Ao ser rebaixado à Segundona há dez anos, Tricolor tinha um ponto a mais nesta 28ª rodada; hoje, corre o risco de cair ainda mais no ranking de piores campanhas
Quando foi rebaixado para a Segunda Divisão em 2006, iniciando a sua peregrinação pelos porões do futebol brasileiro, o Santa Cruz terminou a Série A com um retrospecto horrível. Somou insuficientes 28 pontos que o rebaixou com três rodadas de antecedência e o tornou o terceiro pior clube na elite (ao lado do Grêmio Barueri, em 2010) no formato de pontos corridos, sendo só melhor que Náutico e América-RN - em 2013 e 2007, respectivamente. A atual campanha não é diferente da de dez anos atrás. Aliás, é pior hoje. Neste mesmo momento daquela competição, o time coral estava sensivelmente melhor.
Ao término da 28ª rodada do Brasileirão de 2006, o Santa Cruz tinha 24 pontos - um a mais que tem atualmente. Até acabar a competição, no entanto, fez apenas mais quatro pontos na tabela nos dez derradeiros jogos, chegando aos 28: um empate em 1 a 1 com o Flamengo, no Maracanã, e uma vitória por 4 a 1 sobre o Cruzeiro, no Arruda. Aquela foi a primeira vez que a equipe coral participou do campeonato no atual modelo e última até o retorno à elite nesta temporada.
Com o rebaixamento agora quase irreversível, o Santa Cruz corre risco de deixar o vexame ainda maior caindo ainda mais no ranking de piores campanhas da história da Série A em pontos corridos. Para evitar mais este revés, precisa superar sua própria marca e a do Barueri, somando mais seis pontos até o término do campeonato.
A atual campanha do Santa Cruz
28 Jogos/6 Vitórias/5 Empates/17 Derrotas/23 Pontos/27,4% De aproveitamento
Campanha na mesma 28ª rodada em 2006
28 Jogos/6 Vitórias/6 Empates/16 Derrotas/24 Pontos/28,6% De aproveitamento
Como terminou o Santa Cruz em 2006
38 Jogos/7 Vitórias/7 Empates/24 Derrotas/28 Pontos/24,6% De aproveitamento
Quem foi pior que o Santa Cruz até a 28ª rodada
2007América-RN (13 pontos)
2009Fluminense (22 pontos)
*escapou da queda
2010Barueri (21 pontos)
2011
América-MG (21 pontos)
2012Figueirense (22 pontos) e Atlético-GO (20)
2013Náutico (17 pontos)
As piores campanha das Série A em pontos corridos
1°) América-RN (2007) - 17 pontos
2°) Náutico (2013) - 20 pontos
3°) Santa Cruz (2005) e Barueri (2010) - 28 pontos
4°) Sport (2009), Avaí (2011) e Joinville (2015) - 31 pontos
5°) Figueirense e Atlético-GO (ambos em 2012) - 30 pontos
Ao término da 28ª rodada do Brasileirão de 2006, o Santa Cruz tinha 24 pontos - um a mais que tem atualmente. Até acabar a competição, no entanto, fez apenas mais quatro pontos na tabela nos dez derradeiros jogos, chegando aos 28: um empate em 1 a 1 com o Flamengo, no Maracanã, e uma vitória por 4 a 1 sobre o Cruzeiro, no Arruda. Aquela foi a primeira vez que a equipe coral participou do campeonato no atual modelo e última até o retorno à elite nesta temporada.
Com o rebaixamento agora quase irreversível, o Santa Cruz corre risco de deixar o vexame ainda maior caindo ainda mais no ranking de piores campanhas da história da Série A em pontos corridos. Para evitar mais este revés, precisa superar sua própria marca e a do Barueri, somando mais seis pontos até o término do campeonato.
A atual campanha do Santa Cruz
28 Jogos/6 Vitórias/5 Empates/17 Derrotas/23 Pontos/27,4% De aproveitamento
Campanha na mesma 28ª rodada em 2006
28 Jogos/6 Vitórias/6 Empates/16 Derrotas/24 Pontos/28,6% De aproveitamento
Como terminou o Santa Cruz em 2006
38 Jogos/7 Vitórias/7 Empates/24 Derrotas/28 Pontos/24,6% De aproveitamento
Quem foi pior que o Santa Cruz até a 28ª rodada
2007América-RN (13 pontos)
2009Fluminense (22 pontos)
*escapou da queda
2010Barueri (21 pontos)
2011
América-MG (21 pontos)
2012Figueirense (22 pontos) e Atlético-GO (20)
2013Náutico (17 pontos)
As piores campanha das Série A em pontos corridos
1°) América-RN (2007) - 17 pontos
2°) Náutico (2013) - 20 pontos
3°) Santa Cruz (2005) e Barueri (2010) - 28 pontos
4°) Sport (2009), Avaí (2011) e Joinville (2015) - 31 pontos
5°) Figueirense e Atlético-GO (ambos em 2012) - 30 pontos
SUPERESPORTES
Santa Cruz vai ganhar 50% da renda de jogo no MT e pode abocanhar sua maior renda na Série A
Melhor arrecadação do clube no Arruda neste Brasileiro foi de R$ 233.932,29; por parâmetro de último jogo na Arena Pantanal, Tricolor pode ganhar até R$ 900 mil
À primeira vista, soou como rendição no Campeonato Brasileiro. Friamente, uma chance de amenizar a crise no Santa Cruz. A venda do mando de campo do jogo contra o Corinthians, agendado para 12 de outubro, segue gerando polêmica. Segundo informações apuradas pela reportagem do Superesportes com fontes ligadas ao clube, a renda da partida em Cuiabá será divida pela metade com o empresário brasiliense responsável pela negociação. Ainda que com valores repartidos, a direção coral, portanto, tem grandes chances de faturar como não faturou ainda em um só jogo nesta Série A.
