quinta-feira, 17 de setembro de 2015

PRIMEIRA LIGA - PORTUGAL

Resultado de imagem para flag portugal  Resultado de imagem para primeira liga portugal

Carrillo fora dos 18 convocados do Sporting


Jorge Jesus tinha dito na conferência de antevisão a este encontro que contava com o jogador, no entanto o peruano ficou de fora


André Carrillo está fora das opções de Jorge Jesus para o jogo desta quinta-feira frente ao Lokomotiv. 

O peruano, que ainda não chegou a acordo para a renovação do contrato com o Sporting, não faz parte da lista de 18 jogadores para a estreia na Liga Europa 2015/2016, marcada para esta noite às 20h05 em Alvalade. 

Jorge Jesus tinha dito na conferência de antevisão a este encontro que contava com o jogador, no entanto Carrillo ficou de fora. 

João Mário também não é opção, devido a castigo.  
  
Lista de convocados:
Guarda-redes: 
Rui Patrício e Marcelo Boeck; 
Defesas: Jonathan Silva, Jefferson, Paulo Oliveira, João Pereira, Tobias Figueiredo e Naldo; 
Médios: Aquilani, Adrien, André Martins e Bruno Paulista; 
Avançados: Slimani, Montero, Teo Gutiérrez, Bryan Ruiz, Gelson Martins e Carlos Mané. 

Quanto vale uma boa estreia? Bem mais do que parece...


Arranque de Benfica e FC Porto deixa-os bem encaminhados para o apuramento. Veja o que dizem os números


Com uma vitória caseira e um empate fora de portas, Benfica e FC Porto começaram bem as suas campanhas na Liga dos Campeões. Mas bem até que ponto? Qual é o impacto dos resultados de estreia no sucesso das equipas nas jornadas seguintes? A resposta imediata é: maior do que parece à primeira vista, em caso de vitória. Nem tanto, no caso do empate. 

A pergunta é mais complexa do que parece, mas aqui noMaisfutebol gostamos de desafios complexos. E, assim, processámos todos os resultados das jornadas inaugurais desde que há fase de grupos na Liga dos Campeões – a época 1992/93 – incluindo as edições que tiveram duas dessas fases. E a primeira conclusão é clara: as equipas que ganham os jogos de estreia são apuradas três em cada quatro vezes (73%) e só são eliminadas em 27 por cento dos casos. 

Indo ao pormenor, das 254 equipas que venceram os seus jogos de arranque na Liga dos Campeões, 185 seguiram em frente na prova e apenas 68 ficaram pelo caminho. E é possível ir um pouco mais fundo: qual a diferença entre ganhar o primeiro jogo em casa, como foi o caso do Benfica ou conseguir essa vitória fora de portas, como foi o caso de apenas quatro equipas nesta primeira jornada – Bayern, Zenit, At. Madrid e Juventus? Neste caso, nova surpresa, a diferença é mínima: ganhar fora vale apuramento em 74%dos casos, ganhar em casa apenas um pouco menos (72%, ou 119 em 165 casos). 

Claro que estes números não são, para o Benfica, uma garantia de êxito. Aliás, os encarnados já tiveram, mais do que uma vez, a experiência da eliminação depois de ganhar o primeiro jogo em casa, como com o Hapoel (2010) e o Anderlecht (2013). Mas uma coisa é certa: desde que há fase de grupos da Liga dos Campeões, o Benfica seguiu em frente em três das suas dez participações e nunca o conseguiu após derrota no primeiro jogo. À luz da estatística, a vitória sobre o Astana deixa os encarnados com uns animadores 72% de apuramentos como taxa de sucesso histórica, no conjunto da competição. 

No caso do FC Porto, mesmo considerando o balde de água fria que foi o golo do Dínamo Kiev, ao cair do pano, o empate fora de portas continua a poder ser visto como um resultado positivo. Não muito, porém: o empate fora de portas rendeu apuramento a 45 das 90 equipas que o conseguiram na estreia, desde 1992/93. A taxa de sucesso é de 50%, ainda assim bem mais alta do que as equipas que cedem empates caseiros (apenas 39%). 

