ajudar também na marcação, podia se reversar com Daniel Costa e com os pontas Raniel e Luisinho na criação. Aos 13, veio o resultado prático da nova disposição tática da Santa Cruz. Daniel Costa encontrou Luisinho na direita, que tocou na área para Bruno Moraes abrir o placar.
Apenas com Wellington como volante de ofício, o Tricolor, porém, penava para marcar e dava espaços ao adversário. Um minuto antes do gol, o Boa já havia acertado a trave e depois chegou a ter mais três chances para empatar. Os corais poderiam ter ido ao intervalo com mais tranquilidade. Não foi por que Luisinho perdeu um pênalti que ele mesmo sofreu, aos 44 do primeiro tempo.
Noite de Luisinho e Bruno Moraes
Luisinho, contudo, se redimiu. Acabou sendoi um dos destaques ao dar mais duas assistências para gol na etapa final. A segunda foi novamente para o igualmente inspirado Bruno Moraes: 2 a 0, já aos sete. Cinco minutos depois, o meia-atacante ainda serviu Daniel Costa, que ampliou a vantagem. Felipe Alves chegou a diminuir para os mandantes, mas de nada adiantou. O amargor do gol de honra dos mineiros foi por que impediu o Santa de subir uma posição na tabela.
Ficha do jogo
Boa Esporte 1
Douglas; Wendel, Gabriel Dias, Raphael Silva e Pirão (Erick Luís); Alê (Jonatas Paulista), Leonardo, Clebson e Chapinha; Wilson Júnior (Bruno Felipe) e Felipe Alves, Técnico: Nedo Xavier.
Santa Cruz 3
Tiago Cardoso; Vitor, Danny Morais, Neris (Diego Sacomam) e Allan Vieira; Wellington, João Paulo, Daniel Costa (Bruninho), Raniel (Diogo Campos) e Luisinho; Bruno Moraes. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Estádio do Melão (Varginha-MG). Árbitro: José Cláudio Rocha Filho (SP). Assistentes: Edson Glicério dos Santis (ES) e Ciro Chaban Junqueira (DF). Gols: Bruno Moraes (13’ do 1T e 7’ do 2T, Santa) e Daniel Costa (12’ do 2T); Felipe Alves (24’ do 2T, Boa). Cartões amarelos: Luisinho (Santa Cruz); Alê e Douglas (Boa Esporte)
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