Bita, extraordinário artilheiro do Clube Náutico Capibaribe nos anos 60, do século passado, lidera a lista de maior goleador do futebol pernambucano.
Eles deixaram marcados seus nomes na história do futebol pernambucano e fizeram a alegria das torcidas de seus clubes e a tristeza das torcidas adversárias com seus gols decisivos, uns de placa, outros na raça, alguns na sorte, mas todos importantes. Alguns destes artilheiros levantaram a taça e tornaram-se o principal goleador do certame, outros marcaram época, mas não conquistaram títulos, outros foram decisivos nos clássicos, onde os verdadeiros artilheiros se consagram e tornam-se inesquecíveis. Eis aqui, o resumo da história dos grandes e famosos artilheiros do futebol pernambucano e a relação de todos os artilheiros dos Campeonatos Pernambucano de Futebol em todas suas edições marcando muitos gols para a alegria da torcida pernambucana.
Pitota (Santa Cruz) |
Zé Tasso (América) |
ZÉ TASSO (AMÉRICA)- Seu nome de batismo é José Henrique Tasso, nasceu em 12 de março de 1901, no bairro do Poço da Panela, no Recife, começou a jogar futebol no Celeste,clube amador do bairro, Zé Tasso, marcou seu nome na história do América do Recife em seus tempos áureos nos anos 10 e 20 do século XX. Ele foi campeão do Campeonato Pernambucano por cinco vezes vestindo a camisa do time esmeraldino: 1918, 1919, 1921, 1922 e 1927, marcando um total de 31 gols, sem contar com os cinco jogos onde não há registro de quem marcou os gols, fruto do amadorismo da época. O certo é que Zé Tasso foi um excelente jogador, que tinha um toque de bola preciso e refinado, um bom domínio de bola e um incrível faro de gol. Acredita-se que ele tenha feito mais de 100 gols na carreira. Zé Tasso foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1918, com 16 gols, e não 17, como há publicações na rede, de forma errada. Zé Tasso também jogou nas equipes recifenses do Tramways, Flamengo, Santa Cruz e Sport Recife. Zé Tasso faleceu no Recife em 1978.
Fernando Carvalheira (Náutico) |
Tará ( Santa Cruz) |
TARÁ (SANTA CRUZ/NÁUTICO) O pernambucano Humberto de Azevedo Viana, o Tará, começou jogando futebol, no Mocidade de Beberibe em 1929. Marcou as décadas de 1930/1940, como um grande artilheiro, sendo o primeiro jogador a ser artilheiro do campeonato pernambucano em três edições: 1938, com 25 gols; 1940, com 20 gols; e a outra foi jogando pelo Náutico em 1945, quando fez 28 gols. Tará foi o maior artilheiro da história do Santa Cruz com 207 gols marcados, sendo seis vezes campeão pernambucano (1931, 32, 33, 35 e 40 pelo Santa Cruz e em 1945, pelo Náutico) Ele era policial militar e chegou ao posto de coronel. A tribuna de honra do Campo do Derby, leva o seu nome.
Ademir Menezes (Sport Recife) |
Ivson (Náutico) |
Traçaia (Sport Recife) |
TRAÇAIA (SPORT RECIFE) José Roque Paes era o seu nome de batismo, Traçaia fez 201 gols vestindo a camisa rubro-negra e é até hoje, o maior artilheiro do Sport Recife de todos os tempos. Foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1955, com 22 gols, sendo campeão pernambucano por cinco vezes (1955, 56, 58, 61 e 62). Traçaia fez sucesso também no futebol de Mato Grosso jogando pelo Atlético e pelo Mixto. Faleceu em março de 2012, aos 76 anos, em Cuiabá.
