quinta-feira, 19 de maio de 2016

Opinião dos Blogueiros


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O ataque do Vasco


Sem recursos em caixa, o Vasco vai tentar acertar seu ataque para a Copa do Brasil e a Série B do Brasileiro apostando no que tem em seu elenco e testando jogadores de outras posições lá na frente, como fez ontem o técnico Jorginho.
E com sucesso. O zagueiro Rafael Vaz entrou para marcar o gol da vitória contra o CRB já nos acrescimentos, garantindo a passagem do time para a fase seguinte da Copa do Brasil.
Para Jorginho, o Vasco tem outras jogadores polivalentes como Rafael Vaz, que sabe jogar atrás, sua posição de origem, mas é ótimo finalizador e tem bom senso de colocação no ataque. Tanto que o treinador apostou num zagueiro para chegar à classificação.
Thalles, que segundo Jorginho tem potencial para garantir uma vaga no ataque, não se saiu bem, mas segue com crédito com o treinador.
Com o tempo Jorginho acredita que ele vá dar o que falar. Aguardemos.
Janca

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Timão blindado


A diretoria do Corinthians está atenta á pressão da torcida, que tem crucificado André e Rodriguinho, e deve reforçar a segurança nos treinamentos da equipe.
O receio é ter novos protestos como os da semana passada, quando o CT do Timão foi ocupado por torcedores que chegaram a gritar para os atletas jogarem “por amor ou terror”. Chamaram ainda alguns de “vagabundos”, o que provocou indignação entre o elenco.
Depois de perder o pênalti que teve contra o Nacional, do Uruguai, em jogo que eliminou o Corinthians da Libertadores, André caiu em desgraça com a torcida. Rodriguinho, outro que não vem atuando bem, foi muito xingado na estreia do time no Brasileirão diante do Grêmio.
O primeiro deve andar com segurança particular nos próximos dias, o segundo, pelo menos por enquanto, não.
Domingo Tite saiu em defesa da dupla, dizendo que ambos merecem respeito e têm sua confiança como treinador.
Janca

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Fla perde três jogos na Copa do Brasil pela primeira vez. Queda nesta fase é inédita


A derrota de 2 a 1 na partida contra o Fortaleza não significou para o Flamengo somente a eliminação da Copa do Brasil. Pela primeira vez o Rubro-Negro perdeu três jogos na mesma edição do torneio – dois para o Tricolor do Ceará e um para o Confiança, times que disputam a Série C do Campeonato Brasileiro. Além disso, a queda na segunda fase da competição é inédita.
Assim como na maioria dos jogos em 2016, a atuação do Fla foi ruim. Tanto na parte individual como na coletiva. O time não conseguiu furar a retranca do Fortaleza. Sem Guerrero, fez falta um centroavante de ofício. Além da inoperância ofensiva, a marcação deixou a desejar. Boa atuação teve a torcida, que apoiou a maior parte do tempo. Protestou só perto do fim, o que é normal.
Normal e justo. E certamente o protesto não foi apenas pela partida desta quarta-feira. A torcida não poderia imaginar o cenário vivido pela equipe já no mês de maio. Afinal, o Flamengo acumula três eliminações este ano, e vale destacar que em todas a maioria no estádio era rubro-negra: contra Atlético-PR em Juiz de Fora, Vasco em Manaus e Fortaleza em Volta Redonda.
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Conmebol contrata consultoria para saber quanto vale seus torneios


A Conmebol quer saber quanto vale no mercado as competições realizadas e o potencial que tem cada uma delas, desde os torneios da base ao profissional como Libertadores e Sul-Americana. A iniciativa é do novo presidente da entidade, o paraguaio Alejandro Domínguez, que assumiu a entidade no início do ano. Para realizar a avaliação de seus ativos, a entidade que comanda o futebol sul-americano contratou a consultoria americana McKinsey, que já prestou serviços para a Fifa.


