Leicester campeão é diferente de tudo que já houve no futebol globalizado
O último campeão inédito na Inglaterra foi o Nottingham Forest, na temporada 1977/78. No ano seguinte, o Forest comprou o centroavante Trevor Francis, do Birmingham, por 1 milhão de libras. Foi a primeira vez na história que uma transferência ultrapassou a marca milionária. Naquela década de 70, a grana já era importante, mas não tanto quanto se tornou desde 1996, ano marcante pelo fim das fronteiras de nacionalidades e do limite de estrangeiros.
No último ano antes de Bosman abrir caminho para os times multinacionais, o Blackburn foi campeão, mas anunciava sua participação junto com os grandes havia dois anos. Quarto colocado em 1993, vice-campeão em 1994, antes de levantar o troféu em 1995, catapultado pelo dinheiro investido pelo empresário da cidade, Jack Walker.
A partir do Blackburn, houve vinte anos com apenas quatro campeões: Manchester United, Arsenal, Chelsea e Manchester City. Os ingleses falavam sobre ter décadas com vários vencedores, como os anos 60, com dez anos e oito campeões diferentes (Burnley, Tottenham, Ipswich, Everton, Liverpool, Manchester United, Leeds United, Manchester City mais o Arsenal, em 1971).
O Leicester conseguiu da maneira mais improvável possível. No ano passado, só saiu da lanterna na 33a rodada, escapou da zona de rebaixamento quando faltavam cinco jogos e neste ano ganhou o troféu com dois jogos ainda a realizar.
Não se trata de um marco, porque é improvável ver de novo uma situação como a deste ano. É um tapa na cara, em uma época em que os grandes torneios do planeta são vencidos sempre pelos mesmos clubes, como se fosse a Fórmula 1 dos anos 80, de Senna x Prost, no máximo de McLaren x Ferrari.
Mas o tapa na cara é permitido por um sistema de distribuição de cotas que tenta premiar o equilíbrio. Mesmo que nem os executivos da Premier League pensassem em um desfecho tão incrível quanto o do Leicester campeão.
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Governo perdoa R$ 579 milhões em dívidas de clubes grandes. Veja lista
O governo federal deu perdão de pelo menos R$ 579 milhões em dívidas fiscais para os grandes clubes brasileiros no programa Profut. Esse valor foi obtido em levantamento do blog nos balanços de 14 dos maiores times nacionais. Mas o número é superior a isso já que algumas agremiações não declararam qual foi o desconto obtido ao aderir ao projeto.
Diante dos valores, a renúncia fiscal do governo federal será maior do que estimado por especialistas. No blog, tributaristas calculavam um desconto total de R$ 800 milhões, e de cerca de R$ 300 milhões para os maiores clubes.
E, apesar do perdão de multas e encargos, os débitos fiscais das agremiações caíram bem menos. As dívidas desses 14 times somam R$ 2,109 bilhões, cerca de R$ 50 milhões a menos do que no ano passado. Isso se deve aos juros aplicados aos débitos, mas há indicativo de que vários times deixaram de pagar impostos já à espera do Profut.
Foram analisados os balanços de Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense, São Paulo, Santos, Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Coritiba e Bahia – o único que não aderiu ao programa foi o time alviverde. Outros times do mesmo tamanho não foram incluídos porque têm dívidas fiscais menores, ou não entraram no Profut.
Pelas condições do programa, houve redução de 70% das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais. Mais do que isso, as parcelas a serem pagas pelos clubes caíram consideravelmente. Nenhum dos times terá de pagar sequer R$ 1 milhão por mês, apesar das altas dívidas.
O maior desconto foi dado para o Botafogo em um total de R$ 146 milhões. Foi seguido pelo Vasco por R$ 113,5 milhões, e pelo Flamengo com R$ 91 milhões. Todos esses valores proporcionaram superávits aos clubes. O Atlético-MG teve um perdão de R$ 26 milhões, mas já tinha obtido um desconto anterior de R$ 76 milhões. São desses quatro as maiores dívidas fiscais.
Outras agremiações tiveram aumentos de débitos com o governo apesar da adesão ao Profut. Foi o caso do Corinthians cuja dívida saltou para R$ 182 milhões, um crescimento de quase R$ 39 milhões. O clube não informou o desconto obtido junto ao governo.