Pacoti (Sport Recife) |
RAÚL BETANCOR (SPORT RECIFE)- Raúl Higino Bentancor Ferraro, nasceu em Montevidéu, capital uruguaia, veio para o Sport Recife em 1959, a convite de Walter Borel, outro jogador uruguaio que jogou no rubro-negro, oriundo do Wanderers (Uruguai). Raúl Bentancor era um meia-atacante, que tinha liderança dentro e fora de campo, muita habilidade, criava lindas jogadas e também marcava gols, era um jogador de extrema calma e valentia. É considerado até hoje, como o maior jogador estrangeiro a atuar em Pernambuco. Considerado pela imprensa em geral, como o maior jogador do Sport Recife de todos os tempos. Ele nunca foi artilheiro do Campeonato Pernambucano, mas é o 8º maior artilheiro da história do Sport Recife, marcou 91 gols. Em 1963, pendurou as chuteiras aos 33 anos para ser treinador. Faleceu em Montevidéu aos 82 anos no dia 4/5/2012.
BITA (NÁUTICO) – O nome de batismo era Silvio Tasso Lasalvia, nasceu em Olinda. Jogador que tinha um chute forte e certeiro, por esse motivo, recebeu outro apelido: “O homem do rifle”. Bita é o maior artilheiro do Náutico de todos os tempos, marcou 223 gols em 295 jogos. Conseguiu duas façanhas, que jamais foi superada, ser hexa campeão pernambucano (1963 a 1968) e ser artilheiro três vezes seguidas do estadual (1964/65/66), sendo ainda, artilheiro da Taça Brasil de 1965 e 1966. Bita ainda jogou pelo Santa Cruz em 1972, onde foi também campeão, totalizando sete títulos de campeão pernambucano, jogou também, pelo Nacional do Uruguai. Faleceu em 27/10/1992, no Recife, aos 50 anos, vitima de câncer.
Bita (Náutico) |
BITA (NÁUTICO) – O nome de batismo era Silvio Tasso Lasalvia, nasceu em Olinda. Jogador que tinha um chute forte e certeiro, por esse motivo, recebeu outro apelido: “O homem do rifle”. Bita é o maior artilheiro do Náutico de todos os tempos, marcou 223 gols em 295 jogos. Conseguiu duas façanhas, que jamais foi superada, ser hexa campeão pernambucano (1963 a 1968) e ser artilheiro três vezes seguidas do estadual (1964/65/66), sendo ainda, artilheiro da Taça Brasil de 1965 e 1966. Bita ainda jogou pelo Santa Cruz em 1972, onde foi também campeão, totalizando sete títulos de campeão pernambucano, jogou também, pelo Nacional do Uruguai. Faleceu em 27/10/1992, no Recife, aos 50 anos, vitima de câncer.
Fernando Santana (Santa Cruz) |
Jorge Soares(E), Luciano Veloso (Santa Cruz) e Geraldo Freyre. |
Ramón (Santa Cruz) |
Jorge Mendonça (Náutico) |
Betinho (Santa Cruz) |
Dario "Peito de aço" do Sport Recife |
Nunes "Cabelo de fogo" do Santa Cruz |
Roberto "Coração de leão" do Sport Recife |
ROBERTO CORAÇÃO DE LEÃO (SPORT RECIFE/SANTA CRUZ)- Roberto Almeida Nascimento, nasceu no Recife e foi o grande ídolo da torcida do Sport Recife, quando a equipe leonina conquistou o tricampeonato (1980,81 e 82). Roberto nunca conseguiu ser artilheiro do Campeonato Pernambucano vestindo a camisa do Sport Recife, mas por ironia foi artilheiro do campeonato de 1985, vestindo a camisa do maior rival rubro-negro, o Santa Cruz. Roberto começou sua carreira no Sport Recife em 1977, atacante de área nato, com bom chute e cabeceio, sempre fazia gols importantes, principalmente em clássicos, por isso, foi consagrado pela torcida do Sport, a ponto de ser lembrado por Telê Santana para jogar dois amistosos pela Seleção Canarinha, contra o Chile e Irlanda do Norte. Roberto Coração de Leão é o 9º maior artilheiro da história do Sport Recife, marcou 89 gols. Deixou o Sport Recife em 1982 e foi jogar no Internacional. Em 1994 jogou no Central de Caruaru e no ano seguinte foi para o Porto-PE.
