sexta-feira, 20 de maio de 2016

Opinião Cosme Rímoli

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O frio e distante Aguirre nunca deveria ter assumido o pulsante Atlético Mineiro. O erro de Daniel Nepomuceno custou a Libertadores de 2016. Que agora tenha mais sensibilidade. E escolha um comandante identificado com a alma atleticana…


161 1024x682 O frio e distante Aguirre nunca deveria ter assumido o pulsante Atlético Mineiro. O erro de Daniel Nepomuceno custou a Libertadores de 2016. Que agora tenha mais sensibilidade. E escolha um comandante identificado com a alma atleticana...
Daniel Nepomuceno vai aprender. Precisa. Não basta ser um treinador moderno, de conceitos europeus, com ótima visão de jogo. E com experiência importante dentro do gramado.

Não. Não para o Atlético Mineiro. Clube que pulsa, exige que o técnico esqueça a hierarquia fria, gelada, distante. A relação com os jogadores precisa ser de parceria, olho no olho. Não de cima para baixo. Com uma distância intransponível. Com o eterno recado que a relação é profissional apenas. Na Cidade do Galo é preciso cumplicidade.
Ainda mais depois da passagem de Levir Culpi. Excelente treinador e melhor ainda como figura humana. Sabe com qual jogador ser pai, irmão, amigo, confidente, sargento. Assim seus conceitos são levados muito mais a sério. Principalmente ao relacionar algo óbvio para o atleticano: a equipe no ataque, vibrante, rápida, constante. Com um time decorado na ponta da língua dos torcedores no Independência. E que fez o clube vice do Brasil, mas mesmo assim não bastou para ter o contrato renovado.
A escolha de Diego Aguirre mostra o óbvio. Quando você quer um treinador vibrante, parceiro, cúmplice e com time definido, como é tradicional no Brasil, não contrata o uruguaio. Ele padeceu e fez o Atlético Mineiro padecer porque Daniel se iludiu. Viu características no bom treinador Aguirre que nunca teve. Acabou cobrado por ser quem não era.
A inexperiência de Nepomuceno ficou transparente com a conquista do torneio da Flórida. Simples jogos de equipes em pré-temporada ou fazendo testes nos Estados Unidos. Sua empolgação foi tamanha que vislumbrava uma temporada de títulos e mais títulos. Só que logo de cara, fingiu não perceber o descontentamento dos jogadores. Primeiro com o rodízio, algo que ainda está longe da cultura brasileira.
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Essa troca constante de atletas na equipe virou outro nome para insegurança. Os adversários fáceis enganaram torcida e imprensa. O Atlético Mineiro logo foi apontado como o melhor brasileiro da Libertadores. Afinal, passou em primeiro, e sem susto, no seu grupo. Colocando uma lente de aumento nos adversários, o resultado não é assim tão impressionante. Independente del Valle, Colo Colo e Melgar.
Neste meio tempo, a eliminação vexatória da Primeira Liga, torneio tão sonhado pela cúpula atleticana. O desprezo de Aguirre à competição foi além da conta. O clube conseguiu eliminado na primeira fase, o último colocado em um grupo que tinha o Flamengo, Figueirense e América Mineiro.
Depois, veio o torneio do quintal de casa. O Estadual. O Campeonato Mineiro. O Cruzeiro de Deivid e de Gilvan não conseguiu chegar nem na decisão. Caiu diante do América. Havia duas partidas, se Aguirre tivesse o mínimo de sensibilidade saberia o quanto a diretoria e a torcida gostam de manter a supremacia em Minas. Mas não teve. E perdeu o título para o América, do bom Givanildo.
Essas duas eliminações incomodaram. Mas seriam deixadas de lado caso viesse o sonho. O bicampeonato da Libertadores da América. Diego Aguirre sabia disso. E mais do que nunca precisaria do envolvimento dos jogadores. Os mesmos que havia deixado distante. Tratado como um general trata os soldados. Exigindo respeito absoluto à hierarquia.