E dois times que costumavam pagar seus impostos também tiveram saltos no valor devido. O São Paulo, cuja diretoria admitiu ter deixado de pagar tributos em 2015, teve aumento para R$ 82,4 milhões, R$ 21 milhões a mais do que em 2014. O mesmo ocorreu com o Cruzeiro cujo rombo fiscal chegou a R$ 166,5 milhões, R$ 40 milhões a mais do que no ano anterior. Nenhum deles declarou qual o pedrão obtido do governo.
A partir de agora, se algum clube deixar de pagar impostos ou a parcela do Profut, está sujeito a ser excluído do programa e a punições da CBF quando o licenciamento para times entrar em vigor. Isso, claro, se a confederação levar a sério mesmo a norma que está em estudo na entidade.
Veja a lista dos descontos e a dívida fiscal (não é o débito total):
Botafogo – R$ 146 milhões – desconto / R$ 266 milhões – dívida fiscal
Vasco – R$ 113,5 milhões – desconto / R$ 191 milhões – dívida fiscal
Flamengo – R$ 91 milhões – desconto / R$ 265 milhões – dívida fiscal
Fluminense – R$ 59 milhões – desconto/ R$ 163 milhões – dívida fiscal
Internacional – R$ 47 milhões – desconto / R$ 85 milhões – dívida fiscal
Grêmio – R$ 40,5 milhões – desconto / R$ 82 milhões – dívida fiscal
Atlético-MG * – R$ 27 milhões – desconto / R$ 258 milhões – dívida fiscal
Coritiba – R$ 21 milhões – desconto / R$ 88 milhões – dívida fiscal
Corinthians – Não informou desconto / R$ 182 milhões – dívida fiscal
Cruzeiro – Não informou desconto / R$ 166 milhões – dívida fiscal
Santos – Não informou desconto / R$ 128 milhões – dívida fiscal
São Paulo – Não informou desconto / R$ 82 milhões – dívida fiscal
Palmeiras – Não aderiu ao Profut / R$ 68 milhões – dívida fiscal
por Rodrigo Mattos
Leicester é o Audax da Inglaterra? E, por mais zebras, já estão até pedindo mata-mata por lá!
Que zebraça na Terra da Rainha, hein?
Afinal, no início do Campeonato Inglês desta temporada, quem apostaria que o modesto Leicester conseguiria desbancar os endinheirados times grandes da Inglaterra e levaria o caneco?
Nem mesmo o presidente do clube!
Agora, a comparação é inevitável: será que o Leicester é o Audax da Inglaterra?
Ou vice-versa?
E por que agora os times menos expressivos estão chegando tão longe?
Os grandes andam se apequenando?
Mas eu já recebi uma ligação aqui de uma fonte na Europa cravando que os ingleses gostaram tanto desse título improvável do Leicester que já estudam até passar o Campeonato Inglês para o mata-mata.
É que no sistema de pontos corridos uma zebra como essa só acontece de 100 em 100 anos.
E, convenhamos, a zebra é o combustível da paixão pelo futebol!
Concordam?
E voltemos com o mata-mata também no Brasil!
E urgente!
Milton Neves
Milagre concretizado; alma do futebol chuta o dinheiro na Premier League
De Vitor Birner
Inigualável, por enquanto
O Leicester é a maior zebra da história de torneios relevantes de pontos corridos, após a implementação da era ultra-mercantilista do futebol.
Quando o Nottingham Forest conquistou o campeonato em 1978, as agremiações mantinham mais atletas que subiam das categorias de base, as contratações de montes de estrangeiros eram vetadas e a parte econômica tinha menor influência nos resultados.
O Nottingham Forest ficou na terceira colocação da divisão de acesso, atrás do campeão Wolverhampton e do vice Chelsea, subiu e naquela temporada ganhou a maior competição na Inglaterra. Emendou em seguida as conquistas de duas Ligas dos Campeões.
O Leicester não fará igual
O dinheiro não permite. É o imperador muitas vezes tirano do futebol.
Tomou conta de tudo, inclusive das emoções que não se constrange em suprimir para aumentar os lucros, como acontece muitas Arenas.
A própria Premier League, nas arquibancadas, perdeu alma. O silêncio no Emirates em algumas partidas impressiona.
Em Highbury o clima era melhor.
Futebol é acima de tudo gerador de emoções. Para ser pleno precisa ter o jogo nas vozes dos torcedores e o que acontece dentro do gramado.
Opressão sob os aplausos de muitos
A grana criou monopólio das grandes 'marcas' no esporte. É quase impossível, em torneios de pontos corridos, as agremiações pequenas quebrarem a regra.
Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal e Liverpool tendem a ser hegemônicos na Premier League. Tottenham, Newcastle, Everton e algum time que receber o aporte financeiro de milionário podem driblar os mais abastados ou eventualmente entrar na elite.
