Vice-presidente Constantino Júnior diz que "direito de vitrine" no contrato do zagueiro, assim como existe com Keno, assegura quantia ao clube tricolor
Apesar do Santa Cruz ter a pior defesa da Série A em números absolutos, Neris acabou sendo uma das peças mais regulares do time no campeonato. O zagueiro chegou a virar alvo de interesse de outros clubes durante a competição. Hoje, com o Tricolor perto de ter o seu rebaixamento matematicamente confirmado, as sondagens desapareceram. A diretoria coral projeta, no entanto, que ele volte a ser assediado. Mas garante que, caso o jogador deixe o Arruda, o clube será recompensado financeiramente.
O vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, alega que o contrato de Neris é parecido com o de Keno (emprestado pelo São José-RS e com uma cláusula que destina 30% do valor da sua próxima venda ao Tricolor). O dirigente chegou a dizer que não valeria a pena comprar o atacante por causa deste adendo no contrato. Sobre Neris, almeja e acredita ainda numa renovação, embora se apegue também ao “direito de vitrine” estipulado no vínculo que o clube mantém com o zagueiro de 24 anos.
“Existe uma preferência (de renovação) para o Santa Cruz. O Santa Cruz já demonstrou interesse na sua permanência e os seus procuradores estão cientes disso. Mas, caso ele seja negociado, o Santa tem o direito de 20% ou 25%”, garantiu Constantino Júnior.
Neris chegou no Arruda em 2015 a baixo custo, vindo do Metropolitano, de Santa Catarina. Tornou-se titular nesta temporada, sob o comando do técnico Milton Mendes, e não desperdiçou a chance. Sagrou-se campeão pernambucano e da Copa do Nordeste. Na Série A do Brasileiro, participou de 18 das 32 rodadas. Todas as vezes iniciando na equipe de cima.
“Existe uma preferência (de renovação) para o Santa Cruz. O Santa Cruz já demonstrou interesse na sua permanência e os seus procuradores estão cientes disso. Mas, caso ele seja negociado, o Santa tem o direito de 20% ou 25%”, garantiu Constantino Júnior.
Neris chegou no Arruda em 2015 a baixo custo, vindo do Metropolitano, de Santa Catarina. Tornou-se titular nesta temporada, sob o comando do técnico Milton Mendes, e não desperdiçou a chance. Sagrou-se campeão pernambucano e da Copa do Nordeste. Na Série A do Brasileiro, participou de 18 das 32 rodadas. Todas as vezes iniciando na equipe de cima.
superesportes
Lado bom: Santa Cruz planeja testar jogadores da base em jogos da Série A
Com reformulação à vista com possível saída de alguns atletas, intenção da diretoria é testar pratas da casa na disputa da Série A para dar experiência de alto nível
A diretoria do Santa Cruz pretende iniciar a reformulação do elenco durante a disputa da Série A. Antes do fim do ano, jogadores devem deixar o clube. Com isso, abre-se espaço para caras novas aparecerem - crias das categorias de base do clube, para ser mais incisivo. Os que compõem o elenco profissional devem se apresentar mais na equipe. E integrantes do Sub-20 têm grandes chances de receber uma oportunidade. E até a sonhada promoção.
No atual elenco, o goleiro Lucas Silva, o zagueiro Walter Guimarães, os volantes Wellington Cézar e Marcílio, além dos meias Renatinho e Willians Luz, foram trabalhados nas categorias de base. Desses, os dois primeiros são titulares do Sub-20 (Walter é o capitão), que está na final do Campeonato Pernambucano. O time coral venceu a primeira partida contra o Sport, por 1 a 0, e decide o título, neste domingo, na Ilha do Retiro.
O vice-presidente Constantino Júnior reconheceu que os jogadores da base foram pouco usados durante a disputa da Série A, mas, segundo ele, é algo normal pela falta de experiência dos atletas em uma competição de alto nível. Walter Guimarães se apresentou em uma partida, Renatinho atuou em duas, Marcílio, em cinco, e Wellington Cézar, em quatro.
Ao mesmo tempo, o dirigente confirmou que jogadores do Sub-20 podem ganhar uma chance no grupo principal. Alguns deles já treinam entre os profissionais, como é o caso do meia André Luis, camisa 10 da equipe de base.
- Na Série A, até pela dificuldade da competição (usaram menos a base). Temos adversários que têm centro de treinamento e não colocam jogadores na Série A para evitar que entrem em uma "fogueira". Mas o final de temporada vai ser útil para isso. Ganhamos a primeira final do Sub-20, contra o Sport. Só o fato de chegar na final depois de tanto tempo é um alento, mas vamos buscar esse título e podemos sim aproveitá-los. Alguns (do Sub-20) podem entrar sim na reta final.
globo.com
Promessa: Santa crê na construção
do centro de treinamento em 2017
Vice-presidente do clube Constantino Júnior voltou a falar sobre estrutura do clube
e disse que tem certeza que o centro de treinamento sairá do papel no próximo ano
Vira e mexe, o centro de treinamento - ou a falta dele - é assunto no Santa Cruz. O vice-presidente do clube, Constantino Júnior, voltou a falar sobre a construção da instalação. Em mais uma promessa, falou ter certeza de que, em 2017, o CT será construído. Com o time próximo da Série B do Campeonato Brasileiro - o rebaixamento é tratado como realidade pela diretoria -, nem mesmo a tendência de pouca verba é capaz de desviar o foco dos tricolores.
- O clube cresceu na parte estrutural. Deixamos a desejar na questão do centro de treinamento. Isso, sem sombra de dúvidas, faz crescer a qualidade do trabalho. Mas os esforços estão sendo feitos e, em pouco tempo, acredito no trabalho das pessoas envolvidas nisso, e acho que sim, vamos ter o CT no ano que vem. Não quero precisar uma data, mas tenho certeza pelo que está se trabalhando no projeto - disse Constantino Júnior.
No ano passado, o presidente Alírio Moraes colocou como prioridade da gestão a construção do centro de treinamento. Estipulava que, em junho - de acordo com um planejamento estratégico mostrado à imprensa -, já estivessem construídos um campo e um alojamento. Nada foi feito. Para não dizer que nada foi feito, em junho foi desenvolvida uma limpeza no terreno de 10 hectares, em Aldeia. O propósito era começar o trabalho de topografia.
Ao mesmo tempo que reconheceu a falha na questão estrutural para a disputa da Série A, Constantino Júnior analisou, "de forma fria", que somente ter um centro de treinamento não representa tudo para um clube. E falou do Cruzeiro e do Internacional, que brigam contra o rebaixamento na Série A e têm uma ótima estrutura.
- É uma situação paradoxal. Se formos analisar a estrutura, precisamos de um centro de treinamento. Existem clubes que estão brigando contra o rebaixamento e têm 14 campos para treinar. Quantos jogadores o Cruzeiro faz por ano e o Inter também? Mas quando vai se analisar uma situação friamente, se analisa dessa forma.
globo.com
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