Vieram os confrontos com o Racing. Empate e vitória suada. Até a eliminação diante do até então pouco empolgante São Paulo do argentino Edgardo Bauza.
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Era mais do que nítido que o Atlético era instável. Os jogadores pareciam comprometidos com eles mesmos. Foi assim no Morumbi e no Independência. Quem quiser, analise a comemoração dos dois gols atleticanos. A solidão de Diego Aguirre era algo palpável. Vibrava só. Não era o líder, o real comandante. Era apenas o general.
E cometeu um erro gravíssimo. Não levar Cazares nem para o banco no Morumbi. Não era possível. O equatoriano de futebol irreverente, de dribles e velocidade que lembram o velho Edílson. Aguirre já havia sentido a ira da torcida ao tirá-lo de campo na estreia de Robinho, diante do Independente del Valle.
Foi vaiado, xingado e ouviu o coro de burro. O equatoriano fazia ótima partida. O técnico disse que a substituição estava combinada. Ninguém acreditou. Nem o aborrecido Cazares.
Contra o São Paulo, no Morumbi, Aguirre quis mostrar que não precisava do equatoriano. Se deu outra vez muito mal. Pior foi o derrotado Atlético.
Dentro do campo,ontem, Leonardo Silva virava centroavante, os jogadores apelavam para a raça, eram empurrados pelos gritos dos apaixonados atleticanos. Mas não havia desenho tático. O banco de reservas exalava o cheiro de insegurança, falta de rumo. E, principalmente, nenhuma cumplicidade.
E veio a eliminação derradeira. Da pior maneira. A poucos metros da torcida. O alçapão, o caldeirão batizado de Independência não funcionava. O clube deixou de arrecadar muito mais no Mineirão à toa. Veio a queda, o fim de 2016 ainda em maio. Restam sete meses para o principal objetivo: voltar à Libertadores, torneio o clube acabava de ser eliminado.
1hojeemdia O frio e distante Aguirre nunca deveria ter assumido o pulsante Atlético Mineiro. O erro de Daniel Nepomuceno custou a Libertadores de 2016. Que agora tenha mais sensibilidade. E escolha um comandante identificado com a alma atleticana...
Aguirre estava demitido ontem. Pela torcida, pelos jogadores. Hoje à tarde veio a confirmação. A constatação que sua frieza no sangue e seu amor à hierarquia não foram feitos para o pulsante Atlético Mineiro. Pena que a situação estava definida há muito tempo. Nepomuceno esperou a queda na Libertadores.
Agora o clube busca o substituto do uruguaio.
O nome mais comentado entre os dirigentes e jogadores é o de Marcelo Oliveira.
Ex-ídolo, funcionário e treinador tampão.
Precisou ter coragem. Perambulou por sete anos. Passou por Ipatinga, Paraná, Coritiba, Vasco. Deu o bicampeonato nacional ao Cruzeiro. E a Copa do Brasil ao Palmeiras. Se firmou.
A Cidade do Galo foi a sua casa.
É preciso saber se será valorizado.
A diretoria o deixe de ver como mero funcionário.
E que Marcelo Oliveira tenha se reciclado.
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Sua fórmula, 4-2-3-1, estava esgotada no Palmeiras.
Se for esse o nome, a aposta é mais do que válida.
Só deve assumir o grande Clube Atlético Mineiro quem conhece sua alma.
Diego Aguirre não conhecia.
E por isso está desempregado.
A obrigação de saber escolher é de Daniel Nepomuceno.
Ele tem de ser cobrado nesta hora tão ruim.
E que poderia ter sido evitada.
Se não fosse a ilusão diante do insignificante Torneio da Flórida...
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O São Paulo fará tudo para conseguir o improvável. Segurar Calleri e Maicon até o fim da Libertadores. Olimpíada pode ser cúmplice e adiar o sonho do artilheiro de atuar na Europa. O zagueiro, novo líder do Morumbi, está indeciso e pode ficar…


160 O São Paulo fará tudo para conseguir o improvável. Segurar Calleri e Maicon até o fim da Libertadores. Olimpíada pode ser cúmplice e adiar o sonho do artilheiro de atuar na Europa. O zagueiro, novo líder do Morumbi, está indeciso e pode ficar...
Dois jogadores surpreendidos. Envolvidos pelo orgulho, satisfação de serem semifinalistas da Libertadores pelo São Paulo. Quando Calleri e Maicon desembarcaram no Morumbi tinham uma certeza. Ficariam até junho, esperariam a janela de transferências da Europa abrir e, iriam embora sem olhar para trás. Dariam o máximo nos jogos que disputassem e seguiram suas vidas, suas carreiras.


O argentino de 22 anos, uma das grandes revelações do Boca Juniors, foi vendido a um grupo de empresários por US$ 12 milhões, cerca de R$ 43 milhões. Esses agentes deixaram apalavrados sua ida para a Inter de Milão. Como o clube italiano apenas o quer no meio do ano, havia seis meses para fazer dinheiro o emprestando.
O Atlético Mineiro acabou sendo o primeiro clube a tentar sua contratação. Diz a lenda que Tevez teria aconselhado Calleri a ir para o São Paulo. Mas a proposta financeira paulista foi maior. Além da interferência de Juan Figer.
E assinou contrato de empréstimo até 30 de junho.
Por causa da Copa América 'Centenária', a Libertadores terá um hiato. As semifinais e finais só acontecerão a partir de julho. Ou seja, quando o contrato terminará antes desse período decisivo. O mínimo de tempo que a Fifa permite que um contrato tenha é de três meses.
Calleri e o grupo de empresários sabem muito bem que o atacante disputaria as semifinais da Libertadores. Se o São Paulo ganhasse, as finais. Poderia ser campeão e disputar o Mundial em dezembro.
Mas e se o São Paulo perder as semifinais? Disputará apenas o Brasileiro até o final do ano.
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A janela do meio do ano é nobre, coincide com o início da pré-temporada dos grandes clubes europeus. É o período onde acontecem as maiores transações. A direção da Inter e a própria imprensa italiana não dão como concretizada a compra de Calleri. Os empresários do atleta estão tratando de regulamentar sua documentação para que possa tirar o passaporte italiano e seja considerado um 'europeu' e não precise ocupar vaga como estrangeiro.
A realidade é dura para o São Paulo. As possibilidades de Calleri ficar são remotas. O empresário que investiu na sua contratação é Gustavo Arribas, ex-braço direito de Kia Joorabchian. Ele tem ótimos contatos no futebol europeu, principalmente no italiano. A Inter é a maior possibilidade, mas há contatos com equipes médias italianas, espanholas, inglesas. Arribas o que na Europa no segundo semestre.
Há uma esperança para os são paulinos. Calleri está na pré-lista da Seleção Olímpica feita por Tatá Martino. Se for convocado, só poderia se apresentar no novo clube no final de agosto, perdendo a pré-temporada. Isso poderia ser um obstáculo. Por isso, a diretoria do São Paulo está disposta a oferecer novo contrato de empréstimo, até o final do ano.
Calleri está espantado com o sucesso, o assédio. E amizade que conseguiu no São Paulo. A proteção de Bauza, as longas conversas com Lugano, a companhia de Centurión. Os sete gols marcados na Libertadores. A empolgação da diretoria, da torcida. Tudo isso conspira para tentar convencê-lo a ficar. Mas ele apenas saiu do clube que mais ama na vida, o Boca Juniors, para sanear os graves problemas financeiros do time argentino. E fazer do Brasil, do São Paulo, um trampolim à Europa.
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Se a Inter de Milão o quiser, ele vai.
Bauza sabe que é melhor para sua carreira, sua vida. Adoraria que ficasse para os jogos finais da Libertadores, mas não faz qualquer pressão psicológica. Como ex-jogador e treinador consciente, respeita a vontade do jovem atacante.
Em relação a Maicon, a esperança do São Paulo é maior. Mas está longe de ser uma garantia. Maicon foi uma contratação de ocasião. O atleta de 27 anos era capitão, titular do Porto. Até que em uma derrota para o pequeno Arouca, falhou e, para a imprensa e torcida, fingiu uma contusão, pediu para ser substituído. Médicos garantiram que ele não teve nada. Ele garantiu estar jogando machucado há quatro meses. Foi emprestado para o São Paulo para que tudo se acalmasse.
A ironia. Outra vez o Atlético Mineiro chegou primeiro. E ouviu não. Ele preferiu o Morumbi.
Os planos do próprio jogador era ficar até junho e depois voltar para a Europa. Só que o futebol seguro e a personalidade firme foram muito além do esperado. A ponto de transformar Lugano, que deveria ser peça fundamental na Libertadores, em mero reserva. Sem que ninguém tenha a coragem de contestar a escolha de Bauza. Nem mesmo Lugano.
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A diretoria, principalmente Leco, quer a contratação de Maicon. Há um preço. 15 milhões de euros, cerca de R$ 60,4 milhões. O São Paulo ofereceu Lucão para uma troca. O Porto quer Lyanco, um dos jovens brasileiros mais valorizados na janela de transferência. Os dirigentes seguem conversando.
Mas Maicon tem 27 anos. Sabe que se aceitar assinar um contrato com o São Paulo não deverá voltar a atuar no futebol europeu. Será uma decisão que terá reflexos profundos na sua carreira. E por isso, ele avalia. Se ficar será o grande líder do time e sente que ainda poderá brigar por uma vaga na Seleção Brasileira.
O zagueiro fará 28 anos em setembro. Clubes grandes europeus não se interessam por zagueiros tão vividos e sem passagem por selecionados de seu país. Que acabam de voltar para atuar na América do Sul. Mas chineses e clubes árabes não se importam.
Assim como Calleri, Maicon não esperava tanto sucesso nesse contrato pequeno, que vence também no dia 30 de junho. Assim como faz com o jovem argentino, Bauza respeita a decisão do zagueiro brasileiro. Sabe que ele se transformou no capitão de fato da equipe. Só que a única coisa que o treinador pode fazer é esperar.
A diretoria são paulina, não. E tenta mostrar aos empresários argentinos e a Maicon o quanto se valorizariam caso os dois atletas ficassem. E fossem campeões da Libertadores da América.
Restam apenas quatro partidas para o sonhado tetra.
Calleri tem como meta a Europa.
Só a Olimpíada o seguraria.
Maicon também quer o Velho Continente, mas pensa na possibilidade de ficar.
A decisão ficará para o final de junho.
Os semifinalistas podem fazer cinco trocas no seu elenco.
O São Paulo busca no mercado atletas que possam reforçá-lo.
Mas esperará até o último segundo pela dupla.
Fundamental para o futuro do clube na Libertadores...
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