Os 'Foxes' não tinham como realizar o milagre. Na FA Cup, Copa da Liga e campeonatos com formato distinto da Premier League, ao contrário dos torneios de pontos corridos, sempre é possível que as zebras prevaleçam.
O futebol goleou as libras
O Leicester, após quase ser rebaixado, contratou o então decadente Claudio Ranieri, que à frente da seleção da Grécia havia perdido das Ilhas Faroe.
Os destaques Vardy e Mahrez custaram, cada, menos de 1 milhão de libras.
Os 11 jogadores considerados os principais pelo treinador na épica conquista eram avaliados, antes do torneio, em cerca de 25 milhões de libras. O volante defensivo Schneiderlein custou tal monta ao Manchester United.
O Chelsea pagou valor similar para tirar Pedro do Barcelona. O City investiu quase 50 milhões no Sterling. O Liverpool desembolsou 29 milhões por Roberto Firmino e 32,5 milhões de libras pelo Benteke.
Não adianta procurar incompetentes
Vardy, na temporada anterior, jogou 34 vezes na Premier League, fez 5 gols e 10 assistências. Nessa comemorou 22 e possibilitou aos colegas oito festejos.
Completará 30 anos em janeiro. Obviamente, nada indicava que seria inteligente investir no centroavante
Mahrez tem 25. Principal articulador do meio de campo e pilar no contra-ataque fundamental para agremiação superar toda a expectativa, inclusive de elenco, dirigentes e treinador, elevou muito o próprio desempenho.
Foram 17 gols e 10 assistências em 35 jogos.
Tinha, no torneio em que o time quase caiu, atuado 30 vezes, conseguido 4 gols e 3 toques desses para os colegas. Ninguém imaginaria que seria o craque da Premier League.
O volante Drinkwater, o zagueiro e capitão Wes Morgan – nascido na Jamaica – e a maioria dos atletas no elenco tiveram alta de futebol que não foi planejada.
Nem os acertos do treinador, capaz de implementar a proposta coletiva ideal, tampouco algo imaginado pelos cartolas, ou simplesmente a sorte nos jogos, explicam a façanha.
O Leicester, apesar de disputar torneio longo, que exige regularidade e por isso elenco com qualidade, foi quem mostrou futebol mais consistente.
Ganhador e símbolo do futebol
Todos têm méritos no elenco. Não exaltar tantas realizações seria quase maldade no esporte onde os acima da média nos gramados e fortes no marketing são dezenas de milhares de vezes elogiados quando brilham diante de qualquer time.
O 'impossível' troféu para a agremiação branca e azul, a melhora de tantos jogadores, o êxito do treinador em baixa, e o dinheiro sendo driblado por tudo isso iluminam o que há de mais profundo na alma do futebol, pois mostram que força coletiva supera o talento.
Quem afirma apreciar apenas os jogos onde aparece a chamada arte com a bola, na realidade não gosta ou entende o a essência do esporte mais popular. Técnica é fundamental, admirável, elogiável, e precisa ser muito valorizada.
Mas não pode ser considerada a única referência estética do futebol.
O esforço coletivo de jogadores menos habilidosos, quando produz competitividade capaz de fazer frente aos abençoados por Deus com maior qualidade, é maravilhoso para quem realmente ama o esporte. O Leicester representa isso.
Que seja, para sempre, aplaudido por mostrar que a enfraquecida alma do futebol ainda pode brilhar.
Dunga acerta com David Luiz, tio do pavê, e Ganso, garoto da sinuca
Na quinta-feira, Dunga dará a lista definitiva dos 23 jogadores que estarão na Copa América dos EUA, comemorativa dos 100 anosda mais antiga competição entre seleções do mundo. Ganso pode estar na lista, apesar da concorrência com Renato Augusto, Willian, Oscar, Kaká, Philippe Coutinho, Felipe Anderson e Lucas Lima. Esteja ou não, Dunga acertou. Mostrou estar atento à evolução do meia do São Paulo, longe da seleção desde 2012.
A evolução de Ganso não passa pelo aumento de passes preciosos que ele dá por jogo. Passes que fazem a bola deslizar pela grama como outra bola – menor e muito mais dura – passeia preguiçosa pelo feltro da mesa de sinuca. Não é o fato de nos lembrar de forma mais amiúde daqueles craques do passado que jogavam de fraque, cartola e chuteira preta que o deixaram às portas de uma nova chance na mais vitoriosa de todas seleções.
