Os atletas jogaram com raça e dedicação, fazendo campanha histórica
Orgulho. Essa é certamente a palavra que define o sentimento de todos em relação ao time sub-17 do Sport. Eles mostraram que vale a pena acreditar em um futebol bonito, com raça e dedicação. A torcida rubro-negra acompanhou toda a campanha histórica dos garotos, que ficaram com o segundo lugar na competição. O Corinthians venceu por 2 a 0 e conquistou a taça, no Pacaembu. Mas a equipe rubro-negra conquistou todos que tiveram a oportunidade de vê-la jogar.
O JOGO
O primeiro tempo começou com grandes jogadas montadas pelas duas equipes. Já aos quatro minutos, Juninho enfia bola para Brendo, mas a zaga corinthiana corta. A segunda boa oportunidade do Sport também teve participação de Juninho. O goleiro e zagueiro da equipe paulista se atrapalharam e quase que o atacante rubro-negro fica cara a cara com o gol. No decorrer da primeira etapa, o Corinthians realizou algumas investidas contra o gol do Sport, mas Everton estava muito confiante e seguro. Mesmo com o adversário à frente em relação ao domínio de jogo, o Leão se organizava bem nos contra-ataques. A árbitra apitou par ao intervalo com empate em 0 a 0.
Já na segunda etapa, o Sport voltou com mais entrosado e organizado taticamente. Mas o Corinthians também chegava ao ataque e, logo aos nove minutos, saiu o primeiro gol da equipe corinthiana, após bate-rebate entre a defesa leonina. O técnico Júnior Câmara realizou as primeiras substituições, tirando Patrick e Juninho, os artilheiros da equipe, e também Brendo. Sem conseguir montar os contra-ataques de forma precisa, o Leão sofreu o segundo gol aos 18 minutos. Na metade da etapa, o jogo precisou ser paralisado devido aos sinalizadores acendidos pela torcida do Corinthians e, dez minutos depois, o jogo recomeçou. Com a garra já conhecida dos rubro-negros, o Leão não desistiu e tentou chegar ao ataque. Mesmo com muita raça, o Leão ficou com o segundo lugar da Copa do Brasil.
site oficial ; Sport recife.com.br
SPORT ESCALADO!! 1 Everton, 2 Elias, 3 Arthur, 4 Alesandro, 5 Matheus, 6 Caio, 7 Vinícius, 8 Brendo, 10 Pardal, 11 Juninho, 18 Patrick
Banco: 12 Jeová, 13 Baiano, 14 Jaboatão, 15 Andrew, 16 Carlos, 17 Luiz, 9 Wilson, 19 Aílton, 20 Pedro, 21 Pedro Maranhão, 22 Neto
Especial: A base sensação do Brasil em 2016
Série de cinco matérias conta detalhes da filosofia de gestão que serve como pilar para as boas campanhas da base leonina
Multicampeã em 2015, as categorias de base do Sport têm sido um fenômeno à parte neste ano. Resultado que não chega ao acaso. E, mesmo com os recentes holofotes, desde que o Leão chegou às quartas de finais da Copa São Paulo e está a um passo do título da Copa do Brasil Sub-17, algumas pessoas não sabem da grande estrutura que serve de base para tantos triunfos.
Na rotina das joias do CT José de Andrade Médicis, treinar e jogar são só detalhes! Para mostrar o que as câmaras não têm acesso, iniciamos hoje uma série de cinco matérias que contará um pouco do trabalho de uma grande equipe de pessoas que serve como um importante pilar para que todos os olhos do Brasil, hoje, estejam voltados para as crias da Praça da Bandeira.
A exemplo dos resultados expressivos conquistados em 2016, a primeira matéria da série mostrará o que para muitos profissionais da área é o grande ponto da evolução do jogador de base: as grandes competições. Deixando um pouco de lado a utilização quase que obrigatória do verbo 'vencer' para um trabalho de qualidade na base, a palavra de ordem é 'estímulo'.
Com a função de coordenar a parte técnica de todas as categorias do clube (Subs 13, 15, 17 e 20), Rodrigo Dias é a pessoa mais apropriada para falar sobre o assunto. Profissional com formação no exterior e passagem por centros formadores de atletas no interior de São Paulo, o coordenador leonino fala sobre os pilares que ditam a linha de trabalho da base rubro-negra e destaca a competição em alto nível como o principal ponto de amadurecimento do atleta.
"Aqui no Sport, trabalhamos em cima da captação de atletas, treinamentos de qualidade e disputa de grandes competições. Desses três pilares, o de enfrentar grandes torneios contra grandes equipes é o que torna um jogador de base um grande atleta profissional. Jogar contra clubes de tradição, em estádios de porte, com torcida contra e à favor, e tendo que superar viagens, por exemplo, faz com que o garoto amadureça. Um grande exemplo é o nosso Sub-17. Vemos em vários aspectos comportamentais, dentro e fora de campo, que hoje eles são outros jogadores com relação ao que eram antes de enfrentar e eliminar Bahia, São Paulo, Flamengo e Fluminense", detalhou.
Finalista da Copa do Brasil Sub-17 - o título será decidido hoje à noite, contra o Corinthians -, Júnior Câmara, técnico da equipe, é um dos profissionais do meio que mais luta pelo pleito. Ganhar de 7x0, 10x0, 9x0, para ele, é muito pouco. Quase nada, inclusive. Utilizando sua experiência, que já conta com seis anos só de Sport, o treinador dá embasamento ao seu raciocínio.
"É quase um fato: jogador que não disputou grandes competições na base, não se torna um atleta profissional de alto nível. Há um artigo que diz que um jogo é equivalente a 200 treinos. É como se uma partida valesse por 4 meses de trabalho. Imagina, então, jogar contra times de alto nível? Jogador talentoso é o que tem potêncial para aprender. Se você oportuniza seu talento a ter que superar grandes adversários, você acelera seu crescimento técnico e o transforma em realidade muito mais rápido", disse Câmara, que citou o exemplo da participação do Leão na Generation Adidas Cup, nos Estados Unidos, em 2015. "Naquela ocasião, duas semanas de competição em outro país, jogando contra outras escolas futebolísticas, já valeram mais do que seis meses de treinamento.
Em 2016, o Sport, além de chegar às quartas de finais da Copa São Paulo (Sub-20), conquistou o vice-campeonato da Copa Brasil Sub-15.
site oficial; sport recife.com.br
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