Aliás, o próprio passado dos dragões na Champions reflete essa realidade: nas 21 fases de grupos em que participou, o FC Porto ganhou 10 vezes na estreia, apurando-se em oito (80% de sucesso). Nas oito vezes que empatou na primeira jornada, os dragões passaram em metade dos casos, ficando pelo caminho nos restantes quatro. E, tal como acontece com o Benfica, o FC Porto nunca seguiu em frente depois de perder o primeiro jogo. Por sinal, a única equipa portuguesa a consegui-lo foi o Sporting, que em 2008/09 seguiu para os oitavos de final, mesmo perdendo o primeiro jogo, em Barcelona. 

Ideias fortes sobre as estreias na Champions: 

- 72% das equipas que ganham o primeiro jogo em casa seguem em frente 
- O resultado mais valioso é o triunfo fora de portas: 74% das equipas que o conseguem na estreia seguem em frente 
- 50% das equipas que empatam fora são apuradas 
- Só 39% das equipas que empatam em casa na estreia conseguem o apuramento 
- Só 22% das equipas que perdem em casa na estreia conseguem dar a volta e apurar-se 
- Apesar de todos os grupos na Champions serem de quatro equipas, o número de apurados é inferior ao de eliminados, porque nas temporadas de 1997/98 e 1998/99, com seis grupos na primeira fase, nem todos os segundos classificados seguiam em frente. 
- O desfecho mais frequente é a vitória caseira (48%). Empate (26%) e vitória dos visitantes (26%) acontecem com idêntica frequência.

Nica Panduru: «No meu Benfica era impossível jogar bem»


As três temporadas e os cinco treinadores na Luz; a técnica refinada e a pouca vontade para grandes correrias; o Destino 90s está de volta


DESTINO: 90's é uma rubrica do Maisfutebol: recupera personagens e memórias dessa década marcante do futebol. Viagens carregadas de nostalgia e saudosismo, sempre com bom humor e imagens inesquecíveis. DESTINO: 90's. 

NICA PANDURU: Benfica (1995 a 1998); FC Porto (1998/99); Salgueiros (1999/00) 

Steaua Bucareste-Benfica, 2 de novembro de 1994. 1-1, golos de Panduru e Hélder. Sem saber, o virtuoso de Marzanesti ganha nessa noite o bilhete para três temporadas de águia ao peito. 

«O Artur Jorge adorou-me, perguntou quem eu era no fim do jogo. Disse-me que marcar um golo ao PreudHomme não era para qualquer um»

A recordação é do próprio Nica, sai num português irrepreensível e no início de um contacto telefónico a partir de Bucareste. 

«Sou comentador na televisão romena há cinco anos. Vejo muito futebol, gosto do que faço. Tive um convite para treinar uma equipa da I liga romena, mas decidi adiar»

Estrela do Steaua, 22 vezes internacional pela seleção da Roménia (dois jogos no Mundial94), três épocas no Benfica, transferência para o FC Porto no verão de 1998. 

Talentoso com a bola, molengão sem ela. 13 anos após o adeus a Portugal, a entrevista ao Maisfutebol. No mesmo tom de sempre. Arrastado, monocórdico e decorado com apontamentos de craque. 
Saiu de Portugal em 2002. Entretanto, voltou a visitar o país? 
«Sim, ainda em 2014 estive na Luz a comentar a final da Liga dos Campeões para a televisão romena. É fantástico perceber que ainda tantas pessoas se lembram de mim. Adoro o país, é sempre bom ir aí». 

Chegou em 1995 e ficou sete anos. Lembra-se de como tudo começou? 
«O Artur Jorge fez questão de me contratar, depois de um Steaua-Benfica. Fiz um golo ao grande Michel PreudHomme. O Benfica era um histórico, um grande clube e para mim a oportunidade pareceu-me irrecusável. O problema é que o FC Porto dominava por completo e o Benfica estava uma confusão». 