Baiano (Náutico) |
Lima (Náutico) |
LIMA (NÁUTICO)- Adesvaldo José de Lima, nasceu em Camapuã-MS. Em 1985, estava emprestado ao Santos, mas pertencia ao Corinthians, que por sua vez, emprestou o jogador ao Náutico que tinha feito uma campanha medíocre no segundo turno do Campeonato Pernambucano. Quando Lima chegou ao Recife, só se falava na contratação do badalado Jacozinho, pelo Santa Cruz, Lima ficou em segundo plano. No entanto, Lima só precisou de três meses no alvirrubro para se tornar o herói do titulo. Disputou apenas 17 jogos e marcou 15 gols, sendo vice-artilheiro do Campeonato Pernambucano, atrás de Roberto Coração de Leão, que na ocasião defendia o Santa Cruz e foi o artilheiro, Caso Lima tivesse participado de todo o campeonato, certamente seria o artilheiro, mas para os alvirrubros, ele foi o herói do bicampeonato timbu. Depois do campeonato, Lima quis voltar para o Corinthians, pois, com 22 anos, pretendia chegar a Seleção Brasileira.
Luís Carlos (Sport Recife) |
LUÍS CARLOS (SPORT RECIFE) Luís Carlos de Aquino Guirra, nasceu no bairro de Casa Amarela, no Recife e começou sua carreira futebolística no Sport Recife em 1980, por não ter muita chance no time principal foi disputar o Campeonato Sergipano levado por Nereu Pinheiro que era técnico do Confiança, e em 1983, Luís Carlos foi o melhor jogador do campeonato sergipano e artilheiro do campeonato com 22 gols. Depois de ser destaque em Sergipe, o Sport Recife trouxe de volta o seu novo artilheiro que não decepcionou, igualou o recorde de Baiano, do Náutico, fazendo 40 gols e sendo artilheiro do campeonato. Em 1986, Luís Carlos foi mais modesto e fez apenas 14 gols, mas o suficiente para ser novamente o artilheiro do campeonato e ser levado em 1987 pelo Santos, para a Vila Belmiro, lá, o artilheiro brilhou e acabou indo defender a Seleção Brasileira no Pan americano. Luís Carlos marcou 107 gols pelo Sport Recife. Fez 134 gols na carreira. A frustração do artilheiro foi o de nunca ter sido campeão pernambucano.
Hélio (Sport Recife) |
Bizu (Náutico) |
Washington (Santa Cruz) |
WASHINGTON (SANTA CRUZ)- Washington César Santos, nasceu em Valença-BA e teve uma passagem brilhante pelo Atlético-PR e Fluminense, fazendo dupla com Assis e marcando muitos gols, logo a dupla recebeu o apelido de “casal 20”, referindo-se a série de tv que fez muito sucesso no início dos anos de 1980. Washington foi um dos grandes atacantes do futebol brasileiro, tinha grande domínio de bola, se movimentava bem dentro da área adversária e era um excelente cabeceador. Jogou também pela Seleção Brasileira. Em 1993, deixou a Desportiva Ferroviária-ES e veio para o Santa Cruz para ser ídolo da torcida tricolor, campeão e artilheiro do Campeonato Pernambucano. Washington deixou saudades na torcida coral, pela inesquecível e surpreendente conquista, onde ele foi responsável direto. Ao final do campeonato, Washington foi jogar no Felgueiras, de Portugal. Faleceu recentemente, em maio de 2014, em Curitiba.