Ganso tem deixado de ser o genial preguiçoso. Não vive mais de passes geniais que, aliás, nunca deixaram de existir. Ele tem aumentado seu repertório. Não é mais o tipo que toca e fica plantado, como sequoia. O Ganso que Dunga está chamando é aquele novo, que passa e corre para receber. Que não espera o deslocamento dos outros. É o cara que se desloca também, que dá ritmo ao time, que joga vertical, como antes, mas também de fora horizontal. Faz a bola rodar. E faz gols. Em três meses, marcou seis, o dobro do que assinalou em 2015.
Será o Mestre? Vai resolver tudo? Antes, precisa estar na lista dos 23. Mas o fato de ser chamado agora, de estar entre os 40 mostra que Dunga está atento e aberto a novas possibilidades.
Quem não estará na Copa América é David Luiz. Não está nem entre os 40
David Luiz, o zagueiro feliz.
Acabou a graça. A careta que mostrava um bom rapaz se transformou naquele momento constrangedor das festas natalinas, quando o tiozão, que já exagerou na Sidra Cereser , posta-se diante da sobremesa e pergunta se é pavê ou pacomê,
David Luiz é protagonista de um dos lances mais grotescos de um zagueiro em Copa do Mundo. A bola ia para fora e ele cabeceou de volta ao campo, para dentro da área, pedindo me chuta, me chuta para o holandês. Além disso, não guarda posição. Sai para caçar atacantes e volta tosquiado, principalmente quando topa com um certo Luis Suárez. Veste a camisa de super homem e vai para a ponta esquerda, para a meia, para a ponta, para todo lugar onde não deveria estar.
Quando assumiu a seleção, após o desastre filipônico, Dunga poderia fazer o que quisesse. Toda mudança seria aceita. Preferiu começar a reconstrução mantendo David Luiz, o Feliz, e Thiago Silva, o Dengoso. Capitão que não capitaneia, uma manteiga derretida. Demorou um ano para se livrar de Thiago, após um pênalti absurdo na Copa América. Agora, mais um ano, se lira do marqueteiro da bola.
Tempo perdido, Dunga.
Poderia ter testado mais gente, ter dado oportunidade a muita gente. Se não desse certo, poderia, então, dar uma nova chance à dupla que fracassou feio na Copa do Mundo.
O problema é grave na zaga do Brasil. Dunga convocou Gil, Miranda e Marquinhos. Gil mostrou bom trabalho no Corinthians, mas joga na China. Nada de preconceito, mas realmente a China é um centro periférico do futebol mundial. Ele enfrenta atacantes que não estão no mesmo nível dos grandes jogadores do futebol mundial. O baque de se ver frente a frente com Suáres, Ibra, CR7 depois de humilhar Zhizao é muito grande. Um desnível enorme.
Miranda não vive seu melhor momento. Simenone, o mago da defesa, abriu mão dele para ficar com Josema Gimenez, o garotouruguaio de 21 anos. Gabriel Paulista e Marquinhos são apostas ainda.
É, Dunga, você demorou para se virar.
Agora, não adianta ficar zangado.
por Menon
Bloqueio do Whatsapp pode impedir lição de casa de atletas do Corinthians
O Centro de Inteligência de Futebol do Corinthians (Cifut) vai esperar até a noite desta terça-feira para ver se consegue enviar aos jogadores por Whatsapp, as informações e análises com imagens mais recentes do Nacional, adversário da próxima quarta-feira no jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Nesta segunda-feira, por decisão judicial, o aplicativo de mensagens instantâneas não deverá funcionar por 72 horas, prazo que termina depois da partida. O decisão foi do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE), que determinou às operadoras de telefonia que bloqueassem o serviço em todo o país.
Mandar imagens e análises dos adversários via Whatsapp é um dos recursos mais efetivos que a comissão técnica comandada por Tite utiliza. O jogador pode ter no telefone celular as dicas que precisa para saber como os adversários (times e atletas em particulares) jogam.
O Cifut se especializou em selecionar o que o técnico Tite e os auxiliares notaram de mais importante, posição por posição e também no mecanismo de marcação e ataque dos adversários. Foi assim na postura mais cautelosa do confronto da semana passada em Montevidéu. O Corinthians pouco produziu na frente, mas se fechou e impediu o gol adversário.
A expectativa dos integrantes do Centro de Inteligência é de que o bloqueio seja suspenso até a noite desta terça-feira, tempo suficiente para dar o alimento para ideias aos jogadores. Isso aconteceu no final do ano passado (dezembro) mas a proibição caiu através de uma liminar obtida antes das 48 horas determinadas pelo juiz.