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Força do vestiário e das bolas paradas leva o São Paulo à semifinal


Tudo o que não se jogou no Morumbi no jogo de ida apareceu no primeiro tempo do Independência. Apesar do excesso de erros de passe, havia ousadia e busca pelo gol o tempo inteiro. Especialmente, porque os dois times procuravam as jogadas nos erros mais conhecidos dos adversários. O Atlético usava as costas do lateral esquerdo Mena, setor mais frágil no sistema de cobertura. Também as bolas cruzadas. Dos 11 gols sofridos pelo São Paulo na Libertadores, nove foram de cruzamentos. O nono marcado por Carlos depois de levantamento de Douglas Santos.
O primeiro gol do Atlético foi nas costas de Mena.
Se o Atlético tinha o domínio e a agressividade, não cuidou da maior arma do Sao Paulo desde a chegada de Edgardo Bauza. Dos 39 gols deste ano, 16 foram fruto de bolas paradas, faltas, escanteios, pênaltis.
Mas o que mais transformou o São Paulo em suas atuações desde o início do ano foi a mudança do ambiente no vestiário. Trabalho de bastidores que serviu para recuperar Michel Bastos, que não foi bem no Independência, para ter Ganso como líder, para fazer um ambiente de confiança. Da derrota para o São Bernardo para cá, em 50 dias, quando a torcida chamava Michel Bastos de Migué e os jogadores testavam a força de Edgardo Bauza, as coisas se transformaram.
O São Paulo não é um time de técnica e segue sem vencer como visitante na Libertadores, como nas duas campanhas vencedoras de Edgardo Bauza. Mais do que qualidade, hoje é um time de caráter.
18/maio/2016
ATLÉTICO MINEIRO 2 x 1 SÃO PAULO – 21h45
Local: Independência (Belo Horizonte); Juiz: Andrés Cunha (Uruguai); Carlos Pastorino, Horácio Ferreiro; Gols: Cazares 7, Carlos 11, Maicon 14 do 1º; Cartão amarelo: Michel Bastos (25’), Maicon (38’), Eduardo (45’), Leonardo Silva (27’); Expulsão: Leandro Donizete 48 do 2o
ATLÉTICO MINEIRO: 1. Victor (5,5), 2. Marcos Rocha (6), 3. Leonardo Silva (5,5), 4. Erazo (5) e 6. Douglas Costa (6,5); 8. Leandro Donizete (7) e 30. Eduardo (7) (10. Dátolo 40 do 2º (sem nota)); 29. Patric (5,5) (23. Clayton 23 do 2º (6)) , 11. Cazares (6,5) e 13. Carlos (6,5) (22. Carlos Eduardo, intervalo (5)); 9. Pratto (5,5). Técnico: Diego Aguirre
Banco: 24. Uilson, 15. Edcarlos, 18. Lucas Cândido, 10. Dátolo, 22. Carlos Eduardo, 23. Clayton
SÃO PAULO: 1. Dênis (5), 2. Bruno (5,5), 27. Maicon (6,5), 3. Rodrigo Caio (6) e 21. Mena (5,5); 25. Hudson (7,5) e 23. Thiago Mendes (6) (11. Wesley 23 do 2º (6,5)); 30. Kelvin (5), 10. Ganso (6) e 7. Michel Bastos (5) (28. Matheus Reis 32 do 2º (5,5)); 12. Calleri (5,5) (14. Alan Kardec 41 do 2º (sem nota)). Técnico: Edgardo Bauza
Banco:22. Renan Ribeiro, 5. Lugano, 28. Matheus Reis, 17. Rogério, 11. Wesley, 29. Lucas Fernandes, 14. Alan Kardec
PVC
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Classificação coroa recuperação histórica do São Paulo


A conquista da vaga nas semifinais da Libertadores pelo São Paulo coroa a mais impressionante recuperação de uma equipe brasileira nos últimos anos.
No início de 2016, ninguém dava nada pelo time do Morumbi, rachado no vestiário e em campo, sofrendo com salários atrasados, jogadores apáticos, bizarras falhas, principalmente na defesa, e um técnico estrangeiro que parecia não se fazer entender pelos atletas.
Com remuneração em dia, Michel Bastos recuperado, para citar apenas o caso mais emblemático, jogadores esbanjando raça, força coletiva, Maicon arrumando a zaga, manha de argentino e um treinador que demorou, mas deu padrão de jogo ao time, o São Paulo passou pelo Atlético-MG, mesmo perdendo por 2 a 1, com frieza irritante para o adversário.
A equipe não é brilhante, mas provou que pode ser campeã do torneio continental. Além disso  já calou muita gente que a via como fadada a dar vexame na  Libertadores, incluindo este blogueiro.
Perrone
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CBF abre diálogo com governo Temer, enquanto vê CPI ser enterrada


O impeachment da presidente Dilma Rousseff e a posse do novo governo Michel Temer criaram um cenário favorável para a CBF. A CPI do Futebol, principal foco de investigação da entidade, deve ser enterrada. A diretoria da confederação já abriu diálogo com o novo Ministério do Esporte, e vê possibilidade de boa relação com o presidente Michel Temer.
Na semana passada, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ligou para conversar com o novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani. “Conversei com ele sobre o tema do futebol brasileiro. Queremos botar na pauta a internacionalização por meio da Apex'', contou Feldman, que lembrou que o ministro já visitou a CBF antes.
O antecessor no Ministério George Hilton ficou do lado da Primeira Liga na disputa com a CBF, e bancou o Profut contra os interesses da confederação. “Havia diálogo com o ministro George Hilton também apesar de divergências'', ressaltou Feldman. Ele disse que mantém relação institucional com os governos, e não festeja trocas no poder.
Mas agora há ainda a possibilidade de uma relação da confederação com a presidência que não existia com Dilma. Feldman disse que tem “relação histórica'' com Temer, já que ambos foram do PMDB. E afirmou que o presidente Marco Polo Del Nero também o conhece, e pode procurá-lo no futuro. Temer recebeu o ex-presidente da CBF José Maria Marin, atualmente em prisão domiciliar, quando Dilma o ignorava.
Neste cenário, a CBF deve ter mais força nas negociações relacionadas aos cumprimentos dos requisitos do Profut (programa de refinanciamento de dívidas dos clubes). Por enquanto, a confederação não pediu as certidões fiscais para os clubes disputarem o Brasileiro. Há uma discussão jurídica sobre a obrigação desses documentos.
Ao mesmo tempo, a CPI do Futebol, principal pedra no sapato da CBF, ficou praticamente inviabilizada pelo relatório do senador Romero Jucá, se tornou ministro do Planejamento. Na visão da equipe do senador Romário (PSB-RJ), ele apressou o documento justamente para assumir o governo: não incluiu nenhum item das investigações, e apenas fez propostas para desenvolver o futebol. O documento foi considerado “muito consistente'' pela diretoria da CBF.
A equipe de Romário (PSB-RJ) trabalha em um relatório alternativo que incluirá pedidos de investigação de dirigentes da CBF para o Ministério Público Federal. Baseia-se no que foi descoberto pela CPI. Mas tem minoria dentro da comissão, e dificilmente conseguirá aprovar o texto.
Ainda há uma tentativa de mudar a composição da comissão até agosto, data final da CPI. Mas até a equipe de Romário admite que seus adversários estão ainda mais fortes com Jucá como ministro. A alternativa será levar os documentos da CPI ao Ministério Público Federal mesmo sem aval dos outros senadores.
Sem a CPI, não haverá nenhuma investigação em curso contra cartolas da CBF. Há a ação do Departamento de Justiça dos EUA que acusa Del Nero de levar propinas em contratos da entidade. Mas, se ele não viajar para o exterior, não precisa responder as acusações. Já a ação no Comitê de Ética da Fifa contra ele nem o pune, nem o absolve, pois está há seis meses parada.
Ou seja, quase um ano após a prisão de Marin, a CBF parece ter obtido o seu respiro e controlado a situação.
Rodrigo Mattos
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São Paulo Suor Futebol Tático Clube, o convidado que rouba a noiva