O Artur Jorge durou três jogos… 
«Foi logo despedido, depois de um empate em casa [1-1, V. Guimarães]. Saiu o treinador, algum tempo depois mudou o presidente [Damásio por Vale e Azevedo em outubro de 1997], os jogadores entravam e saíam… para mim o pior foi o Artur Jorge sair porque eu tinha ido para o clube a pedido dele. E os que entraram levaram sempre jogadores novos». 

Mário Wilson, Autuori, Manuel José, Souness... teve problemas com algum? 
«Problemas? Não. Aliás, o Paulo Autuori foi o que melhor me aproveitou. Metia-me a jogar no centro, como eu gostava. Mas certo dia cheguei à Luz e ele já não era o treinador. No meu Benfica era impossível jogar bem. Fiz alguns jogos bons, mas ninguém sabia o que ia acontecer no dia seguinte. E tínhamos bons jogadores!» 

PANDURU NO DESTINO 90s: «Correu-me muita coisa mal no FC Porto» 

NICA PANDURU NA LIGA PORTUGUESA 

. 1995/96: Benfica, 15 jogos/3 golos (2º lugar) 
. 1996/97. Benfica, 19 jogos/2 golos (3º lugar) 
. 1997/98: Benfica, 15 jogos/2 golos (2º lugar) 
. 1998/99: FC Porto, 6 jogos (campeão) 
. 1999/00: Salgueiros, 7 jogos/1 golo (15º lugar) 

TOTAL: 62 jogos/8 golos 
TÍTULOS: 1 Campeonato Nacional, 1 Taça e 1 Supertaça 
Está a dizer que fez alguns jogos bons. Qual foi o melhor? 
«É difícil dizer. Lembro-me da minha estreia. Ganhámos 0-1 em Santo Tirso e o golo foi meu. Isso depois de um estágio estranho na África do Sul, com viagens loucas e treinos em campos maus. Comecei bem, lá está, até haver a troca de treinador. Eu também sou técnico e não gosto de todos os jogadores. Por isso percebo agora algumas opções que me afetaram no passado». 

Os jornais da época elogiavam-lhe a técnica individual e criticavam-lhe a falta de entrega em campo. Palavras justas? 
«Diziam isso? (risos) Sinceramente, era impossível ter regularidade nesse Benfica. Eu jogava ao nível da equipa. Era irregular, oscilava. Tinha tardes de inspiração e outras más. Mas quando entrava em campo ia sempre com vontade de dar o máximo. Não era um génio, como era o João Pinto, mas acho que era dos melhores do clube nessa fase». 

Quem eram os seus melhores amigos no balneário? 
«O Iliev. Somos amigos até hoje. Ele vive na cidade de Varna, a 300 quilómetros de Bucareste. Vemo-nos muitas vezes. Depois fiquei grande amigo do Miki Fehér no FC Porto. No Benfica dava-me bem com o Brassard, o Valdo, o Marinho, o King – lembra-se do King, aquele central grande? – e o Hassan». 

Teve um desentendimento com o Jamir no treino e ele saiu do clube. Foi o pior momento no Benfica? 
«Isso acontece nos treinos. Não quero falar de coisas más. Com os adeptos era normal. Quando não ganhávamos, principalmente em casa, ficavam furiosos. Mas nunca ninguém se meteu comigo».   


Rebrov: «Mérito nosso o FC Porto ter tido poucas oportunidades»


Treinador do D. Kiev analisa empate


Sergei Rebrov, treinador do D. Kiev, elogiou os seus jogadores pela forma como controlaram o jogo do FC Porto no empate (2-2) da primeira jornada da Liga dos Campeões. 

«Para muitos dos meus jogadores foi a estreia na Liga dos Campeões e estivemos dignos», afirmou o técnico. 

«É mérito deles que uma equipa tão forte como o FC Porto tenha tido poucas oportunidades», afirmou, para considerar o resultado justo. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário