segunda-feira, 16 de maio de 2016

Opinião dos Blogueiros de Pernambuco

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Santa Cruz reestreia na Série A goleando o Vitória, em uma manhã de celebração


Foram dois domingos consecutivos levantando taça. No domingo seguinte, celebrando a vitoriosa arrancada, a (re)estreia no Brasileirão. Uma partida aguardada há dez anos. O horário seria incomum, sobretudo no Nordeste, 11h. O povão foi lá com o sol na cabeça, apesar da trégua de algumas nuvens. Em campo, o Santa largou muito bem. Teve como personagem um dos símbolos deste momento, Grafite. Aos 37 anos, abriu o caminho para a goleada por 4 x 1 sobre o Vitória. Marcou duas vezes no primeiro tempo, com muito recurso.
O atacante começou se movimentando pouco, mas bastaria uma chance (e seriam duas). Aos 28, foi lançado, driblou um adversário, colocou a bola entre as pernas de Victor Ramos e concluiu com categoria. Aos 45, cabeceou firme. Ter um atacante com intimidade com o gol é algo básico no futebol. Antes de a bola rolar, o camisa 23 havia estipulado uma meta nesta Série A: 15 gols. Um número respeitável, pois de 2006 a 2015, com 38 rodadas, os artilheiros variaram de 17 a 23 gols. Portanto, o Grafa já começa com ótimo rendimento. Faltam treze.
Quanto ao restante do time, a formação de Milton Mendes segue compacta, ritmada. A ponto de a goleada sair após a saída do craque. Kieza descontou a dez minutos do fim, mas a reação foi imediata, via contragolpes, com o estreante Fernando Gabriel aproveitando o escorregão do zagueiro e Keno convertendo o pênalti sofrido por ele mesmo. Manhã excepcional. Reconhecimento também a Tiago Cardoso, presente (e decisivo) desde a Série D. Agora, fica a expectativa para um reforço tarimbado para azeitar a campanha. Hoje, a permanência é o primeiro objetivo. Largar com uma vitória tranquila ajuda bastante.
Série A 2016, 1ª rodada: Santa Cruz x Vitória. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

autor : Cassio Zirpoli- Diário de Pernambuco

Sem pontaria, Náutico perde em Criciúma com gol impedido. Sem precisar de replay


A arrancada do Náutico na Série B de 2015 foi espetacular, com cinco vitórias e um empate. Pela tabela, não seria fácil repetir o desempenho em 2016. Mas da forma como aconteceu a derrota na estreia, o alvirrubro tem bastante a se lamentar. Começando pela falta de pontaria, com Rafael Coelho sendo um caso à parte. A chance perdida aos 19 minutos, embaixo da barra, fez muita falta.
A outra queixa é além da equipe, com um impedimento clamoroso não assinalado no lance decisivo da tarde no Heriberto Hülse. Gustavo concluiu um cruzamento da direita, aos 6 da etapa completamente, bem adiantado. Nem precisou de replay. Além da vantagem de 1 x 0, que seria definitiva, o lance acabou desestabilizando visitante, completamente acuado. Com mudanças pontuais, o Criciúma fez o básico para largar com três pontos no Brasileiro.
Quanto ao Náutico, o tempo de lamentação é curtíssimo, com o próximo jogo já na terça-feira, retomando a tradicional agenda da segundona. Na Arena, o técnico Alexandre Gallo já poderá contar com os primeiros reforços, como Maylson. Se tem algo que o time aprendeu no último ano, quando ficou a dois pontinhos do acesso, é que a recuperação precisa ser imediata. Numa Série B com Vasco, Bahia e Goiás não haverá espaço para má fase.
Série B 2016, 1ª rodada: Criciúma x Náutico. Foto: Jota Eder/Rádio Eldorado de Criciúma (@jotaeder)

Autor ; Cassio Zirpoli

Sport perde do Flamengo na estreia com limitação técnica e arbitragem polêmica



Série A 2016, 1ª rodada, Flamengo 1x0 Sport (gol de Everton). Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
As carências técnicas do Sport são conhecidas. Até pelos adversários, claro. Ofensivamente, isso vai muito além de um goleador gabaritado. Falta o básico, chutar a gol. Na estreia do Brasileirão, contra o Flamengo, o time pernambucano finalizou apenas uma vez. Uma falta cobrada por Diego Souza, de longe. Defesa firme de Paulo Victor. Levando em conta que os leoninos já perdiam desde os quatro minutos, após Everton escorar um cruzamento rasteiro, gerado por um corte mal feito de Durval, seria mesmo difícil empatar o jogo em Volta Redonda.
Além da carência técnica, também pesou o contexto do sábado. A arbitragem de Marcelo Aparecido foi desastrosa. Nos seus pequenos detalhes, a atuação ruim do Sport tornou-se irreversível. Após a clássica sonolência inicial, o time melhorou e até passou a ter posse de bola, usando a ponta esquerda – na direita, Lenis teve uma atuação lamentável, marcado facilmente, até sozinho. Em uma troca de passes na área, o camisa 87 tocou para Vinícius Araújo, que driblou o goleiro e marcou. Gol anulado por impedimento, bem duvidoso.
Na sequência, Diego sofreu uma falta rente à área, cometida por Juan. Segue o jogo, com amarelo para o meia. Na retomada, o Sport perdeu Rithely com 30 segundos após uma entrada imprudente. Não para um vermelho direto. A partir dali, a limitação já estava multiplicada, sem força, padrão tático e ânimo para evitar o revés, 1 x 0 – enxuto porque Guerrero, Sheik e Cirino seguem longe do ideal. No próximo domingo, o ataque estará no olho do furacão. Sem Rithely, a marcação também. Algo se salvou? A volta de Magrão, com três boas defesas.
Série A 2016, 1ª rodada, Flamengo 1x0 Sport (único chute do Leão). Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Autor ; Cassio Zirpoli

Mais uma para a história do Santa Cruz


Depois dos históricos títulos do Estadual e, principalmente, do Nordestão, o Santa Cruz escreve na manhã deste domingo mais uma página em sua centenária vida. Ao reestrear na elite do futebol brasileiro depois de dez anos de seguidos rebaixamentos e acessos.
Ao entrar em campo diante do Vitória, o tricolor resgata boa parte de sua trajetória, que foi deixada de lado nos últimos anos por gestões desorganizadas. Mas que conseguiu reagir justamente com administrações recuperadoras.
A meta, agora, é justamente tornar o Santa grande e equilibrado, como até os anos 90. Quem sabe, até recuperando a grandeza da década de 70, quando tinha domínio local, revelava jogadores para a seleção brasileira e chegava a disputar as primeira colocações do Nacional. Como em 1975.
Torcida, tem. Tradição, também. Time, ainda não. Mas não falta força e vontade para, pelo menos, o tricolor ter um bom começo na Série A. A partir daí, custa nada sonhar um pouco mais alto. E isto não significa título ou vaga na Libertadores. Ficar entre os 10 já seria histórico. Neste primeiro ano do resto de sua vida.

autor ; Carlyle Paes Barreto - Jornal do Commércio

Santa Cruz salvou a pátria pernambucana


Como era de se esperar, o Santa Cruz salvou a pátria pernambucana no Brasileiro com uma goleada por 4x1 sobre o Vitória/BA, ontem, no Mundão do Arruda. Grafite, inspirado, fez o Tricolor deslanchar e a torcida seguir sorrindo após as conquistas recentes da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano. E tudo em um duelo pela Série A com os baianos que começou no calor das 11h. Um verdadeiro "crime" cometido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Já no último sábado, o Sport, mesmo pegando um Flamengo mal das pernas, levou um gol no início do primeiro tempo e não teve mais força ofensiva para sequer chegar ao empate. A estreia na Primeirona com derrota mantém a torcida leonina preocupada com o futuro da equipe na temporada. O mesmo aconteceu com o Náutico, pela Série B, em derrota por 1x0 para o Criciúma/SC, no Heriberto Hülse. A diferença foi que o time perdeu chances no primeiro tempo e, quando levou o gol na etapa final, não teve força para reagir, mesmo com as mudanças promovidas por Alexandre Gallo.

Tricolor goleou o Vitória/BA, ontem, no Arruda, e largou bem na Série A. Sport e Náutico perderam

Calor afastou a massa coralSe ao invés de iniciar às 11h, o jogo do Santa Cruz com o Vitória/BA fosse realizado a partir das quatro da tarde, certamente o público no Arruda chegaria bem próximo a trinta mil pessoas. Portanto, é preciso que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reveja a sua posição em relação aos jogos neste horário, principalmente no calor do Nordeste. Um castigo para o torcedor, que ajuda a pagar a conta dos seus respectivos clubes, e para o atleta, que tem que se desdobrar para render bem em condição desfavorável.

Não estava nem aí > Mas, aos 37 anos, Grafite correu como um garoto, jogou como nunca, fez dois gols e ajudou o Santa Cruz a golear o Vitória, da Bahia, por 4×1, ontem, no Arruda, na estreia coral no Brasileirão. Não estava nem aí para o calor e, embalado pelas seguidas conquistas do Nordestão e do Estadual, o time do camisa 23 vai em busca de uma “gordurinha” neste início de uma longa competição. Sábado, Tricolor encara o Fluminense, às 18h30, em Volta Redonda/RJ.

Magrão em boa forma > O alento na derrota do Sport para o Flamengo por 1x0, no último sábado, no Rio, foi a atuação do goleiro Magrão. Afinal, quando o Urubu pressionou um pouco mais e o Leão não contava com Rithely, expulso no início do segundo tempo, o camisa 1 fez pelo menos três defesas importantes, evitando uma estreia ainda pior do time no Brasileirão. Sinal que a saída de Danilo Fernandes para o Internacional não fará falta.

Chia muito > Não é de hoje que o meia Diego Souza vem se preocupando em colocar, nos erros de arbitragem, a culpa pelos fracassos do Sport em jogos da Série A. Ano passado, contra o Flamengo, e este ano, sábado, após o duelo com o mesmo adversário, ele chiou bastante. Porém, deveria cobrar mesmo era do volante Rithely que, em uma jogada completamente desnecessária no meio, foi expulso de campo deixando o Leão com um homem a menos.

Virou obrigação > O Náutico encara o Vila Nova/GO, terça-feira, às 21h30, na Arena Pernambuco, com a obrigação de vencer para não deixar o próprio adversário se distanciar na classificação. Mas, se quiser somar os três primeiros pontos, o Timbu terá que superar as dificuldades que vem enfrentando há um bom tempo para fazer seu ataque funcionar. Rafael Coelho, por exemplo, só vai melhorar se tiver o apoio da torcida alvirrubra e uma sequência de jogos.

Promocionais > Os ingressos promocionais para Náutico x Vila Nova/GO estarão disponíveis para o público do Timbu por R$ 20 para o Anel Sul Inferior, até às 15h de amanhã, pelo www.itaipavaarena pernambuco.com.br e na bilheteria do clube. Os sócios alvirrubros também podem garantir entradas pelo valor especial de R$ 20, para o Anel Leste Inferior, exclusivamente na secretaria timbu, nos Aflitos.

autor ; Márcio Cruz - Folha de Pernambuco

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