Róbson, o Robgol (Náutico) |
Leonardo (Sport Recife) |
LEONARDO (SPORT RECIFE)- Leonardo Pereira da Silva, nasceu em Picos-PI. Em 1995, um confronto entre Santa Cruz e Picos, onde Leonardo foi o destaque do time piauiense, as diretorias de Santa Cruz e Sport Recife logo se interessaram pelo craque, na quebra de braço, o Sport Recife se deu melhor e levou Leonardo para a Ilha do Retiro. Atacante veloz, de dribles desconcertantes e apurada visão de jogo, logo Leonardo conquistou o coração da torcida leonina. Ele conquistou os Campeonatos Pernambucano de 1994, 1998, 1999 e 2000 e da Copa do Nordeste e em 2005, ajudou o Santa Cruz a subir para primeira divisão do Brasileirão. Mas, Leonardo brilhou mesmo foi no Sport, onde foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1997 e 1999. É o terceiro maior artilheiro da história do Sport Recife. Leonardo faleceu aos 41 anos, no Recife, em 1º de maço de 2016, vítima de neurocisticercose, provocada pela carne de porco mal preparada. Sendo sepultado em Picos-PI.
Lêniton (Porto de Caruaru) |
Kuki (Náutico) |
Carlinhos Bala (Santa Cruz) |
Marcelo Ramos (Santa Cruz) |
Dênis Marques "O Predador" do Santa Cruz |
TODOS OS ARTILHEIROS DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE FUTEBOL
ANO/ARTILHEIRO/CLUBE/ Nºs DE GOLS:
ÉPOCA DO AMADORISMO
1915- Sem registro
1916- Sem registro
1917- Alcindo Wanderley, o Pitota (Santa Cruz) Sem registro dos gols.
1918- Zé Tasso (América) 16 gols.
1919- Oswaldo Guimarães (Torre) 11 gols.
1920- Sem registro.
1921- Sem registro
1922- Sem registro
1923- Sem registro
1924- Sem registro
1925- Sem registro
1926- Sem registro
1927- Chiquito e Piaba (Torre) 9 gols.
1928- Sem registro
1929- Sem registro
1930- Julinho Soares (Sport) Sem registro dos gols.
1931- Sem registro
1932- Sem registro
1933- Marcílio Aguiar (Sport) Sem registro dos gols.
1934- Fernando Carvalheira (Náutico) 28 gols.
1935- Fernando Carvalheira (Náutico) 31 gols.
1936- Bermudes (Tramways) sem registro dos gols
ÉPOCA DO PROFISSIONALISMO
1937- Sopinha (Tramways) 25 gols
1938- Tará (Santa Cruz) 25 gols
1939- Moacyr (América) 16 gols
1940- Tará (Santa Cruz) 20 gols
1941- Ademir Menezes (Sport) 11 gols
1942- Wilson (Náutico) 16 gols
1943- Genival (Sport) 12 gols
1944- Djalma (América) 21 gols
1945- Tará (Náutico) 28 gols
1946- Eloi de Paula (Santa Cruz) 10 gols
1947- Amorim (Sport) 24 gols
1948- Carlito (Íbis) 12 gols
1949- Eloi de Paula (Santa Cruz) 15 gols
1950- Amorim (Náutico) 14 gols
1951- Fernandinho (Náutico) 11 gols
1952- Hamilton (América) 16 gols
1953- Ivson (Náutico) 16 gols
1954- Ivson (Náutico) 16 gols
1955- Traçaia (Sport) 22 gols
1956- Naninho (Sport) 25 gols
1957- Rudimar (Santa Cruz) 24 gols
1958- Pacoti (Sport) 36 gols
1959- Geraldo José (Náutico) 17 gols
