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A seleção chilena pressionou a Bolívia do início ao fim da partida da noite desta sexta-feira, em Foxboro, e saiu na frente do marcador. Mas sofreu um golaço em raro lance de perigo do adversário e ia empatando por 1 a 1, pela segunda rodada do grupo D da Copa América Centenário.
Até a arbitragem achar um pênalti inexistente - suposta bola na mão - aos 53 minutos da etapa final para Vidal anotar e dar a vitória por 2 a 1 aos atuais campeões continentais, praticamente eliminando os bolivianos.
O mesmo Vidal balançou a rede para os chilenos com 30 segundos de segundo tempo após tabela com Pinilla, e Campos deixou tudo igual aos 15 minutos, acertando um foguete no ângulo em cobrança de falta de muito longe.
O resultado leva o Chile, que na estreia foi derrotado por 2 a 1 pela Argentina, a três pontos. Argentina e Panamá - cada um também com três pontos - se enfrentam ainda nesta sexta.
Basta ao Chile vencer o Panamá no dia 14 de junho para avançar. Derrotados pelos panamenhos na estreia, os bolivianos pegam a poderosa Argentina na rodada final, também dia 14, sem chances concretas de classificação.
Muita luta e pouca chances
Muita luta e pouca chances
Assim pode ser definido o começo de jogo na Arena Gilette. As equipes não conseguiam emendar boas jogadas e abusavam das faltas no meio-campo. A partida só foi esquentar aos 30 minutos, quando os chilenos resolveram fazer valer seu favoritismo e emendaram uma série de boas oportunidades, porém, sem efetividade nas finalizações; aos 31 minutos Pinilla recebeu uma bola escorada dentro da área e mandou por cima do gol.
Cinco minutos depois, Hernandes emendou belo chote de primeira, mas a bola acabou indo para fora. Logo em seguida, após confusão na área, Sánchez chutou de muito perto, sem goleiro, no entanto, Zentero salvou em cima da linha. Desta forma, os jogadores foram para o intervalo empatados em 0 a 0.
A pressão chilena no fim da primeira fez com que a equipe entrasse com tudo no segundo tempo. Antes do primeiro minuto, Vidal aproveitou lambança de Arce, tabelou com Pinilla e chutou rasteiro para tirar a igualdade do placar.
Depois do gol, Pinilla teve a chance de fazer um verdadeiro golaço e ampliar a vantagem, mas desperdiçou; aos sete minutos, o camisa 9 recebeu cruzamento de Orellana e tentou a bicicleta, mas acabou mandando para fora.
Apesar do começo arrasador nos 45 minutos finais, os chilenos conheceram aquela velha máxima do futebol: Quem não faz, toma. Aos 15 minutos, Jashmani Campos cobrou uma falta com verdadeira perfeição e mandou no ângulo de Claudio Bravo para empatar o duelo.
Daí em diante, foi a vez dos atuais campeões sul-americanos se projetarem quase que completamente ao ataque. Com direito a grande defesa de Lampe em cobrança primorosa de falta de Alexis Sánchez, Vargas aproveitando rebote dentro da área e chutando em cima do zagueiro e diversas ofensivas de Isla e Beausejour, o fim do segundo tempo foi marcado pela Bolívia só tentando se defender.
No entanto, além de dar oito minutos de acréscimos, o juiz deu um pênalti, que foi convertido por Vidal. Desta forma, os chilenos venceram o duelo por 2 a 1.
FICHA TÉCNICA:
CHILE 2 X 1 BOLÍVIA
CHILE 2 X 1 BOLÍVIA
Local: Arena Gillette, em Boston (Estados Unidos)
Data: 10 de junho de 2016, sexta-feira
Horário: 20h (de Brasília)
Árbitro: Jair Marrufo (Estados Unidos)
Assistentes: Corey Rockwell (Estados Unidos) e Peter Manikowski (Estados Unidos)
Cartões amarelos: Campos, Eguino e Veizaga (Bolívia); Hernández (Chile)
Gols: Campos, aos 15 minutos do segundo tempo (Bolívia); Arturo Vidal, no primeiro minuto do segundo tempo (Chile)
Data: 10 de junho de 2016, sexta-feira
Horário: 20h (de Brasília)
Árbitro: Jair Marrufo (Estados Unidos)
Assistentes: Corey Rockwell (Estados Unidos) e Peter Manikowski (Estados Unidos)
Cartões amarelos: Campos, Eguino e Veizaga (Bolívia); Hernández (Chile)
Gols: Campos, aos 15 minutos do segundo tempo (Bolívia); Arturo Vidal, no primeiro minuto do segundo tempo (Chile)
CHILE: Claudio Bravo, Mauricio Isla (Fuenzalida), Gary Medel, Gonzalo Jara e Jean Beausejour; Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Arturo Vidal e Mauricio Pinilla; Mark González e Alexis Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi
BOLÍVIA: Carlos Lampe, Ronald Eguino, Nelson Cabrera e Marvin Bejarano; Diego Bejarano (Jhasmani Campos), Edward Zenteno, Pedro Azogue, Martin Smedberg e Rodrigo Ramallo; Yasmani Duk e Juan Carlos Arce. Técnico: Julio César Baldivieso
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