quarta-feira, 18 de maio de 2016

É proibido jogar bonito

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Fernando Diniz é um técnico de futebol. E gosta de ver o jogo bonito. Mesmo num time pequeno como o Audax, o futebol apresentado chama a atenção. E não é de hoje. Já foi assim no Votoraty, no Pão de Açúcar, no Paulista, no Paraná Clube, por onde ele passou. Simplesmente, ele gosta de futebol bem jogado. Como todos os times, aqueles que ele dirige perdem e ganham. Mas o belo jogo do Audax ficou proibido de perder. Embora sempre tenha cumprido aquilo que os dirigentes do clube pretendiam, ou seja, permanecer na Série A do Campeonato Paulista, o Audax, ou mais exatamente o treinador, eram acusados de quererem “aparecer”, serem diferentes, inventores e outras bobagens do tipo. Até que chegou à condição de finalista contra o Santos. E perdeu merecendo ganhar. Aí não teve jeito. Todos tiveram que admitir a eficiência do estilo de Fernando Diniz. Agora a conversa é outra. Ele não pode dirigir um time grande. Depende do que se entende por time grande. Se o tal “grande” joga futebol e pretende atrair público, ele é candidato a ser chamado. Agora, se grande é aquele cujo presidente depende da opinião de conselheiros, que não entendem nada de futebol, mas passam o tempo todo fazendo fofocas, armando esquemas, nem sempre honestos e chantageando o poder da direção, que a eles se submete, por falta de convicção do que se quer, então ele não serve. Mas também, esse clube pode ter camisa importante, porém, está longe de ser grande. O futebol brasileiro precisa mudar seus conceitos. Grandeza é atrair público, é gerar comentários positivos, é falar-se de futebol de maneira agradável. E ninguém fez isso melhor do que o humilde Audax e o seu técnico Fernando Diniz, em 2016. Se alguém achar que isso não basta para qualquer time, é melhor preocupar-se com a tal equipe. Ela não é mais o que foi um dia. E sua grandeza passa a ser colocada em dúvida.

autor ; Flavio Prado

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