1960- Djalma Freitas (Sport) 35 gols
1961- Oswaldo (Sport) 16 gols
1962- Campinense (Santa Cruz) 19 gols
1963- Rinaldo e China (Náutico) 18 gols
1964- Bita (Náutico) 24 gols
1965- Bita (Náutico) 22 gols
1966- Bita (Náutico) 22 gols
1967- Miruca (Náutico) e Terto (Santa Cruz) 10 gols
1968- Zezinho (Sport) 14 gols
1969- Fernando Santana (Santa Cruz) 23 gols
1970- Fernando Santana (Santa Cruz) 15 gols
1971- Duda (Sport) 12 gols
1972- Fernando Santana (Santa Cruz) 15 gols
1973- Luciano Veloso (Santa Cruz) 25 gols
1974- Jorge Mendonça (Náutico) e Zé Carlos Olímpico (Santa Cruz) 24 gols
1975- Dario (Sport) 32 gols
1976- Dario (Sport) 30 gols
(1977) PRÉ- INTERIORIZAÇÃO DO FUTEBOL PERNAMBUCANO
1977- Nunes (Santa Cruz) 23 gols
1978- Neinha (Santa Cruz) 24 gols
1979- Neinha (Santa Cruz) 25 gols
1980- Sena (Santa Cruz) 23 gols
1981- Baiano (Santa Cruz) 38 gols
(1983) CLUBES PASSAM A USAR NOME DOS PATROCINADORES NOS UNIFORMES
1982- Baiano (Náutico) 40 gols
1983- Baiano (Náutico) 40 gols
1984- Luís Carlos Guirra (Sport) 40 gols
1985- Roberto (Santa Cruz) 17 gols
1986- Luís Carlos Guirra (Sport) 14 gols
1987- Dadinho (Santa Cruz) 19 gols
1988- Sérgio China (Santa Cruz) e Robertinho (Sport) 17 gols
1989- Bizu (Náutico) 31 gols
1990- Bizu (Náutico) 19 gols
1991- Moura (Sport) 26 gols
1992- Nivaldo (Náutico) 23 gols
1993- Washington (Santa Cruz) 22 gols
1994- Joãozinho (Santa Cruz) 20 gols
EM 1995, VITÓRIA PASSA A VALER TRÊS PONTOS, E EM 1996, A INTERIORIZAÇÃO DO FUTEBOL PERNAMBUCANO SE CONSOLIDA.
1995- Luís Carlos Matos (Santa Cruz) 27 gols
1996- Robson (Náutico) 19 gols
1997- Leonardo (Sport) 14 gols
1998- Lêniton (Porto de Caruaru) 14 gols
1999- Leonardo (Sport) 24 gols
2000- Jacques (Sport) 15 gols
OS ARTILHEIROS DO SÉCULO XXI
2001- Kuki (Náutico) e Rodrigo Gral (Sport) 14 gols
2002- Júnior Amorim (Santa Cruz) 12 gols
2003- Kuki (Náutico) 16 gols
2004- Kélson (Itacuruba) 14 gols
2005- Kuki (Náutico) 17 gols
2006- Carlinhos Bala (Santa Cruz) 20 gols
2007- Marcelo Ramos (Santa Cruz) 15 gols
2008- Geraldo (Náutico) 13 gols
2009- Marcelo Ramos (Santa Cruz) 19 gols
2010- Ciro (Sport) 13 gols
2011- Paulista (Porto de Caruaru) 15 gols
2012- Dênis Marques (Santa Cruz) 15 gols
2013- Elton (Náutico) 17 gols
2014-*** Léo Gamalho (Santa Cruz) 12 gols
2015-*** Betinho (Santa Cruz) e Élber (Sport) 5 gols
2016-*** Ronaldo Alves (Náutico) 6 gols
2016-*** Ronaldo Alves (Náutico) 6 gols
*** A contagem dos gols para a artilharia só passou a contar a partir da 2ª Fase.
Por: Jânio Odon
Por: Jânio Odon
Fonte: Diário de Pernambuco; Jornal do Commercio/Recife; Revista Placar; Livro: 85 anos de bola rolando, de Givanildo Alves, Editora; www.futebol80.com.br; sumulas.wordpress.com; e arquivo pessoal.
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