Mas se desta vez esta decisão judicial for mantida, o Cifut pensa em enviar vídeos por e-mail, Cds (método mais antigo) ou até mesmo com “pendrives''.
Luciano Borges
Dinheiro chinês e filial na Índia: 5 curiosidades do Atlético de Madri
A um empate (ou derrota por um gol de diferença, desde que balance as redes do Bayern de Munique, nesta terça-feira) de se classificar para sua segunda decisão de Liga dos Campeões da Europa nos últimas três temporadas, o Atlético de Madri só voltou a ter relevância no cenário internacional recentemente.
O segundo time da capital espanhola andava afastado dos holofotes até a chegada do técnico argentino Diego Simeone, em 2011, que colocou os “colchoneros” nos trilhos e já lhes deu cinco títulos desde então, inclusive o Espanhol de 2014.
Até por isso, o Atlético é menos conhecido do torcedor brasileiro que a maioria dos grandes clubes da Europa, como Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique, Manchester United e Juventus.
Por isso, listamos cinco curiosidades que você provavelmente não sabe sobre o semifinalista da Champions e um dos times mais temidos do mundo na atualidade.
DINHEIRO DA CHINA
Desde o ano passado, 20% das ações do Atlético pertencem ao Wanda Group, um conglomerado chinês com negócios que vão de hotéis de luxo a redes de cinema, com direito também a lojas de departamento. O bilionário Wang Jianlin, proprietário da empresa e o homem mais rico da Ásia, de acordo com a revista “Forbes”, pagou a bagatela de 45 milhões de euros (R$ 177 milhões) para se tornar acionista do clube.
Desde o ano passado, 20% das ações do Atlético pertencem ao Wanda Group, um conglomerado chinês com negócios que vão de hotéis de luxo a redes de cinema, com direito também a lojas de departamento. O bilionário Wang Jianlin, proprietário da empresa e o homem mais rico da Ásia, de acordo com a revista “Forbes”, pagou a bagatela de 45 milhões de euros (R$ 177 milhões) para se tornar acionista do clube.
FILIAL NA ÍNDIASabem a Superliga indiana, aquela que é maldosamente conhecida como “Liga dos Aposentados”? Pois o Atlético de Madri possui uma filial lá. O clube espanhol é um dos proprietários do Atlético de Calcutá, time campeão da primeira edição do torneio, em 2014, e semifinalista no ano passado. A equipe foi dirigida nas duas temporadas por um ex-jogador do Atlético espanhol Antonio Habas e tinha como astro Luis García, ex-Liverpool e também com passagem pelo clube colchonero.
MUNDIAL SEM CHAMPIONSApesar de nunca ter vencido a Liga dos Campeões, o Atlético é campeão mundial. Derrotado pelo Bayern de Munique na decisão europeia de 1974, os espanhóis acabaram indo para o Mundial de Interclubes porque a equipe alemã não quis enfrentar o Independiente (ARG) pelo troféu intercontinental. Os madrilenos acabaram ficando com o título após perderem por 1 a 0 na Argentina e vencerem por 2 a 0 na Espanha.
O VERDADEIRO REAL
Apesar de seu arquirrival levar o nome de Real, o Atlético de Madri é o verdadeiro time da família real espanhola. O rei Filipe VI e seu pai e antecessor no cargo, Juan Carlos, são torcedores do clube e costumam dar suas caras no Vicente Calderón. Na semifinal contra o Bayern, semana passada, foi a vez da princesa Leonor, 10, herdeira da Coroa, dar suas caras no estádio pela primeira vez.
Apesar de seu arquirrival levar o nome de Real, o Atlético de Madri é o verdadeiro time da família real espanhola. O rei Filipe VI e seu pai e antecessor no cargo, Juan Carlos, são torcedores do clube e costumam dar suas caras no Vicente Calderón. Na semifinal contra o Bayern, semana passada, foi a vez da princesa Leonor, 10, herdeira da Coroa, dar suas caras no estádio pela primeira vez.
CHAMPIONS OU OSCAR?Presidente do Atlético há 13 anos, Enrique Cerezo é produtor de cinema e mandatário de uma organização que defende os direitos dos produtores audiovisuais em países de língua espanhola e nos Estados Unidos. Os filmes de Cerezo, no entanto, não costumam ter muita repercussão internacional e servem apenas ao mercado espanhol. Nos últimos anos, o produtor, que continua em atividade, tem se dedicado principalmente a comédias.
Rafael Reis
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