Após provocação, Erazo pede que Galo enfrente o Racing com “fúria e raiva”
À medida que se aproxima a partida de volta das oitavas de final da Libertadores, entre Atlético-MG e Racing, mais comentada se torna a provocação feita pelo goleiro do time argentino, Sebastián Saja, pouco minutos antes do jogo de ida, no estádio El Cilindro. Na ocasião, o arqueiro motivou seus companheiros, afirmando que os jogadores brasileiros “se borram”, quando jogam na Argentina.
Apesar de não ser brasileiro, o equatoriano Erazo também não recebeu bem as palavras ditas pelo goleiro do Racing. Para o zagueiro, os jogadores do Atlético-MG têm que entrar em campo com fúria diante do rival argentino nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Independência, para garantir o troco às provocações recebidas e também a classificação para a próxima fase da Libertadores.
“O Atlético-MG vai dar o troco. Eu ouvi o que ele falou e inclusive li uma matéria sobre isso. A gente tem que entrar com aquela fúria de querer vencer o jogo. Argentino sempre fala demais, mas nós temos certeza que, se entrarmos focados e com aquela vontade de responder aquilo que eles falaram, acho que conseguiremos uma grande vitória”, afirmou.
“Eles já falaram que são fortes como visitantes, então vamos ver na quarta como eles vão se comportar diante da nossa torcida, nos apoiando a todo momento e com nossa vontade, aquela raiva depois daquilo que o goleiro do Racing falou. Vamos ver como vai ser na quarta”, acrescentou.
Ciente da rivalidade entre Brasil e Argentina, o zagueiro atleticano salientou que a provocação de Saja atinge não apenas o Atlético-MG, como todo o futebol brasileiro, o que, de certa forma, aumenta a responsabilidade do Galo para o jogo de quarta-feira.
“O nosso time sempre entra com muita raça, mas tem uma situação especial, que são as provocações do time argentino. A gente sabe que temos de buscar ganhar o jogo nos primeiros minutos de jogo. Não vai ser fácil, os argentinos sabem jogar a Libertadores, é um time que tem camisa também. Mas o que vale é a vontade do jogador”, colocou.
“Quando o goleiro do Racing falou isso, acho que não só falou do Atlético, mas do futebol brasileiro em geral, então temos que assumir esta responsabilidade, entrar focado, não tomar gol e, quando tivermos a oportunidade, finalizar, já que aproveitando as oportunidades, teremos a possibilidade de alcançar uma grande vitória”, completou.
Como empatou o jogo de ida, na casa do adversário, por 0 a 0, o Galo precisa apenas de uma vitória simples para eliminar o Racing e seguir vivo na Libertadores. Caso um empate sem gols volte a acontecer, a decisão da vaga será definida nos pênaltis.
gazeta esportiva
Walace vê partida contra o Rosario como a mais importante de sua vida
Aos 21 anos, o volante baiano Walace disputa o jogo mais importante da sua carreira, segundo ele próprio. Dos 82 jogos profissionais do jogador com a camisa tricolor, o duelo no Gigante de Arroyito é sem dúvida um dos seus maiores desafios. Para isso, é importante manter a atenção na marcação e usar bem as viradas de jogo.
“Assim como eles fizeram aqui, nós temos todas as condições de fazer uma marcação mais forte lá. Eles põem cinco do lado de um campo só. Obviamente o outro lado vai ficar descoberto. O Roger foi muito inteligente, percebeu isso, e é isso que a gente vai fazer”, declarou o volante gremista.
No treino desta tarde, o trabalho de Roger foi simular a marcação do Rosario Central e evitar as bolas longas. “Bola pelo alto só em último caso”, afirmou o técnico Roger durante o treino.
Walace também comentou a sua pré-convocação para a Seleção Brasileira que vai disputar a Copa América Centenário – assim como Luan, o jogador gremista está entre os 40 jogadores que podem disputar a competição. “Fico feliz, é a realização de um sonho. Se for a vontade de Deus eu estar lá, vou ficar muito feliz e corresponder o melhor possível”, finalizou.
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Robinho nega fama de “desagregador” e busca ser liderança no Cruzeiro
Agora no Cruzeiro, o meia Robinho negou a fama de “desagregador” que o acompanhou na reta final de sua passagem pelo Palmeiras, com quem ainda tem contrato. No clube paulista, o armador foi apontado com um dos responsáveis pelo mau ambiente dentro do elenco, o que teria motivado o empréstimo do jogador ao clube mineiro.
Perguntado sobre o assunto, Robinho definiu como “técnica” a decisão de deixar o Palmeiras e salientou que, no Cruzeiro, buscará ser uma liderança em campo e nos vestiários, tendo em vista a grande quantidade de jovens jogadores no plantel celeste.