A alíquota de 50% e os custos de viagem e hospedagem pagos pelo empresário podem parecer pequenos, sobretudo para um clube mandante. Porém, tomando como parâmetro o outro único jogo recebido pelo estádio matogrossense no campeonato, o Santa Cruz tem a chance de faturar muito acima do que vinha faturando. Em 3 de agosto, o Santos “recebeu” o Flamengo no local , com 21.814 presentes e R$ 1,8 milhão de renda. Agora, se ocorrer algo parecido, a direção coral poderia, assim, abocanhar cerca de R$ 900 mil após o duelo com Timão. Os ingressos para a partida com o Corinthians variam de R$ 50 a R$ 200.
Para se ter uma ideia, a maior renda de público do clube nesta Primeira Divisão foi de R$ 233.932,29: no primeiro clássico com o Sport, ainda na quinta rodada e que terminou em vitória rubro-negra por 1 a 0. Um total 21.052 pessoas esteve presente na ocasião.
Recentemente, porém, o Santa chegou até a ter prejuízo em um jogo no Arruda. Contra o Atlético-PR, em 14 de setembro, teve um déficit de R$ 1.446,21 porque o dinheiro arrecadado pelos 4.529 presentes não conseguiu superar o valor mínimo para bancar as operações do José do Rego Maciel.
A alíquota de 50% e os custos de viagem e hospedagem pagos pelo empresário podem parecer pequenos, sobretudo para um clube mandante. Porém, tomando como parâmetro o outro único jogo recebido pelo estádio matogrossense no campeonato, o Santa Cruz tem a chance de faturar muito acima do que vinha faturando. Em 3 de agosto, o Santos “recebeu” o Flamengo no local , com 21.814 presentes e R$ 1,8 milhão de renda. Agora, se ocorrer algo parecido, a direção coral poderia, assim, abocanhar cerca de R$ 900 mil após o duelo com Timão. Os ingressos para a partida com o Corinthians variam de R$ 50 a R$ 200.
Para se ter uma ideia, a maior renda de público do clube nesta Primeira Divisão foi de R$ 233.932,29: no primeiro clássico com o Sport, ainda na quinta rodada e que terminou em vitória rubro-negra por 1 a 0. Um total 21.052 pessoas esteve presente na ocasião.
Recentemente, porém, o Santa chegou até a ter prejuízo em um jogo no Arruda. Contra o Atlético-PR, em 14 de setembro, teve um déficit de R$ 1.446,21 porque o dinheiro arrecadado pelos 4.529 presentes não conseguiu superar o valor mínimo para bancar as operações do José do Rego Maciel.
SUPERESPORTES
Erro do estreante Wágner no Santa Cruz é compreendido pelo técnico Doriva: "Acontece"
Jogador entrou no segundo tempo, mas escorregou e facilitou jogada que resultou no terceiro gol do Palmeiras, na derrota coral por 3 a 2, no Arruda
A estreia de Wágner pelo Santa Cruz não foi das melhores. Longe disso. Acionado pelo técnico Doriva no segundo tempo da partida para substituir Matías Pisano, o jogador atuou apenas 18 minutos e não agradou. Numa das suas poucas participações, o meia escorregou e acabou perdendo uma bola ainda na parte central do campo. O erro permitiu investida do Palmeiras que resultou no terceiro gol alviverdo na derrota por 3 a 2, no Arruda. O treinador coral preferiu, no entanto, blindar o atleta.
Doriva admitiu que precisava de um elenco com um maior “lastro” para evitar o cada vez mais irreversível rebaixamento à Segunda Divisão. Mas não imputou culpa ao seu elenco. Não foi diferente com Wágner após a sua falha. “Wágner foi infeliz no lance. Acontece. Pisano estava fazendo um bom jogo, mas estava desgastado. Eu pedi para Wágner ficar um pouco mais na beirada para exploramos a velocidade de Keno. Lógico que vendo depois o lance do gol, vi que poderia ter sido evitado”, falou o comandante.
Após ter sido dispensado do Goiás, Wágner veio por empréstimo do Cianorte-PR e foi o último reforço do Santa para a disputa do Brasileiro. Terminou sendo regularizado de última hora, no mesmo dia que chegou no clube e faltando poucas horas para o fechamento da janela de transferências na Série A. Ele e Mazinho foram as únicas peças trazidas pela diretoria para atender Doriva.
Doriva admitiu que precisava de um elenco com um maior “lastro” para evitar o cada vez mais irreversível rebaixamento à Segunda Divisão. Mas não imputou culpa ao seu elenco. Não foi diferente com Wágner após a sua falha. “Wágner foi infeliz no lance. Acontece. Pisano estava fazendo um bom jogo, mas estava desgastado. Eu pedi para Wágner ficar um pouco mais na beirada para exploramos a velocidade de Keno. Lógico que vendo depois o lance do gol, vi que poderia ter sido evitado”, falou o comandante.
Após ter sido dispensado do Goiás, Wágner veio por empréstimo do Cianorte-PR e foi o último reforço do Santa para a disputa do Brasileiro. Terminou sendo regularizado de última hora, no mesmo dia que chegou no clube e faltando poucas horas para o fechamento da janela de transferências na Série A. Ele e Mazinho foram as únicas peças trazidas pela diretoria para atender Doriva.
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