Rosario Central? Nacional? Independiente del Valle? Pumas? Todos foram melhores que o São Paulo. Todos definirão em casa a passagem para a final da Libertadores. E todos podem se preocupar. O São Paulo de Bauza é um time de ser vencido, quando pensamos em jogos de 180 minutos. Simplificando, é muito difícil de ser eliminado.
É um “invitado de piedra'' como dizem os espanhóis. Aquele que é convidado de última hora para o casamento e acaba roubando a noiva.
noiva em fugaO São Paulo, desde a desastrosa e desastrada derrota na estreia, contra o Strongest, passou a viver uma série de finais. Teve pouco sossego. E falhou apenas uma vez.
Primeira final – não podia perder para o River em Nunez. Empatou.
Segunda final – tinha de vencer o Trujillanos na Venezuela.  Empatou.
Terceira final – tinha de vencer o Trujillanos no Morumbi. Goleou.  (foi um momento de sossego)
Quarta final – tinha de vencer o River no Morumbi. Venceu.
Quinta final – tinha de empatar com o Strongest em La Paz
Sexta final – tinha de vencer o Toluca no Morumbi. Goleou. Essa vitória praticamente definiu a vaga.
Sétima final – tinha de vencer o Galo em casa. Venceu e não sofreu gol
Oitava final – Podia perder por um gol de diferença – desde que fizesse um gol – contra o Galo, no Horto. Perdeu por 2 a 1.
Não é um grande time. Tem muitas falhas individuais. Mas, a cada jogo, cada vez mais, só falhas individuais. O time está compacto, é muito tático, sabe como se postar em campo e luta por todos os centímetros do gramado.
Contra o Galo, por exemplo. Em 15 minutos, o time sofreu dois gols em falhas individuais. A primeira, com Denis. A segunda, com Rodrigo Caio, com auxílio de Denis.
Qual é a vantagem de falhar apenas individualmente? Nenhuma. Falha é falha e o São Paulo só conseguiu o seu gol em falha também de Victor. Mas é importante perceber que o São Paulo não é um lime largado em campo, com espaços dados aos rivais, com jogadores abertos e dando muitos espaços no meio.
E, principalmente, o São Paulo não é um time que assiste ao jogo. Ele participa do jogo. De forma dura. Fez 27 faltas contra o Galo, em Minas. Uma postura guerreira e que ajuda o time a vencer etapas. Por isso, é importante entender que Rogério vai jogar muito esporadicamente.
Quanto ao segundo jogo contra o Galo, o São Paulo começou dominando e jogando no campo do rival. Sofreu dois gols, marcou o seu em seguida e equilibrou o jogo até o final. No segundo tempo, sofreu uma pressão muito grande nos primeiros dez minutos e nos últimos 15. No mais, equilibrou o jogo.
E agora? Calleri fica? Maicon fica? A próxima fase começa em julho. Tem muito trabalho a ser feito. Muito mais trabalho do que os rivais. Mas, no momento, não é bom para os rivais confiarem nisso.
Menon
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Apito, sorte, incompetência de Aguirre e estrela de Maicon classificam o Tricolor para a próxima fase da Libertadores! E “torcer para o São Paulo é uma grande moleza” está voltando, hein?