“Achei que era momento bom para sair (do Palmeiras), fomos campeões (da Copa do Brasil) e neste ano não fizemos um bom campeonato. Dentro do vestiário, não teve problema algum, falaram muito que tivemos problemas, mas não aconteceu. Foi decisão técnica dos dois clubes”, colocou Robinho.
“Venho para acrescentar. Quando teve o contato, a primeira coisa que eu fiz foi olhar o elenco e vi que tinha muita garotada, com potencial grande. Falei que poderia acrescentar e ajudar estes garotos. O que eu precisar fazer em campo e no vestiário, vou fazer. Venho com responsabilidade grande, sei que o Cruzeiro há muito tempo queria a minha contratação. Venho com a responsabilidade de jogar futebol e render”, acrescentou.
Pronto para assumir um papel preponderante no elenco cruzeirense, o jogador de 28 anos adiantou que não é um “meia clássico”, mas salientou que poderá ajudar a equipe em mais de uma posição no meio-campo, contribuindo para a evolução de jogadores mais técnicos, como o uruguaio De Arrascaeta.
“Eu gosto de jogar no meio de campo, só não sou primeiro volante, não gosto de atuar assim, mas se precisar dou a minha vida. Já joguei de segundo volante, de meia, pelos lados. Não tenho preferência. Onde o treinador me colocar vou dar a minha vida”, colocou.
“Estou vindo para ajudar. Se o treinador achar que tenho de jogar centralizado vou jogar, mas não sou aquele meia clássico, de pisar na bola, dar toque de três dedos. Mas onde me escalar vou dar a vida. Pelo que vi no treino, achei o De Arrascaeta um grande jogador, muito técnico, acho que eu posso ajudar muito em campo para ele crescer”, completou.
Quase liberado – O Cruzeiro tem meio caminho andado para utilizar Robinho já na próxima quinta-feira, diante do Campinense-PB, pela Copa do Brasil. O clube celeste imaginava que o armador ainda tinha dois jogos de suspensão a cumprir, em virtude de uma expulsão sofrida pelo jogador contra o Atlético-PR, quando ainda defendia o Palmeiras.
O Cruzeiro, contudo, foi informado pela CBF que a punição, que inicialmente era de quatro jogos, foi reduzida, após efeito suspensivo, para dois jogos, já cumpridos pelo armador. Com isso, Robinho, assim como o lateral-direito Lucas, apenas aguarda a publicação o seu nome no Boletim Informativo Diário (BID) para fazer a sua estreia com a camisa celeste na quinta-feira.
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Andrigo minimiza vantagem e prioriza gols no Beira-Rio em busca do título do Gauchão
Meia enalteceu bom ambiente do vestiário do Inter
O Inter deu um passo à frente pela conquista do título do Campeonato Gaúcho. Com a vitória fora de casa por 1 a 0, contra o Juventude, nesse domingo, o Colorado precisa apenas de um empate no Beira-Rio para levantar a taça pela sexta vez consecutiva. O meia-atacante, Andrigo, que marcou o único gol da partida, minimizou a vantagem obtida em Caxias e quer que a equipe marque gols em casa.
"Fizemos um bom papel, agora temos que fazer o dever de casa no Beira-Rio. Vamos trabalhar como se ainda estivesse 0 a 0. O objetivo é jogar para ganhar e fazer gols. Não vamos fazer nada diferente do que viemos fazendo. Treinar e jogar bem. Esses são os critérios que temos para sair campeão do Gauchão. Temos mais 90 minutos e vamos fazer de tudo para conquistar o título", disse.
Andrigo tem tido um bom desempenho nas últimas partidas pelo Inter. Com as oportunidades que o Argel tem dado, o meia vem demonstrando que está apto para ser titular do colorado. "Sou titular pelo trabalho que fiz até hoje. Desde que tive a primeira oportunidade eu correspondi. Tenho demonstrado um bom futebol, eu sei disso. Jogo em qualquer posição na frente. É bom ter companheiros que tenham a mesma característica que eu, por isso me sinto à vontade", avaliou o meia.
"Temos bastante jogadores da base e isso acaba tornando um ambiente muito bom porque nos conhecemos há algum tempo", declarou o jovem atleta, referindo-se a reformulação feita nesta temporada.
No segundo tempo, Andrigo, que foi um dos melhores da partida, sentiu um desconforto e foi substituido, preocupando a torcida colorada. "Foi o cansaço mesmo. Achei que o outro jogador que entrasse poderia ajudar mais do que eu naquela situação. Estava muito cansado do tempo que joguei e pedi para sair. Estou muito feliz de ter ajudado a minha equipe. O esforço foi coletivo para poder sair com o bom resultado daqui", destacou.
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