Atlético-MG 2 x 1 São Paulo
Tecnicamente, o jogo pode não ter sido grandes coisas.
Mas não é exagero dizer que Atlético-MG e São Paulo fizeram no Horto o duelo mais emocionante e eletrizante da temporada.
Principalmente no primeiro tempo, que teve um show de gols, de bolas na trave e de lambanças dos goleiros Denis e Victor.
No fim das contas, a vaga ficou com o Tricolor paulista por conta do ridículo critério de desempate (o time paulista balançou as redes fora de casa).
Mas, além disso, cito quatro motivos que fizeram o São Paulo eliminar o Atlético da Libertadores: o apito, a sorte, a incompetência de Aguirre e a estrela do zagueiro Maicon.
– Primeiro: o apito foi MUITO amigo do Tricolor no Horto.
Afinal, na etapa inicial, Hudson fez pênalti claríssimo em Leonardo Silva e o árbitro nada marcou.
Uma vergonha…
– Segundo: o Tricolor deu muita sorte ao balançar as redes logo após levar os dois gols do Galo.
Se não tivesse diminuído, corria sério risco de levar cinco ou seis tentos do Maior de Minas.
– Terceiro: como pode Aguirre seguir como técnico do Atlético-MG?
Ele não tirou o machucado Carlos ainda no primeiro tempo, insistiu em Patric até a metade da etapa final e só colocou Dátolo em campo faltando cinco minutos para o fim do duelo.
É mole?
– Quarto: o São Paulo mirou em Lugano e acertou em cheio em Maicon.
Além de ser o melhor zagueiro brasileiro na atualidade (olho nele, Dunga), o defensor ainda foi o autor do gol que garantiu a classificação do Tricolor para as semifinais da Libertadores.
Que estrela!
O clube do Morumbi tem a obrigação de contratar em definitivo o jogador, não acham?
Mas é isso, meus amigos.
Ao Galo, que tanto insistiu em Aguirre, sobra encontrar um novo treinador (já me disseram que Marcelo Oliveira vem aí!) e lutar pelo Brasileirão, título que não vai para o Maior de Minas desde 1971.
Já o São Paulo, que aos trancos e barrancos tem avançado, já começa a preparar um espaço em sua sala de troféus para o quarto “caneco” da Libertadores.
Afinal, se não caiu para o forte Galo, vai cair para quem?
Mas precisa correr atrás de um goleiro mais seguro para o restante da competição!
E está voltando o “torcer para o São Paulo é uma grande moleza”, concordam?
Flamengo 1 x 2 Fortaleza
Mas quem fez feio mesmo foi o Flamengo.
Jogando em casa, o Rubro-Negro perdeu novamente para o Fortaleza e está eliminado da Copa do Brasil!
E o senhor Guerrero, hein?
Bom, pelo menos ele não mentiu: no Brasil, só joga no Corinthians!
E, do jeito que a coisa anda pelos lados da Gávea, é bom Muricy “puxar o carro” o quanto antes e cuidar de sua saúde.
Seguir na equipe carioca só vai piorar sua situação!
Vasco 1 x 1 CRB
E o Vasco, um dos maiores rivais do Flamengo, também quase deixou a Copa do Brasil nesta noite.
Só conseguiu a classificação diante do CRB nos acréscimos, com gol de Rafael Vaz.
Mas será que o Cruzmaltino irá longe na competição?

Milton Neves

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Toda loucura será abençoada


A loucura faz parte do futebol, tal qual a bola. É a chuteira que calça, e alça, esse esporte ao patamar que outros não chegam. O improviso, a loucura de quem executa, é a forma do garoto entender o jogo. Para o menino, principalmente o brasileiro, é território comum. E isso por diversas vezes foi, e ainda é, o seu diferencial.
Em algum lugar do universo, onde a crença de cada um se encontra, quem comanda o cosmos da bola sente quando algo muda. Como se alguém o cutucasse para avisar que deveria prestar atenção no que estava para acontecer. Quando se troca um atacante por um zagueiro, o mundo tende a conspirar contra. É assim que seu time sofre um gol aos 48 do segundo tempo. Por falta de loucura. Excesso de laqueadura.
Mas Rafael Vaz não é zagueiro, é um bilhete de loteria achado no bolso de uma calça velha. Algo que pode ser valioso, mas que andava esquecido, perdido. Uma aposta que, guardada, não vale nada. Só ganha quem arrisca, quem paga pra ver.
Jorginho arriscou, num esporte que cobra isso para manter sua alma. Há de se perder com um goleiro no campo adversário, mas jamais com seu atacante na quarta zaga. Entre números, esquemas e táticas, existe uma porcentagem que define a partida que é destinado à loucura, ao improvável. Esse aparece, quase sempre, nos minutos finais. Para que não achem acaso.
Não há loucura maior no futebol do que não querer vencer. Todos os outros devaneios recebem benção. Ainda que nem sempre vençam.
Se é para ser louco, que seja atacando mais um pouco.

São Paulo é o sétimo clube a sair da primeira fase da Libertadores e chegar à semifinal


O São Paulo é o primeiro semifinalista da Copa Libertadores-2016 e somente sete times saíram da primeira fase da competição e conseguiram chegar à semifinal. O mata-mata preliminar existe desde 2005.
Antes do Tricolor, o Santos era o único brasileiro a conseguir isso, em 2007, quando parou na mesma fase para o Grêmio. Somente o Estudiantes, em 2009, saiu da primeira fase e sagrou-se campeão da América.
Semifinalistas que disputaram a primeira fase:
São Paulo (2016)
Olimpia (2013) – finalista
Cerro Porteño (2011) – parou na semi
Estudiantes (2009) – campeão
Santos (2007) – parou na semi
Chivas Guadalajara (2006) – parou na semi
Chivas Guadalajara (2005) – parou na semi

POR  

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São Paulo na semifinal da Libertadores pela 10ª vez


Foi complicado, mas o São Paulo conseguiu superar o Atlético-MG e passou para a semifinal da Copa Libertadores de 2016. Pela 10ª vez o Tricolor do Morumbi chega a essa fase na história da competição em 18 participações. Campeão em 1992, 1993 e 2005, o São Paulo chegou ainda à final em 1974, 1994 e 2006 (quando foi vice) e parou na fase semifinal em outras três oportunidades – 1972, 2004 e 2010. Há seis anos, em sua última participação numa semifinal, o São Paulo acabou eliminado pelo Internacional.
Entre os clubes brasileiros, o São Paulo é o time que mais vezes chegou à semifinal da Libertadores (10), contra 8 do Santos, 7 do Grêmio, 6 de Cruzeiro, Inter e Palmeiras, 3 de Flamengo e Grêmio e 2 de Atlético-MG, Botafogo e Corinthians. Na história da competição, o Peñarol-URU é o recordista em semifinais disputadas (20).
Clubes com mais chegaram em semifinais da Libertadores desde 1960:
20

Peñarol (URU)

16
River Plate (ARG)
14
Boca Juniors (ARG)
13
Nacional (URU)
12
Olimpia (PAR) e Independiente (ARG)

10
América de Cali (COL) e São Paulo (BRA)
8Santos (BRA)
7
Barcelona (EQU) e Grêmio (BRA)
6
Cerro Porteño (PAR), Cruzeiro (BRA), Estudiantes (ARG), Internacional (BRA) e Palmeiras (BRA)
5
Colo Colo (CHI) e Universidad Católica (CHI)
4
Atlético Nacional (COL), Deportivo Cali (COL), San Lorenzo (ARG), Universidad de Chile (CHI) e Universitario (PER)
3
América (MEX), Cobreloa (CHI), Flamengo (BRA), Grêmio (BRA), Chivas Guadalajara (MEX), LDU Quito (BRA), Millonarios (CHI), Newell's Old Boys (ARG), Racing (ARG) e Vélez Sarsfield (ARG)
Rodolfo Rodrigues

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